ENTRE O CORAÇÃO E A RAZÃO
O Pavilhão do clube da Embra estava cheio. A acústica era horrível. Mas ouvir, algum tempo depois da alvorada de Abril, os acordes de uma guitara e a voz de um povo que luta e teima em manter a esperança, era suficientemente reconfortante.
Por o ter revisitado, através deste post e talvez porque o Orçamento foi aprovado, apeteceu-me escrever, para tentar partilhar estados de alma que nos deprimem e amordaçam o grito que queremos dar, mas as cordas vocais teimam em o impedir.
Carlos Paredes, Zeca Afonso, Adriano, Fausto, Vitorino, José Mário Branco, Ary dos Santos, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho e tantos outros, cantaram-nos um Portugal de miséria, atrasado décadas, orgulhosamente só, fechado, pobre, sem educação, em que as crianças da minha terra iam levar acima, nas fábricas de vidro, aos dez e doze anos de idade, muitas delas ainda transportadas ao colo pelas mães. Um País onde se ia preso, sem julgamento, por um qualquer pide se lembrar denunciar alguém que se manifestava contra o regime. Um País que mandava para uma guerra colonial os seus filhos mais jovens e promissores. Um País sem cobertura escolar para o Preparatório e Secundário, o que fazia com que a grande maioria dos jovens se ficava pela 4ª. classe, deixando para as classes sociais mais altas a faculdade de poderem estudar nas capitais de Distrito e mais tarde, em Lisboa, Porto e Coimbra. Um País sem vias de comunicação, sem electricidade em grandes parcelas do território Nacional, sem água canalizada, sem esgotos e sem dignidade.
Este País, que é o nosso, era também o que tinha as contas públicas em ordem e os cofres do Banco de Portugal a abarrotar de ouro.
É o mesmo país onde viveram os João Salgueiro, os Mellos, os Ferraz da Costa e tantos outros, que agora, usando a liberdade que Abril nos restituiu, consomem horas de tempos de antena a reclamar a destituição do governo, este ou outro, alegando que nós o "Povo", não eles os "parasitas", gastámos mais do que produzimos, temos um estado social que não conseguimos alimentar e uma legislação de trabalho demasiado rígida ( entenda-se que ainda não permite os despedimentos a gosto).
Nasci na década de 40, comecei a tarbalhar aos 14 anos, tive que emigrar com a fmília aos dezasseis, só tinha acesso aos hospitais com atestado de pobreza, só existia uma auto-estrada com 20 Kms entre Lisboa e Vila Franca e a Ponte entre as dua margens do Tejo iniciou-se na década de 50.
De Lisboa a Leiria demoravam-se 6 horas num carro acessível à classe média.
Era esse o nosso País sem dívida externa e com descomunais reservas de ouro.
O Portugal de hoje, o dos meus filhos e o dos meus netos é outro.
Temos dificuldades? Desbarataram-se alguns recursos? Há pouca transparência nalguns actos da acção do Estado?
Sem dúvida.
Vivemos em democracia, saibamos usá-la para tentar recrificar o que vai menos bem, mas tenhamos a capacidade de comparar o Portugal que fomos, ovelha ranhosa da Europa democrática e o Portugal que somos.
27 Novembro, 2010 11:19
23 comentários:
Meus queridos,
Este tipo de conversa tiram do sério. Até pensava que o senhor como empresário pudesse ter uma visão realista. Afinal os resquícios do comunismo e da luta de classes continuam aí.
Infelizmente não soubemos aproveitar a liberdade e as oportunidades e desbaratámos as possibilidades de deixar um futuro mais promissor aos nossos filhos.
É muito redutor e pouco sério atirar as responsabilidades sempre para os outros.
O senhor teve em cargos públicos durante muitos anos e além da FAE não lhe reconheço outros factos positivamente relevantes.
Por exemplo, geriu muito mal os terrenos da zona industrial e deixou que houvesse especulação e gente a realizar grandes mais valias (sem criação de riqueza) com terrenos que compraram a preços simbólicos. Para não falar da história do mercado.
Infelizmente, dificilmente os nossos filhos terão o mesmo nível de vida que ainda temos e se irá degradar nos próximos anos. Nada está a ser feito para alterar a estrutura da nossa economia e do nosso sistema financeiro.
Não é agarrado às recordações do passado e saudosismos, assim como também não é a rezar que chegaremos a soluções.
"Portugal que fomos, ovelha ranhosa da Europa democrática e o Portugal que somos"
Muita coisa mudou, de facto:
O perigo do comunismo foi afastado. De ovelha ranhosa sem rebanho passámos a porco com democrática companhia (embora seja pequena a vara). Já não estamos sós, mas vamos perdendo a voz...
