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terça-feira, 19 de dezembro de 2006

Os Grandes Marinhenses

Face ao grande êxito da iniciativa, continuamos a propor-vos uma alargada discussão sobre "filhos da terra" que mais se notabilizaram.

Esta semana o tema é:

DESPORTO
Basquete, hóquei, atletismo, futebol, volei, andebol, ping-pong, xadrez, ciclismo...
Quem é para si o marinhense que mais se distinguiu ou tem distinguido nesta área? Partilhe connosco a sua escolha e ajude a escrever um pedacinho da nossa história colectiva.
Vamos enaltecer os GRANDES MARINHENSES!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

"O Papel! Qual Papel? O Requerimento? Qual Requerimento?"

A História escreve-se todos os dias e há factos que devem ficar registados para memória futura.
No passado mês de Outubro comemorou-se o primeiro aniversário do mais trágico desastre ecológico ocorrido na Marinha em Grande, (de que há memória), a contaminação do Parque da Cerca com metais pesados.
Para a posteridade aqui fica mais uma prova de que há políticos preocupados com o nosso bem-estar e que cumprem as suas tarefas com denodo e afinco, nomeadamente, os nossos deputados nacionais (tantas vezes injustamente criticados!). Chama-se José Luis Ferreira e, ao tempo, era deputado à Assembleia da República pelo PEV. Com base em notícias então divulgadas por um jornal local, o Sr. Deputado dirigiu um requerimento (nº 925/X (1ª) – AC) ao Sr. Presidente da A.R. no sentido de solicitar ao Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional informações sobre o alegado caso da contaminação do Parque da Cerca (ler requerimento).
O Ministério respondeu cerca de dois meses depois deixando tudo em aberto, as análises efectuadas até ao momento em que a resposta foi formulada, levavam à conclusão de que eram inconclusivas (!...) (ler resposta), pelo que se iriam realizar novas colheitas de solo e de águas para análise.
Por cá, todos sabemos o que aconteceu a seguir... (mais ou menos...)
Por lá, não sabemos se o Sr. Deputado ficou satisfeito com a resposta e se tem dormido sossegado, ou se entretanto esqueceu o assunto. Mas já que estamos no Natal, e à falta de melhor contacto, fica aqui à vossa disposição o endereço do Grupo Parlamentar do PEV (PEV.correio@pev.parlamento.pt) para que, caso queiram, enviarem a Boas Festas aos nossos deputados ecologistas e aproveitarem para perguntar se há desenvolvimentos relativos ao perigo que representa a alegada contaminação dum espaço público, com metais pesados.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

Revelação Escaldante!



De acordo com o relato da Sra. D. Creolina Salgada, nas vésperas de um jogo em Leiria e a convite de um famoso portista marinhense, também conhecido pelo "Apito de Cristal", Bimbo da Costa terá passeado pelo Parque da Cerca e ter-se-á descuidado - "Nesse dia o Jójó tinha comido uma sopa da pedra no Ângelus do Casal d'Ossos e aquilo pareciam as festas da Sra. da Agonia, parecia que estávamos em Estarreja, fumei p'ra mais de cinco maços de tabaco p'ra disfarçar! Eu desconfiei logo quando vi dois patos mortos e o Sr. Apito de Cristal a rir-se muito..."

terça-feira, 12 de dezembro de 2006

"Hum, Hum! Gosto Muito de Queijinho!"

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Síntese do Programa Eleitoral
MARINHA GRANDE MERECE +

8. INDÚSTRIA E COMÉRCIO

FRACÇÕES DE PEQUENA E MÉDIA DIMENSÃO – Sua criação com o objectivo estatégico do surgimento de micro e pequenas empresas, possibilitando custos logísticos e operacionais baixos.

(…)

DIÁLOGO PROFÍCUO E PERMANENTE COM OS COMERCIANTES – Sua promoção, para que se encontrem as soluções viáveis na grave crise que o nosso comércio atravessa, atendendo à importância económica e humana.

RECONVERSÃO DO COMÉRCIO TRADICIONAL – apoiar e fomentar junto das Associações e da Comunidade Europeia, o estudo e análise das alterações urbanas a efectuar nesse sentido.

NOVO MERCADO MUNICIPAL – Resolução imediata e urgente do seu funcionamento. Na impossibilidade, iríamos integrar o actual Mercado no edifício da Resinagem (actual Mercado).

quarta-feira, 6 de dezembro de 2006

Os Grandes Marinhenses

Embora a iniciativa não esteja a ter grande adesão, continuamos a propor-vos a discussão sobre “Os Grandes Marinhenses”, na convicção de que é nosso dever valorizar o exemplo dos mais brilhantes "filhos da terra".

