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sexta-feira, 27 de junho de 2008

Revista de Imprensa (Episódio 423 da novela "TUMGA!")

"Câmara quer resolver TUMG até Setembro"

O futuro da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG) vai ser conhecido em Setembro. A garantia é do presidente da Câmara da Marinha Grande, Alberto Cascalho. O autarca pretende discutir internamente o estudo de mobilidade para depois apresentar uma proposta à Assembleia Municipal.
“Estamos a analisar o documento, para podermos tomar uma decisão em relação aos transportes urbanos na Marinha Grande. Este é um dossiê complicado, que queremos gerir com cuidado, apesar de reconhecermos que é urgente implementar um serviço na cidade para fazer frente aos problemas causados pelo aumento constante dos combustíveis”, diz.
O estudo de mobilidade encomendado pela autarquia propõe diversos percursos, com destaque para dois dentro que prevêem a ligação entre o centro urbano da Marinha Grande e as duas zonas industriais (Casal da Lebre e Marinha Pequena). O documento sugere ainda a articulação com outros transportes rodoviários e ferroviários.


(surripiado do Região de Leiria)

quarta-feira, 25 de junho de 2008

pois é, para os grandes desígnios há sempre dificuldade em encontrar consensos

Balanço do Piquenicão Nacional divide maioria e oposição
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Revista de Imprensa

"Vitroiberica suspende laboração quatro meses após início"

Quatro meses depois de ter iniciado a laboração, o administrador alertou os 42 trabalhadores de que a Vitroiberica vai ter que encerrar. O Sindicato Vidreiro prepara-se para fazer uma exposição do caso ao governador civil de Leiria.

"Não conseguimos perceber o que se está a passar. Há quatro meses, esta empresa (Vitroiberica) iniciou a actividade com boas perspectivas e agora anuncia que vai fechar", explicou Virgílio Silva, do Sindicato Vidreiro. O responsável reuniu, ontem de manhã, com os 42 trabalhadores, tentando definir as opções de cada um deles. "A maioria irá apresentar os papéis para o Fundo de Desemprego", esclareceu.

A empresa sucedeu à antiga cristaleira Marividros, funcionando nas instalações que aquela ocupava, na Zona Industrial da Marinha Grande. A maior parte dos operários (37 pessoas) transitaram da extinta fábrica de vidros. E, assegurou o sindicalista, "mantêm com esta empresa os vínculos que tinham porque a nova administração assumiu o passivo que havia" quando adquiriu a Marividros.

Foi com surpresa e muita apreensão que, na passada semana, os operários começaram a preparar o forno para ser desligado. Anteontem, foi cortado o fornecimento de gás e electricidade.

"Ninguém imaginava que uma coisa destas ia acontecer", contou Ricarda Monteiro, uma das trabalhadoras, garantindo que, nos últimos meses, "sempre houve encomendas". Todas as sextas-feiras, precisou, "saíam camiões com a produção. Às vezes, chegavam a sair dois e três, carregados de encomendas".

A exemplo de outros trabalhadores, Ricarda Monteiro olha com grande preocupação para o futuro, até porque, conta, tem um filho de três anos. "O administrador (Marco Martinho) disse-nos que talvez em Setembro conseguisse reactivar a empresa e pô-la a funcionar de novo", sublinhou.

O JN tentou, durante o dia de ontem, obter esclarecimentos junto do empresário, que se mostrou incontactável.

Esta tarde, alguns dos trabalhadores e dirigentes do Sindicato Vidreiro vão deslocar-se ao Governo Civil de Leiria, esperando ser recebidos pelo governador, a quem vão apresentar uma exposição sobre o caso.

"É no mínimo estranho que uma empresa encerre quatro meses depois de iniciar a actividade", considera o sindicalista, Virgílio Silva, explicando que, quando anunciou a sua decisão, o administrador não esclareceu quais as razões que levavam ao encerramento.

"Muitos dos trabalhadores têm mais de 50 anos e, com a crise que o sector atravessa, o futuro adivinha-se muito complicado", frisou.


(surripiado do JN)

terça-feira, 24 de junho de 2008

Hoje em DESTAQUE

2008-06-24

Assessoria de Imprensa da CMMG

Discurso proferido pelo Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Dr. Alberto Cascalho, na sessão de encerramento das I Jornadas de Economia

Ao proceder ao encerramento das 1ªs Jornadas de Economia da Marinha Grande quero deixar uma primeira palavra de reconhecido agradecimento a todas as personalidades e entidades que através da sua adesão e participação activa permitiram que, desde já, se possa afirmar que as mesmas foram coroadas de êxito. Uma palavra muito especial ao Dr. Rui Tocha e ao Engº Nuno Prata que, com o seu saber e profissionalismo garantiram o planeamento, execução e avaliação da iniciativa.

Como se pode ler nas últimas linhas das Actas hoje publicadas, “mais importante do que as conclusões (…), as Jornadas tiveram o mérito de reunir na mesma mesa diversos agentes do Concelho e da Região que, apesar do papel meritório que desempenham, têm tido uma actuação muitas das vezes individualizada (…)”.

E é por aqui que devemos começar; a tradicional tendência para a procura de soluções individuais pode ser perigosamente acentuada num contexto de crise e de exacerbação das competitividades entre todo o tipo de agentes, nomeadamente das empresas e, em última análise dos indivíduos, na tentativa desesperada do “salve-se quem puder”. No entanto, o sentido de responsabilidade social e comunitária impõe-nos uma forma de intervenção completamente oposta baseada no conhecimento recíproco, na partilha de experiências, na aproximação de posições, na procura de soluções comuns potenciadoras de sinergias que a todos possam beneficiar.

Não menos relevante é o posicionamento dos autarcas enquanto responsáveis pela gestão da coisa pública que, ao invés de se encerrarem numa redoma para exercer o seu pretenso poder, devem praticar uma gestão participada na qual as várias entidades e os cidadãos em geral se possam rever e sentir os seus interesses e pontos de vista devidamente representados. Este é o caminho que escolhemos e queremos continuar a trilhar em conjunto com os que nos acompanharam nestas jornadas e com os que, estamos certos, se nos juntarão no futuro.

Assim, foi com enorme interesse e satisfação que acompanhámos os 5 seminários que integraram as Jornadas e permitiram, para as diferentes áreas em análise, a identificação dos principais pontos fortes e, sobretudo, dos pontos fracos, a qual constituirá um valioso guião, tanto para o necessário aprofundamento do debate agora iniciado como para o processo de tomada de decisões que à autarquia compete.

Não podendo confundir-se os papéis que a cada um cabe desempenhar há que potenciar os nossos recursos endógenos mobilizando as capacidades e energias criativas presentes na comunidade, condição indispensável para assegurar o crescimento sustentado e o desenvolvimento sustentável que hão-de permitir a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar de todos os marinhenses.

Podemos considerar que as responsabilidades das autarquias se estendem a todas as áreas relevantes para a vida de cada um dos cidadãos e de cada um dos agentes que intervêm nos diversos sectores de actividade: económica, social, cultural, desportiva e recreativa, da segurança e do ambiente, da educação e formação, da ciência e tecnologia, em suma, de tudo que interessa à vida individual e colectiva da comunidade.

