.
.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Os artistas que paguem a crise!



Porém, só uns breves dias após, atingi o alcance e o profundo sentido dos erros da governança socrástica, consentidos num exercício de autocrítica, antecipado à pressão para o período vital do pós euro-hecatombe. E os assumidos erros, impregnados de humildade e de escrúpulo democrático, desta feita foram revelados, não na rudez e aspereza do papiro, como outrora, mas na leveza e suavidade do papel de cópia de 80 gramas da Xerox, onde foram delicadamente impressos os “Novos Diálogos de Platão”. De entre eles, subitamente, um toma forma e dimensão de tremebunda fatalidade: “deveríamos ter investido mais na cultura!...” Ah pois era... pois era... Mas se lhes serve de consolação, é bom que se acentue que tal desmesura para com a erudição já não é de agora, já vem do tempo do Botas. E como não constava nos três D’s, também não se cumpriu...


Sem que nada o fizesse prever, a fazer fé nos contratos multimilionários e no ror de espectáculos aprazados para este verão nas capitais da civilização, heis que, sem tão pouco avisar os fãs, num “ai” exclamado entre uma última dose de morfina e um último aconchego nos tomates, imagem de marca do seu inebriante estilo de king da pop e da dance, o artista negro que tinha vergonha da cor da sua própria pele sucumbiu aos maus tratos auto-inflingidos. E agora, o que será de nós sem Michael Jackson?
Bastou pois que o monarca da pop se tivesse finado para que “o país e o mundo” passassem a respirar ao ritmo da informação espectáculo de última hora, e ao compasso da habitual corte de carpideiras que povoam este cada vez mais bizarro planeta. Televisões, rádios e jornais, em uníssono, passaram a dedicar-se em exclusividade e em contínuo ao drama, ao horror e à tragédia da morte do popular artista. Num repente o mundo esqueceu o Irão, o avião da Air France, a pandemia da gripe, a crise internacional, as orgias e as snifadelas de Berlusconi, e o país, afilado aos mais rigorosos ditames da modernidade informativa afinou pelo mesmo pífaro, deixando para trás das costas e da irreparável dor causada pela morte precoce da pop star, a crise, o desemprego, a compra da TVI pela PT, os assaltos ao BCP, BPN e BPP, o Freeport e a sua procissão de arguidos, o TGV e mais o aeroporto, e mais a Autoeuropa e mais uma resma de empresas que ameaçam fechar a qualquer espirro de uma inocente e anónima borboleta asiática. Tudo se passou a centrar em directos e indirectos de Los Angeles e de outros lugares com nome e sem nome, entrevistando todo o bicho careta com uma história extraordinária para contar sobre o já mítico cantor bailarino. Desde a velhinha que rogando à providência da Sra. de Fátima, para que lhe curasse a ciática, viu surgir de uma nuvem negra, em lugar da dita senhora, o espectro descolorido do milagreiro Michael, envolto num fato espacial de latex, até um jornalista que um dia esteve a menos de um metro da vedeta e que quase, quase, lhe sentiu o bafo a leitinho com essências de baunilha, tudo foi chamado a opinar sobre a figura, o estilo e o legado. E não fora alguns vícios menos recomendáveis, por certo até já estaria na calha para fazer companhia ao Condestável, o tal que chacinava espanhóis como quem comia tremoços, ou então, como dizia um apreciado crítico musical num manifesto e incomodo exercício de branqueamento de capital humano: “separe-se o homem do artista”. Pois, pois, mas eu não consigo, meu caro. As minhas desculpas. É quase como pedirem-me para venerar o brilhante professor de Coimbra e para olvidar o bolorento ditador de Santa Comba. Os meus escassos recursos intelectuais não aguentam a intricada equação: homens quase perfeitos num mundo quase perfeito. Falta o quase...
Confesso contudo que não me dei por vencido, apesar da dose maciça de Michael, sósias, imitadores, fãs, conhecidos e outros mamíferos, que tentavam saltar do pequeno ecrã e inundar a minha modesta sala de jantar, ao Casal da Formiga, sempre que tentava pôr no on o botão do televisor. Procurando olhar o fenómeno em abstracto e matutando um pouco no sucedido, o que no meu caso não é tarefa grata, consigo concluir o óbvio, estou a ver a questão sob o prisma errado. Afinal o sacrifício do verdadeiro artista sarou por dias as chagas da humanidade, incluindo as da Lusitânia. Donde se conclui que, se para resolver os problemas de um país à beira do abismo financeiro e de uma implosão social, com contornos por avaliar, for necessário sacrificar uns quantos artistas do show bis, então que se comece por descarregar a cartucheira da G3 no Toni Carreira que o povo lhe chorará os feitos e lhe saberá reconhecer os méritos. Garanto que o país lhe ficará grato para sempre, embora para a cultura a perda seja irreparável! É que bem vistas as coisas matam-se três coelhos de uma assentada: recupera-se o país, ignoram-se as aleivosias de mais duas campanhas por votos e faz-se um sério aviso ao outro Michael (o Carreira), à Floribela e às outras estrelas fumegantes das artes emergentes - Cuidado(!), não insistam em querer trilhar o sinuoso caminho da cultura, que podem ser os próximos artistas a pagar a crise. Um sacrifício a bem da nação e do ambiente!...


