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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Última Revista de Imprensa de 2009

Oposição acusa município da Marinha Grande de fazer favores ao Governo

"Creche na zona industrial apoia mães trabalhadoras"


Álvaro Pereira (…), presidente da Câmara da Marinha Grande, anunciou a criação de uma creche na zona industrial do concelho, que “poderá funcionar 24 horas por dia”, o que permitirá às mães “trabalharem nas fábricas por turnos”. Este é um dos projectos que faz parte de uma rede de berçários que a autarquia tem contemplada no Plano de Actividades para 2010, aprovado por maioria, na última reunião de Assembleia Municipal.
O autarca justificou as várias medidas sociais, onde se enquadra ainda a distribuição de manuais escolares a todas as crianças do 1º ciclo do concelho e apoios à natalidade, com a necessidade de auxiliar as famílias que estão a passar por um “momento de maiores dificuldades”.
Os deputados municipais da oposição concordaram com estas propostas, mas deixaram críticas ao PS. “São medidas importantes, que defendo, mas parece-me que este executivo está com a preocupação de se substituir ao Governo”, declarou Artur Marques, deputado da CDU. Luís Guerra Marques, também da CDU, acusou mesmo o município de estar a “fazer favores ao Governo”.
Empenhado em atingir o equilíbrio financeiro das contas, o executivo apresentou uma previsão de receitas e de despesas do mesmo valor: cerca de 32 milhões de euros. O orçamento apresenta uma fatia de cerca de 300 mil euros para remodelações no edifício Atrium, que foi construído para ser um mercado municipal, que nunca ali funcionou.
Saul Fragata, da CDU, mostrou-se surpreendido por a câmara querer mudar os serviços
para este local.
“Retirar os serviços do centro tradicional da Marinha Grande vai definhar ainda mais o comércio no local”, afirmou Saul Fragata. Álvaro Pereira explicou que “apenas os serviços que estão a funcionar nos estaleiros vão ser retirados”, porque os funcionários “estão a trabalhar sem condições dignas”. A oposição criticou ainda a subida de 12% das tarifas de saneamento, por proposta da Simlis.


(surripiado do Jornal de Leiria)


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

O ANO PASSADO


Com o ano de 2009 a terminar, talvez seja tempo de o passar em revista e de comentar o que de melhor e de pior aconteceu. Sem sermos originais, aqui fica lançado o desafio, com a esperança renovada que 2010 seja muito mais generoso.

Revista de Imprensa

"Oposição acusa Câmara de querer aumentar saneamento mas presidente nega"

O militante do PCP, Eduardo Lino, numa nota ontem enviada aos órgãos de comunicação social, afirma que o presidente da Câmara da Marinha Grande anunciou, durante a Assembleia Municipal, que decorreu na segunda-feira à noite, que as tarifas de saneamento vão aumentar.
O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Pereira do PS, "anunciou, durante a sessão da Assembleia Municipal que discutia o orçamento para 2010, que as tarifas de saneamento irão sofrer um agravamento de 12 por cento sob proposta da Simlis", revelou o presidente da Assembleia de Freguesia de Marinha Grande.
Para Eduardo Lino, fica "assim clara a posição do Partido Socialista de retomar o agravamento da asfixia económica das famílias marinhenses, tal como fez em 1994, quando ganhou as eleições autárquicas e aumentou as tarifas de água em mais de mil por cento".
Em resposta ao comentário da oposição, a autarquia, também em nota de imprensa, esclareceu que presidente da Câmara "afirmou na Assembleia Municipal de 28 de Dezembro que a SIMLIS quereria" o referido aumento.
"Não disse, nem o poderia ter dito, que o saneamento tinha aumentado. Aliás, essa proposta da SIMLIS terá que ser aprovada/validada pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos", afirma a autarquia, referindo que "outros esclarecimentos serão oportunamente prestados pelo município se, e quando, existirem dados para o fazer”.


(surripiado do Diário de Leiria)

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alguém viu por aí o S. Nicolau?

A verdade é que tenho passado um bocado mal. A saúde anda ruim, já não é a de outros tempos, e uma hiperuricemia motivada pela maldita gota tem-me dado água pela barba. Se a tudo isto juntarmos os bicos de papagaio, a enxaqueca, o ardor esofágico permanente, o catarro persistente, mais o colesterol e a tensão descontrolada, uma unha encravada, uma espinha na garganta, o desconforto dos joanetes e a seborreia no cocuruto, facilmente se compreende que, apesar da época ser festiva, estou de rastos, desesperado, ao ponto de ponderar a hipótese de recorrer à bruxa boa do pasquim do Tózé, rogando-lhe os seus abnegados préstimos para me debelar das maleitas e para me levantar a moral, já que de prostração localizada também padeço.
Foi por estas e por outras que decidi, como noutros tempos, aproveitando uma nesga de soalheiro, dirigir-me directamente à pharmácia sem passar pelo calvário do SAP, para suplicar um bálsamo milagroso, uma alquimia que me devolvesse o espírito da quadra, a auto-estima, ou um simples paliativo para me fazer esquecer que os anos que vão passando como cão por vinha vindimada não auguram nada de bom, a não ser contribuir para o aumento da carteira de encomendas do afável Pina.
Introduzi-me num desses estabelecimento que agora ostentam uma cruz pisca-pisca verde e uma maquineta de senhas à entrada, tendo sido prontamente recebido com salamaleques e mesuras de circunstância por um beltrano de trato comercial e olhar distraído. Cumpridas as primeiras formalidade e enquanto o tipo ía esfregando vigorosamente as mãos com uma solução alcoólica, não fora eu também trazer o bicho da gripolina entranhado na cútis ou no sabugo, desfiei-lhe o meu calvário e quase que fui surpreendido pela sua resposta: “caro amigo, diagnósticos não são o meu departamento, a minha função é meramente aviar prescrições.” De facto senti confirmada a minha intuição à primeira mirada: o homem não parecia ter olho clínico. É certo que, recorrendo eu ao fim da linha, outra coisa não seria de esperar. Tentei nova abordagem: “eu bem sei que não é médico, por isso não lhe peço que encontre as razões da minha moléstia, mas tendo o senhor experiência na matéria e presumindo eu que até já lhe tenham passado pelas vistas casos similares, será que me podia aviar um alívio para o corpo?” Quase que fui novamente surpreendido pela sua resposta: “olhe que eu não sou o Pai Natal. Diga-me por favor o que pretende, pois tenho muito que fazer” - atirou meio distraído meio convencido, coçando com a tampa de uma esferográfica Bic, e já com visível irritação, a farta peruca astracã.
Agastado com tanta insensibilidade ao meu desespero e à minha hipocondria, joguei alto e decidi fazer bluff: “quem me disse que o senhor era muito jeitoso e que até era capaz de me ajudar, foi uma vizinha minha que vende mosquetas no mercado das barracas e que até é da sua criação”. Num zás deu-se o clique! Ao cheirar-lhe a panegírico, mesmo sem lhe ter reconhecido a origem – vá-se lá saber quem era a bisca vendedeira da sua criação, que nem eu sei quem é – o ego inflou e pronunciou-lhe um pescoço de perú a que o rubor acrescentou exuberância – “se é esse o caso” – aquiesceu com ar doutrinal – “vou-lhe já tratar da saúde!”. Bem dito, bem feito. Voltando-se para o ajudante, com voz colocada de comando, assumiu as operações e ditou o despacho de pronúncia, enquanto frenéticamente arregaçava as mangas da bata branca: “traga-me aí uma embalagem de aspirinas e uma caixa de Ferrero Rocher, para aliviar as dores deste amigo que sofre.” Baqueei perante tamanha bizarria.
A contragosto aceitei o saquinho publicitário contendo a milagrosa receita e respondi-lhe com mão mole ao cumprimento de despedida. “As melhoras” – disse ele mecanicamente e de olhar vagamente condoído, enquanto eu tentava desesperadamente alcançar a solução alcoólica para passar pelas mãos. “Obrigado” – respondi-lhe sem convicção. Na minha cabeça apenas uma coisa era certa – se o São Nicolau não existe, este ano não passo o Natal. Ele se quiser que passe por mim e que traga saúde! Para mim e para todos, são os meus votos.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Protesto Anti-Luminoso

Que me perdoem os meus caros amigos calhandreiros frequentadores deste Largo, mas continuo sem perceber como é que em tempos de crise e de graves carências sociais se gastam 40.000 euros (OITO MIL CONTOS!!!) do erário público, em iluminação de Natal.
A menos que me provem a bondade desta medida, para além da óbvia (a estética), e que da mesma resulta um retorno assinalável para a população do concelho, sou absolutamente contra este tipo de despesas, ou pelo menos desta ordem de grandeza. É deitar dinheiro ao lixo. E não vale a pena o argumento do apoio ao comércio tradicional numa terra onde os comerciantes não mexem uma palha para mudar o rumo dos acontecimentos. Estariam eles dispostos a pôr do seu bolso esta quantia? De certeza que não! Então porque que é que eu hei-de estar, com o dinheiro que também é dos meus impostos?