Mas o perigo comunista foi esconjurado.
O que estamos passando é apenas um mau bocado...
(antes fosse, antes fosse...)
A verdade chateia, no seu melhor neoliberalismo radical e de direita, atrevo-me a dizer radical. É demasiado nova para entender algumas peripécias antigas no nosso burgo.
No entanto o seu, a seu dono. O caro Vinagrete, terá os seus defeitos, quem não tem, mas não será por falta de trabalho e empenho que as coisas ficaram por vezes a meio. Quando se trabalha em democracia (eu sei que a "verdade chateia", poderá não saber de que estou a falar), mas dizia eu, quando as decisões são de um grupo de trabalho, têm o beneficio ou a culpa de todo o grupo. Não saquem responsabilidades a um, quando ela é do conjunto responsável.
Comparar este Portugal com o Portugal do "antes", é realmente comparar alhos com bogalhos. A direita que se prepara para assaltar o poder, vai acabar com algumas liberdades, vamos estar atentos...
Caro amigo,
Posso concluir
-Que concorda com a especulação imobiliária que houve e continua na zona industrial?
-Ter liberdade com o futuro dos nossos filhos hipotecado e viver acima das possibilidades deixa-no satisfeito?
-Correu tudo bem com a escolha do ATRIUM para instalar o mercado municipal?
Mais (não estou documentada para saber quem o assinou, mas também não interessa,) acha que o acordo com a SIMLIS é ruinoso para a Marinha Grande?
Pelo tipo de conversa também me parece daqueles que acha que Cuba é um regime democrático. Estou enganada?
Se que responder NÂO a todas estas questões será um neoliberalista radical e de direita?
Isto são apenas exemplos de pequenos exemplos de má gestão que sucederam por todo o país que, quando somadas ao longo dos anos, se traduzem numa divida do país ao estrangeiro de quase 500 000 000,00 de Euros quando só produzimos anualmente cerca de 170 000 000,00.
E a culpa também dos grandes financeiros que nos emprestaram dinheiro sem pensar que um dia poderíamos poderíamos não lhes pagar. Teriam-nos dado uma grande ajuda se tivessem sido prudentes.
Teríamos menos coisas mas os nossos filhos mas teriam melhor futuro. Agora temos de "navegar" com vento contra, portanto com muito mais esforço.
Isto é que o devia preocupar.
Já agora confesso-lhe uma coisa:
Gosto muito de ouvir Zeca Afonso e sobretudo a guitarra Carlos Paredes. Ouvir e "saborear" mas a olhar para a frente como eles sempre fizeram.
Não para olhar para trás como aqueles contra quem se lutavam faziam.
Tanto o Vinagrete como o não me fecundem continuam a olhar para trás. Façam como fizeram aqueles que vocês (tal como eu) tanto admiram.
OLHEM PARA A FRENTE!
Poema da Memória
Havia no meu tempo um rio chamado Tejo
que se estendia ao Sol na linha do horizonte.
Ia de ponta a ponta, e aos seus olhos parecia
exactamente um espelho
porque, do que sabia,
só um espelho com isso se parecia.
De joelhos no banco, o busto inteiriçado,
só tinha olhos para o rio distante,
os olhos do animal embalsamado
mas vivo
na vítrea fixidez dos olhos penetrantes.
Diria o rio que havia no seu tempo
um recorte quadrado, ao longe, na linha do horizonte,
onde dois grandes olhos,
grandes e ávidos, fixos e pasmados,
o fitavam sem tréguas nem cansaço.
Eram dois olhos grandes,
olhos de bicho atento
que espera apenas por amor de esperar.
E por que não galgar sobre os telhados,
os telhados vermelhos
das casas baixas com varandas verdes
e nas varandas verdes, sardinheiras?
Ai se fosse o da história que voava
com asas grandes, grandes, flutuantes,
e poisava onde bem lhe apetecia,
e espreitava pelos vidros das janelas
das casas baixas com varandas verdes!
Ai que bom seria!
Espreitar não, que é feio,
mas ir até ao longe e tocar nele,
e nele ver os seus olhos repetidos,
grandes e húmidos, vorazes e inocentes.
Como seria bom!
Descaem-se-me as pálpebras e, com isso,
(tão simples isso)
não há olhos, nem rio, nem varandas, nem nada.