domingo, 28 de junho de 2009

OUTRA VEZ ÚLTIMA HORA

A notícia caiu como uma bomba: PUM!!! Depois do Prof. Acabado ter desaconselhado o investimento na TV Moniz, a PêTê prepara-se para comprar o Largo das Calhandreiras. Nem mais! Sócras jura a pés juntos que não falou com Baba e nós acreditamos. Para os mais cépticos aqui fica a prova de que Sócras não mente e de que a Força do Pensamento Positivo existe mesmo. Trata-se duma técnica desenvolvida ao abrigo do Plano Tecnológico e quem tem por base o implante de chipes de última geração construídos secretamente numa das pérolas da indústria nacional, a Quim Monta, uma empresa de base tecnológica do conhecido empresário Jaquim Xuxa Laranja, que se dedica à montagem de chipes de alta tecnologia nas carolas dos gestores e que permitem captar os pensamentos do líder do governo.

Atenção: não tentem fazer isto em casa!

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Revista de Imprensa (actualizada)

Cumprindo uma promessa eleitoral

"Câmara da Marinha Grande cria duas linhas urbanas de autocarros"


A Câmara Municipal e a TUMG – Transportes Urbanos da Marinha Grande apresentaram, no dia 23 de Junho, as conclusões do Estudo de Mobilidade e Transportes na Cidade da Marinha Grande e as novas linhas urbanas. A entrada em funcionamento de duas das quatro linhas previstas ocorrerá no dia 1 de Julho, sendo as viagens gratuitas nos dois primeiros meses, período durante o qual poderá haver ajuste de itinerário e horários. A Linha Azul funcionará como uma circular urbana que tem início e fim junto da estação dos Correios e a Linha Verde terá início junto ao cemitério em Casal Galego e terminará na Zona Industrial. O serviço das duas linhas TUMG será assegurado pela Rodoviária do Tejo.

Estiveram presentes na cerimónia de apresentação das Linhas TUMG, que decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho da Câmara Municipal da Marinha Grande, além de Alberto Cascalho, presidente da autarquia marinhense, Artur Pereira, vereador e presidente do conselho de administração da TUMG, João Pereira e Francisco Roldão, membros do conselho de administração da TUMG, representantes da Rodoviária do Tejo, empresa parceira dos TUMG, entre outros.

Estudo de Mobilidade e Transportes na Cidade da Marinha Grande

O Estudo de Mobilidade e Transportes na Cidade da Marinha Grande teve como principais objectivos: estabelecer soluções de transporte sustentadas que viabilizem a adopção de políticas de gestão da mobilidade e melhorias efectivas na qualidade de vida urbana; planear os transportes em função da procura, com base em unidades de produção, locais de trabalho (empresas, entidades) e actividades, bem como incrementar o número de viagens que utilizem modos de transporte sustentáveis, tais como - transportes públicos, andar a pé ou de bicicleta em detrimento das viagens efectuadas em automóvel particular sem penalizar os padrões de mobilidade individual (passageiros e mercadorias), no interior da cidade;

Segundo o estudo, a adopção de soluções de mobilidade urbana, com destaque para o transporte público colectivo urbano e periurbano, mais amigas do ambiente, proporcionando ofertas alternativas de deslocação ao automóvel e que se traduzam numa efectiva transformação de hábitos adquiridos, deverão aumentar a eficácia e eficiência energética e a sustentabilidade ambiental das deslocações, com reflexos positivos ao nível da qualidade de vida das populações.

O estudo apontou para o estabelecimento de circuitos urbanos e periurbanos e de outras soluções complementares de mobilidade, em conexão com os restantes modos presentes / futuros, nomeadamente - carreiras locais e regionais (interurbanas), táxis e parques de estacionamento, que permitirão consolidar uma lógica de mobilidade multimodal com tradução num incremento da qualidade de vida e da redução das deslocações urbanas em automóvel.

Assim, o estudo apresentou três hipóteses de solução: uma com 4 circuitos, o que considerou como “óptimo” para os marinhenses; outra de 3 circuitos e outra de 2, que a autarquia acabou por escolher para iniciar este transportes, sendo o objectivo final a implementação das 4 linhas.

Linhas Urbanas TUMG – “Vai por mim”

As duas linhas TUMG que vão servir os marinhenses terão como slogan “vai por mim”. A Linha Azul funcionará como uma circular urbana que tem início e fim junto da estação dos Correios e a Linha Verde iniciará o seu percurso junto ao cemitério em Casal Galego e terminará na Zona Industrial. As linhas entrarão em funcionamento a 1 de Julho. Os intervalos de espera serão de cerca de 15 minutos. Nos primeiros dois meses, as viagens são gratuitas e funcionarão como experiência, sendo possível a realização de alguns ajustes.

O serviço das duas linhas TUMG será efectuado pela Rodoviária do Tejo, "parceira fundamental no arranque dos transportes”, que ganhou o concurso público efectuado para o efeito. Alberto Cascalho destacou a importância dos transportes públicos para a cidade e valorizou o facto de “estarmos a honrar um compromisso assumido perante os marinhenses”, que “é desejado há longos anos pela população do nosso concelho”, adiantou.