Nota de rodapé:
é sintomático que no sítio da ACIMG esteja um inquérito onde se questiona: “O Comércio da Marinha Grande precisa de...”. Curiosamente, ou talvez não, as respostas seguem-se por esta ordem e com os seguintes resultados:
- mais apoio da CMMG (64.67%)
- mais estacionamento (9.24%)
- mais qualidade e diversidade (26.09%)
Como sempre a ideia dominante é a de que inverter a situação depende mais dos outros do que de nós e se vier um apoio ou um subsídio, tanto melhor. Nada a fazer, é genético.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Ração de Combate


Justiça???

Hoje, no resumo de notícias do dia, das sete horas e 30 minutos na Antena 1, ouvi uma frase atribuída a António Barreto de que ”a justiça em Portugal está pior do que antes do 25 de Abril”.

Dado que sou muito sensível a este tipo de comparações ficou-me no ouvido esta expressão de que não conheço o contexto em que a mesma foi produzida. No entanto algumas situações do meu conhecimento e tendo em conta que é um assunto muito discutido no momento, atrevo-me a trazer para aqui alguns palpites sobre o que penso da nossa “justiça”.

Não tenho duvidas que o 25 de Abril e a conquista da liberdade trouxeram aos cidadãos uma melhor possibilidade de defesa dos seus direitos. Também não tenho duvidas que parte da nossa sociedade soube aproveitar muito bem essa liberdade pela qual nunca lutaram, mas dela muito bem se souberam aproveitar, para desenvolver os seus negócios da forma mais lucrativa possível. Vejamos o negócio da advocacia: Se tivermos um problema com alguém cujas possibilidades económicas sejam idênticas às nossas, ambos contratamos um advogado e normalmente fica resolvido em primeira instância. Agora imaginemos um litigio em que alguém, sujeito passivo ou colectivo, move uma acção a um qualquer “tubarão” também sujeito passivo ou colectivo, se perder, assunto arrumado, mas se ganha e o tribunal de primeira instância lhe dá razão, espere-se por um interminável numero de recursos e contra recursos. Mesmo que tenha contratado um excelente advogado que saiba o que está a fazer e dê o seu melhor o resultado final vai (salvo raras e honrosas excepções) favorecer sempre o mais poderoso porque esse tem todos os recursos para contratar um dos grandes escritórios de advocacia compostos por dezenas de advogados e que se necessário destacam para o mesmo caso, uma dezena para que o seu cliente não perca a acção, porque essa é a garantia de se manterem como advogados desse sujeito passivo ou colectivo e que através de chorudas avenças lhes pagam parte considerável das despesas.

Se estivermos atentos, verificamos que sempre que um qualquer Tubarão é apanhado e é levado a tribunal com direito a transmissão televisiva à saída e entrada há sempre uma cara por detrás que nos é familiar. Trata-se normalmente de um advogado muito mediático e normalmente muito caro a que o cidadão comum não tem acesso.

A justiça do Portugal Democrático é igual para todos… mas???

sábado, 12 de dezembro de 2009

Falta de lembrança?

Com todo o respeito pelas preocupações hortofrutícolas e agro-florestais do Sr. Deputado, e apesar de preferirmos a Pêra Manca à Rocha, não teria sido uma boa ocasião para o Sr. Deputado perguntar ao Sr. Ministro da Agricultura porque que diabo é que os seus tutelados não "permitem" a concretização do alargamento da Zona Industrial do Casal da Lebre?
Fica a sugestão, da próxima vez que o vir pergunte-lhe, diga-lhe que vai da nossa parte e que se o assunto ficar resolvido ainda lhe oferecemos uma caixa de fruta. E outra de robalos. Fresquinhos.
É que essa estória da fruta e da lavoura é muito bonita, só que a nós não enche a barriga. Ou como dizia o Sr. Vara “pimenta no rabinho dos outros é refresco”.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Um por dia- artº 18º

Artigo 18.º
Força jurídica
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1. Os preceitos constitucionais respeitantes aos direitos, liberdades e garantias são directamente aplicáveis e vinculam as entidades públicas e privadas.

2. A lei só pode restringir os direitos, liberdades e garantias nos casos expressamente previstos na Constituição, devendo as restrições limitar-se ao necessário para salvaguardar outros direitos ou interesses constitucionalmente protegidos.

3. As leis restritivas de direitos, liberdades e garantias têm de revestir carácter geral e abstracto e não podem ter efeito retroactivo nem diminuir a extensão e o alcance do conteúdo essencial dos preceitos constitucionais.

cheira-me que nas semanas do Natal e do ano novo os casos de gripe vão disparar...

Gripe A: Novo regime de baixas em vigor na próxima semana

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Revista de Imprensa


Museu do Vidro celebra 11º aniversário

O Museu do Vidro, na Marinha Grande, comemora o seu 11º aniversário no dia 13 de Dezembro (domingo), através de um programa de actividades dirigido ao público de todas as faixas etárias. A participação é gratuita. A Câmara Municipal elaborou um conjunto de actividades para animar, ainda mais, este Museu que tutela e, deste modo, convidar todos os interessados a fazer parte da comemoração. Pretende-se divulgar este espaço cultural, que retrata parte da história do Concelho, junto de crianças, seus familiares e comunidade educativa.


(surripiado do Tinta Fresca)


Nota da Redacção: associando-se às comemorações do Museu do Vidro, a Comissão de Moradores do Largo das Calhandreiras sugere que a CMMG promova um site de divulgação do museu, onda se possa incluir a sua apresentação, localização, programação, imagens, visitas virtuais, etc, etc, etc, de modo a proporcionar uma maior divulgação do mesmo, tornando-o assim mais visível e acessível. Pensamos que a grandeza cultural e artística do nosso museu merece mais do que o espaço que actualmente lhe é dedicado no site da CMMG.

sábado, 5 de dezembro de 2009

Sinais

O novo executivo camarário completou ontem um mês de exercício, obviamente um período de tempo absolutamente insuficiente para se fazer uma avaliação séria. Porém há sinais. Há sinais e há factos, que podem e devem ser comentados.
Detenhamo-nos numa das primeira medidas deste executivo que, com a complacência de uma oposição com argumentos mas sem convicções, passou em frente, fazendo lembrar aqueles árbitros de futebol que no início do jogo começam por não sancionar faltas mais graves e que, depois de terem perdido o controlo disciplinar da partida, por faltas menores, começam a mostrar cartões a torto e a direito, com absoluta falta de critério. Mas vamos aos argumentos.
Se é verdade que, em tese, qualquer baixa de impostos num país com a nossa carga fiscal e sobretudo com a falta de eficiência e de eficácia com que os dinheiros públicos são geridos, é sempre bem vinda, convenhamos que na actual crise e face ao leque de contribuintes existentes no concelho, a baixa de 1% no IRS, não podendo transformar-se numa medida de discriminação positiva, apenas favorece as famílias de maiores recursos. Fica-se assim sem se perceber a bondade desta medida e quais os argumentos na origem da sua adopção. Talvez o aumento da competitividade entre autarquias no sentido da atracção de novos munícipes? Não parece razoável. O cumprimento de uma promessa eleitoral? Por si só não será argumento, mas poderá ser a razão imediata da sua adopção.
Percorridas as 91 medidas do programa eleitoral até há pouco disponível na internet (mas que em boa hora guardámos em “memória virtual” não fosse o diabo tecê-las), a baixa de 1% no IRS não aparece em lado nenhum. Então qual a origem desta medida cujo alcance social não se entende? Afinal, a medida já tinha sido anunciada há algum tempo e provém do directório socialista do distrito, “inspirada” nas políticas revitalização económica defendidas pelo presidente da comissão europeia, Durão Barroso. Como a maior parte de nós não passam de simples mexilhões à mercê da tareia das ondas ou de distraídos robalotes que sobrevivem na babujem da rebentação, nunca iremos perceber o que vai nas cabeças pensantes dos peixes de águas profundas, os chernes e os tubarões que afinal de contas mandam em nós e no nosso destino, perante a nossa incompreensão, mas com o “nosso” voto. Enfim, está explicado.
Mas já que estamos em maré de promessas eleitorais, vale a pena lembrar o novo executivo de uma daquelas promessas cujo tempo não serve de desculpa para o seu incumprimento. Na medida 12 do programa eleitoral do PS, relativa à área da educação, é dito:
12. Contratação imediata, mediante concurso público, de 45 funcionárias (auxiliares de acção educativa) para suprir as faltas existentes e garantir o acompanhamento a todo o tempo dos alunos da educação pré escolar e do 1º ciclo do ensino básico, seja nos intervalos escolares, refeições, ou actividades de enriquecimento curricular.
Se bem se recordam do desabafo de uma mãe aqui no nosso Largo, antes do início das aulas, esta sim, esta seria uma medida de importante alcance educativo e social, prometida com o rótulo de “imediata”.
Tomar medidas é importante, assim como é importante cumprir promessas eleitorais ou justificar porque se deixam “cair” algumas dessas promessas. Mas não menos importante é a comunicação que a autarquia deve manter com a população no sentido de justificar e de dar visibilidade ao seu trabalho e à coerência do seu rumo. E neste particular, a começar pelo site da própria câmara, importante instrumento de comunicação, nada parece ter mudado, antes pelo contrário.
Podem dizer-nos que afinal tudo isto não passa apenas de sinais. Pois, é verdade. Mas são sinais e os sinais servem para… sinalizar. Para o bem e para o mal.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Revista de Imprensa

Autarquias/Congresso: Autarcas preocupados com baixa execução do QREN


Viseu, 04 Dez (Lusa) - Vários autarcas mostraram-se hoje pessimistas em Viseu com o financiamento dos municípios, apontando a baixa execução do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) como uma das suas principais preocupações.

