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sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

é pá, isto interessa! sou gajo para ir ouvir os especialistas. é que estas coisas dos campos magnéticos fazem-me alguma confusão...

Especialistas em alta tensão discutem campos magnéticos

Quantos são? Quantos são?

Vá lá, um estimulo extra para mobilizar as bases em dia de contar espingardas. É preciso criar uma dinâmica de empolgamento. E para isso nada melhor do que um clássico...

"Dá-lhe Falâncio!"



Nós estamos aqui é para ajudar.

mau porra, mas afinal quantos lugares é que tem a sala?

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Hoje em DESTAQUE II

"PCP acusa Governo PS de impor bloqueio à expansão da Zona Industrial"

O Grupo Parlamentar do PCP, através do deputado Bruno Dias, questionou, no dia 26 de Fevereiro, o Governo sobre o que considera “bloqueio imposto pelo Governo à Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande. O Grupo Parlamentar do PCP tomou conhecimento do impasse que o Governo mantém há vários anos relativamente à Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande e lamenta que, “apesar dos esforços que a Câmara Municipal da Marinha Grande desenvolve desde 2001, o projecto continue dependente de uma permuta de terrenos entre a autarquia e o poder central, através da Direcção Geral do Património. "Para o PCP, “trata-se de uma situação no mínimo incompreensível e insólita.”

Segundo ofício da Direcção Geral do Património enviado à Câmara Municipal da Marinha Grande, «o assunto foi remetido em 6 de Junho de 2006 ao Gabinete do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças dado que a autorização para a realização da permuta em causa, nos termos legais, face ao seu valor, deverá revestir a forma de Resolução do Conselho de Ministros». O Grupo Parlamentar do PCPD lembra que, desde então, o processo se encontra paralisado, para prejuízo das actividades económicas, do emprego e do desenvolvimento local e regional.

Num concelho reconhecidamente industrial como é a Marinha Grande, onde se registam actividades de importante inovação e tecnologia de ponta, os agentes económicos confrontam-se com uma ausência de espaços ordenados e adequados à implantação de unidades industriais e serviços de apoio.

Sublinhando que este plano de Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande permitirá promover o desenvolvimento e ordenamento industrial, introduzir uma metodologia de ocupação na nova área, criar uma zona para instalação de indústrias de reciclagem e localizar um cais ferroviário de embarque/desembarque de mercadorias e matérias-primas, o PCP considera que “ o que se verifica é uma inaceitável actuação por parte do Governo, que permanece desde 6 de Junho de 2006 sem dar autorização a uma permuta que, sublinhe-se, resulta das condições apresentadas pela própria Direcção Geral do Património (e aceites por unanimidade em reunião da CMMM em 07-04-2005).”


(surripiado do Tinta Fresca)

Hoje em DESTAQUE I

"250 empregos em risco por causa da Reserva Agrícola"

Vale Gracioso é apenas uma das zonas onde se verificam situações de ilegalidade. Em Pombal, Batalha e Porto de Mós também houve denúncias


Dezenas de empresas de Leiria instaladas em Reserva Agrícola Nacional (RAN) têm ordem para demolir as construções em solo classificado ou até para encerrar. Os proprietários estão indignados com a notificação que receberam da Comissão Regional da Reserva Agrícola do Centro e alertam para o facto de estarem em risco centenas de postos de trabalho. Admitem lutar em defesa das suas unidades e consideram que os terrenos devem ser desafectados.

"Em defesa do ambiente". É esta a justificação dada pelo líder da Associação Ambiente Saudável e Cidadania do Litoral Estremenho, Dionísio Rodrigues. O responsável assume ter sido esta estrutura "a denunciar muitas situações de ilegalidade em Leiria, mas também em Ourém, Pombal, Porto de Mós e Batalha". "Demos conhecimento ao Ministério Público e ao Ministério do Ambiente de cerca de meia centena de casos", afirma, manifestando-se convicto de que, com estas acções, "a associação vai contribuir para tornar Leiria uma região melhor para se viver".