O autarca lembrou as “dificuldades no percurso conturbado por que a empresa passou” até à entrada em funcionamento das linhas TUMG. Segundo Alberto Cascalho, os TUMG podem “reflectir-se de forma muito significativa nas contas dos marinhenses” além da questão social e da preservação do ambiente, pelo que o autarca está convicto da “importância dos transportes urbanos a nível económico, social e ambiental".

Em relação aos dois meses de transportes gratuitos oferecidos pela autarquia, Alberto Cascalho revelou que o objectivo dessa iniciativa passa por “sensibilizar as pessoas a utilizarem os transportes urbanos” e deixarem o carro em casa e “demonstrar a mais-valia que (o transporte público) pode ser para os marinhenses.” O objectivo final é “implementar as quatro linhas e dotar as paragens com condições de comodidade para os utentes", concluiu o presidente da Câmara Municipal.

Por sua vez, Artur Oliveira referiu novamente as “dificuldades de implementação” deste projecto e lembrou que “havia a necessidade de acautelar uma boa gestão do serviço” já que “estamos a lidar com dinheiro dos cidadãos”. Os responsáveis pela TUMG revelaram também que a escolha das duas linhas se relacionou com “a opção pelos eixos principais” para que os cidadãos possam abdicar do seu transporte pessoal e optar pelo TUMG que se quer “cómodo, rápido e eficaz”

O custo total da implementação das duas linhas, por um período de nove meses, é de 320 mil euros, tendo João Pereira referido que a autarquia da Marinha Grande terá um encargo de cerca de 75 mil euros, correspondente aos primeiros nove meses de funcionamento das linhas. Um valor que aumenta, para 125 mil euros, se somarmos uma verba de 50 mil euros, resultante da “oferta” da autarquia aos marinhenses de dois meses de transporte.

O nome atribuído às linhas reporta-se ao facto de, no caso da Linha Verde o itinerário parecer uma linha, que lembra um pinheiro bravo, e de na Linha Azul o traçado ser ondulado, recordando uma onda do mar. A Linha Verde irá ligar Casal Galego (desde o cemitério municipal), Figueiras, Av. José Gregório, Centro Tradicional (Câmara), Correios, Av. da Liberdade, Escola Guilherme Stephens, Escola Calazans Duarte, Estrada da Nazaré, Estrada dos Guilhermes e Zona Industrial.

A Linha Azul percorre a Rua 9 de Abril (próximo do Largo Ilídio de Carvalho), Av. Vitor Galo, cemitério da Marinha Grande, Estrada de São Pedro de Moel, Ordem, Amieirinha, Rotunda do Vidraceiro, Comeira, Pedrulheira, Casal dos Ossos, Escola Guilherme Stephens.

Os locais de paragem dos autocarros estarão assinalados através de placards, com o horário e os percursos. Os responsáveis da TUMG lançaram também uma campanha informativa de divulgação das linhas urbanas TUMG, através da implementação de outdoors em vários pontos da cidade, sendo que estão a preparar folhetos com informação sobre os locais e horários dos transportes, que serão distribuídos via CTT. Mais informações em www.tumg.pt

Preços:
Passe Geral - 15,00
Passe Quinzenal - 7,5
Passe Jovem - 7,5
Passe Sénior - 7,5
Passe Empresa - 10,00
Pré-comprado 10 viagens - 5,00
Bilhete 1 viagem - 0,80
½ Bilhete de 1 viagem - 0,40


(surripiado do Tinta Fresca)


mas é mesmo preciso eleger um?

Revista de Imprensa

Serviços da câmara da Marinha Grande trabalham com dois tipos de mapas

"Sistema informático diferente induz munícipes em erro"


A Câmara Municipal da Marinha Grande funciona com sistemas informáticos diferentes, o que induz em erro os munícipes que precisam de tratar de assuntos relacionados com o departamento
de obras.
Um terreno cedido à Câmara da Marinha Grande pelo proprietário de um loteamento, não foi registado em nome da autarquia. A falta de informação no mapa que a autarquia vende aos munícipes permitiu que um casal comprasse a mesma parcela e a registasse.
Antes de adquirir o terreno, os visados tomaram todas as medidas preventivas para verificar se a construção era viável. No entanto, acabou “enganado”, porque o mapa fornecido nos serviços do rés-do-chão da autarquia não é idêntico ao do Sistema de Informação Geográfica, na posse do departamento de obras, situado no 1º andar do mesmo edifício.
“Antes de adquirirmos o terreno fomos à câmara comprar o mapa para verificar se haveria algum problema. Não visualizando qualquer marca no local que impedisse a construção avançámos para a compra”, revela o visado, que prefere não se identificar.
O casal dirigiu-se à secção de obras e preencheu um requerimento de viabilidade de construção, que entregou junto com o levantamento topográfico e com uma carta pedindo informação sobre o planeamento territorial para a zona. “A resposta só foi dada quatro meses depois” e a qual “para um leigo nada informa sobre o terreno em concreto”.
A compra concretizou-se e o projecto entrou na câmara. Pouco tempo depois, foi enviado um ofício pedindo para regularizar algumas situações. “A construção nunca esteve em causa”, salienta. Como já tinham passado quase nove meses sem resposta do projecto, foi pedida uma audiência. O casal foi surpreendido com a justificação do indeferimento: “(...) por violar normais legais (...) ao propor a edificação em parcela afecta ao domínio público, constituída no referido alvará como zona verde”.
Os visados foram então informados que a parcela que compraram é da câmara, mas legalmente esta não precisa de a registar. Por isso, foi possível inscrevê- la em seu nome nas Finanças e na Conservatória do Registo Predial. “Estamos a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis de algo que não é nosso. Pagámos os valores do registo, a conservatória indica que não pode anular a escritura e agora temos um terreno em nosso nome e que é da autarquia.”
O JORNAL DE LEIRIA sabe também que o sistema informático da autarquia está ultrapassado e que o acesso aos computadores é efectuado por qualquer pessoa, sem qualquer password.
Até ao fecho da nossa edição não foi possível ouvir a autarquia.