António Gedeão, in 'Poemas Póstumos'
Este poema é dedicado a quem aqui critica aqueles que têm memória... coisa que se vai perdendo. Os meus cumprimentos aqueles que a têm e já agora aqueles que têm memória e coluna vertebral
Poema lindo. Só não sei o que é que tem a ver com o que aqui está a ser discutido.
Como é óbvio concorda com os milhões que estão a ser delapidados do erário público para ajudar a banca.
Concorda é claro, que os mercados devem funcionar por si, para que temos então de ajudar mais a banca, emprestando-lhes a 3, para nos cobrarem a 6.
Quanto a Cuba...blablabla
Olhar para a frente é não deixar que me fecundem mais.
O anónimo que se assina "a verdade chateia", para além de ter o cuidado de não se deixar identificar, mente despudoradamente, pelo que o aconselho a adequar o nickname à personagem que o usa. COMO NÃO VIU MUITA COISA, aconselho-o vivamente e pela sua saúde a visitar um oftalmologista. Como, mesmo do pouco que viu, deturpa a realidade, deve também ser bipolar, o que requer cuidados de saúde especiais.
Como disse no meu post, comecei a trabalhar aos 14 anos e a estudar de noite a partir dessa idade. Aos 10 anos, em 1958, após as eleições em que Humberto Delgado personificada os oprimidos, os desamparados e os perseguidos, o meu pai foi despedido da Caixa Vidreira, sem justa causa e por alegadas simpatias para com a oposição. Passei, eu e a minha família, muitas provações. Não sei por onde andava essa "verdade que chateia", mas que certamente, nessa altura, se existisse, estaria calada como um rato.
Criado, a partir de menino, num clima de medo e de penúria, aprendi a identificar a minha barricada e nela me fui refugiando e a partir dela fiz o que pude para mudar alguma coisa.
Militei no PCP, fui sindicalista, membro de Comissões de Moradores e autarca eleito pela CDU de 1986 a 1989.
Sempre fui trabalhador por conta de outrem. Nunca fui funcionário público e também nunca fiz parte, por opção minha, de nenhuma estrura dirigente dos partidos. Sempre quiz ser um militante de base, para poder discordar, quando a minha consciência mo exigisse.
Assumi, como outros destacados militantes do PCP, profundas divergências ideológicas com o partido e foi por esse motivo e não outro, que entreguei o meu cartão.
Não me envergonho do meu passado e não será um qualquer anónimo, no sentido literal do termo, que mudará isso.
Refere que se praticaram negócios imobiliários com terrenos da Zona Industrial e atribui-me responsabilidades. Para que a acusação seja consequente, refira um caso, só um que seja, em que tal se tenha verificado e eu, mesmo sem responsabilidade directa, o tenha aprovado.
Se o não fizer, o seu palavreado de saudosista do passado, não passa disso mesmo. Bla, Bla, Bla, bacoco, com cheiro a naftalina, que mais não pretende do que atingir a honra e a dignidade de quem não se gosta, vá-se lá saber porquê.
Quando não dá jeito diz-se que á cabala.
Não se pretende atingir a honra de ninguém. Não gostamos é que nos façam passar por parvos.
Pergunte às empresas que compraram lotes aos proprietários originais quanto é que pagaram por metro. E veja por quanto é que esses proprietários originais pagaram à Câmara.
Algumas dessas negociatas até foram no seu tempo como vereador.
O não me fecundem sff não respondeu às questões. Também não dá jeito.
Para ele Cuba é blablabla. Mas estou seguro que não gostaria de viver em Cuba.
Sabe quantos funcionários públicos despediram? 500 000. Não ouvi a si nem ao PC ou Carvalho da Silva fazerem alguma condenação a essa acção neoliberal ao melhor estilo do capitalismo selvagem.
Desculpe a insistência, mas como não sei a quem perguntar, diga-me o nome de UM, só UM, para que eu perceba a que é que se está a referir. Se o não fizer, não passa de um reles caluniador, como outros que por aí se passeiam com comendas ao peito.
Por exemplo:
Existiam, no seu tempo de vereador, terrenos cujos proprietários nada fizeram e não foram obrigados a devolver o terreno pelo preço que compraram. É MENTIRA? Deve ser cabala.
Outro exemplo:
Aquele espaço que está perto da ultimo espaço da Canividro que agora pertence, salvo erro, à Neorelva.
Antes foi de uma empresa de plásticos que comprou a alguém (eu não sei mas o Sr., seguramente que sabe quem foi) que tinha comprado à Câmara. Foi nos primeiros anos desta década.