Daqui decorre a necessidade de, num quadro de crescente e desejável exigência de celeridade, transparência, rigor e eficácia, dar resposta à enorme diversidade de problemas com que, a cada momento, os autarcas e os serviços do município são confrontados. No entanto, a actividade camarária não pode confinar-se à procura de respostas para tão importantes e urgentes necessidades; tornam-se cada vez mais determinantes as funções de planeamento estratégico que adquirem importância acrescida num contexto de fortes constrangimentos ditados pela escassez de recursos, pelos desafios da globalização, pelo enquadramento legal e regulamentar sujeito a permanentes alterações e pelas oportunidades que é necessário aproveitar no âmbito do QREN.

Neste ponto importa desde já registar que, fruto de alguma inércia e deficiente visão estratégica, estamos ainda, em pleno século XXI, a cuidar da resolução de problemas tão básicos como o saneamento, as acessibilidades, os instrumentos de gestão territorial ou a rede de transportes urbanos.
Por outro lado, temos sido confrontados no último ano, com a ocorrência de situações de todo imprevistas como, e apenas a título de exemplo, a acção de encerramento do mercado pela ASAE, o chumbo da Carta Educativa, o desbloqueamento da permuta de terrenos para expansão da zona industrial de Casal da Lebre, a proposta à Câmara de aquisição das instalações da J. F. Custódio, as dificuldades no abastecimento de água à freguesia de Vieira de Leiria e a extrema urgência em intervir na ponte das tercenas, todas elas autênticos sorvedouros dos magros recursos do município e/ou inibidoras do acesso a fontes de financiamento.
Importa também registar que a resposta a vários dos pontos fracos identificados durante as Jornadas e às recentes e profundas alterações legais e regulamentares exige medidas urgentes de reorganização interna dos serviços, actualmente já em curso, nomeadamente ao nível do Licenciamento de Obras Particulares, do sector de projectos, do sector cultural, do Gabinete de Segurança e Protecção Civil, dos serviços administrativos de águas e saneamento, nomeadamente ao nível da aplicação do novo regime tarifário, e ainda das chefias de divisão.

Acima das limitações e dificuldades da autarquia coloca-se a tarefa de, de forma partilhada e com total abertura tanto às entidades locais como regionais e nacionais, traçarmos o rumo do nosso futuro colectivo, tarefa para a qual estas Jornadas deram já um contributo inestimável. Contamos também com um valioso conjunto de activos, um capital que temos que potenciar para alavancar o desenvolvimento local e regional.
Refiro-me à solidez da nossa identidade colectiva construída por sucessivas gerações de trabalhadores e empreendedores sobre os alicerces do inconformismo, do constante espírito de pesquisa, da capacidade de risco e inovação e da resistência às situações mais adversas.
Refiro-me também ao conjunto de entidades que, no presente e em diversos sectores, se incluem no que de mais avançado o país pode apresentar, nomeadamente nas áreas da educação e da formação, na área da intervenção social, na área tecnológica, no sector empresarial que inclui várias empresas fortemente enraizadas nos mercados externos e dotadas de moderna tecnologia e capacidade de inovação.
Estamos pois em condições de operar a síntese entre cultura, conhecimento, tradição e inovação tão necessária ao aumento da atractividade do nosso Concelho e à afirmação do conceito de Marinha Grande ‘Cidade Tecnológica’.
Para atingir estes objectivos temos que contar em primeiro lugar com as nossas próprias forças mas temos também que consolidar e alargar a rede de parcerias com as mais diversas entidades regionais, nacionais e internacionais, em particular com as instituições universitárias e de investigação e, sempre que possível, convocar os órgãos e serviços do poder central.

A Câmara Municipal está empenhada em assumir uma posição estratégica de acordo com esta perspectiva reforçando a cooperação com todas estas entidades, participando no planeamento estratégico da região e desenvolvendo projectos que potenciem a nossa capacidade de enfrentar com êxito os poderosos desafios com que estamos confrontados.

Assumimos como uma prioridade da nossa acção a concretização da expansão da Zona Industrial da Marinha Grande. Projecto há muitos anos adiado e que, a partir de agora, será moroso, exigente e caro, sobretudo perante as condições verdadeiramente leoninas impostas pela Direcção Geral do Tesouro.

Estamos a desenvolver todos os esforços para resolver os graves problemas em matéria de acessibilidades, tanto internas como externas: estão em curso ou prestes a iniciar-se obras em algumas vias estruturantes tanto para a cidade como para o Concelho na perspectiva de reforço da coesão regional; esperamos, passadas algumas décadas de reivindicação, arrancar este ano com o 1º troço da Variante Nascente/Norte; estão em curso contactos com a Estradas de Portugal para que o IC 36 retome o seu traçado original ligando a Marinha Grande, desde o nó da futura variante até à A1, ao qual acrescentamos a reivindicação de ausência de portagens nesta via; estamos empenhados no movimento que reivindica uma solução regional que supere os prejuízos decorrentes da desistência do Governo pela opção OTA, a qual poderá passar pela abertura do aeroporto de Monte Real à aviação civil; em paralelo com a localização de uma estação do futuro comboio de alta velocidade junto à nossa cidade, participamos com os municípios da AMLEI na reivindicação da requalificação da Linha do Oeste.

Partilhamos com o Município de Leiria a determinação de dar conteúdo ao Eixo Leiria - Marinha Grande, referência incontornável em matéria de planeamento, tanto nacional como regional, o que se traduz em algumas candidaturas ao QREN já apresentadas ou a apresentar.

Candidatámos projectos que incluem a expansão da zona industrial, algumas vias estruturantes, a Requalificação do Património e algumas obras de infra-estruturas básicas.

Desenvolvemos e vamos continuar a desenvolver acções e projectos inovadores nomeadamente nas áreas da cultura e do turismo como a abertura desta Galeria Municipal, a Casa – Museu 18 de Janeiro em Casal Galego, o edifício das Reservas do Museu do Vidro, o 1º encontro de escritores marinhenses, o projecto do Museu Nacional da Floresta e a organização e/ou apoio a eventos de âmbito nacional e internacional como a Bienal de Artes Plásticas, a Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia, o recente Piquenicão Nacional, o próximo Campeonato do Mundo de Orientação que se realiza pela 1ªvez em Portugal e ficará sedeado na Marinha Grande.

Paralelamente à revitalização da Rota do Vidro apresentámos à AMLEI a proposta de criação de uma Rota das Indústrias que integre várias actividades industriais e vários concelhos da Região.

Porque entendemos que o planeamento estratégico requer capacidade técnica especializada, estudos aprofundados e constante actualização e aperfeiçoamento, encomendámos a elaboração da Agenda XXI Local cujos estudos estão em curso e de que esperamos importantes contributos para a definição de uma orientação mais coerente e mais consistente na procura de um desenvolvimento efectivamente sustentável.