Na manhã do primeiro dia do congresso da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP), o presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes (PSD), fez votos para que, dos dois dias desta reunião magna de autarcas, saia "uma maior motivação e mobilização para as causas do municipalismo, dado que compete aos municípios a maior parte do investimento que se faz a nível nacional e a resolução dos problemas que diariamente afectam as pessoas".

O autarca lembrou a "fase de crise económica grande que o país vive" e o facto de o QREN ser, "eventualmente, a última oportunidade de Portugal obter fundos comunitários para ultrapassar o défice de desenvolvimento".



(surripiado da Lusa)

Ração de Combate


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Revista de Imprensa

Comunistas abstêm-se na votação da descida do IRS, na Marinha Grande

CDU considera descida de IRS demagógica

Saul Fragata, líder da bancada da CDU, acusou o PS de praticar uma política de “Robin dos Bosques ao contrário”, na última reunião de Assembleia Municipal, uma vez que a descida de 1% das receitas do município provenientes do IRS, é como “tirar dos pobres para dar aos ricos”.
Os deputados da CDU abstiveram-se na votação e justificaram que não “chumbaram” a medida para não serem “acusados de estarem contra a redução de impostos”. Luís Guerra Marques, da CDU, salientou ainda que a proposta é “demagógica”, pois os principais beneficiários são “quem tem mais rendimentos”.
A taxa da derrama, que se manteve em 1.5% para as empresas que registem no ano anterior um volume de negócios superior a 150 mil euros e de 0.75% para as restantes, foi aprovada com 14 abstenções. Pedro André, líder da bancada do PSD, recordou que este é um imposto onde a “câmara pode interferir” e, na sua opinião, “tinha mais lógica apoiar as empresas do que os cidadãos, tendo em conta a redução do IRS”.
No que se refere ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), que também não sofreu alterações, tendo sido fixado em 0.70% para os prédios urbanos e 0.35% para os imóveis não avaliados, José Rodrigues, do Bloco de Esquerda, pediu o agravamento da taxa para os prédios devolutos. O deputado sugeriu à autarquia que faça o levantamento dos imóveis degradados.
Álvaro Pereira, presidente da câmara, revelou que já foi efectuado um estudo ao estado dos prédios no centro histórico, salientando que o próprio edifício da autarquia é um dos piores.



(surripiado do Jornal de Leiria)




quinta-feira, 26 de novembro de 2009

"Somos todos iguais, mas uns, mais do que outros"

Nas minhas visitas aos blogues vizinhos tenho encontrado algumas “pérolas” como esta de que “surripiei “ do Praça Stephens, um pequeno extracto em que só encontro paralelo com a outra relativa ao Mario Nogueira e ao muro de Berlim.

Durante a tarde reunião plenária com duas propostas do PCP e do BE para, nada mais nada menos, aumentar as despesas da Segurança Social no próximo ano em mais 960 milhões de Euros. Se tivermos em conta que o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social é de 900 milhões de Euros, facilmente se verifica a irresponsabilidade destas propostas. Beneficiariam cerca de 80 mil trabalhadores activos e comprometiam-se irremediavelmente três milhões e meio de pensionistas e reformados.
Não há volta a dar, a irresponsabilidade dos partidos à esquerda do PS é tal que compromete definitivamente qualquer veleidade de entendimentos à esquerda. E no futuro isto só pode piorar, os deputados "mais novos", diria melhor, o turn over geracional no PCP e no BE é hoje profundamente assustador”.
Jõao Paulo Pedrosa


Ora bem. De facto os tais 80 mil trabalhadores, onde para mal dos meus pecados, estou incluido, que têm 55 anos de idade e mais de 40 anos de descontos para a Seg. Social (eu já vou com 43 e 45 de trabalho efectivo) se os projectos de lei do PCP/BE fossem aprovados daríam um rombo no orçamento da segurança social, provavelmente incomportável para os cofres da mesma. Naturalmente que não estou a usar este espaço que me é dado, para reivindicar para mim o direito à reforma, espero e desejo ter pedalada para trabalhar e chegar aos 65 anos e viver mais alguns para eventualmente “uzufruir” da dita reforma. Nessa altura somarei 55 anos de trabalho e 53 de descontos.

Agora o que me parece é a existência de uma grande falta de respeito para com aqueles que que não tivereram a sorte de nascer em épocas mais propícias e ambientes familiares, que lhes permitissem conhecer o mercado de trabalho depois de concluírem as sua licenciaturas quando já passavam muitos os 20 anos, quando alguns de nós já eram mestres no vidro e outras profissões.

Seria interessante e deixo aqui o desafio, que se fizesse um estudo de quanto gasta o estado hoje, em reformas, subvenções e outras bonificações em quadros de empresas públicas, ex-autarcas, ex-deputados, ex-governantes, etc…. etc… e o numero de beneficiados com antecipações e provavelmente chegar-se-ia à conclusão que o numero apontado de cerca de 80.000 trabalhadores que seriam beneficiados com a tal reforma aos 40 anos de descontos efectivos, sería inferior ao numero de outros benefeciados porque um dia foram “escolhidos” para um lugar que lhe deu “direitos” que a outros são negados porque “há uns que são mais iguais que outros” e sobretudo saber quanto isso custa ao erário publico e aí sim seria “profundamente assustador”.

Revista de Imprensa

Centro de Saúde com 'nota negativa' em estudo da DECO

Um inquérito da associação de defesa do consumidor DECO sobre centros de saúde coloca a unidade da Marinha Grande no último lugar da lista.
O inquérito, publicado na edição de Dezembro da revista Teste Saúde da DECO, teve como objectivo analisar a reforma dos cuidados de saúde primários em curso.
A reforma aposta nas Unidades de Saúde Familiar, mas a maioria dos consumidores ainda está inscrita em centros de saúde tradicionais. Apesar da satisfação dos utentes ter "aumentado nos últimos 10 anos", o estudo da associação de defesa do consumidor revela "longas esperas pelas consultas, falta de informação sobre o funcionamento dos serviços e pouco tempo dedicado ao paciente pelo médico de família".
O inquérito realizado pela DECO avaliou a satisfação dos utentes em 70 centros de saúde, atribuindo as notas de 'satisfaz mais' e 'satisfaz menos', numa escala até 100 pontos.
No inquérito, o Centro de Saúde da Marinha Grande e de Portimão "receberam as piores classificações em quase todos os critérios avaliados", atribuindo a DECO 41 pontos a ambas as unidades. No concelho de Leiria, foram avaliados os centros de saúde Gorjão Henriques e Arnaldo Sampaio, que receberam a nota igual de 62 pontos, colocando-os a meio da tabela.
Também o Centro de Saúde de Alcobaça foi avaliado, tendo a associação atribuído àquela unidade 58 pontos.
Na generalidade, o inquérito revela que "a maioria dos portugueses está inscrita num centro de saúde a menos de três quilómetros da residência e demora até 15 minutos a chegar".
"Se a inscrição no centro de saúde é universal, o médico de família não é para todos: um em cada 10 utentes revelou não o ter", sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo e no Algarve.
Marcada a consulta, "quatro em cada 10 portugueses esperam, pelo menos, um mês, pelo encontro com o médico de família". Face a 2004, a DECO afirma que "a situação piorou: a longa espera atinge, agora, mais seis por cento", sendo "o Norte e o Algarve os que mais sofrem". "Quase metade aguarda um mês ou mais", conclui a associação.
Nas consultas de especialidade "os alentejanos são menos atingidos pela demora".
Por outro lado, "os utentes do Algarve revelam maior descontentamento com os centros de saúde".
"Investir na melhoria dos serviços e na sua divulgação" são algumas sugestões da DECO, porque "o utente só usa bem o que conhece".
O inquérito foi realizado em Novembro do ano passado, tendo a DECO recebido 4.300 respostas válidas, que representam a opinião dos adultos entre os 18 e os 74 anos, por idade, sexo, religião e nível de educação.
De acordo com a ficha técnica do inquérito, os resultados reflectem a opinião dos utentes sobre o funcionamento dos centros de saúde e permitiram avaliar 70 estabelecimentos.



(surripiado do Diário de Leiria)


Consultar Estudo da Deco

A ESCAPADINHA...

“Atenção senhores passageiros com destino ao Engenho, Garcia, Escoura, Pilado, Vilar Formoso e Fontenay sous Boy, é favor apanharem a carreira da TUMGA na nova Linha Rosa, repito, Linha Rosa!”