Do outro lado desta "guerra" estão os empresários. Manuel da Conceição Antunes, empreiteiro de estradas, com perto de 20 funcionários, admite não saber o que fazer. "Assumo que sou prevaricador, mas acho que tem de ser o Plano Director Municipal (PDM) a adaptar-se à realidade", defende. Criada há 28 anos, a empresa, situada no Vale Gracioso, em Leiria, ocupou uma pequena área da RAN, que serve de parque para máquinas e camiões. "Sem este espaço, não posso movimentar os equipamentos, preciso dele", afirma, contando ter recebido uma intimação com ordem para fechar, há cerca de dois meses.

A revolta atinge também a DMS Trucks. O gerente, Miguel Susano, explica que a construção da unidade é anterior ao PDM, pelo que espera que a situação se resolva da melhor maneira. "Nesta primeira fase, estamos a tentar defender-nos como podemos, mas de futuro, penso que temos de nos juntar para lutarmos junto dos ministérios do Ambiente e da Agricultura", adianta, concluindo que "são muitas vidas em jogo para estarem a brincar assim".

Questionada pelo JN, a Câmara de Leiria, que já reuniu com os empresários para se inteirar desta questão, limita-se a afirmar que está a estudar o assunto.


(surripiado do JN)

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Regulamento às Malvas

A CMMG tem disponível para consulta, no seu site, o Regulamento dos Mercados Municipais da Marinha Grande, depreendendo-se que o mesmo foi aprovado pelo(s) órgão(s) competente(s), publicado em Diário da República e que se encontra em vigor, até porque não há qualquer indicação quanto a uma eventual revogação.

No preâmbulo do regulamento pode ler-se:
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Por outro lado, quanto à legalidade do mesmo, são indicadas de forma clara as competências atribuídas à Câmara e que levaram à sua formulação:

Dispõe o artº 5º (“Direitos e deveres da Câmara Municipal”):

Da leitura do Regulamento, entre outras disposições, encontram-se previstos os locais onde se localiza o exercício do mercado por grosso e a retalho:

Já quanto à ocupação dos lugares de venda, a mesma encontra-se condicionada aos comerciantes titulares de licença emitida pela Câmara, na sequência de procedimento prévio de hasta pública.

Conclusão:
- caso o presente regulamento se encontre em vigor, salvo melhor opinião, parece manifestamente que o mesmo está a ser violado de forma grosseira, a começar pela própria Câmara que se encontra obrigada a cumpri-lo e a fazê-lo cumprir, e sem qualquer consequência para os prevaricadores. Exige-se por isso o seu cumprimento ou a sua revogação com a adopção de novo regulamento aprovado de acordo com a lei.
- caso o regulamento não se encontre em vigor é uma vergonha que esteja disponível no site oficial duma instituição que representa o Estado, exigindo-se de imediato que seja retirado.

Nota final:
O presente post não tem qualquer intenção moralista, destina-se a chamar a atenção para um grave problema que mina a credibilidade de qualquer estado, o não cumprimento da lei, a começar pelo próprio Estado.
Este é um problema de cultura democrática que só se resolve com uma sociedade que caminhe para uma maior consciência cívica e em que exista uma censura social ao incumprimento da lei. Enquanto as normas forem letra morta não há estado democrático que resista. Este é apenas um exemplo (a ser verdade).

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Hoje em DESTAQUE

SEDES alerta para "mal-estar" na sociedade que pode levar a "crise social"


A Associação para o Desenvolvimento Económico e Social (SEDES) alertou quinta-feira para um "mal-estar" na sociedade portuguesa que, a manter-se, poderá originar uma "crise social de contornos difíceis de prever".

Em comunicado divulgado no seu portal, a SEDES sustenta que "sente-se hoje na sociedade portuguesa um mal-estar difuso, que alastra e mina a confiança essencial à coesão nacional".