Finalmente uma referência ao programa FINICIA cujo protocolo vamos seguidamente assinar; apesar das verbas envolvidas poderem ser consideradas modestas, esta iniciativa da autarquia pretende facultar um apoio consistente ao urgente investimento na revitalização do nosso tecido económico, sobretudo dos seus elementos mais frágeis que são as micro e pequenas empresas. Fica a esperança de que o actual quadro se esgote rapidamente para que possamos equacionar novas iniciativas.

Como acabámos de referir, o caminho a percorrer é longo e difícil. Unamos esforços para obter o êxito que todos desejamos. Deixo o convite a todos para as 2ªs Jornadas de Economia da Marinha Grande.
Muito obrigado pela vossa colaboração activa.

Marinha Grande, 19 de Junho de 2008



(surripiado do site da CMMG)

segunda-feira, 23 de junho de 2008

SAP - Ameaça ou Oportunidade?

Quando há uns meses atrás as sirenes soaram anunciando que o SAP da Marinha ía encerrar, PC e PS tomaram posições para a “luta” que se avizinhava. Os comités e as comissões tocaram a rebate e reuniram as hostes para estudar o assunto e agir em conformidade.
Do lado do PC logo a ameaça foi identificada como mais uma subtracção de direitos ao povo, mais uma investida do governo Sócrates contra a prestação de cuidados de saúde às populações, com base numa lógica puramente economicista. A resposta foi óbvia, logo o PC identificou nesta ameaça uma oportunidade para afrontar o governo socialista e, a reboque, o PS local (e vice-versa), fazendo um conjunto de exigências de reforço da qualidade e extensão dos serviços prestados, excluindo liminarmente qualquer possibilidade de encerramento do SAP, identificando-o sempre (de forma nada inocente) como um serviço de urgência. A fachada foi uma pseudo-comissão de utentes que representaria as suas reivindicações, acima de qualquer interesse partidário. Muitos caíram na esparrela.
Do lado do PS foram também identificadas a ameaça e a oportunidade. Após um primeiro momento de alguma incerteza relativamente às reais intenções do governo Sócrates, o PS reconheceu a ameaça traduzida no ataque desferido pelo PC contra as suas estruturas locais, as quais se percebeu estarem “amarradas” a uma decisão nunca assumida pelo governo e por isso difícil de gerir localmente. A oportunidade também surgiu como óbvia, afirmar intransigentemente a defensa dos utentes, não aceitando o encerramento sem contrapartidas tendo em vista melhorar os serviços de saúde prestados à população.
Passado todo este tempo os desenvolvimentos que nos chegam são nenhuns, não há notícias. O ministro caiu e atrás de si parecem ter caído os encerramentos que provocavam agitação social, nada oportuna a um ano e meio de eleições. A comissão de utentes eclipsou-se parecendo satisfeita com o simples facto do SAP não ter (ainda) encerrado. Contudo, um conjunto importante de perguntas fica por responder. Face à falta de informação que nos é prestada (a nós utentes), vale a pena insistir:
- será que o SAP da Marinha deixou de funcionar como um mero prolongamento das consultas diárias por falta de capacidade de respostas no período normal de atendimento?
- será que todos os utentes da Marinha já têm médico de família?
- será que já é possível marcar consulta sem se ter de ir de madrugada para a porta do Centro de Saúde?
- será que as condições de atendimento de urgência foram melhoradas, apesar de não ser esse o papel do SAP?
- será que o período de atendimento aos utentes (consultas diárias) vai ser alargado?
- será que foram introduzidas no Centro de Saúde reformas tendentes às melhoria dos seus serviços?
- será que vão ser introduzidas novas valências no Centro de Saúde?
- o que é que os utentes do Centro de Saúde da Marinha Grande ganharam com este “processo”?
Passado todo este tempo não se percebe como uma questão tão importante rapidamente pareça ter sido retirada da agenda política local e caído no esquecimento. Há por isso uma pergunta que se impõe: será que PC e PS alguma vez estiveram genuinamente interessados em resolver a questão de fundo, ou tudo não terá passado de um circunstancial conjunto de ameaças e oportunidades de mera táctica partidária? Ou muito me engano ou vamos uma vez mais ficar sem respostas. Pelo menos até à próxima campanha eleitoral…

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Foi isto que nos faltou!...


A selecção precisa é de jogadores que deixem tudo em campo! Qual Cristiano Reinaldo, qual carapuça. Olhem-me só p'ra este domínio de bola...
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quarta-feira, 18 de junho de 2008

Luzes - Câmara - Acção!

Empós quase dois terços (e algumas avé-marias) de mandato desfiado a jejuns e abstinências por esgotamento da capacidade de oberar, já que a pandilha cor de rosa tratou de secar os plafons, no culminar da barométrica auscultação angariada no porta-a-porta onde cerca de 9.000 almas (de acordo com os números oficiais) foram acarinhadas, compreendidas e a quem foram reveladas as grande linhas estratégicas, adiafa na sede Ordem com direito a anfiqri dos legítimos representantes da luta de classes, para prestar contas do… futuro. Sim só pode ser do futuro, já que o passado recente, assumidamente, tem sido de míngua, rigor e labuta, para endireitar o barco que os outros deixaram prestes a encalhar. Não fosse a pesada herança e já o navio rumaria a velocidade de cruzeiro em direcção ao porvir, locomovendo atrás de si o progresso e o bem-estar do povo trabalhador, ao som da Internacional. Não fosse o aperto do cinto imposto pelo pseudo-engenheiro e o contra-vapor da “oposição bota a baixo” dos seus serventuários da ex-capital vidreira, e o “programa ambicioso” que apresentaram em 2005 já estaria explanado por todo o território sede de concelho e ilhas adjacentes. Não fosse o “velho do Restelo” ter regateado o acordo ante-nupcial de reforma antecipada que levaria, na linha de sucessão natural, à entronização de novo monarca, de nova dinâmica e a um refrescamento da corte, e já a revolução estaria consolidada e o futuro garantido. Logo o decano comunista havia de cismar que lhe estavam a passar a perna e que nunca houvera qualquer pré-acordo, porque o casamento com o partido é indissolúvel e o compromisso com o povo é inalienável. Que chatice, só problemas…
E o balanço camaradas? De acordo com o porta-voz da organização o balanço é positivo “No fundo prestámos contas sobre a nossa política, da qual destaco como prioridade o saneamento básico e as acessibilidades”. Mau porra – fiquei baralhado. Será que me escapou alguma coisa nestes dois anos e picos? - e eu que pensava que a prioridade tinha sido desencalhar o navio...
Decidi por isso abandonar por horas o remanso do Casal da Formiga e dar uma volta pela cidade à procura de encontrar o fervilhar das máquinas esventrando a terra, colocando manilhas e colectores como uma rede de artérias, veias e capilares prontos a encaminhar para adequado tratamento, detritos, cocós e outros dejectos duma sociedade dita civilizada, procurando encontrar o frenético ruído das máquinas rasgando circulares de descongestionamento, fazendo o transito doutros destinos fluir, contornar a cidade sem lhe provocar desajustados aumentos da tensão arterial, procurando o bulício dos grandes empreendimentos estratégicos que operam as revoluções sustentáveis, procurando (simplesmente!) a marca d’água desta política cujo porta-voz, surpreendentemente agradado, declara para quem o quiser ouvir que as cerca 9.000 almas contempladas com o encontro imediato de 1º grau, se mostram satisfeitas com o trabalho desenvolvido.
Enquanto percorro a cidade, no velho auto-rádio que equipa a infatigável Ford Transit que me acompanha fielmente há mais de vinte e cinco anos na venda de candeeiros, por todo o país e arredores, e bem assim como noutras aventuras despudoradas onde os seus modestos amortecedores são testados até ao limite da resistência humana, duma cassete esquecida ecoa o som roufenho duma cançoneta doutros tempos “procuro e não te encontro…”, canta Toni de Matos com voz forte e sentida. Também eu continuo a percorrer a cidade à procura da razão de se ser poder e das apregoadas prioridades. E enquanto espero que uma alma caridosa me dê prioridade para entrar na avenida, no semáforo (há meses avariado) junto ao Cimarina, penso, o problema só pode ser meu, vou marcar com urgência uma consulta para o oftalmologista. É que já gastei mais de meio depósito e não vejo sinais de progresso, a cidade parece ter mergulhado numa profunda catáfora, parece incompreensivelmente adormecida. Talvez seja esse o segredo, concluo, é que enquanto se dorme todos os sonhos são possíveis. Até mesmo imaginar uma cidade que não existe.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Revista de Imprensa