(surripiado do Jornal de Leiria)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Revista de Imprensa

"Novos transportes urbanos entram em funcionamento dia 1"

Vão entrar em vigor, dia 1 de Julho, dois circuitos de transportes urbanos na cidade da Marinha Grande. A apresentação teve lugar ontem no salão nobre da Câmara Municipal da Marinha Grande (CMMG).
Alberto Cascalho assumiu o momento como sendo de "particular satisfação", tendo em consideração o percurso da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG).
"Quero valorizar o facto de estarmos a honrar um compromisso assumido perante os marinhense", disse o autarca.
O serviço vai ser garantido pela Rodoviária Tejo, "parceira fundamental no arranque dos transportes", e, numa primeira fase, vai ser de utilização gratuita, durante dois meses.
Uma forma que a autarquia encontrou para habituar os marinhenses a deixar o carro em casa.
"Estamos convictos da importância dos transportes urbanos a nível económico, social e ambiental", acrescentou.
Inicialmente, vão estar em vigor apenas duas linhas, entre o Casal Galego e a Zona Industrial (linha verde) e uma linha circular que tem início junto aos correios (linha azul), com intervalos de espera de 15 e 20 minutos.
Segundo Alberto Cascalho e Artur Pereira, vereador autárquico e presidente do conselho de administração da TUMG, as duas linhas adequam-se aos horários de maior tráfego de pessoas e veículos.
A decisão de implementar as duas linhas vai de encontro às directivas propostas no estudo de mobilidade apresentado em Abril do ano passado, encomendado pela própria autarquia, e que previu quatro cenários possíveis. "Esta preocupação surgiu na perspectiva de conseguirmos um planeamento estratégico para a Marinha Grande", justificou o autarca. Com esta decisão, Artur Pereira considera que os "objectivos da TUMG foram atingidos", após um período de irresoluções e de situações "irregulares e ilegais" em que a extinção da empresa esteve em cima da mesa.
João Pereira, membro do conselho de administração da TUMG, revelou ainda que a CMMG tem um encargo de cerca de 75 mil euros, correspondente aos primeiros nove meses de funcionamento das linhas. Um valor que aumenta se se somar uma verba de 50 mil euros, resultante da 'oferta' dos dois meses de transporte.
"O objectivo final é implementar as quatro linhas e dotar as paragens com condições de comodidade para os utentes", concluiu Alberto Cascalho.
Os primeiros meses são experimentais e passíveis de ajustes.

A campanha de promoção

Pela cidade já se encontram 'muppies' promocionais à nova rede de transportes urbanos.
Trata-se de uma estratégia de "habituação" para os eventuais utentes das vias tomarem consciência da "nova realidade" da cidade. Cinco marinhenses deram, literalmente, a cara pela promoção que segue o lema 'Vai por mim'. Pessoas com várias profissões que mostram as facilidades que os transportes urbanos podem trazer.
O presidente Alberto Cascalho pretende ainda chegar mais próximo dos utilizadores com folhetos nas caixas do correio.


(surripiado do Diário de Leiria)

EMILIO FERREIRA RATO

Pela calada da noite a noticia chegou: Morreu o Emilio Rato!

Há um habito terrivel na nossa sociedade em tornar toda a gente excelente quando deixam o mundo dos vivos. Ainda recentemente vimos fazer uma(mais que merecida) homenagem a Salgueiro Maia, por iniciativa de quem em vida lhe recusou uma (mais que merecida) pensão.

Sobre o Emilio Rato a emoção retira-me a capacidade de escrever sobre aquele que foi seguramente um dos melhores autarcas da nossa terra e um dos melhores seres humanos com quem tive o previlégio de privar. Já que não fomos capazes de fazer nada ainda em vida que se perpetue pelo menos a sua memória prestando a homenagem merecida.

Gostava de te dizer, se fosse possível ouvires-me, que para quem acompanhou o poder local, que ficarás na nossa memória como um dos melhores obreiros do poder local democrático.

Junto um pequeno extracto de um comentário que publiquei recentemente no "Largo das Calhandreiras"

"Quando me refiro a um dos melhores, quero dizer que houve outros que também merecem ser recordados, felizmente um pelo menos ainda vivo, deixando eu a pergunta para quando o reconhecimento ao Emílio Rato pelos seus anos de trabalho como vereador e Presidente da nossa Câmara?”