Com qu’então o Shôr Dr. Presidente Aspirina ainda nem aqueceu o lugar e já dá escapadinhas? Parece que estava a ficar saturado de “arrumar a casa”, arregaçou as mangas e foi dar uma curvinha p'ra desanuviar…
Cheira-me que t'á danadinho p'ra começar a desgraçar o “estado de graça” . À pois cheira-me…

Madames e Mesieures, les nouveles da França - cá vai disto ó Evaristo:


Avec notre camarade Alvaro Pereira, maire de Marinha Grande

Lors de la visite des délégations des villes jumelées avec Fontenay sous Bois, nous avons eu l’immense plaisir de rencontrer Álvaro Pereira le tout nouveau maire (”Presidente da Câmara Municipal”) de Marinha Grande qui vient de gagner la ville pour le Parti Socialiste Portugais. (au centre sur la photo a cote de Jose Baptista de Matos de l’ARCPF) [escolham a "Verção Portuguesa"]



alvaro pereira maire de marinha grande

L’émotion de la rencontre avec les camarades socialistes présents ce jour était forte. Nous espérons avoir de nombreuses occasions de travailler ensemble dans les temps a venir.

David Dornbusch

Secrétaire de la section socialiste de Fontenay sous Bois - Blog d’actualité politique de la 6° circonscription du Val de Marne (Fontenay sous Bois, Vincennes, Saint Mandé)

Cet article a été publié le Dimanche 22 novembre 2009 à 16:28…

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Revista de Imprensa

Ribeira dos Milagres sofre novo atentado ambiental

A Comissão de Ambiente e Defesa da Ribeira dos Milagres (CADRM) denunciou ontem uma nova descarga poluente naquele afluente do rio Lis.
"É o acumular de vários dias, em que vão sendo lançados, sistematicamente, efluentes para a ribeira", explicou Rui Crespo, porta-voz da CADRM, adiantando ter dado conhecimento da descarga à GNR.
Segundo aquele morador na freguesia de Milagres, concelho de Leiria, ontem de manhã, a água apresentava "cheiro, cor escura e muita espuma, que são efluentes característicos de suiniculturas", à semelhança, aliás, do que afirma encontrar naquela zona há cerca de um mês.
"Há cerca de três semanas, que todos os dias são lançados efluentes para a ribeira", afirmou, justificando a ausência de alertas pela adopção de uma "atitude preventiva" junto da associação de suinicultores.
"Tenho tido uma conduta diferente, mais no campo preventivo. Quando detecto alguma descarga, no lugar de denunciar, alerto a associação, mas a verdade é que estão a lançar quantidades consideráveis", referiu ao Diário de Leiria, lamentando o "estado lastimoso" em que a ribeira dos Milagres se encontra.
Nesse sentido, Rui Crespo afirmou que vai passar a ter "uma postura mais denunciante", porque "se os empresários não sentirem pressão vão lançando efluentes", já que não há outro destino a dar". "Lançar para a ribeira é mais fácil e barato, porque não é controlado", frisou. Rui Crespo mostra-se céptico com a resolução de um problema que se arrasta há décadas, considerando que "não há fim à vista" no processo de despoluição da Bacia do Lis, mas mantendo "esperança" que o novo executivo camarário de Leiria tenha uma "atitude mais interventiva".
"Somos quase fiscais da ribeira, mas se não fosse assim aquele afluente era um autêntico esgoto", salientou.


Câmara promove encontro sobre processo de despoluição

O novo executivo camarário de Leiria esteve reunido com a Simlis - Saneamento Integrado dos Municípios do Lis - e a Recilis, empresa encarregue de gerir o processo de despoluição da Bacia do Lis, para "o acerto de questões que vinham inviabilizando a concretização do projecto", que passa pela construção da Estação de Tratamento de Efluentes Suinícolas (ETES) na freguesia de Amor.
Contactado pelo Diário de Leiria, o presidente da câmara, Raul Castro, mostra-se satisfeito pelo "espírito de boa colaboração que tem presidido no relacionamento entre todas as entidades intervenientes" e que "tem permitido melhorar as condições actuais da ribeira dos Milagres e dos campos do Lis". Segundo o autarca, o processo de Avaliação de Impacte Ambiental da ETES encontra-se na fase de RECAPE (relatório da conformidade ambiental do projecto de execução com a declaração de impacte ambiental), sendo a fase subsequente a construção da obra.
Quanto às descargas ilegais que, afirma, "enegrecem todo o processo", Raul Castro destaca a "preciosa colaboração de todas as entidades envolvidas", em particular "o papel da Brigada do Ambiente da GNR, que tem desenvolvido um trabalho relevante, que tem permitido detectar alguns dos prevaricadores".


(surripiado do Diário de Leiria)


Nota da Comissão de Moradores:
e qual é a posição da CMMG sobre este assunto? É bom não esquecer que as constantes descargas na Ribeira dos Milagres, para além de óbvios crimes públicos, praticados impunemente de forma sistemática, representam um preocupante foco de poluição do Liz, com graves implicações na qualidade de vida das populações e das águas balneares do nosso concelho.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

FECHEIROS SICRETOS





Estranho... muito estranho... estranhíssimo... atão né q’andem a desparecer coisas da intermé? Desapareceu um pasquim... um pugrama eleitoral... será que o Sr. Procurador da Coisa se entusiasmou e juntou tudo no pacote das provas que foram para destruir?
Bem, pelo menos neste ninguém toca! É o tocas! Vai lá vai...

Um por dia - artº 16º

Artigo 16.º
Âmbito e sentido dos direitos fundamentais
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1. Os direitos fundamentais consagrados na Constituição não excluem quaisquer outros constantes das leis e das regras aplicáveis de direito internacional.
2. Os preceitos constitucionais e legais relativos aos direitos fundamentais devem ser interpretados e integrados de harmonia com a Declaração Universal dos Direitos do Homem.
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sábado, 21 de novembro de 2009

ao abrigo da decisão da ERC - um tiraço...

ERC - o que faz a entidade reguladora?

Entre outros, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) toma decisões sobre assuntos de grande importância, como a suspensão do “Jornal Nacional” (da TVI), ou mesmo sobre a “Orquestra de Peidos”…

3. Assunto:
Participação de Ana Maria Pimenta, Telmo Rui Fernandes, Jaime Lima Ribeiro, Tânia Borges e Raul Coelho, contra a exibição de anúncio publicitário da Itouch Movilisto Portugal, Lda., "Orquestra de Peidos"


Decisão: O Conselho Regulador deliberou arquivar o presente processo.
Para consultar a Decisão na íntegra, clique aqui


(…)

27. O referido anúncio tem uma duração de 15 segundos e publicita um serviço de subscrição de toques para telemóveis que, neste caso, reproduzem os sons de flatos.
28. A mensagem publicitária consiste na exibição de um pequeno filme de banda desenhada, cujo mote principal são vários traseiros que flatulam livremente. Para ilustrar a flatulência, nuvens de gases saem dos traseiros, acompanhadas de sons associados a flatos e sons de instrumentos de orquestra. Alguns traseiros surgem também a “tocar” clarinetes e trompetes.
29. Numa caixa de texto no centro do ecrã lê-se: “PEIDOS”, enquanto na lateral esquerda do ecrã encontra-se uma representação figurativa (animada) de um telemóvel que expõe o número 3456. Na parte superior do ecrã exibe-se o seguinte texto (animado): “Clube Movilisto”. O narrador (timbre de voz infantil), em voz off, anuncia o serviço:
“Já ouviste a orquestra dos peidos? Vais pôr toda a gente a rir! Pede já e tens mais todas as semanas. Envia peidos para o…” Sendo completado em coro, por: “3456”.
30. Aquando do excerto final da mensagem publicitária “Envia peidos para o… 3456”, surge temporariamente no centro da imagem o texto “ENVIA” que logo desaparece para dar lugar ao texto “PEIDOS”, ambos acompanhados pelo referido número, sendo que cada algarismo é aumentado quando soletrado pelo coro.