"Câmara prepara acções de prevenção contra incêndios"


A Câmara Municipal da Marinha Grande prepara-se para desenvolver intervenções de silvicultura, com vista a diminuir o risco de incêndios no concelho.
Segundo faz saber a autarquia, as intervenções, orçadas em cerca de 94 mil euros, irão decorrer no âmbito do projecto co-financiado pelo Programa Agris durante este mês.
Criar e manter descontinuidade de carga combustível em espaços rurais, através da remoção parcial de biomassa vegetal, será um dos trabalhos a desenvolver, visando "a protecção das populações e dos seus bens, a defesa da floresta e a protecção de vias de comunicação", adianta a câmara marinhense.
Vieira de Leiria, Figueiras e Amieira, Trutas, Pêro Neto e Albergaria e Moita serão as localidades intervencionadas. Numa nota informativa, a autarquia explica que a localização e a extensão do conjunto das intervenções a executar foram decididas em sede da Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Marinha Grande, com base nas estratégias propostas no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, datado de 2005, e concretizadas no Plano Orientador de Prevenção do Concelho da Marinha Grande, também do mesmo ano.
No mesmo âmbito, vai também a EDP executar intervenções de silvicultura preventiva, nomeadamente com a "remoção total do coberto vegetal, excluindo árvores de frutos, carvalhos e sobreiros, mas incluindo corte de mato para protecção de linhas de alta e de média tensão". Estes trabalhos irão decorrer durante este mês e em Outubro.


(surripiado do Diário de Leiria)


sublinhado nosso: Estes trabalhos irão decorrer durante este mês e em Outubro.

É compreensível. Como estamos numa de baixar o défice, se os incendiários forem competentes, como se espera, em Outubro sempre se poupam uns cobres.

sábado, 14 de junho de 2008

Revista de Imprensa

"CDU com balanço positivo"


Chegou ao fim no último sábado, dia 7 de Junho, na Ordem, a iniciativa denominada “CDU presta contas” sobre dois anos e meio de mandato na autarquia. Durante um mês e meio, os eleitos da CDU percorreram todos os lugares do concelho da Marinha Grande e procuraram conhecer os principais problemas das populações.

A acção teve um “balanço positivo”, como adiantou ao JMG Filipe Andrade, dirigente do PCP da Marinha Grande. “De 19 de Abril a 7 de Junho estivemos nas ruas, a contactar de perto com a população, no denominado ‘porta a porta’. No fundo, prestámos contas sobre a nossa política, da qual destaco como prioridades o saneamento básico e as acessibilidades”.

Segundo o responsável, os eleitos contactaram com cerca de 9.000 pessoas a quem falaram de projectos como as variantes, a revitalização do Património Stephens, do centro urbano, do Teatro e da Resinagem.

Questionado acerca do feedback dos marinhenses, Filipe Andrade disse ter sido “uma surpresa agradável”, dado que “as pessoas se mostraram satisfeitas com o trabalho que temos vindo a realizar”.

Sinalização, arruamentos, saneamento, habitações degradadas e carências sociais foram os principais temas abordados pelos munícipes. O dirigente focou também temas como educação e economia, com enfoque na Zona Industrial, que considera prioritários. A CDU encontra-se agora a preparar um dossier com todas as questões levantadas no decorrer da iniciativa, com vista à sua rápida resolução.

Andrade disse ainda ao JMG que foi explicada aos marinhenses que devido “à capacidade de endividamento da autarquia estar esgotada não houve oportunidade de cumprir com o programa ambicioso que apresentámos em 2005”.

A iniciativa “CDU presta contas” chegou ao fim na colectividade da Ordem, no último sábado, com um comício a que assistiram cerca de 200 pessoas e onde se ouviram os discursos de José Luís de Sousa, responsável autárquico da Comissão Coordenadora da CDU e de Alberto Cascalho, presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande


(surripiado do Jornal da Marinha)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Revista de Imprensa

"QREN “dá” sete centros educativos ao distrito"


O distrito de Leiria viu apoiados sete projectos de requalificação da rede escolar do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar, no segundo concurso do “Mais Centro” – Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 que aprovou 29 projectos, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.
O Centro Educativo da Batalha, a construção da EB 1 e jardim-de-infância de Santiago da Guarda (Ansião), o Centro Escolar de Castanheira de Pêra, a construção de raiz do Centro Escolar Dr. Correia Mateus (Leiria), os complexos escolares do Furadouro e do Alvito (Óbidos) e a construção do jardim-de-infância e escola do Ensino Básico de Pedrógão Grande foram os projectos do distrito apoiados nesta segunda fase, que decorreu de 9 de Abril a 2 de Maio. Nesta fase, foram aprovados investimentos na ordem dos 53 milhões de euros, dos quais 26 milhões são suportados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
No primeiro concurso, realizado de 3 de Janeiro a 31 de Março deste ano, foram aprovados 23 projectos, dos quais sete no distrito de Leiria (em Caldas da Rainha, Nazaré e Ansião). O terceiro concurso, que se decorreu no mês de Maio, ainda está em processo de análise e de decisão. Está agora em andamento o quarto concurso referente à requalificação da rede escolar do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar. A existência de uma carta educativa homologada pelo Ministério da Educação é condição indispensável para as autarquias concorrerem a este concurso, que fecha dia 27.



(surripiado do Região de Leiria)

sublinhado nosso: A existência de uma carta educativa homologada pelo Ministério da Educação é condição indispensável para as autarquias concorrerem a este concurso, que fecha dia 27.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Boicote

Alto e para o baile! Tou farto de ser roubado! Derivado aos constantes aumentos do pitróil, a partir de hoje esta é a única bomba da Galp aonde admito ir!
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Já atestava...

agora fica claro porque é que os camionistas levantaram o bloqueio...