Esse "mal-estar" deve-se a "sinais de degradação da qualidade cívica", como a "degradação da confiança dos cidadãos nos representantes partidários", a "combinação de alguma comunicação social sensacionalista com uma Justiça ineficaz" e o aumento da "criminalidade violenta" e do "sentimento de insegurança entre os cidadãos".

A SEDES adverte que, a manter-se o "mal-estar e a degradação da confiança (...), emergirá, mais ou cedo ou mais tarde, uma crise social de contornos difíceis de prever".

Por isso, a associação apela à intervenção da sociedade civil mas sobretudo do Presidente da República e dos partidos políticos com representação parlamentar.

O comunicado é assinado pelo conselho coordenador, do qual fazem parte Vítor Bento, que o preside, Alves Monteiro, Luís Barata, Campos e Cunha, Ferreira do Amaral, Henrique Neto, Ribeiro Mendes, Paulo Sande e Amílcar Theias.

Criada em 1970, a SEDES é uma estrutura que tem como preocupação reflectir sobre a situação económico-social do país.


(surripiado da Lusa)


“Não tem perigo, o povo é sereno. É apenas fumaça…”


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

é o costume, ou somos muito mentiorosos ou continuamos com problemas de produtividade...

Homens portugueses são os que dizem fazer mais sexo mas também são dos que ficam mais insatisfeitos

Hoje em DESTAQUE

"Escolas nas mãos das autarquias já a partir de Setembro"

No próximo ano lectivo, as câmaras vão gerir as escolas até ao nono ano. Passam a ser responsáveis pelas instalações e por 55 mil funcionários. Para já, os professores continuam no Ministério da Educação.

Já a partir do próximo ano lectivo, as câmaras municipais vão ter um reforço de competências nas escolas básicas, em áreas que vão da manutenção dos edifícios até à gestão do quadro de funcionários, com excepção dos professores. A medida insere-se no pacote de descentralização administrativa – que inclui também as áreas do ambiente e da Saúde, esta última mais atrasada – e vai afectar 36 mil funcionários públicos e 640 mil alunos.

De acordo com o diploma que vai a Conselho de Ministros amanhã, e a que o Diário Económico teve acesso, o Governo compromete-se a celebrar os contratos de execução – o instrumento para a transferência de competências – até Junho deste ano, assim dando tempo para que esta reforma possa entrar em vigor já em Setembro.

O diploma define também que estes contratos de execução têm obrigatoriamente de contemplar “os recursos humanos, patrimoniais e financeiros associados ao desempenho das competências previstas no diploma”. Assim, cada nova competência atribuída será acompanhada do respectivo financiamento, o que torna todo o processo indiferente em termos de despesa do Estado. “Serão integralmente transferidas todas as verbas que estão orçamentadas para acomodar as novas competências”, assegura o secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, ao Diário Económico.

O Governo só quer transferir o montante já previsto no Orçamento para cada uma das novas competências. “Já existe uma disposição no Orçamento do Estado para este ano que permite a transferência das verbas para as autarquias”, acrescenta o secretário de Estado da Administração Local. Eduardo Cabrita confirma que “já a partir do próximo ano lectivo, as câmaras vão passar a gerir o pessoal não docente até ao nono ano de escolaridade, a acção social escolar e o transporte dos alunos”.

As autarquias, hoje, já gerem 15 mil jardins de infância e escolas do primeiro ciclo, mas os resultados não são positivos – o processo de transferência não é claro sobre quem paga as despesas correntes das escolas, sendo que muitas câmaras não avançaram com o dinheiro.

Do lado das autarquias, a disponibilidade é total. Ao Diário Económico, Fernando Ruas mostra “concordância de princípio com o diploma”, mas salienta que há ainda aspectos a resolver e deixa “a bola do lado do Governo”. O presidente da associação dos municípios exemplifica com os excedentários já anunciados pelo Governo (5 mil entre o pessoal não docente) para dizer que “é preciso saber onde é que o Governo considera que eles estão”.