(…)

35. De facto, a competência da ERC a nível do Código da Publicidade abrange apenas as questões relacionadas com o patrocínio de programas, inserção de publicidade na televisão e televenda (artigo 24º, 25º e 25º-A).
36. Tem, pois, razão a Denunciada ao afirmar que a ERC não é competente para apreciar o anúncio à luz dos princípios da publicidade.
37. No entanto, tal situação não impede a ERC de apreciar os factos ocorridos e, caso entenda que os mesmos se traduzem na violação de algum normativo legal ao Código da Publicidade, informar a Direcção Geral do Consumidor, para os devidos efeitos.
38. No entanto, entende o Conselho Regulador que o caso em análise deverá ser apreciado não à luz dos princípios do Código da Publicidade, mas sim no âmbito do exercício da liberdade de expressão, criação artística e liberdade de programação.
39. Os participantes contestam, em particular, o horário de exibição do anúncio em apreço, nomeadamente em períodos dedicados à programação infantil (horário da manhã) ou outros em que as crianças possam constituir-se espectadores (como o “Horário Nobre”).
40. Trata-se, assim, de aferir sobre o cumprimento do n.º 4 do artigo 27.º da Lei da Televisão, que aponta algumas restrições horárias, nomeadamente em programas susceptíveis de influírem de modo negativo na formação da personalidade das crianças ou de adolescentes, devendo ser acompanhados da “difusão permanente de um identificativo visual apropriado” e limitados a uma determinada faixa horária: entre as 22 horas e 30 minutos e as 6 horas.
41. Observando o anúncio publicitário em apreço, verifica-se que as imagens retratadas são simbólicas – incluindo as cenas de nonsense (traseiros a tocarem instrumentos de sopro) – não se confundindo a representação humorística com a realidade. O formato banda desenhada atribui um sentido figurado à representação de flatulências, sendo que, manifestamente, não tem a pretensão de chocar ou ferir susceptibilidades, antes publicitar um produto que se deseja apelativo para o público precisamente pelo seu lado humorístico.
42. Ressalta-se, aliás, que, apesar de alguns aspectos da fisiologia humana – onde se inscreve a flatulência – poderem ser considerados tabu na nossa sociedade, estes assuntos não estão vedados ao exercício de humor.
43. Neste sentido, ainda que alguns aspectos visuais e textuais identificados no referido anúncio publicitário possam perturbar a sensibilidade de alguns telespectadores, a sua natureza deve ser compreendida à luz de um quadro simbólico, lúdico e humorístico – o produto objecto de publicitação é, aliás, caracterizado nesses termos: “Vais pôr toda a gente a rir!”.
44. Conforme tem sido entendimento do Conselho Regulador, não compete a esta Entidade pronunciar-se acerca da qualidade ou bom gosto dos conteúdos transmitidos pelos operadores televisivos, mas sim se foram violados os limites à liberdade de programação (Deliberação 23/CONT-TV/2008, de 23 de Dezembro).
45. Atente-se que o artigo 26º, n.º 2, da Lei da Televisão determina que “o exercício da actividade de televisão assenta na liberdade de programação, não podendo a Administração Pública ou qualquer órgão de soberania, com excepção dos tribunais, impedir, condicionar ou impor a difusão de quaisquer programas”.
46. Há, portanto, o reconhecimento de que a liberdade de programação não deverá sofrer ingerências externas, estando a mesma apenas condicionada em situações que ofendam a dignidade da pessoa humana e os direitos, liberdades e garantias fundamentais.
47. Tal situação aplica-se não só aos programas emitidos pelos operadores, como também aos anúncios publicitários, por força do disposto no n.º 7 do artigo 27º da Lei da Televisão.
48. Ora, a exposição a conteúdos que envolvam alusão a flatulências (em contexto humorístico ou outro) não possui, per se, o potencial de interferir negativamente na livre formação da personalidade de crianças e adolescentes. A título ilustrativo, relembramos, por exemplo, a exposição Knojo!, que teve lugar no Pavilhão do Conhecimento, e que contribuiu para a desmistificação de alguns temas tabu ou reprimidos pela sociedade, incentivando uma abordagem sem tabus de algumas características fisiológicas do ser humano, onde se incluía a flatulência.
49. Face ao exposto, o Conselho Regulador considera que não foram ultrapassados os limites da liberdade de expressão, pelo que a transmissão de tais anúncios, mesmo no horário em questão, não se traduziu numa violação ao artigo 27.º da Lei da Televisão, nem ao artigo 7.º do Código da Publicidade.

(…)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

"Vemos ouvimos e lemos..."

Apesar de aqui se tratarem em geral assuntos caseiros e nunca faltar matéria para os nossos posts, creio que a nossa Santa terrinha não está isenta e imune ao que se passa a nível Nacional.

Dei como título a este post uma expressão que me marcou nos tempos em que “a cantiga era uma arma” e nas muitas situações com que me vou deparando, no dia a dia encontro sempre um poema muitas vezes tornado cantiga ou canção que se adapta a cada um dos momentos do meu dia a dia.

Como me parece que o nosso largo não depende da publicidade paga pelas empresas participadas pelo Estado, directa ou indirectamente e em consequência não sairá daqui afectado, por uma eventual quebra de receitas, atrevo-me a levantar a lebre em relação a algumas das questões que no momento enchem as páginas dos jornais, rádios e televisões e outra coisas acabadas em (ões)

Não é por qualquer obsessão, mas se repararem (assim como quem não quer a coisa) já publiquei 2 posts em que nas entrelinhas me referia à situação, quanto a mim, complicadíssima que se vive no nosso País.

Numa altura em que aparecem alguns sinais ténues de abrandamento do afundamento e declínio da nossa economia. Na mesma altura em que mais do que nunca, seria necessário pôr todos os remadores (dos que ainda remam) a remar contra a maré, eis que o ”nosso timoneiro” ainda a braços com acusações inconclusivas de outras situações inconclusivas, se depara com outras acusações que provavelmente também nunca serão conclusivas, porque foi apanhado numas escutas telefónicas que não sabemos se alguma vez serão conclusivas ou conhecidas, ou outras coisas que também podem acabar em (idas).

Enfim! "Deixem-nos trabalhar" e não nos façam gastar as (já) fracas energias a pensar que temos um primeiro-ministro em quem "acabamos" de votar, atolado numa teia de corrupção que pelos vistos não existe, e uns pacote de notas que também não tinha notas… etc.… etc.….

Porra! Não brinquem mais com o pessoal. Senhores Juízes; procuradores; investigadores; inspectores e outros Doutores…Trabalhem, de noite e dia, abdiquem das férias e dos fins-de-semana prolongados e curtos que é o que muitos de nós temos que fazer para pagar os impostos que suportam os vossos ordenados e afins.
Mas não nos mantenham presos interminavelmente às vossas doutas opiniões e intermináveis decisões, que nos mantêm agarrados às vossas infindáveis confusões.

Um por dia - artº 15º

Artigo 15.º
Estrangeiros, apátridas, cidadãos europeus
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1. Os estrangeiros e os apátridas que se encontrem ou residam em Portugal gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres do cidadão português.
2. Exceptuam-se do disposto no número anterior os direitos políticos, o exercício das funções públicas que não tenham carácter predominantemente técnico e os direitos e deveres reservados pela Constituição e pela lei exclusivamente aos cidadãos portugueses.
3. Aos cidadãos dos Estados de língua portuguesa com residência permanente em Portugal são reconhecidos, nos termos da lei e em condições de reciprocidade, direitos não conferidos a estrangeiros, salvo o acesso aos cargos de Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-Ministro, Presidentes dos tribunais supremos e o serviço nas Forças Armadas e na carreira diplomática.
4. A lei pode atribuir a estrangeiros residentes no território nacional, em condições de reciprocidade, capacidade eleitoral activa e passiva para a eleição dos titulares de órgãos de autarquias locais .
5. A lei pode ainda atribuir, em condições de reciprocidade, aos cidadãos dos Estados-membros da União Europeia residentes em Portugal o direito de elegerem e serem eleitos Deputados ao Parlamento Europeu.
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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

LEMBRETE

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Uma vez que no ano passado correu tão bem, não se esqueçam de repetir a dose...




E ós depois não digam que não avisámos!...

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Revista de Imprensa

Autarquia abdica de receitas para não penalizar classe média

A Câmara Municipal da Marinha Grande vai abdicar de 1% das receitas do município provenientes do IRS, relativas ao ano de 2010. O executivo justifica a descida para 4%, com a vontade de “beneficiar as famílias de classe média”.
A proposta foi aprovada com três votos a favor do PS e quatro abstenções. “A medida só vai beneficiar quem recebe mais”, salienta António Santos, vereador do PSD. “Reportando-nos aos dados de 2007, cerca de oito mil famílias, das 17.500 do concelho serão beneficiados em menos de 20 cêntimos”, anuncia Alberto Cascalho, da CDU.
O vereador salienta ainda que “as famílias de rendimentos elevados terão benefícios entre 200 e mais de 500 euros”. Alberto Cascalho defende que o valor que a câmara prescinde poderia ser aplicado “com maior justiça numa política de acção social, que revertesse em benefício das cerca de dez mil famílias de mais baixos rendimentos”.
Durante a reunião de câmara de terça-feira foram também aprovados os valores da derrama em 1.5% para as empresas que registem no ano anterior um volume de negócios superior a 150 mil euros e de 0.75% para as restantes. Quanto ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) também não sofreu alterações, tendo sido fixada em 0.70% para os prédios urbanos e 0.35% para os imóveis não avaliados.




(surripiado do Jornal de Leiria)

terça-feira, 17 de novembro de 2009

LARGO DAS CALHANDREIRAS ESCABICHA DEPUTADO

Quando o Largo das Calhandreiras me contactou para escabichar o deputado João Paulo Pedrosa, ponderei, cheguei a pensar que não estava à altura e que teria de me pôr em cima de dois tijolos. Não foi necessário. Afinal de contas sou uma jornalista de peso. E uma jornalista de peso escabicha até a rainha de Inglaterra.


Mulher Bidão

João Paulo Feteira Pedrosa, 44 anos, benfiquista, natural da Vieira de Leiria, sociólogo, deputado da nação pelo PS, é o nosso escabichado de hoje, correspondendo assim ao desafio que lhe foi lançado e que em boa hora aceitou.