(do blogue Folha Seca, com a devida vénia)

terça-feira, 23 de junho de 2009

Maravilhas

No sítio da CMMG é publicitada a seguinte iniciativa:

No âmbito da Prova de Aptidão Profissional da aluna Mafalda Coelho, do curso de Técnica de Turismo, da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, pretende-se colocar à votação da comunidade vários locais/bens culturais de interesse, do património imaterial, construído e natural, para que sejam eleitas as 7 Maravilhas do concelho da Marinha Grande.

VOTE nas 7 Maravilhas do concelho da Marinha Grande!



Até aqui tudo normal, não fosse um pequeno pormenor. Na categoria de “Património Natural” uma das maravilhas a concurso é, nem mais nem menos, do que o famigerado Parque da Cerca.
Naturalmente que deve ter sido um engano, porque ninguém põe a concurso locais que representam um perigo para a saúde pública. Era o mesmo que os ucranianos proporem Chernobyl para património da humanidade.


Brincadeiras à parte, era bom que ao fim de quatro anos os marinhenses fossem efectivamente esclarecidos de tudo o que se passou e de todas as diligências levadas a cabo pelas autoridades, no sentido de “deslindar” o caso.
É que se tudo não passou de uma brincadeira de mau gosto, era hora dos responsáveis se retratarem publicamente. É o mínimo que se exige face ao alarme social que provocaram. A menos que a contaminação se confirme e aí há que punir os que por acção ou omissão participaram e participam neste atentado contra a saúde pública.

ERA UMA VEZ UMA MOSQUINHA

Pois eu cá prefiro o Obama. É mais… certeiro. Isso. O Louçã rodeia muito, é mais… do contra. Mas, será que a mosquinha também era do contra? Quer-me parecer que sim.
Létes luke éte de treilere.


segunda-feira, 22 de junho de 2009

Segunda Oportunidade

Já que o Anarcabe não nos quis esclarecer, recorramos sem mais demora às cúpulas. Talvez nos esclareçam… talvez… quem sabe...

Ah, e antes que me esqueça, porque parece que há gente interessada em transformar os bitaites num teste de popularidade, pedem-me para informar que o recorde vai em 72 bitaites e remonta a Novembro de 2007.


segunda-feira, 15 de junho de 2009

POSTA-RESTANTE

Caros amigos,

Parabéns por terem criado e mantido este espaço de discussão. Já conhecia mas, apesar de plural, pareceu-me sempre demasiado inconclusivo (perdoem-me o atrevimento). Por isso, nunca tinha sentido a curiosidade de participar.

Porém, ao fim de destes anos após o 25 de Abril e com a grave crise internacional, é hora de mudarmos (se não for voluntáriamente seremos obrigados pelas circunstancias) a forma de discutir os problemas.

Atrevo-me a sugerir um tema para discussão. Talvez assim possam alargar a outros participantes (se for esse o vosso desejo).

Portugal além de estar com graves sintomas, senão mesmo uma grave pneunomia, continua no meio de uma corrente da ar terrivel.
Que herança estamos a deixar para os nossoa filhos e para os nosso netos?

Isto não é ser pessimista. É tentar ver mais longe, porque antecipando algumas das consequências desta grave situação, poderemos minimizar os seus efeitos.

O que poderá fazer o governo do pós-eleições (independentemente da sua cor politica)?

Como e que vamos gerir melhor para reduzir a despesa pública?
Ainda há margem para aumentar a receita?
E o desemprego? Que fazer para reduzir os seus efeitos no curto prazo? Que medidas (organização politica, económicas, financeiras, justiça, educação, etc) tomar para que haja efeitos positivios (ou menos negativos) no crescimento económico e no emprego a longo prazo?

É tempo de "arregaçar as mangas" , de encontrar consensos e não de discussões inconclusivas e incriminatórias.

Falemos do futuro porque o passado, infelizmente, já não podemos alterar.

Será que estamos conscientes da situação ou estamos a fazer como a avestruz e esperar que isto passe? É que não passa se nada fizermos.
E a primeira coisa fazer é mudar a atitude.

Cumprimentos

A Verdade Chateia

Revista de Imprensa (actualizada)

A Câmara Municipal da Marinha Grande pretende renegociar com a Direcção Geral do Tesouro a permuta de terreno para o alargamento da Zona Industrial por forma a incentivar a instalação de novas empresas naquela zona.
O presidente da autarquia, Alberto Cascalho, aguarda a marcação de uma reunião com o secretário de Estado do Tesouro, por entender que o acordo entre o Governo e o anterior executivo camarário (PS) é “prejudicial” para o interesse do município. Este acordo previa a alienação de um terreno com 64 hectares, junto à freguesia do Coimbrão - propriedade da autarquia - e o Governo cederia 54 hectares para permitir o alargamento.
Com a actual conjuntura económica, o Governo decidiu alterar alguns dos pressupostos e a autarquia terá de pagar uma verba à tutela de cerca de 4,5 milhões de euros para proceder ao alargamento da ZI. “Se queremos atrair mais empresas para o concelho e proporcionar-lhes boas condições, não podemos pagar essa verba, porque se o tivermos que fazer teremos que vender o metro quadrado de terreno a um preço muito alto”, explica Alberto Cascalho, desafiando o Governo a ter “bom senso” na renegociação da permuta, para que o município possa atrair mais investimento.
No passado dia 29 de Maio, aquando da visita do ministro da Economia à cidade vidreira, Alberto Cascalho falou com Manuel Pinho e este mostrou- -se receptivo a tratar do assunto com a autarquia marinhense. “A receptividade dele foi total, por isso aguardo que seja marcada a tal reunião com o secretário de Estado do Tesouro para a renegociação da permuta”, acrescenta o autarca.
Segundo Alberto Cascalho, caso consiga a renegociação com o Governo, existem “todas as condições” para a autarquia “oferecer” melhores condições aos empresários que pretendam instalar as suas unidades industriais na cidade vidreira.