Autarquias passam a gerir 640 mil alunos
Mais de 640 mil alunos frequentam as cerca de 2500 escolas do 2º e 3º ciclos que passarão a ser geridas pelas autarquias. O que significa que as câmaras terão que assegurar a manutenção e os equipamentos, assim como a gestão e fornecimento de refeições escolares a um total de 17 mil jardins de infância e escolas (15 mil já estavam, aliás, sob a sua tutela). Quanto ao pessoal não docente que passa para as autarquias, o universo abrangido é de 36 mil funcionários. O diploma fecha a porta à passagem dos professores do 2º e 3º ciclos do ensino básico para o poder local, o que, a concretizar-se, abrangeria um universo de, pelo menos, 92 mil profissionais.


As áreas que passam para a competência das autarquias

1 - Acção social escolar e gestão de refeitórios e seguros
No próximo ano lectivo, os municípios vão implementar “medidas de apoio sócio-educativo, gestão de refeitórios, fornecimento de refeições escolares e seguros escolares e leite escolar a alunos do ensino pré-escolar e dos segundo e terceiro ciclos do ensino básico”. O diploma prevê uma transferência financeira para acomodar o aumento da despesa. Em 2009, a transferência “será actualizada ao nível da inflação prevista”.

2 - Manutenção e obras nas escolas públicas
Sem prejuízo dos concursos já abertos, os municípios vão a partir de Setembro ter as competências de “construção, manutenção e apetrechamento das escolas básicas”. O diploma que vai amanhã a Conselho de Ministros prevê que o Governo financie a construção das escolas, mas transfere para as autarquias “o pagamento das despesas de manutenção e apetrechamento de escolas básicas”.

3 - Transportes escolares
A partir do próximo ano lectivo, “são transferidas para os municípios as competências em matéria de organização e funcionamento dos transportes escolares do terceiro ciclo do ensino básico”, diz o diploma que os ministros vão aprovar amanhã. Em 2009, as verbas serão actualizadas em função da inflação e “a partir de 2010 as transferências de recursos financeiros serão incluídas no Fundo Social Municipal”.

4 - Profissionais não docentes
“Os funcionários, agentes e trabalhadores em regime de contrato individual de trabalho” passam para as autarquias, sendo respeitados todos os direitos e deveres que resultam da condição de funcionários públicos, nomeadamente em termos de carreiras e vínculo à função pública. O recrutamento, afectação e colocação de pessoal, a gestão das carreiras e remunerações e o poder disciplinar passa para o poder local.


Ainda por definir

- O diploma que vai amanhã a Conselho de Ministros explica o mecanismo de transferência de competências para as autarquias, mas os procedimentos são definidos através de contratos de execução.

- Entre os aspectos por definir está o montante da transferência para as autarquias.

- O presidente da Associação Nacional de Municípios está também à espera “que o Governo diga quantos funcionários estão a mais e em que locais”.

- Por outro lado, Fernando Ruas quer também saber “como será feito o pagamento dos encargos com a ADSE, uma vez que é óbvio que as autarquias não podem assumir esse encargo”.

- Estes e outros aspectos só deverão ficar definidos quando forem assinados os contratos de execução sobre a transferência de competências.



(surripiado do Diário Económico)

Obrigados (depende do ponto de vista)

No seguimento da sua política do “quanto pior melhor”, parece que ontem a ASAE apreendeu em Peniche cinco toneladas de delícias do mar com o prazo de validade anterior à chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil. Pois eu acho bem. Acho bem porque a malta não pode andar por aí sujeita a comer material estragado. É que não dá saúde nenhuma. E isto só tem a ver com a seriedade das pessoas. Por exemplos, estas delícias do mar que apanhei ontem na Praia da Concha estão fresquinhas e dentro do prazo...
São servidos? Gulosos!...