Quem quiser da-ser ao trabalho de dar uma volta e falar com alguns empresários instalados na zona industrial saberá de muitos mais. Muitos deles até queriam alargar para esses terrenos e não puderam.
Bla, Bla, Bla,....ouvi dizer que a prima da cunhada do irmão daquela rapariga que não me lembro nome e que emigrou para Paris de França, bla, bla, bla.
Mencionou negociatas na sua argumentação ofensiva e inquisitória. Negociata é sinónimo de negócio irregular e fraudulento.
Concretize homem. Quem leu o seu bitaite ficou com a certeza de que sabia do que falava e, como consequência, eu seria o elo de ligação às negociatas.
Não seja assim, diga lá, que eu ajudo.
O Sr. empresário "A", não conseguiu construir de acordo com o Regulamento e com autorização do vereador "B", vendeu por preço exorbitante ao empresário "C", embolsando assim uma grossa maquia à custa do erário público, que repartiu, generosamente com o dito vereador.
Pronto, já dei uma ajuda. Agora é só pôr os nomes, os valores e as comissões.
Tá a ver. É disto que o meu povo gosta, como dizem os brasileiros.
Coragem homem. Eu até nem sei quem é, portanto nem sequer posso mover-lhe um processo e mesmo que pudesse não o faria, porque o meu "amigo", não conseguindo provar nada em Tribunal, como o outro, sempre podia dizer que se trata de luta política e que a intenção nunca foi ofender, o que seria bastante, com esta justiça de mer.. para o absolver.
Portanto relaxe e diga lá ao pessoal.
Nunca referirei casos concretos de empresas ou pessoas.
Quando escrevemos aqui no largo sabemos quais as regras do jogo. O meu amigo sabia-as e já as utilizou. Existem outros foruns onde os participantes se identificam. Agora identificar-se num forum de anónimos é um risco a que eu não chamo coragem.
Vou mais atrás.
A zona industrial foi construída para fomentar o desenvolvimento económico e para evitar e especulação imobiliária.
Este último objectivo não foi cumprido.
É capaz de jurar pela sua honra que quando terminou as funções de vereador TODOS (não é só alguns) os terrenos da Zona Industrial tinham empresas construídas pelos proprietários iniciais e em actividade, e que não houve vendas especulativas?
É capaz de jurar que a Câmara usou SEMPRE o seu direito de reversão para os que não tenham cumprido as condições?
É capaz de jurar que não havia empresas com necessidade de terrenos para construir e que havia terrenos sem construção e que não podiam ser cedidos a essas empresas?
Se puder, em consciência, responder afirmativamente a estas questões com certeza que ficarei com o rótulo de alcoviteira. Mas carece que prove isto.
A Verdade não chateia. Quem confunde a verdade com a mentira e a calunia para denegrir a imagem das pessoas, usando o anonimato cobardemente é que chateia mesmo.
Quanto ao rótulo de alcoviteira, já o tem há muito. Já agora por onde é que tem andado? Podia voltar para lá. Apre!!!
Já que estamos a falar de cabalas, por acaso a verdade chateia sabe o que se passa com a "misericórdia" Parece que se acabaram as benesses, não cumpriram o estabelecido e "lerparam", foi verdade?? O chefe não disse nada?!
As suas questões são perfeitamente identificativas do que está em causa.
O que está em causa, é a dor de cotovelo... nunca lá conseguiram, nem conseguem chegar, ficam-se sempre pelas bordas... que maçada.
Para terminar mais este lamentável episódio, à "verdade chateia", sempre lhe digo o seguinte, para rematar;
1 - Se a Marinha Grande tem uma Zona Industrial, insistentemente reclamada pela Câmara desde 1976, deve-o ao trabalho desenvolvido no meu primeiro mandato,de 86 a 89, com o saudoso Emílio Rato como Presidente, em que eu tinha o pelouro do Desenvolvimento Económico.
2 - Esta importante conquista da Autarquia não foi obra milagrosa minha, mas deveu-se a uma estratégia de abrangência, que envolveu empresários, alguns do PSD, que acompanharam a Câmara a uma audiência com o Sec. de Estado do PSD, Álvaro Amaro.
3 - Deixei a Câmara 6 meses antes de acabar o mandato para exercer o cargo de Director Geral da empresa Edilásio.
4 - de 1990 a 1994 não tive o mínimo contacto com os negócios da Zona Industrial.