Largo das Calhandreiras (LC) – Antes de mais os nossos agradecimentos por ter aceite o convite para ser escabichado.

João Paulo Pedrosa (JPP) - Não se incomode, o Benfica não joga este fim de semana.

LC – Dr. JPP, embora tenha assumido há muito pouco tempo o seu lugar de deputado, já deu para confirmar que aquilo que se diz sobre os deputados, que “eles não fazem nada” e que no parlamento “aquilo é uma vidinha calma”, é ou não verdade?

JPP - Conheço ainda poucos deputados, provavelmente estarão todos a trabalhar.

LC – Até agora o Sr. Deputado fez o pleno, em três sessões plenárias não faltou a nenhuma. Sendo certo que nenhuma coincidiu com jogos do Benfica, é expectável que uma vez por outra possa vir a justificar uma eventual ausência com trabalho político no Estádio da Luz ou noutro qualquer estádio onde jogue o SLB?

JPP - Você deve ser lagarto, não? É que o dia da discussão do programa do governo coincidiu, infelizmente, com o Everton / Glorioso Sport Lisboa e Benfica. Deu para ver a segunda parte, a dos golos. É assim, os órgãos de soberania complementam-se na perfeição.

LC – Dr. JPP, é verdade que aqueles ecrãs que têm à vossa frente no plenário servem para distrair enquanto os vossos colegas se entregam a discussões estéreis? E já agora: é verdade que uma das condições que impôs para ser deputado foi a de ter no seu ecrã acesso ao Canal Ben... perdão, ao MEO, uma vez que como é sabido a AR tem contrato com a Zon?

JPP - Uma representação de 6 milhões não se faz sem condições, como imaginam.

LC – Quais são as suas expectativas em relação a este seu primeiro mandato como deputado? O que é que pode fazer pela região que o elegeu? Será que nos pode fornecer o número de telemóvel do senhor Primeiro Ministro ou acha que se consegue desenrascar sozinho para que finalmente seja resolvido o alargamento da zona industrial do Casal da Lebre?

JPP - Safa! Isto agora não está bom para quem fala ao telefone. E falar em Lebres num momento destes, posso até ser mal interpretado...

LC – Por falar em números de telemóvel e tendo como pano de fundo o processo Face Oculta, enquanto deputado já se sentiu escutado, ou ainda não teve tempo de ligar ao Olegário para lhe pedir que esteja atento às quedas do Saviola dentro da área? A corrupção e o tráfico de influências são ou não são um grave problema da nossa democracia?

JPP - Tenho saudades de ver jogos na Catedral da Luz na companhia do Olegário, é que lá ele não arbitrava. Quanto à gravidade da corrupção remeto-vos a leitura para um blogue que sei que apreciam, o Praça Stephens. Já lá disse tudo o que penso sobre isso.

LC – Publicou no seu blogue uma fotografia de uma sessão plenária em que se vê o Dr. JPP sentado uma fila à frente do Dr. Osvaldo Castro. Ter passado à frente do Dr. Osvaldo Castro foi circunstancial ou na AR há lugares marcados para os deputados?

JPP - Não há lugares marcados, sendo que os mais "velhos" e mais experientes, como é o caso do Osvaldo, sentam-se, habitualmente, nas últimas duas filas.

LC – Nessa mesma fotografia, enquanto o Dr. Assis fala, o Dr. JPP está atentamente a olhar para o ecrã. Um deputado ao seu lado direito está-lhe a fazer uma pergunta. Explicou-lhe bem que, apesar de ter alguma inveja, de facto não escreve naquele blogue de altíssima qualidade e que não faz parte da sua Comissão de Moradores?

JPP - Esta pergunta indecifrável deve ter sido, só pode, elaborava por Artur Oliveira, vulgo Artur Autocolante, um grande potentado da inteligência marinhense. No mínimo tem o "que" a mais.

LC – Nas últimas autárquicas percebeu-se que no concelho da Marinha Grande qualquer candidato vence a CDU. A pergunta é: o que será que correu mal há quatro anos? Será que, apesar da sua considerável altura, lhe faltou um... Danoninho?

JPP - Perdi as eleições, mas o Benfica venceu o campeonato, nem tudo foi mau.

LC – O Dr. JPP tem ambições políticas ou acha que ser sociólogo de profissão, é vida?

JPP - O que eu ambicionava mesmo era ser Presidente do Benfica, mas dizem-me que não se pode misturar política com futebol...

LC – O tempo voa e estamos quase a terminar a nossa entrevista, apenas algumas perguntas de resposta rápida, pedimos por isso que seja “curto e grosso”, como se costuma dizer. E não vale ser “politicamente correcto”!
- PS ou SLB?

JPP - SLB, claro! E desculpem ser politicamente correcto.

LC – Vermelho ou encarnado?

JPP - Vermelho, se bem que nenhuma dessas palavras é tão bonita como, simplesmente, Benfica.

LC – Carapaus abertos ou sopa do vidreiro?

JPP - Gestão de carapau aberto e banana da Madeira foi o que Barros Duarte chamou à gestão do PCP na câmara, por isso eu vou na sopa do vidreiro.

LC – Jovens ou velha guarda?

JPP - Javi Garcia e Nuno Gomes, ainda não é altura de optar.

LCMCI ou Artur Oliveira?

JPP - Dasssseeee!

LC – Sócrates ou Manuel Alegre?

JPP - Sócrates. A águia feroz.

LC – Jornal da Marinha ou Região de Leiria?

JPP - Jornal da Marinha, se deixar de se chamar a "folha verde"

LC – Largo das Calhandreiras ou Praça Stephens?

JPP - Largo das Calhandreiras, um excelente blogue, pena que tenha tão poucos leitores (cof, cof, cof)

LC – Quer deixar alguma mensagem aos frequentadores do Largo das Calhandreiras?

JPP - Deixo um convite à redacção do LC para uma visita à AR, na esteira dos célebres "Um dia com..." que a famosa dra Alice Marques, vulgo Lince D'Arquis, produzia com grande isenção e denodado empenho para o Jornal da Marinha.

LC – Dr. JPP, obrigados!
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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

EXCLUSIVO!



O Largo das Calhandreiras lançou o desafio e o deputado aceitou. Não perca amanhã a primeira grande escabichadela ao deputado João Paulo Pedrosa após a sua eleição para a Assembleia da República. Um trabalho fantástico da jornalista mais famosa do Largo, a lasciva Mulher Bidão!

Largo das Calhandreiras – a excelência em conteúdos artístico-culturais e outras bugigangas!

Revista de Imprensa

"Feira de Artesanato e Gastronomia reforça orçamento para animação"

O orçamento da 20.a Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia (FAG) da Marinha Grande, que arranca a 26 de Novembro e se prolonga até 6 de Dezembro, foi reforçado em cinco mil euros destinados à animação cultural.
Esta estratégia, definida pela Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, serve, segundo o presidente da Assembleia Geral (AG), Francisco Soares, para “atrair mais pessoas ao evento” que procuram degustar a gastronomia e apreciar o artesanato.
“Com o reforço de cinco mil euros no orçamento na vertente cultural pretendemos fazer o retorno desse investimento”, explicou o presidente da AG, sexta-feira, na conferência de imprensa de apresentação do certame, onde a organização espera a visita de 20 mil pessoas.
Álvaro Pereira, presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande destacou a FAG como um dos “melhores” certames que se realiza a nível nacional, resultado da “dedicação” das pessoas que nos últimos 20 anos trabalharam na sua organização.
“É um projecto cada vez mais consistente e de qualidade comprovada. Um evento que, ano após ano, alcança maior prestígio e reconhecimento, atraindo mais participantes e visitantes”, destacou o autarca, salientando a importância da FAG na promoção da “identidade cultural” da cidade vidreira.
A edição deste ano da FAG, que se realiza no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande, conta com a presença de 70 artesãos de Norte a Sul do País, e produtos regionais de gastronomia.
“Temos uma lista de espera de artesãos que querem estar presentes na FAG, mas temos escolhidos os melhores, para mantermos a qualidade do certame”, acrescentou Francisco Soares.
Dos cinco restaurantes presentes, o destaque vai para a participação de uma unidade de restauração da Madeira, que irá apresentar comida típica madeirense. A área da gastronomia funciona diariamente, entre as 12h00 e as 24h00 (entrada livre aos almoços só nos dias úteis).
O preço de entrada por pessoa é de dois euros e as crianças com menos de 12 anos não pagam bilhete.


(surripiado do Diário de Leiria)

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Desculpem qualquer coisinha, mas?

A MULHER DE CESAR



Eu queria fazer uma quadra para ganhar a agua pé, mas a inspiração anda muito por baixo, por causa de umas coisas...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

S. MARTINHO - CONCURSO DE QUADRAS


P’ra comemorar o S. Martinho,
escreve uma quadra catita.
Ganha um garrafão de água pé,
a que for a mais bonita.

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Mais nada!...