(surripiado do Diário de Leiria)

Revista de Imprensa

"Amândio Fernandes é o candidato do Bloco de Esquerda à Câmara da Marinha Grande"

O técnico de vendas Amândio Fernandes, de 52 anos, é o candidato do Bloco de Esquerda (BE) à Câmara Municipal da Marinha Grande nas próximas Eleições Autárquicas.
O candidato já estabeleceu como meta da candidatura a eleição de um vereador e o aumento do número de eleitos para a Assembleia Municipal, que actualmente conta apenas com um deputado bloquista.
Amândio Fernandes pretende contribuir para a resolução de alguns problemas “que se arrastam sem solução há anos”, como “a organização geral da Câmara e o departamento de obras", em particular.
Outro dos objectivos de Amândio Fernandes é a “requalificação” das freguesias. “O saneamento básico é um drama. Ainda falta fazer mais de 60 por cento. É um drama ecológico e de saúde pública”, lamentou.
O professor José Rodrigues é o cabeça de lista do Bloco de Esquerda à Assembleia Municipal.
A apresentação dos candidatos decorreu na sexta-feira à noite, na Praia de Vieira, com a presença a deputada Ana Drago, de Pedro Soares, Coordenador Nacional Autárquico, e Ana Ribeiro, presidente da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos (BE).
A autarquia marinhense é liderada por Alberto Cascalho, da CDU, que se recandidata nas próximas autárquicas.
A CDU tem três eleitos no executivo, o PS também três e o PSD um, o qual passou à condição de independente depois do partido lhe ter retirado a confiança política.
Além de Amândio Fernandes e Alberto Cascalho, são já conhecidas as candidaturas de Álvaro Pereira (PS) e António Santos (PSD) à Câmara da Marinha Grande.



(surripiado do Diário de Leiria)

terça-feira, 9 de junho de 2009

Ah, pois é!...


Dois dias depois do descalabro da CDU na Marinha Grande, o PCP publicou no seu blogue os resultados eleitorais no concelho, a seco, sem qualquer comentário. É natural, perderam nas três freguesias e não há como dar a volta. Ou então, talvez tenham interiorizando a lógica dos argumentos do secretário geral em relação a mais uma vitória do PCP e tenham percebido que a população das três freguesias, fartas do descalabro da desgovernação PCP/AA (ex PCP/PSD), lhes tenha mostrado um valente cartão amarelo avermelhado. Ou será que a lógica do argumentário que vale para o governo da nação já não vale para o governo do concelho?
Afinal parece que não foi só o hotel Altis que esteve às moscas. A pensão também esteve...


dois dias após o acidente...

Revista de Imprensa

"Articulação da Linha de Alta Velocidade com Linha do Oeste pode ser consultada na câmara"

Está a decorrer, até ao próximo dia 30, a fase de Consulta Pública no âmbito do procedimento de avaliação de impacte ambiental do projecto de 'Articulação da Linha de Alta Velocidade com a Linha do Oeste na Nova Estação de Leiria - AIA 2045'.
O projecto e resumo, não técnico, podem ser consultados no Gabinete de Relações Públicas da Câmara Municipal da Marinha Grande, nos dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30.
O resumo não técnico pode ainda ser consultado na internet através de www.apambiente.pt .
Para a autarquia marinhense, e no âmbito do processo da Consulta Pública, "todas as opiniões e sugestões apresentadas por escrito serão consideradas e apreciadas, desde que relacionadas especificamente com o projecto em avaliação", devendo ser dirigidas ao Director-Geral da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), até 30 de Junho.
O projecto, apresentado pela RAVE - Rede Ferroviária de Alta Velocidade, localiza-se nas freguesias de Marinha Grande (concelho de Marinha Grande), Maceira, Barosa, Amor e Regueira de Pontes (concelho de Leiria).
O licenciamento (ou a autorização) do projecto só poderá, sublinha o município, ser concedido após Declaração de Impacte Ambiental Favorável ou Condicionamento Favorável, emitida pelo secretário de Estado do Ambiente, ou decorrido o prazo para a sua emissão. De acordo com a APA, essa Declaração deverá ser emitida até 17 de Julho.