Ahh! Já agora, antes que me esqueça. Queria também agradecer aos senhores da ASAE porque, graças a eles e à sua atenta intervenção no encerramento do mercado, “cumprindo ordens do Governo PS/Sócrates e dos seus serventuários locais” é certo, pela primeira vez em dois anos e tal de mandato ouvi pela primeira vez a coligação maravilha que nos governa falar dum espaço de cultura para o centro da Marinha. Sempre é um avanço. Ou um recuo. Depende do ponto de vista.
Obrigados.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Hoje em DESTAQUE

"Ex-mercado passa a zona comercial"


Um espaço comercial e um núcleo de arte, com as atenções orientadas para o vidro. Este vai ser o futuro do edifício da Resinagem, situado no centro da Marinha Grande, onde até há poucos meses funcionava o mercado bi-semanal. As más condições e a degradação do espaço levaram a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica a encerrá-lo. Situação que obrigou a Câmara a criar uma alternativa provisória, na zona desportiva. A procura, muito superior ao esperado, por este mercado instalado em tendas, leva agora o executivo a alterar o destino do edifício da Resinagem, que iria ser preparado para voltar a acolher o mercado.

"O edifício da Resinagem já não vai ter o mercado, mas sim um espaço amplo para restaurantes e comércio" no piso térreo, enquanto nos outros dois pisos serão instalados serviços camarários e um núcleo de arte contemporânea, explicou o presidente da Câmara, Alberto Cascalho. O responsável adiantou à Lusa já ter existido uma reunião com um gabinete de arquitectos do Porto, "para que se constitua um espaço-âncora, com vista à recuperação do centro tradicional", integrando um "conjunto de valências de comércio" ligado à restauração.

Na passada semana, o vereador dos Mercados, Artur Oliveira, adiantava que a decisão de construir um mercado de raiz está relacionada com a necessidade de um amplo espaço para estacionamento e para cargas e descargas que não existe no centro da cidade. Por outro lado, a intenção ao alterar o projecto da Resinagem, é "criar condições para dar vida ao centro histórico diariamente e não uma vez por semana".

O mercado construído no edifício Atrium, no anterior mandato, vai ser vendido.
HS com Lusa


(surripiado do JN)

Ristyling I

Apesar dos mirones, as obras continuam em bom ritmo... "Ó Vanessa, vem-me aqui dar uma mãozinha!" Esta rapariga é um espectáculo a acentar tijolo. É um bocadinho mais cara mas é outro asseio.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Revista de Imprensa

"Polis está em risco"

O programa Polis da Marinha Grande corre o risco de perder o financiamento do Estado. A última etapa do projecto, as obras de reabilitação da segunda fase da ribeira das Bernardas, terá que ser concluída até Agosto para a Câmara poder receber o apoio de 1,3 milhões de euros. No entanto, a autarquia continua com problemas em expropriar parte do terreno, de acordo com o vereador das Obras Públicas, o social-democrata Artur Pereira.
“O gabinete jurídico está com o assunto em mãos. Mas não vai ser fácil conseguir terminar até ao mês de Agosto. Já conseguimos acordo com alguns dos residentes para deixarem aquelas casas e irem para o Bairro do Camarnal, mas há outros que se recusam”, explica o autarca.
Em Junho de 2007, a obra chegou a estar adjudicada. Mas o concurso público acabou por ser anulado, porque a Câmara foi obrigada a alterar o projecto devido à mudança do traçado da Avenida de Liberdade.
A intervenção visa a recuperação da ribeira das Bernardas para utilização pública. Os objectivos passam pelo reforço das relações entre a linha de água, a zona desportiva e o troço da ribeira já reabilitado, no Casal do Malta. Para o local, propõe-se a instalação de um campo de jogos sintético e de um grande relvado, pista de ciclismo, entre outras valências.


Três anos de atraso

Em 2001, quando a Marinha Grande ficou entre as cidades escolhidas para receber a segunda fase nacional do Polis, o Câmara PS prometia terminar a obra até ao final de 2004. Em 2005, a maior parte do programa foi cumprido, com a construção do Parque Urbano da Cerca. Mas desde então que a autarquia não consegue desatar o “nó” na ribeira das Bernardas. Por construir está também o Centro de Monitorização Ambiental.