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Um por dia - artº 14º

Artigo 14.º
Portugueses no estrangeiro
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Os cidadãos portugueses que se encontrem ou residam no estrangeiro gozam da protecção do Estado para o exercício dos direitos e estão sujeitos aos deveres que não sejam incompatíveis com a ausência do país.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Finalmente, tornada publica a escuta telefónica a dois amigos



À cautela(qualquer selhença com a realidade é pura coincidência)

Revista de Imprensa

"Tribunal Administrativo notifica eleitos da Vieira de Leiria"

Os eleitos para a Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria nas Eleições Autárquicas do dia 11 de Outubro começaram, ontem, a ser notificados pelo Tribunal Administrativo de Leiria (TAL), na sequência de uma queixa-crime apresentada no Tribunal Constitucional do Movimento Cívico Independente (MCI) da Marinha Grande.
Joaquim Vidal, presidente da Junta de Freguesia de Vieira de Leiria, confirmou que ontem de manhã recebeu uma notificação do TAL relacionada com o processo. “O documento do tribunal chegou por fax para decidirmos se queremos ou não recorrer da queixa apresentada pelo Movimento Cívico Independente”, refere o autarca socialista, que substituiu Paulo Vicente na presidência da Junta da Vieira de Leiria.
Artur Pereira, líder do Movimento Cívico Independente (MCI) e autor da queixa-crime enviada para o Tribunal Constitucional, adiantou que, na sexta-feira, o seu advogado recebeu a informação do TAL, informando-o de que os eleitos para a Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria iriam ser notificados em relação ao processo. “Isto é o primeiro passo que é dado nestas situações, para depois o tribunal averiguar”, frisa.
O MCI pretende, com a queixa-crime, que a instância judicial anule a tomada de posse da Assembleia de Freguesia (AF) de Vieira de Leiria, por considerar que foram cometidas “irregularidades” e “ilegalidades”. Segundo o líder do MCI, a tomada de posse colocou “em causa” a decisão de um órgão de soberania que fez o apuramento final dos resultados eleitorais, que atribui a eleição de um elemento do MCI para a AF de Vieira de Leiria.
Artur Oliveira considera “ilegal” a convocação desta tomada de posse por desrespeitar o apuramento final em conformidade com o Edital da Assembleia de Apuramento Geral do Concelho de Marinha Grande da Eleição dos Órgãos das Autarquias Locais de 2009, onde consta como deputado eleito pelo MCI Martinho José Gomes Ribeirete.
Por seu turno, Joaquim Vidal, candidato do PS que venceu a presidência da Junta de Vieira de Leiria considera que não “existe qualquer ilegalidade” na colocação do edital, que informa sobre a tomada de posse dos eleitos para a Assembleia de Freguesia.
O PS marinhense recorreu à justiça para tentar corrigir um “erro” que lhe retirou a eleição de três mandatos em duas das três freguesias do concelho, perdendo, inclusive, a maioria absoluta numa delas. Em causa está o que os socialistas chamam “deficiente aplicação do método de Hondt”, procedimento de cálculo aplicado na atribuição do número de eleitos em todos os actos eleitorais.
Na eleição para a AF da Moita, os socialistas ficam prejudicados em dois mandatos, alterando os resultados. No escrutínio referente a AF de Vieira de Leiria, o ‘erro’ não permite ao PS chegar à maioria absoluta.
Com os resultados homologados, o PS elege cinco em vez de seis mandatos. Se o método de Hondt fosse devidamente aplicado, os independentes não alcançariam nenhum mandato e não se verificavam alterações nas restantes forças políticas.



(surripiado do Diário de Leiria)

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Fórum LC - MURO DE BERLIM


Vinte anos após a queda do Muro de Berlim, o mundo está melhor, está pior ou está simplesmente diferente?
Se no plano internacional a queda do muro corresponde a um ícone, símbolo emblemático no ponto de viragem das relações entre Leste e Oeste e do fim da Guerra Fria, na própria “Alemanha de Leste”, a vozes de desagrado parecem ser em maior número, relevando no essencial as diferentes condições de vida existentes nos “dois lados”:
"uma sondagem conclui que os alemães de Leste consideram que a reunificação não foi consumada e que a esmagadora maioria sentia-se bem na antiga Alemanha Democrática."

A nota que o PCP enviou à Lusa e que a seguir se reproduz, porque representa uma visão fortemente crítica daquele momento histórico, poderá ser assim o ponto de partida para a discussão.

Bom fórum, bons bitaites.


“Muro/20 anos
O mundo está mais injusto, mais desigual e mais perigoso, diz PCP
2009-11-04, 08h30

Lisboa, 04 Nov (Lusa) - O Partido Comunista Português (PCP) considera que 20 anos após a queda do Muro de Berlim "o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático" e que aumentou a "opressão e exploração dos povos".

"As 'comemorações de regime' a que assistimos - com o seu carácter profundamente anti-comunista - são uma operação de reescrita da história e de branqueamento do capitalismo", critica o PCP numa nota enviada à Lusa a propósito dos 20 anos da queda do Muro de Berlim.

"Contrariando o comemorativismo e o triunfalismo que o capitalismo quer impor à humanidade a propósito da 'queda do muro de Berlim', a verdade é que o mundo está hoje mais injusto, mais desigual, mais perigoso e menos democrático", aponta o texto do gabinete de imprensa do PCP.

Para os comunistas, "intensifica-se a opressão e a exploração dos povos - a começar por muitos dos ex-países socialistas, com a regressão de direitos laborais, a privatização de funções do Estado, com a ofensiva contra direitos e liberdades historicamente alcançados".

A pobreza, a emigração em massa e a fome marcam a vida de milhões de seres humanos, "enquanto uma pequena minoria acumula fortunas colossais", prossegue o texto.
"Centenas de milhar de mortos e milhões de feridos, desalojados e refugiados - do Iraque ao Líbano e aos Balcãs, do Afeganistão à Palestina - são o saldo da cruzada de guerra, a que se associa uma nova corrida aos armamentos e o recrudescimento do militarismo, que ilustram bem a natureza agressiva e criminosa do imperalismo", aponta o PCP.

"Esta é a verdadeira face destes '20 anos' que as classes dominantes celebram hoje com entusiasmo", conclui.

Para o PCP, "em Portugal e no mundo, se há coisa que estes 20 anos confirmam é que o capitalismo não só é incapaz de resolver os grandes problemas da humanidade e do planeta, como é o principal factor do seu agravamento".

A solução dos problemas da humanidade "não está nas contra-revoluções que há 20 anos varreram o Leste europeu", considera o PCP, manifestando-se fiel aos ideais da "grande Revolução de Outubro" de 1917.”


(via Câmara Corporativa)

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dia "D"

À hora que escrevo este post, já se deve ter iniciado a reunião da Assembleia de Freguesia de Vieira de Leiria. Pelo que me foi dado saber, tudo indica que a mesma será tudo menos pacífica, pois há por aí alguma gente que da Democracia tem uma concepção onde não entra aquilo que é um pilar fundamental da dita Democracia, a representatividade popular. Como já cá ando há uns tempos e assisti à instauração do regime Democrático, conquistado com a revolução de Abril, não deixo de sentir alguma tristeza com o desenrolar de alguns acontecimentos e comportamentos que não contribuem nada para a dignificação do nosso regime Democrático, mas que sobretudo não abona nada em favor de alguns figurantes de ultima hora que aliados a outros do “passado” que usando a liberdade que é de todos, apenas a desprestigiam e apesar das palmas, que lhes dão um ténue alento acabam por ficar muito mal na fotografia e naturalmente não voltam a ter assistência em futuros espectáculos que pretendam dar, porque os maus espectáculos não têm hipóteses de reposição e se por teimosia se tenta representar a mesma cena, por muito que se tente iludir os “espectadores” normalmente o repudio de quem não quer “comer mais do mesmo” acaba numa valente assobiadela .

Naturalmente que este post não vai influenciar ninguém, até porque se alguém envolvido na cena o ler será posteriormente às decisões eventualmente tomadas durante o acto a que me refiro.

Depois de instalados e postos a funcionar os principais órgãos autárquicos do concelho, seria um retrocesso incompreensível que a junta de Freguesia e a respectiva Assembleia não ficassem hoje devidamente instaladas e em condições de iniciar a sua actividade em prol dos Vieirenses e em condições de contribuir para a resolução dos seus (muitos) problemas.

Como Marinhense que distribui grande parte da sua vida pelas duas Freguesias e naturalmente quer que a normalidade se imponha, espero ansiosamente pelos resultados e que o bom censo impere, para bem de todos.

Um por dia - artº 13º

Artigo 13.º
Princípio da igualdade
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1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei.