Em que consiste o projecto de articulação

De acordo com o resumo não técnico, este projecto (em fase de estudo prévio) inclui duas componentes, nomeadamente o novo troço da Linha do Oeste, em via única, com uma extensão total de 10.875 m, que substituirá o troço da Linha do Oeste entre os quilómetros 152 e 165 , alteração da Linha de Alta Velocidade, numa extensão de 13.790 m, do lote C1 entre Alenquer (Ota) e Pombal.
Na nova Estação de Leiria "será necessário proceder à implementação de um novo cais para a Linha do Oeste. A desactivação do troço da Linha do Oeste implica a desactivação da actual Estação de Leiria e a supressão de 13 passagens de nível".
Com excepção dos troços inicial e final, o novo traçado da Linha do Oeste ocupará a mesma plataforma da Linha de Alta Velocidade. O tráfego médio previsto para a Linha do Oeste, num horizonte de 10 anos, é de 13 comboios de passageiros por dia e de 10,6 comboios de mercadorias por dia. As velocidades serão de 90 quilómetros/hora para os comboios de passageiros e de 102 quilómetros/hora para os de mercadorias.
O documento informa ainda que se prevê "a entrada em serviço do novo troço da Linha do Oeste em 2015, em simultâneo com a Linha de Alta Velocidade e a Nova Estação de Leiria.
A desactivação do troço da Linha do Oeste e da actual Estação de Leiria, que não é objecto do EIA que foi elaborado, será naturalmente também simultânea, para o troço entre os quilómetros 152 e 165, para os comboios de passageiros e para parte dos comboios que não tenham origem ou destino no terminal de mercadorias da actual Estação de Leiria".
A desactivação total, que inclui o desmantelamento e o destino final da plataforma ferroviária, só ocorrerá quando estiver construído o novo terminal de mercadorias que se prevê seja na Marinha Grande.
A desactivação da Linha do Oeste e a construção do novo terminal de mercadorias da Marinha Grande serão objecto de um processo de AIA específico, no âmbito do Plano de Modernização da Linha do Oeste, que constitui uma das medidas do Programa de Acção para os Municípios do Oeste e da Lezíria do Tejo.

Impactes do projecto

O resumo não técnico do projecto identifica impactes negativos e positivos.
O principal impacto negativo é o impacte visual do novo viaduto da Linha do Oeste no vale do Lis. Aponta-se ainda o impacte do ruído na fase de exploração.
Como impactes positivos apontam-se, entre outros, o previsível reforço da competitividade territorial, desenvolvimento económico e criação de emprego na área de estudo, beneficiando em particular o eixo urbano Leiria/Marinha Grande, devido à localização da Nova Estação de Leiria.


(surripiado do Diário de Leiria)

VENDE-SE

CAMISA AZUL EM BOM ESTADO, COM MALAPATA
(sem nódoas de champãnhe)

sábado, 6 de junho de 2009

PORQUE HOJE É DIA DE REFLEXÃO...


Charles Darwin, o naturalista inglês do séc. XIX que desenvolveu a famosa teoria da evolução das espécies, defendia que a evolução do homem se deu através da selecção natural e sexual a partir de um ancestral comum – um símio. Contudo, Charles Darwin observou uma excepção à sua teoria - sempre que um espécimen ignorava umas eleições, pura e simplesmente não evoluía.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Revista de Imprensa

Não é autarca quem quer, tem que se nascer autarca


Francisco Duarte apresentou-se a esta entrevista confiante na vitória nas próximas eleições autárquicas. Considera que a população reconhece o trabalho realizado.