(surripiado do Região de Leiria)

INFORMAÇÃO ÚTIL


Interrupção do fornecimento de água na Marinha Grande

A Câmara Municipal da Marinha Grande informa os munícipes que irá proceder à interrupção do abastecimento de água, das 23 horas do dia 15 de Fevereiro às 10 horas do dia 16 de Fevereiro, na Marinha Grande, com excepção das zonas de Picassinos, Zona Industrial, Comeira, Boavista e Casal Galego.

O corte do abastecimento realiza-se devido a trabalhos de limpeza de algumas condutas de abastecimento de água.

Deverá haver o cuidado de manter as torneiras fechadas porque o normal abastecimento de água poderá ser retomado antes da hora prevista. Caso seja necessário, recomenda-se que deixe correr a água nas torneiras até que esteja completamente limpa.

A Câmara Municipal pede desculpa pelo incómodo e agradece a compreensão de todos

(fonte: Assessoria de Imprensa da CMMG)

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O Regresso do Desejado

Estava-se por alturas do centenário do regicídio, nem a despropósito, quando o magnânimo epistológrafo desibernou do recato auto-infligido, táctico, para dar esplendor, brilho e cor à desluzida gazeta das verdades incontidas, ao periódico que marca os tempos urbanos da abundância e do pousio intelectual, equipado com estatuto cadimo cuidadosamente esboçado em papiro coçado, vocacionado que foi por despacho e ajuste directo para acolher os mais nobres desígnios da informação do burgo, paradigma dos media take-away - “escreva, nós publicamos”. Nunca subestimando camaradas, nunca subestimando! Quem já “mandou abaixo” um alcaide de má memória, pode muito bem rescrever a história, pode muito bem surpreender os negligentes napeiros com um qualquer número artístico, com um passe de mágica fabuloso, subtraindo a uma vulgar cartola de amolador de tesouras um coelhinho catita, já guisado de preferência, ou então uma pomba branca, da paz, ligeiramente alimada e estufada a vapores de conhaque. A mensagem é clara e concisa: o tempo é de reconciliação e de desarrufo. Rei morto, rei posto.
Mas a reentre foi feita com modos, conduzida por mordomo entronizado, peneirada em tira de editorial laudatório a atravessar o tempo e o espaço, revelando a verdadeira identidade salvífica do desejado o qual, apesar de ausente, na verdade nunca o esteve, pois a sua magna opinião permaneceu sempre ali, implícita no espírito da gazeta, impregnada na textura do papel-jornal, entranhada nos elementos químicos da tinta da rotativa. Talvez por isso nunca nos tenhamos sentido órfãos, que para isso já bastou o da pesada herança...
Mas caros amigos, o que vos posso afiançar é que o intróito foi de tal forma punjente, penetrante e apelativo que comecei a sentir as glândolas salivares a entrarem em ebulição enquanto se apoderava de mim um voraz e incontido apetite de voltar a ler o mestre das frases de cortar a respiração. Contas feitas, as saudades já eram muitas. Muitas mesmos. Maiores do que o arco do tempo que o subtil silêncio durou, o curto reinado do jubilado Meio-Mandato.
E foi assim, de guardanapo entalado no colarinho e talheres de casquinha, convenientemente aparelhado para a exigente exegese, que ataquei de forma generosa e de peito aberto o texto do regresso, servido após a guarnição em apenas quarto de página. Na esperança de saciar a galga, de beber nas palavras acertivas o sentido dum novo rumo, na esperança de me lambuzar com arquétipos gizados com visão, ricos em hidratos de carbono, vitaminas, proteínas e sais minerais, atirei-me ao dito como gato a bofe.
Desilusão... d-e-s-i-l-u-s-ã-o… “não foi nada disto que pedi”, atirei com aziúme ao chefe de mesa.
Ao invés do esperado, apenas a insipiência da quadratura do círculo, o mesmo discurso de sempre, sectário, empedernido, moralista, redondinho, o discurso do “nós é que interpretamos a verdadeira essência da democracia”, do “nós é sabemos evocar os heróis e os mártires da liberdade”, do “nós é que representamos verdadeiramente as legítimas aspirações do povo”. A descuidada confecção e a falta de mão para os temperos, deitaram tudo a perder. A banha e o sal em demasia fizeram logo disparar a minha volátil tensão arterial, frustrando por completo as justificadas esperanças depositadas na lauda refeição prometida pelo chefe de mesa que me desvendou e aconselhou os segredos do cardápio. E eu a pensar que o desejado ia analisar as causas duma primeira parte de mandato medíocre, que ia discorrer sobre os projectos e as prioridades para a segunda parte, que ia insuflar um sopro de confiança na nova equipa, um sopro de esperança em nós cidadãos, nos agentes culturais, associativos, económicos, que ia enunciar as principais directrizes duma política cultural consequente, duma política para a juventude coerente, duma política associativa racional, duma política para a terceira idade generosa, que ia explicar a identidade estratégica entre os partidos do poder, que ia explicar duma vez por todas como é que conseguem coabitar com um parceiro que cada vez mais se representa apenas e tão só a si próprio, ignorando o partido que o fez eleger e reclamando para o seu próprio partido um desígnio colectivo, muito acima de pessoas e nomes. Em que ficamos camaradas?
Começo a ficar farto de tanta falta clarividência, de sentido crítico, de sentido de Estado, de ausência de razão. Para mim, basta.
Antes que as forças me faltem e a moral me murche, acho que vou encabeçar um movimento de cisma, de autodeterminação. É chegada a hora de dar um murro na mesa: Casal da Formiga a Concelho! Já!