Falta cerveja para comemorar vitória de Portugal
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Ainda a propósito da "Casa dos Afectos"

Convém esclarecer quem em relação à decisão tomada pelo executivo sobre a atribuição de um subsídio à Casa dos Afectos, a mesma foi tomada por unanimidade, tendo o vereador João Paulo Pedrosa emitido uma declaração de voto (ambigua ou “politicamente correcta”), conforme acta nº 8 de 22/04/08 (páginas 40 e 41) que a seguir se transcreve. Atente-se na doçura das palavras e nos elogios ao projecto, que dão corpo e substância à decisão camarária:

7 - ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIO À ASSOCIAÇÃO DESENVOLVIMENTO E COOPERAÇÃO ATLÂNTIDA - PROJECTO CASA DOS AFECTOS – PARA ASSEGURAR O FUNCIONAMENTO DA SUA ACTIVIDADE DURANTE O MÊS DE ABRIL DO CORRENTE ANO

264 - Presente informação da Divisão de Acção Social, Educação e Desporto - DASED – datada de 21/04/2008, a dar conta do pedido de apoio financeiro solicitado pela Associação Desenvolvimento e Cooperação Atlântida, para o Projecto Casa dos Afectos, ao Município da Marinha Grande, em 14 de Janeiro de 2008, através de ofício que se apensa, para fazer face às despesas mensais inerentes ao funcionamento do referido projecto, durante o mês de Abril do corrente ano.

A Câmara analisou a informação anexa e, considerando o trabalho meritório desenvolvido pelo referido projecto, cujo objectivo visa atenuar as dificuldades emocionais e de aprendizagem das crianças e jovens carenciados do concelho, os quais tem vindo a acompanhar, com vista ao seu desenvolvimento psicossocial e à aquisição de competências pessoais e sociais dos mesmos, delibera ao abrigo da alínea b) do n.º 4 do art. 64.º da Lei n.º 169/99 de 18 de Setembro, com a redacção que lhe foi dada pela Lei n.º 5-A/2002 de 11 de Janeiro, atribuir um subsídio no valor de € 10.000,00 (dez mil euros), à Associação Desenvolvimento e Cooperação Atlântida - Projecto Casa dos Afectos - com o contribuinte fiscal nº 503 482 650, com sede na Rua do Sol, nº 45 - Ordem, 2430-157 Marinha Grande; valor esse a retirar da rubrica A/196 do PAM/2008.

Mais delibera, que a atribuição do subsídio se encontra condicionada à resposta favorável da candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) por parte da Associação supra mencionada.

Mais se informa, que a referida entidade está em condições de beneficiar do apoio proposto, uma vez que possui nesta data a sua situação contributiva regularizada perante a Segurança Social e perante a Fazenda Pública, conforme certidões que se encontram devidamente arquivadas na Secção de Contabilidade desta autarquia.

Esta deliberação foi tomada por unanimidade.

O Sr. Vereador Dr. João Paulo Pedrosa proferiu a seguinte declaração de voto:

“Votei favoravelmente, no entanto entendo que o subsídio não deveria estar condicionado à aprovação do projecto para o futuro, já que se trata de satisfazer encargos presentes com este conjunto de crianças carenciadas do concelho.”

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Praias de Ouro


Que pouco ou nada tem sido feito pela promoção das praias do nosso concelho, infelizmente, não é novidade para ninguém. O que parece ser novidade é que, ao contrário de outras autarquias, a nossa nem sequer se dá ao trabalho de divulgar o reconhecimento que é feito por entidades independentes, relativamente, por exemplo, à qualidade das águas balneares. Vem isto a propósito do facto da Quercus ter “distinguido” as praias de S. Pedro de Moel, Praia Velha e Pedras Negras como “Praias de Ouro”. Este reconhecimento, atribuído a 15 praias do distrito, distingue “todas as praias que em Portugal têm tido nos últimos cinco anos (2003 a 2007) sempre qualidade de água classificada como boa e que na época balnear de 2007 tiveram sempre análises boas. Esta avaliação efectuada pela Quercus é muito mais limitada em comparação com a atribuição da Bandeira Azul porque apenas se baseia na qualidade da água das praias, apesar de ser mais exigente neste aspecto. A classificação geral das praias em termos de qualidade da água é disponibilizada pelo Instituto da Água ao abrigo da legislação nacional e comunitária.”
Ainda de acordo com o comunicado divulgado pela Quercus, o seu objectivo ao atribuir esta classificação é a de “realçar as garantias de praias que ao longo de vários anos (cinco, neste caso), sistematicamente apresentam boa qualidade” e que no entender daquela associação apresentam por isso condições de excelência.
Mas esta questão vem levantar uma outra, que também não se percebe, e que já transita do anterior executivo. Porque razão as praias do concelho não apresentam candidatura à Bandeira Azul? Por certo haverá (?) fortes razões para o não fazer. Contudo era importante que esses motivos fossem explicados aos munícipes sob pena, de uma vez mais, não se perceber se tudo não passa de falta de visão ou se de facto há motivos relevantes. Aliás, se os nossos responsáveis políticos tivessem uma visão estratégica das potencialidades das nossas praias para o desenvolvimento do concelho, há muito que teriam apostado na sua certificação ambiental.
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Sugestão: tratem lá de divulgar no site da câmara esta boa notícia das nossas "Praias de Ouro"
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Lembrete: a Praia da Vieira ficou de fora!...


Conheça os dez mandamentos da Quercus para quem queira gozar as praias este Verão

Hoje em DESTAQUE

"'Casa dos Afectos' fecha por falta de dinheiro"

A falta de dinheiro vai ditar o encerramento, já no final do mês, da 'Casa dos Afectos', um espaço da Marinha Grande especializado no apoio sócio-educativo de quatro dezenas de crianças com problemas de aprendizagem e psicológicos.