Esta semana o tema é:

CIÊNCIA
Matemática, Física, Quimíca, Medicina, Psicologia, Economia, Sociologia, Informática...
Quem é para si o marinhense que mais se distinguiu ou tem distinguido nesta área? Partilhe connosco a sua escolha e ajude a escrever um pedacinho da nossa história colectiva.
Vamos enaltecer os GRANDES MARINHENSES!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Há silêncios que não são de Ouro

Há silêncios que são de ouro. Porque há momentos em que as palavras não têm a força suficiente para exprimir o que se vive com toda a fidelidade. Em que as palavras por vezes só atrapalham em vez de esclarecerem, de tornarem mais evidente a realidade. Mas, há também circunstâncias em que o silêncio não tem essa preciosidade. Pelo contrário, torna-se um silêncio ensurdecedor, na medida em que nos gritam cá dentro as palavras e urge a necessidade de as ouvir de alguém, e esse alguém permanece calado. Por medo? Por cobardia? Por cegueira? Por incapacidade? Não o sabemos, não o sei.
Na Marinha Grande paira um silêncio assim. Ensurdecedor. Há os que se cansaram de gritar para o ar. Há os que se sentem ameaçados por falar. Há os que não sabem como dizer o que há a dizer. Há os que se escondem no silêncio por falta de argumentos. Há silêncios por táctica. Há silêncios comprometedores. São silêncios a mais.
O Fórum do Largo das Calhandreiras nasceu para dar voz aos que não tinham voz. Durante um ano aquele espaço virtual (na blogosfera) acolheu uma calorosa e saudável discussão sobre a Cidade, este Largo imenso que é a Marinha Grande. Houve críticas, denúncias, desabafos feitas num tom de humor e de sátira (qual Contra Informação local), mas sem nunca se ter colocado em questão a boa-fama, o bom-nome das Pessoas ou das Instituições. Quem assume posições de destaque na sociedade, seja em que sector for, deve estar preparado para ser ‘alvo’ deste tipo de situações. Quem está no topo da hierarquia social deve saber de antemão que é ‘vigiado’ e avaliado permanentemente. Em Democracia, em Liberdade é assim. Mas não na Marinha Grande. Coincidência ou não o certo é que na mesma altura em que num destacado Jornal da Região sai um trabalho de reportagem sobre os Blogues, entre os quais o Fórum do Largo das Calhandreiras, este sucumbe ao ataque de um vírus não identificado. Na verdade já antes havia sido divulgado naquele espaço duas denúncias de que algo semelhante estaria para acontecer. Uma por via de um ‘boicote’ imposto. Terá sido determinado por alguém a não participação dos seus correligionários neste tipo de actividade. Como tal não fez diminuir a expressividade/actividade do mesmo Blogue a coisa foi mais longe e foi sugerido que alguém com poder para tanto terá chamado as autoridades competentes (entenda-se a Polícia Judiciária) para que fossem identificados e criminalmente processados os Autores do Blogue. Perguntamo-nos: qual o crime? Livre Expressão? Direito à opinião?
Pois é em torno desta questão que na Marinha Grande paira um silêncio ensurdecedor. Eu esperava que tivesse havido já algum tipo de iniciativa para se averiguarem bem as causas deste problema, que pode até ser visto como menor, mas que não deixa de insinuar uma certa atitude prepotente e anti-democrática por parte de alguns sectores do concelho.
Como nesta situação, em todas as outras paira um silêncio de morte no Largo (na Cidade).
O Silêncio do Poder autárquico que permanece impávido e sereno, cego e surdo à tempestade em que vive.
O Silêncio da Oposição, que mais não faz que ver e esperar que o inimigo se derrote a si mesmo.
O Silêncio dos Meios Independentes (Comunicação Social), que mais não faz que lançar uma farpa aqui outra acolá, mas sem verdadeiramente aprofundar as questões mais gritantes.
O Silêncio dos Cidadãos, talvez cansados, talvez desesperançados de melhores alternativas que aguentar o mal, enquanto não se torna pior.
Este é um silêncio que não é de ouro.
Quem terá a coragem para o quebrar?


(Ps. Este Artigo vai ser publicado no JMG do próximo dia 7/12/06)

Carta semi-aberta ao Ilustríssimo


Caro Ilustríssimo,


Permita que tome alguns minutos do meu precioso tempo para dirigir a tão salvífica e prezada figura, que a mandato do povo tomou em suas mãos o pesado fardo da condução dos destinos deste lugar da história, algumas palavras ponderadamente maturadas. Mas para além do conteúdo, também ponderei a forma e decidi-me por uma carta semi-aberta em virtude, da pouca apetência que V. Exa. demonstra para esta forma de comunicação a qual, revela também V. Exa., preferir ignorar por falta de importância, e depois porque a abertura (da dita carta) revelava-se demasiado escancarada e oferecida o que, convenhamos, nestas coisas da “sedução” entre eleitores e eleitos, acentua o destempero e retira o picante. Prefiro por isso que a desbague nas entrelinhas, se porventura, após filtrada por um qualquer poderoso “anti-virús”, anti-derrapante e hipoalergénico, o sacro-santo comité para a pureza da informação lha facultar.