EMG : Há quantos anos ocupa este cargo?
Francisco Duarte: Há três mandatos, estou a completar 12 anos. Tive uma interrupção de 1997 a 2001 e este é o terceiro mandato.
EMG:Que diferenças encontrou entre os executivos da CDU e do PS?
FD: Não encontrei diferenças significativas, porque existe um protocolo. O relacionamento com as Câmaras não tem sido um problema, para mim. De resto, as Câmaras têm cumprido com os protocolos.
EMG : Qual o trabalho mais importante realizado pela Junta?
FD: O trabalho mais importante que esta Junta fez, independentemente de muitas pessoas poderem não o conhecer. Existiam 300 pisos em tout-venan, que causavam os prejuízos e dissabores, que toda a gente conhece, no Verão a poeira e de Inverno a lama, e passaram a ser em massa asfáltica, que permite uma melhor qualidade de vida às populações. Na área social dispomos de uma psicóloga, na Junta de Freguesia, dois dias por semana, que tem dado a possibilidade a muitas pessoas de ter uma consulta nesta área, que de outro modo não teriam condições de a obter. Na cultura, temos a Orquestra Ligeira, que merece todo o respeito e toda a dedicação. Um agente cultural da maior importância.
EMG: Considera importante o contacto directo do autarca com o cidadão?
FD: Considero da maior importância. E costumo dizer que não é autarca quem quer, tem que se nascer autarca. Porque há necessidade de contactar com as pessoas, de conhecer os problemas ir aos locais e trocar impressões, para os resolver. Às vezes as pessoas já ficam satisfeitas só por nos deslocarmos aos locais.
EMG: Sempre que tem conhecimento de alguma situação, como é que age?
FD: De imediato vou tentar resolver o problema. Não gosto de protelar as situações e só se não puder resolver o problema de imediato é que a Junta de Freguesia não o resolve.
EMG: Quais as principais questões que os munícipes colocam à Junta de Freguesia?
FD: Até há uns anos eram os tais pisos, que estavam em condições deploráveis. Agora, os munícipes colocam-nos questões de toda a ordem, social, dificuldades financeiras, o desemprego, problemas relacionados com as colectividades. Não consigo especificar os temas sobre os quais as pessoas fazem incidir as suas queixas.
EMG: Qual o papel da Junta de Freguesia na nossa sociedade?
FD: É da maior importância, não só por estes trabalhos, nos lugares limítrofes, que as populações citadinas não se apercebem, como dos contactos que é importante fazer para a Câmara. Grande parte são feitos aqui e não têm hora marcada para serem atendidos. Em todas as áreas da vida marinhense, a Junta tem uma palavra a dizer. Pertencemos à Rede Social e à Comissão de Protecção de Menores, estamos nas colectividades com subsídios ou apoio logístico e presença nas realizações. Podemos intervir em toda a área da vida da Marinha Grande. É pena que não tenhamos a capacidade financeira para intervir tantas vezes quanto gostaríamos. Os meios financeiros não nos permitem. Nas questões sociais já temos resolvido muitos problemas, nomeadamente na recuperação de habitações degradadas.
EMG: Que balanço faz da sua actividade na Junta de Freguesia?
FD: Dentro das disponibilidades, acho que temos cumprido. A minha preocupação não é fazer grandes planos de actividades, que muitas vezes não são realizados, mas é sentir as necessidades das populações e desde que seja possível agir de imediato. Temos metas a atingir, como a execução do novo edifício da Junta, cujo concurso está para ser aberto.
EMG: O seu nome foi apontado para a Câmara Municipal, podia ter sido?
FD: Achei ser normal não poder ser apontado como candidato à Câmara. Já houve alturas em que me senti mais disponível para enfrentar esse desafio. Mas, neste momento, sou o candidato no sítio certo.
EMG: Que perspectivas tem para as autárquicas, confia na sua vitória?
FD: Confio que os munícipes saberão reconhecer, que esta Junta tem estado ao serviço das populações.
EMG: A ser reeleito, qual vai ser o seu plano de acção?
FD: Vai ser, continuar a ouvir bem as populações, elaborar os planos de actividade de acordo com as suas pretensões e continuar a lutar, para nos atribuírem algumas competências, que temos capacidade para realizar vindo as verbas directamente do Orçamento de Estado. Tentar concluir a obra da sede da Junta de Freguesia é importante para mim.



(surripiado do jornal “Expressões da Marinha Grande”)


PENSAMENTO DO DIA


“Sondagens, só no fim das eleições!”
.

É BRUTO!...


Esta malta do twitter parece que é danada p’rá bregeirice… chiça! Ó doutor, veja lá se tem tento na língua ou quer que lhe chegue com a pimenta na língua? Livra... qu’até faz lembrar o Pequeno Saul…

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Revista de Imprensa

Proprietários de terrenos em RAN e REN exigem desafectação

"Habitações ilegais na Praia da Vieira"

Várias habitações têm vindo a ser construídas de forma ilegal ao longo dos anos em terrenos classificados como Reserva Agrícola Nacional (RAN) e Reserva Ecológica Nacional (REN) na Praia da Vieira. Já outros proprietários com terrenos no local preferem não arriscar construir, embora necessitem de uma habitação com melhores condições para viver. Por isso, os munícipes pedem a desafectação dos terrenos.
Ricardo Lisboa, uma das pessoas que tem mediado as conversações entre os proprietários e a câmara da Marinha Grande, revela que, em 1998, entrou na autarquia um projecto de desafectação da malha urbana. “Foi emitido um parecer em 2005, mas nunca chegou a ser submetido para os organismos que tutelam a REN e RAN.”
Segundo o jovem da Praia da Vieira, “quem tem dinheiro tem construído quem não tem fica com terrenos sem poder fazer nada”. Um dos proprietários comprou a parcela há mais de 30 anos. Fez o pedido de licenciamento, mas como “não tinha dinheiro, na altura, teve de adiar o projecto”. Com a entrada em vigor do PDM, os terrenos foram classificados em RAN e REN, impedindo a construção.
Em 1998, a “câmara pediu a uma empresa privada para fazer um projecto de desafectação”. O conteúdo foi discutido entre a autarquia e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Leiria, mas “nunca chegou a ser submetido à comissão da desafectação”.
Os moradores propuseram à câmara fazer uma permuta com terrenos da autarquia, mas a resposta foi negativa. “A câmara disse que ia voltar a falar com a empresa privada para rever o projecto. Desde Julho que se aguarda uma resposta”, diz Ricardo Lisboa.
Alberto Cascalho, presidente da câmara, admite a existência de construções ilegais e revela os serviços jurídicos já levantaram “alguns processos” e chegou a “haver ordem de demolição para um ou dois casos”, que não se concretizou.
Segundo o autarca, a falta de terrenos para construção é comum em todo o concelho, que é ocupado por “três quartos de floresta”, o que cria “fortíssimos constrangimentos à expansão das áreas urbanas e à disponibilidade de terrenos”.
O presidente revela que “há planos de pormenor em elaboração há algum tempo”, mas também estão “dependentes de pareceres das autoridades que tutelam as áreas de RAN e REN”.
A revisão do PDM pode resolver algumas situações, mas “convém não criar falsas expectativas”, alerta Alberto Cascalho, que afirma que o PDM não vai solucionar os problema de todas as pessoas.



(surripiado do Jornal de Leiria)