Ana Patrícia Nobre, presidente da Associação Desenvolvimento e Cooperação Atlântida (ADCA), que gere o projecto, mostra-se esperançada que se trate de "um encerramento provisório" até que seja dada resposta positiva às candidaturas efectuadas a programas de apoio. Sem acompanhamento vão ficar, no imediato, quatro dezenas de meninos e meninas que estão a ser ali tratadas. O espaço foi criado em Junho de 2003. Mas as dificuldades começaram no final do ano passado. O projecto era financiado pelo Eixo 5 do Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social do terceiro Quadro Comunitário de Apoio. Findo esse quadro de apoio, as responsáveis elaboraram uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Esperavam que a resposta fosse rápida, de forma a não perturbar o funcionamento do trabalho que vinha sendo desenvolvido. Mas não foi. Elaboraram ainda duas outras candidaturas a programas de apoio do Ministério da Saúde. Mas as respostas também ainda não chegaram. Sem dinheiro, mas preocupados com as crianças que acompanhavam, a maior parte dos técnicos manteve a sua colaboração, de forma voluntária. Mas "os encargos tornaram-se insuportáveis", conta Ana Patrícia Nobre, sublinhando que "não nos resta outra opção a não ser encerrar". Apreensiva, a responsável avançou com um abaixo-assinado que está ainda a percorrer o concelho. O documento explica o funcionamento do projecto e apela às entidades por uma solução. Já foi subscrito por mais de 2.500 pessoas e, no final do mês, será enviado a todas as entidades locais e nacionais. Ana Patrícia Nobre conta ainda que, no início do ano, a ADCA pediu apoio à Câmara local. "Estávamos convencidos - e continuamos a acreditar - que a candidatura que efectuámos ao QREN será aprovada. Pensámos que até Março teríamos uma resposta e, por isso, pedimos um apoio de dez mil euros à autarquia. O suficiente para nos permitir fazer face aos encargos do mês de Abril", explica. A resposta surgiu em Maio. A Câmara aprovou o pedido mas esclareceu que só atribuía o subsídio quando tivesse garantias de que a candidatura ao QREN era aprovada. Para a responsável pelo projecto trata-se de "uma incoerência", uma vez que o apoio solicitado era, precisamente, para resolver a situação até que a candidatura fosse aprovada. Mas Sérgio Moiteiro, vereador da Acção Social, explica que a Câmara não pode atribuir uma verba sem ter garantias de que o projecto terá continuidade. "Não teria fundamento estarmos a conceder esse apoio e, um ou dois meses depois, o projecto ter que encerrar por falta de sustentabilidade", esclareceu. A maior parte das crianças que a instituição apoia são oriundas de famílias disfuncionais, com problemas de toxicodependência, álcool e pobreza extrema. Os casos são encaminhados pela Comissão de Protecção de Menores em Risco, pelo Centro de Saúde, pelas escolas ou até pelo Hospital de Leiria. Foram mais de duas centenas, nos últimos cinco anos. Ana Patrícia Nobre conta que, de entre as crianças ali acompanhadas, há muitas com problemas comportamentais ou dificuldades de aprendizagem. "Muitos, apesar da idade, não sabem ler nem escrever", explica, contando haver casos de pequenos que "andam sozinhos pelas ruas, a pedir". O acompanhamento é feito depois das aulas. A 'Casa dos Afectos' providencia lanches e, nalguns casos, até roupas.


(surripiado Jornal de Notícias)


Nota de Rodapé
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A insensibilidade duma câmara comunista e do seu vereador sindicalista são, no mínimo, incompreensíveis e inexplicáveis. A resposta de Sérgio Moiteiro reproduzida neste artigo é uma vergonha. A Casa dos Afectos já existe há cinco anos e responde a solicitações de entidades oficiais que para aí encaminham crianças com problemas, não caiu do céu nem consta que desbarate dinheiro. Trata-se dum projecto social necessário ao concelho. Se a actual câmara tivesse alguma sensibilidade social não nos envergonharia com respostas como esta. A Marinha Grande não é isto, a Marinha Grande é um concelho que sempre soube ser solidário.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

e depois? por acaso andavam a passear na eurodisney? não! quem vai à guerra...

Dois militares portugueses feridos em ataque próximo de Cabul
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é pá, a malta ficava preocupada é se dois jogadores portugeses tivessem ficado lesionados com um ataque dos turcos...
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Contributos para a "formação dos leitores" (2)

Pioneiros da Net propõem código de conduta para blogues

Deve a blogosfera auto-regulamentar-se? O americano Jimmy Wales, co-fundador da Wikipédia, e o irlandês Tim O'Reilly, criador da frase Web 2.0, defendem que sim. Os dois gurus da Net acabam de lançar uma proposta de criação de um código de conduta para blogues, composto por sete regras, que está a suscitar uma acesa discussão nos EUA. O objectivo, diz O´Reilly no seu site radar.oreilly.com, é tentar levar para a blogosfera o conceito de "civismo imposto" e pôr termo às "ofensas e comentários abusivos".

Os especialistas começam por aconselhar que os blogues tenham uma legenda deste tipo: "Isto é um fórum aberto, não sujeito a censura, mas se a discussão chegar ao ponto de insultos, os comentários são apagados". Esta é, aliás, uma das sete regras propostas. não aceitar comentários abusivos, como sejam ameaças, difamações, violações dos direitos de autor, da privacidade ou de confidencialidade.

O'Reilly e Wales propõem ainda que os donos de blogues não permitam comentários anónimos, ignorem ataques, só denunciem ou censurem pessoas depois de falarem com elas e que nunca escrevam o que não seriam capazes de dizer pessoalmente. "Não há qualquer razão para tolerarmos conversas na blogosfera que não tolerávamos na nossa sala de jantar", defende O´Reilly.

Criar regras "é espartilhar"

A tentativa de criar regras para a blogosfera não é nova. E acaba sempre por esbarrar nos que se opõem à auto-regulação deste tipo de páginas. "A blogosfera pressupõe área de liberdade plena, é essa a sua atracção, criar códigos de conduta é espartilhar", reagiu ao DN Carlos Abreu Amorim, do blogue Blasfémias. António Granado, do Ponto Media, concorda. "Cada blogue deve ter a sua própria maneira de se relacionar com o leitor. A credibilidade constrói-se ao longo do tempo. Para mim, não faz sentido banir comentários anónimos, por exemplo".



(Fonte: Diário de Notícias)


quinta-feira, 5 de junho de 2008

Contributos para a ”formação dos leitores” (1)

“Sobre o escrutínio do jornalismo pela blogosfera e não só”

Leio por aí que alguns jornalistas reagem mal ao escrutínio que (supostamente) a blogosfera faz ao seu trabalho. Parafraseando alguém, essa não é a questão essencial.
Vale a pena lembrar aos antigos mais esquecidos, e informar os novos mais imberbes, que o trabalho dos jornalistas sempre foi escrutinado, não apenas em instâncias próprias, e nem todas elas corporativas, mas também por dois tipos de vozes digamos que mandatadas para o efeito: o público leitor (embora sem os meios de hoje) e opinion-makers com colunas regulares nos jornais.
Entre outros que agora não me vêm à memória, destaco dois: Pacheco Pereira, que escreve criticamente sobre os media desde 1980 ou 81, há mais ou menos um quarto de século, portanto (e já escrevia nos jornais ainda Salazar era Presidente do Conselho); e José Manuel Nobre-Correia, hoje professor na Universidade Livre de Bruxelas e cuja coluna semanal no Expresso segui ao longo de anos, uma coluna onde além da justa crítica Nobre-Correia já perspectivava o futuro dos media, guardando algum espaço para noticiar em breves linhas o que de importante se ia passando no mundo dos grupos, fusões e aquisições.

(...)