2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Ração de Combate


Composição dos Novos Órgãos Municipais

ORGÃOS DO MUNÍCIPIO DA MARINHA GRANDE

Câmara Municipal de Marinha Grande

1. PS – Álvaro Manuel Marques Pereira (Presidente)
2. CDU – Alberto Filomeno Esteves Cascalho
3. PS – Paulo Jorge Campos Vicente
4. PSD – António Manuel Jesus Ferreira Santos
5. CDU – Alexandra Filipa de Araújo Seara Dengucho
6. PS – Cidália Maria de Oliveira Rosa Ferreira
7. CDU – Vítor Manuel Fernandes Pereira


Assembleia Municipal de Marinha Grande

1. PS – Telmo Lopes da Silva Ferraz (Presidente)
2. CDU – Luís Guerra Marques
3. PS – João Paulo Feteira Pedrosa
4. PSD – Pedro Jorge Pedrosa da Silva André
5. CDU – Saul Féteira Fragata
6. PS – Isabel Maria Sobreiro Simões Ferreira
7. CDU – Susana Paula Ribeiro Domingues
8. PS – Aníbal Manuel Curto Ribeiro
9. PSD – Joaquim Henriques Martins
10. CDU – Filipe André Cardoso Andrade
11. PS – Frederico Manuel Gomes Barosa
12. BE – José Joaquim Saraiva Rodrigues
13. MCI – Graça Maria Simões Órfão
14. CDU – Cristina Alexandra de Oliveira Carapinha
15. PS – Ana Patrícia Quintanilha Nobre (1ª Secretária)
16. PSD – Daniela Carla Teixeira Serrano
17. CDU – Fernando Manuel da Conceição Alves
18. PS – Augusto Miguel Rosa Lopes
19. CDU – Artur Manuel de Freitas Marques
20. PS – Ricardo Alexandre Pereira de Sousa Lopes (2º Secretário)
21. PSD – Maria de Fátima Crespo Dias Pedrosa
22. CDU – Francisco Manuel de Carvalho Duarte
23. PS - Joaquim Vidal Tomé
24. PS – Álvaro Vicente Martins


(surripiado do site da CMMG)

Revista de Imprensa

Responsável da ACES aconselha utentes a marcação por telefone
.
Venda de senhas para consultas continua no centro de saúde

A venda de senhas para garantir consulta e a dificuldade no acesso aos cuidados primários continua a ser um problema no Centro de Saúde da Marinha Grande. Os utentes reclamam por não conseguirem marcar consultas prévias e afirmam ser “quase impossível” garantir uma urgência.
“Às vezes, por volta das 23 horas já está lá uma senhora a vender senhas. Fica no lugar dos utentes, que só têm de ir ao centro de saúde à hora de abertura”, conta uma doente. Sem utilizar este “sistema”, Maria Pereira explica que sempre que necessita de uma consulta dirige- se ao centro de saúde por volta das 8 horas.
“Quando chego - e nunca houve excepção -, as marcações do dia já estão preenchidas, porque as pessoas já estiveram de madrugada a garantir lugar e porque também existem as marcações dos doentes crónicos e de baixa, que são os únicos a ser imediatamente agendados.”
“Fico a aguardar para falar com a médica e saber se ela me pode atender”, revela ainda Maria Pereira, explicando que a clínica tem de dar autorização para que se possa inscrever. “Só ao final da manhã é que sou atendida.” A utente lamenta que o Centro de Saúde da Marinha Grande não faça “medicina preventiva”. “Para pedir análises é preciso esperar seis horas para ser atendida e nem todas as pessoas estão para isso”, critica ainda.
“As pessoas continuam a vir de madrugada, porque têm medo de não apanhar vez. É um ciclo vicioso”, frisa outro utente. “Como há pessoas que vêm mais cedo, quem vem à hora de abertura do centro de saúde já não tem vez.”. Segundo este utente, as consultas com marcação prévia são agendadas apenas na última quinta-feira de cada mês. O ideal, seria “sair da consulta já com a próxima marcada”.
Isidro Costa, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Pinhal Litoral II, reconhece o problema da venda de senhas, que diz ser “muito antigo”. Foi afixado à porta informação a avisar que “não é permitida a permanência de utentes junto ao centro de saúde durante a noite e até às 7 horas”. Aliás, “têm surgido problemas de repetição de números pelo que é aconselhável os utentes aguardarem a vez presencialmente”.
“Esta situação está viciada e há pessoas que se aproveitam, o que não é aceitável”, sublinha, realçando, no entanto, que os médicos estão sobrecarregados. “Há ficheiros de 3.200 utentes. As pessoas têm de perceber que os clínicos têm folgas, férias e também adoecem”, diz Isidro Costa, lembrando que a Marinha Grande tem ainda um Serviço de Atendimento Permanente 24 horas a que podem recorrer em casos urgentes.
“Agora com a gripe A, as coisas tendem a complicar-se mais, porque os recursos são limitados”, salienta. O responsável aconselha os utentes a marcarem as consultas por telefone. “Pode demorar a atender, mas é preferível. Se alguém se recusar a marcar consulta por esta via deve apresentar uma queixa”, alerta.


(surripiado do Jornal de Leiria)

Primeiro Dia



Há poemas e canções que dizem muito! Esta é dedicada aqueles que assumem a partir de hoje, o destino da nossa terra.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

A Hora do Pateta II

Com a tomada de posse do novo executivo marcada para hoje, aqui ficam as razões que o Sr. Marco Rodrigues encontrou para a derrota (a ingratidão do povo) e o seu reconhecimento à luta pela liberdade protagonizada pelos "Velhos do Restelo", via Jornal Expressões.

Ser Comunista II

A CDU perdeu porque tentou recuperar o buraco financeiro que o PS deixou na câmara derivado à teimosia do novo mercado, perdeu porque fez obras que não se vêm, porque demoram a fazer para ficarem perfeitas, perdeu porque não fez obras de fachada para a população ver e dar votos, esquemas sistematicamente usados pelo PS, perdeu porque fez obras fora da Marinha Grande e não soube aproveitar os meios que tinha para as publicitar, que é como faz o PS, que ainda as obras estão a ser projectadas e já estão todos engravatados a fazer as inaugurações (não é bem assim mas não fica muito longe), perdeu porque optou fazer uma boa gestão dos dinheiros dos cidadãos da Marinha Grande (contribuintes) para que estes não tivessem de pagar os erros cometidos pelo anterior executivo. Poderia aqui enumerar “n”exemplos pelos quais a CDU perdeu a câmara mas também temos de ser realistas, o povo português é mesmo assim, quanto pior nos tratam mais deles gostamos por isso vamos aguardar para ver até onde vai este executivo, espero que desta vez eles não comam tudo e deixem alguma coisa para a gente. Provavelmente deixam sim... mas dívidas como é habito. Dizem que não foram efectuadas obras na Marinha Grande, das duas uma, quem diz isto ou é cego ou então não vive na Marinha Grande, pois aconselho essas pessoas a aproveitarem os meios urbanos concedidos ainda pelo executivo CDU, a se deslocarem de vez em quando pela cidade e fora dela. A CDU não esteve a guardar o dinheiro mas sim a fazer obras com uma boa gestão financeira para que a câmara não entrasse em colapso financeiro. Para mim, “velhos do Restelo” merecem-me muito respeito pois se andamos como queremos com liberdade muito a eles devemos agradecer mesmo que digam que a CDU é sempre o mesmo disco, pena é que muita gente não se recorde ou não queira recordar de como era nesse tempo. Admira-me certas pessoas que vestem o casaco de manhã e à tarde viram-no ao contrario, afinal o mesmo casaco serve para duas ocasiões tais como certas pessoas que há 4 anos diziam que Barros Duarte iria ser um mal para a Marinha Grande, hoje aqui d’el rei que já é um senhor de honestidade e integridade, nessa questão não discuto, que sei que sempre foi honesto mas isto sou eu que estive ao lado dele e que agora já não estou, também se esquece o povo que foi esse o senhor que disse que dispensava o ordenado de autárquico e mais tarde veio exigir o seu pagamento, que ele tinha direito ao respectivo ordenado ninguém diz que não, mas para isso não teria abdicado dele. Quanto ao trabalho do executivo PS não irei dar os parabéns porque tenho dois olhos na cara e vi o que foi feito em 12 anos e em 4 na junta de freguesia, pois não foi a CDU que projectou o Atrium como sendo um excelente mercado ou seja o mercado do futuro e agora já não reúne as condições necessárias, e nem era a CDU que abdicava do local para que foi eleito em prol de outros serviços. Se andaram 4 anos a dizer que as tendas “medievais” não eram o local adequado para o mercado vou ficar à espera da solução que têm para o novo mercado uma vez que segundo o PS antes das eleições dizia que era ali que devia ser o novo mercado, pois bem aproveitem agora que o executivo é vosso, porque andam a dizer que o mercado já não vai ser no Atrium? Afinal em que ficamos, durante 4 anos foram políticos que sentiam que a vossa obra dignificava a Marinha Grande e após as eleições já não é bem assim? Minha gente este é o verdadeiro PS a mostrar a sua verdadeira politica que é a de um PS do antes e um PS do depois das eleições. Caros Srs. têm todas as condições para fazer desta uma nova Marinha Grande isso é verdade pois têm os cofres gordos e vão receber muitos milhares ainda pedidos pelo executivo CDU, pois bem aproveitem e como dizem no vosso cartaz de campanha “arregacem as mangas” o pior é se vêm trabalhar de mangas curtas, que infelizmente muito provavelmente é o que irá acontecer, mas cá estarei atento.

(fonte: Jornal Expressões)