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segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Caridadezinha.
Após publicar o post anterior lembrei-me desta canção cantada pelo José Barata Moura, julgo que pela primeira vez em 1973. A letra é uma sátira à caridadezinha doutros tempos, onde se praticava como uma espécie de lavagem de consciências. Creio não ser este tipo de caridade, que os pobres, que já o são e os que sempre o foram, mais os que estão a caminho de o ser, precisam. O que se precisa é que a riqueza seja melhor distribuida e que a de uns, não seja feita à custa da pobreza de outros.
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5 comentários:
A canção não perdeu actualidade
as organizações caritativas crescem
à medida que as consciencias ficam mais pesadas...
Abraço
Sim,isto está muito mal distribuído! Os ricos estão cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais (se é possível) pobres. Incrível como passados 37 anos,esta música continue tão actual...
Preocupam-me os sucessivos apelos à solidariedade de que a imprensa faz eco. Não é que não esteja de acord com a necessidade de sermos solidários, mas só cresceremos como povo quando tivermos a capacidade de exigir aos nossos governantes que dêem o exemplo.
Muito oportuna a recordação desta belíssima canção.
Fiquei sensibilizado com o trabalho do banco alimentar contra a fome.
E revoltado com a falta de sintonia entre os restaurantes e a ASAE que provoca a ida pra ao lixo de comida que seria um dádiva para quem passa fome.
À muito que não ouvia esta música,lamento o facto de a ouvir pelo motivo do post em si, como diz a "Lampiona"continua actual. É de facto triste mas mais revoltante ter que existir "banco alimentar" será que tem que ser quem não tem a dar? será que não há capacidade dos nossos governantes, ai como eu gostava de os ver 5 ou 6 meses a viver com o rendimento minimo, sem mais nada, poderem sentir na pele, talvez terminassem com as promessas e teorias.
Beijinho
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