Ao contrário, por exemplo, dos autarcas (e dos bloggers — anónimos ou com rosto), os jornalistas possuem um código deontológico — rigoroso — que mais não é do que um instrumento de escrutínio permanentemente apontado ao seu trabalho.
Devo ainda recordar que o jornalismo é das primeiras profissões a ter um órgão regulador e foi uma das classes profissionais a recusar uma Ordem própria com o argumento anti-corporativista; realço de resto uma crónica com quase um ano de publicada no Diário de Notícias, escrita por um jornalista com traquejo e capacidade quanto baste, Vicente Jorge Silva, e, ela própria, um eloquente exemplo do escrutínio permanente da profissão. Destaco de Ordem e desordem jornalística negritos meus: «nunca […] senti tanto a falta de uma organização que tivesse o objectivo específico de enquadrar, no plano ético e deontológico, o exercício da profissão. Nunca como agora me pareceu que a condição do jornalista estivesse tão permeável à degradação dos padrões éticos e profissionais — e, por isso mesmo, tão vulnerável à pressão intrusiva dos poderes (político, judicial, económico) que visam condicionar, tutelar e submeter a actividade jornalística a uma lógica que lhe é estranha, destruindo a sua autonomia, instrumentalizando a sua função mediadora, promovendo a promiscuidade com outros géneros e convertendo o jornalista num servil agente propagandístico de interesses alheios ao seu estatuto na sociedade».

As questões essenciais
Essencial, na minha modesta opinião, é assumir que ser cidadão leitor de jornais não é um qualificativo automático e inquestionável, um atestado de santidade cívica (como lembrou João Pedro Henriques no blogue em que participa). E partir dessa assunção para descobrir os agentes escrutinadores capazes, não nos ficando pelo que, por vaidade ou galões, afirmam ser capazes.
Essencial é entender, e fazer entender, as razões que levaram a depauperar a investigação jornalística em Portugal nos últimos dez a quinze anos (Nobre Correia daria um jeito aqui, sem dúvida). Sem isso nenhuma crítica fica completa, com isso todo o escrutínio ficará credibilizado.
Essencial é reparar que os escrutínios recentes, na web, são produzidos amiúde na mesma correnteza partidária, levando-me a suspeitar que há por detrás deles uma agenda de intenções mais nítida que a desinteressada defesa do direito dos leitores à melhor informação. Não tenho nada contra agendas de intenções, pelo contrário: os cidadãos não têm a obrigação da imparcialidade. Limito-me a chamar a atenção para a possível manipulação instrumental, que além da citada suspeita revela as fragilidades da opinião pública com púlpito que alega ter crescente poder de intervenção (e por isso mesmo em breve deverá estar, se não o devia já, sujeita ela própria a mecanismos auto-críticos).
Essencial é que essa opinião pública crescentemente interventiva escrutine, se esse é um dos seus deveres morais, as diversas áreas de actuação dos jornalistas e não exclusivamente a política. Na economia, atrevo-me a dizer, este tipo de escrutínio teria resultados muito mais positivos do ponto de vista da transparência e do rigor que fazem falta à sociedade portuguesa.
Essencial é que os leitores informados e com conhecimentos específicos que, em regra, estão para além do generalismo que costuma caracterizar um jornalista, os apliquem construtivamente.
Essencial é notar as falhas e preenchê-las.
Falta fact-checking ao jornalismo português? Sem dúvida! Então que a comunidade supra tal falha. Tem o que tantas vezes falta nas Redacções e disso se lamentam os jornalistas: tempo e meios.
Falta (mais) escrutínio dos leitores sobre o produto jornalístico? Respondo: sim — e a minha não é uma reflexão contrária: apenas pretende contribuir para que o escrutínio seja melhor feito e, já agora, avisado do acréscimo de responsabilidade que o meio de comunicação de massas que é a web lhe veio trazer.
Não aprecio a confusão que por aí vejo entre o acto de apanhar um jornalista em contradição pontual — fazendo disso uma vitória napoleónica — com o exercício continuado e sóbrio de apontar incongruências de agenda, relembrar assuntos “deixados cair” discretamente ou nem tanto, recentrar debates e chamar permanentemente a atenção para os deslizes e erros factuais (devendo aqui destacar justamente o trabalho de Paulo Gorjão no seu blogue, nem sempre bem compreendido, nem sempre bem focado).
O primeiro é gratuito e vão. O segundo é eficaz.

Publicado em 22 January 2007 na secção Notas
por Paulo Querido


fonte: Observatório da Imprensa

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Revista de Imprensa

"Moita sem PDM há sete anos"

Desde 2001, altura em que deixou de integrar o concelho de Alcobaça, que a freguesia da Moita espera fazer parte do Plano Director Municipal da Marinha Grande, processo que está a causar alguns constrangimentos com atrasos de vários processos, nomeadamente de obras particulares


Sete anos depois da passagem administrativa e territorial da freguesia da Moita para o concelho da Marinha Grande, aquela localidade, que até 2001 integrava o concelho de Alcobaça, continua com constrangimentos ao nível do Plano Director Municipal (PDM). O mesmo significa que, desde aquela data, a freguesia da Moita não está abrangida por nenhum PDM, dado o processo de revisão relativo a concelho marinhense ainda estar longe de se concluir.
"É verdade, não foi resolvido em 2001, altura em que deveria ter sido iniciada a revisão do PDM da Marinha Grande", admite o presidente da Câmara Municipal da capital vidreira, em funções no executivo desde o início do corrente ano. O autarca aponta que, por força de "várias razões" para a revisão do PDM ter tido início há mais tempo, enquadra-se o facto do "aumento do território" do concelho, com a integração da Moita.
"Neste momento estamos a tentar resolver o problema em duas frentes. Numa perspectiva de a curto prazo - para além de se consultar todos os condicionalismos da REN e RAN (reservas Ecológica e Agrícola nacional) -, temos um grupo de trabalho constituído por elementos divisão de Planeamento e da divisão de Licenciamento de obras particulares, que já iniciaram trabalhos com vista à realização de uma proposta a apresentar à Assembleia Municipal, com vista à aprovação de algumas medidas", explicou Alberto Cascalho, acrescentado que a outra medida passa por aprovar, até ao final do ano, o início do processo de revisão do PDM.
"Até lá implementaremos medidas pontuais", nomeadamente "clarificar melhor a apreciação técnica no que se refere aos processos da Moita", as quais "nunca passarão de medidas transitórias", frisou o autarca, referindo-se ao período que compreende a conclusão do processo de revisão do PDM.
Alberto Cascalho admite que a situação "tem criado algumas dificuldades", dado que alguns processos estão dependentes do PDM, mas sublinha que "tem-se procurado fazer de forma mais equilibrada" tudo o que se refere àquela matéria. Sobre a possibilidade de a situação poder originar algumas situações à revelia da Lei, o autarca da CDU é peremptório: "Estamos a fazer tudo para que não aconteça".

Processos com atraso

Sem conseguir especificar o número de casos pendentes face ao PDM, Alberto Cascalho adianta que "há alguns pedidos, mas não é nenhuma avalanche", sendo que a maioria refere-se a processos de obras particulares. Contudo, admite atrasos naquela matéria.
"Não há dúvida que a apreciação de alguns pedidos [licenciamento de obras] tem sido mais morosa face à situação, neste caso, excepcional" relativa ao PDM.
"Quando em 2001 foi tomada a decisão, pela Assembleia da República, de a freguesia da Moita ser integrada no concelho da Marinha Grande, terá havido um período em que o movimento de processos de Alcobaça para a Marinha Grande foi intenso. Houve pedidos que estavam em apreciação e que foram processados já na sua fase final pela câmara da Marinha Grande", exemplifica Alberto Cascalho, adiantando que houve, e ainda há, "a necessidade de pedir a colaboração da câmara de Alcobaça, o que acontecerá durante alguns anos", frisa o autarca, realçando a colaboração estreita entre ambas as autarquias naquela matéria.