Antes de mais, queria dar conta a V. Exa. duma particularidade que temos em comum – ambos não votámos em si – o que em nada diminui as expectativas que legitimamente depositámos no seu mandato já que a democracia é para ser vivida, não é propriamente um estado de alma. A expectativa de V. Exa., em relação a si mesmo, resulta da auto-estima que revelou ao candidatar-se, mesmo sabendo que não podia sufragar-se. A minha, resulta da ausência de qualquer reserva mental em relação a quem, de forma desinteressada, decidiu dar de si o melhor ao serviço dos outros.

Posto que está lavrada esta minha declaração de interesses, permita V. Exa. que formule uma constatação.
Quando o Ilustríssimo decidiu coligar-se à direita para governar em maioria (“livrai-nos Senhor de todo o mal!”), estranhei o facto e questionei-me: como poderão dois partidos com projectos políticos tão diferentes, funcionar em harmonia? Pelos vistos nada mais simples. A conclusão/constatação só a vislumbrei, por mea-culpa, confesso, após um ano de mandato e um "rol de merceeiro" sobre a obra edificada - é que de facto nenhum dos dois tem qualquer projecto. A minha visão turvada e eivada de intrincados e complexos conceitos relativos à assumpção do poder, conferido pelo povo e exercido em proveito deste, projectando no futuro os seus legítimos anseios, não me deixou perceber com clarividência a mais simples e crua das realidades: o poder não é instrumental é antes funcional, a estratégia não existe tendo sido substituída pela cabotagem – o importante é não perder o pé mesmo que se perca a oportunidade, a prioridade vai para o remanso, aguardando quedo e calculista o erro do adversário. Mas não fique sentido porque não é o único.

Eu sei que o adversário caiu numa letargia indolente e preocupante, que continua sonolento e marralheiro a jogar na mesma estratégia calculista do erro do outro. Eu sei que uma conjuntura destas não obriga a esforços e aplicação redobrados. Eu sei que tudo caminha sem que ninguém pronuncie um “aí”, mas no fundo, no fundo, quem perde com tudo isto? A nossa terra! Um ano perdido não significa pouco, significa a perda irreparável de 365 dias gastos sem se antecipar o futuro, sem se decidir, sem se discutirem ideias generosas, mais preocupados em demonstrar que os outros são maus e que lá p’rá frente tudo se há-de resolver.

Ilustríssimo, sem qualquer carga simbólica e despojado de qualquer pudor irrelevante, deixe-me que lhe fale ao coração. É que tão preocupante quanto o que atrás ficou dito é a falta de confiança que se transmite, a falta de alegria, de energia, de esperança, de vontade, de coragem, de convicção num projecto em que se acredita, num sonho, no sonho, na utopia - na utopia, porra! Onde está o sonho camarada? Onde está? Que é feito do nervo? Que é feito da fulgência? Onde está a vontade de mudar? Onde está camarada? Será que sucumbiu à curvatura da vida? Será que não merecemos todos um pouco mais? Mostre-me que estou errado, mostre-me que quer fazer desta terra uma terra de homens e mulheres felizes, de gente solidária, de gerações que se orgulham do seu passado e que se querem projectar no futuro! Convença-me, homem! Convença-me que o 18 de Janeiro, o 25 de Abril, o 1º de Maio não foram um acidente de percurso! Convença-me a votar em si nas próximas eleições, convença-me, porra! Porque se o fizer, estou certo, é porque deu a esta terra o rumo e o alento que ela precisa, o amanhecer que todos ansiamos vislumbrar.


De V. Exa. atentamente, subscrevo-me com elevada estima e consideração;

domingo, 3 de dezembro de 2006

Advento (Há-de vir...)

Caríssimos Irmãos e Irmãs desta Comunidade do Largo das Calhandreiras:
Bem sabemos que o tempo que nos é dado viver não é tempo de facilidades.
O Inimigo anda à solta.
Ele ruge como leão que procura dilacerar a sua presa.
Mas não tenhamos medo! Permaneçamos firmes diante do Inimigo, porque, «dias virão em que cumprirei a promessa que fiz... Naqueles dias farei germinar um rebento de justiça que exercerá o direito e a justiça na terra. Naqueles dia, o reino será salvo e viverá em segurança...» (do Livro do Profeta Jeremias).
Sim, Irmãos, há-de vir um dia aquele que nos há-de libertar das mãos do nosso Inimigo.
Por isso não desesperamos.
O Inimigo pensa que nos venceu, gloria-se da sua vitória, desfruta a seu belo prazer dos despojos da nossa luta, mas na verdade o nosso combate ainda não terminou...
Aqueles que agora riem, cantam e gozam, hão-de ainda ser enviados para o lugar do esquecimento, do choro, dos lamentos e do ranger de dentes...
Preparemo-nos, estejamos vigilantes, porque na hora em que menos pensamos virá o momento de darmos lugar àquele que vem para nos libertar da opressão do Inimigo...

Àmãe