5 - A partir de 2004, novamente eleito, uma das minha primeiras preocupações foi reactivar a Zona Industrial e tomei a iniciativa, com o total apoio do Presidente Álvaro Órfão, de convocar todos os proprietàrios que até aí não tinham iniciado os seus projectos, para que naquele momento, tomassem uma decisão definitiva. Ou tinham condições e aquele seria o dia zero, tendo que cumprir todas as regras, ou devolviam o lote e a Câmara restituiria os valores recebidos, disponibilizando esses lotes para eventuais interessados.
6 - A partir desse momento, muitas empresas ficaram pelo caminho, mas outras tantas avançaram.
7 - Em situação alguma, a transmissão de lotes, enquanto fui o vereador com essa responsabilidade, se fez sem respeitar o Regulamento que obrigava a hasta pública ou, excepcionalmente a ajuste directo, mas neste caso tinha que ser aprovado pela Assembleia Municipal.
Finalmente, eu não tenho que jurar coisa alguma. Só tenho que responder pelos meus actos e não hesitarei nunca em dar o peito aos bois, que teimam em marrar de olhos fechados, só porque de algum lado alguém lhes acena bandeiras vermelhas.
Vá à missa, confesse os seus pecados, particularmente o da injúria e deixe de aqui participar.
Como é normal os políticos nunca respondem directamente às questões.
Cumpriu-se tudo mas não afirmou que não houve especulação.
Ao não me fecundem gostava de ouvir um comentário ao que afirmei sobre Cuba. Seria interessante perceber a sua opinião.
Aproveito para informar que não sou do PSD nem de nenhum outro partido. Os senhores estão habituados a rotular as pessoas e mediante o rótulo logo concordam ou discordam. Pelo que se vê e ouve (ou não) nem sabemos se existe.
Se existem problemas na misericórdia devem ser denunciados.
Ainda não percebeu.
Eu não tenho que responder a nenhuma perginta, pelas simples razão de que, quem levantou a questão de eu ser responsável por irregularidades foi você.
Quem deveria ter clarificado as insinuações torpes que fez, seria V. Exa.
Mas como não pode, porque são insinuações falsas cujo objectivo é promover, à sombra do anonimato, o assassínio de carácter dos outros, refugia-se em Cuba. Pois...
Constâncio, não vale a pena... Não adianta... são feios , são porcos e são maus de mais.
Quero deixar claro uma coisa. Nunca fiz insinuações de carácter. Leia bem o que está escrito (e não o que pensa que quer ser dito) nos meus bitaites. Mais, se assim fosse a comissão de moradores tê-los-ia apagado como faz (e muito bem) nesses casos.
O facto de ter escrito:
"Por exemplo, geriu muito mal os terrenos da zona industrial e deixou que houvesse especulação e gente a realizar grandes mais valias (sem criação de riqueza) com terrenos que compraram a preços simbólicos. Para não falar da história do mercado"
não é nenhum assassínio de carácter, é uma opinião que fundamentei e mantenho, até porque a ausência de respostas é estranha.
Não disse que se tivesse aproveitado ou tido algum proveito pessoal. Disse sim que geriu mal. Será que não posso dar uma opinião?
Ou será que os amigos do "não me fecundem sff" nunca lho disseram quando era vereador? Eram assassinos de carácter ou divergiam de si quanto à forma de gerir?
Ou dizer que o Sócrates gere mal é um assassinato de carácter?
Assassínio de carácter é aquilo que saiu no JMG sobre a sua vida particular e de negócios. Isso sim é inaceitável e merecedor de condenação e não faz qualquer sentido.
Parece que AC já tem medo da sombra.
O "não me fecundem sff" deve estar a pensar o que é que vai responder sobre CUBA. Lá é que é bom mas tenha cuidado, não pode, por exemplo, fazer greve (não sei se já usou esse direito cá mas lá seguramente não o pode usar).
Agora é que é mesmo um ponto final, porque a personagem é inimputável.
Não se trata aqui de semântica. Opinar não é o mesmo que afirmar, e quando se afirma que geriu mal e deixou que o quadro legal em que se funda a zona industrial fosse violado para o enriquecimento de alguns com especulação imobiliária, está-se a reiterar a afirmação de que eu pratiquei actos ilegais em proveito de alguém e isso É FALSO!!!
Se não percebe eu faço-lhe um desenho.
É MENTIRA E A MENTIRA CHATEIA.
Arre, que é estúpido (a).....
Não percebo nada do que aqui se está a passar, mas acho graça, sabem das coisas, mas só as denunciam ao fim de muitos anos, eu quando sei qualquer coisa que não está correcto e que prejudica terceiros parto a loiça, e ponho tudo em pratos limpos.
Deixem-se do diz que disse.
Nunca o vi partir pratos, portanto parece que amigo está muito pouco atento.
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