(surripiado do Diário de Leiria)

terça-feira, 3 de junho de 2008

Ração de Combate

"CDU presta contas"? (e vão três)

Caros amigos da CDU,

eu sei que estão mais preocupados em pôr a andar os transportes urbanos (porque o preço do gasóleo não pára quieto) mas, por acaso estarão recordados que o camarada Francisco entregou há quase um ano o dossiê relativo ao parque nómada ao executivo camarário e que até ao momento não tivemos mais notícias? Será que a proposta do vosso camarada não vos merece resposta? Ou será que o problema da comunidade cigana já está resolvido e não demos por nada? Se calhar também vem naquele jornalinho que o Dr. João Barbas Pedrosa tanto tem elogiado.


(leitor anónimo devidamente identificado, com a selecção nacional)


livra!... estou muito mais descansado!... só de pensar que eles podiam estar todos combinados até fico com pele de galinha

Autoridade da Concorrência nega infracções nos preços dos combustíveis
...
"A entidade reguladora encontrou um «paralelismo» nos aumentos simultâneos dos preços, justificado pelo profundo conhecimento que as gasolineiras têm do mercado, que as leva a aumentar os valores cobrados conforme vão aumentando também os valores cobrados pelos produtos petrolíferos."

será o caso da história do capuchinho vermelho em que no fim o lobo come a avó?

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Hoje em DESTAQUE

A propósito do post anterior, destacamos este bitaite do calhandreiro acsantos, como um bom contributo para uma discussão em que, mais do que demagogia, o que se pretende são argumentos válidos e coerentes. Por isso, vamos a eles:


acsantos disse...

Tenho lido muitos comentários sobre a TUMG, o que me leva a concluir que, sendo polémico porque o complicaram, este projecto é suficientemente importante para nos fazer reflectir.
Apesar de o conhecer melhor que ninguém, tenho resistido a intervir nesta polémica porque me quero manter afastado de estéreis discussões políticas, que não raro descambam na ofensa e no achincalhamento pessoal.
Porque acho que as questões da mobilidade são importantes, e mais agora, que o custo dos combustíveis atinge níveis inamagináveis há quatro anos atrás, não resisto a clarificar o pensamento político e as ideias que sustentaram o aparecimento da TUMG.
Em primeiro lugar, a questão dos transportes urbanos municipais, se encarada isoladamente, não tem sustentabilidade e nunca será solução para as questões de fundo.
O problema da mobilidade das cidades médias é estrutural e só a sua articulação com outros projectos fará sentido e será coerente.
Foi por isso que primeiro se encomendou um estudo de Mobilidade à Faculdade de Ciências de Coimbra, coordenado pelo Prof. Álvaro Seco. Este estudo fez a hierarquização das vias de comunicação da cidade e identificou os corredores de vias rápidas, vias principais, vias secundárias e malha urbana de ligação entre elas.
Com este plano estruturado, foi possível identificar corredores onde era viável introduzir ciclovias, zonas pedonais,zonas de estacionamento condicionado, centro multimodal de transportes, etc.
Este plano deveria ser plasmado no novo Plano de Urbanização da Marinha Grande, que nenhum político parece querer concretizar, porque quando houver P.U. aprovado, o poder descricionário de decidir quem, onde e o que se constroi, deixará de estar nas mãos de um qualquer episódico autarca e passará a obedecer a regras claras que a todos obrigam por igual.
Depois temos o problema da sustentabilidade financeira de uma empresa municipal de transportes, sendo certo que todas empresas de transportes públicos, quer sejam nacionais quer locais, são deficitárias e acumulam prejuizos, que no caso das grandes Metrópoles, Lisboa e Porto são subsidiados e cobertos pelo estado, o que não acontece nos Concelhos.
Conhecida a dimensão do Parque de Máquinas e Viaturas da Câmara e a incapacidade prática de gerir uma frota desta dimensão com eficiência, face à existência de só dois mecânicos em que só um trabalhava, porque o outro era sindicalista a tempo "inteiro", o que se pensou foi canalizar a gestão da Frota da Câmara para a TUMG, contratando um engº. Licenciado em transportes e credenciado pela Dir. Geral de Transp., para dirigir a empresa, introduzindo técnicas de gestão que nos permitissem fazer a análise de custos, controlo da despesa e aumento da rentabilidade desses recursos, gerando receitas para a TUMG através da prestação de serviços à Câmara, de forma mais económica do que seria por administração directa.
Paralelamente, a TUMG iria gerir também as zonas de estacionamento condicionado, os parques de estacionamento existentes e em construção, bem como os transportes escolares, tudo isto, finalmente, articulado com uma pequena frota de Mini-Autocarros, que iriam fazer o transporte de passageiros em circuitos urbanos que ligassem os lugares ao centro da cidade, às zonas industriais, ao centro multimodal de transportes e à estação da CP.
Os circuitos dos Mini- Autocarros seriam pintados nos pavimentos e nos estacionamentos a azul, as paragens prèviamente escolhidas e devidamente sinalizadas, os estacionamentos pagos com senhas pré-pagas, que poderiam ser adquiridas e vendidas (ou oferecidas) pelos próprios comerciantes.
Quando alguns falam de ilegalidades é bom reconhecer que nem tudo correu bem e, apesar dos pareceres jurídicos que sustentaram os Estatutos da TUMG, a verdade é que a Dir. Geral de Transp. Terrestres não licenciou a gestão e exploração de Camions de transporte de mercadorias com mais de 5 TON, porque para isso a empresa teria que possuir um alvará próprio.
Tudo o resto era, e é viável e legal, bastando que a Câmara aceite retomar a posse dos camions à TUMG, pelo valor que actualmente têm após as amortizações já realizadas, que é ridiculamente baixo e depois a TUMG alugue o morista.
Para que não fosse necessário despedir ninguém, nem contratar mais funcionários, os motoristas e operadores de máquinas especias poderiam ir para a TUMG em comissão de serviço, sem perderem o vínculo à função pública e com a vantagem de poderem ser melhor remunerados e com um processo de gestão dos horários de trabalho muito mais flexível, com vantagens para todas as partes.
Este projecto integrado, se fosse estudado e entendido por quem deveria, contemplava o planeamento urbano da cidade, que cresceu e ainda crece desordenadamente, o controlo dos estacionamentos e movimentos de carros no Centro Tradicional, a intrudução das ciclovias e a educação para a retoma do uso da bicicleta e a gestão do Parque de viaturas da Câmara, que é coisa que nunca existiu e onde se desbaratam centenas de milhares de euros dos impostos de todos nós.
Desculpem se vos macei.

6/02/2008 12:17 AM