"De pequenino é que se torce o pepino"

(foto made in Tinta Fresca)


2008-02-12

Assessoria de Imprensa da CMMG

Alunos manifestam-se por ensino secundário público de qualidade

Poucos minutos passavam das 10h00 do dia 31 de Janeiro, quando cerca de 50 alunos do Ensino Secundário da Marinha Grande se localizaram na Praça Guilherme Stephens, manifestando o profundo desapreço pela política educacional do Governo.

Os alunos munidos de megafones e cartazes fizeram o seu protesto condenando as condições de ensino que têm neste momento. Os mesmos reivindicam um “ensino público gratuito e de qualidade” alegando que “o ensino não é um negócio”. Os estudantes querem mais educação sexual, melhores condições de ensino, mais professores funcionários.

Estiveram presentes o Presidente da Câmara, Dr Alberto Cascalho; o Vereador da Educação, Dr. João Marques Pedrosa; e o Vereador da Acção Social, Sérgio Moiteiro. Ao local também se juntaram agentes da PSP para garantir a segurança que nunca esteve ameaçada pela manifestação ordeira dos alunos.

Foi lida a moção votada por maioria dos estudantes presentes no protesto, onde se expressaram duras críticas à falta de qualidade do ensino público; apelando à não privatização de alguns departamentos que deveriam ser de exploração pública, como cantinas, bares, reprografias, papelarias e campos de jogos.

O Presidente da Câmara dirigiu-se aos estudantes dando-lhes palavras de apreço e apoio, afirmando que todos devem lutar por aquilo que acham que são os seus direitos nunca cruzando os braços em circunstância alguma. Alegou ainda que só a união de esforços pode marcar o primeiro degrau na longa caminhada que é a melhoria das condições do ensino público português.

O Presidente Dr Alberto Cascalho levou consigo a Moção que foi lida pelos estudantes na promessa de ser presente em reunião de Câmara para serem tomadas as melhores diligências sobre o assunto, para consequentemente ser remetida ao Ministério da tutela.

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(surripiado do sítio da CMMG)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

tá bem, eu sei que é do fundo do coração, até porque chefe é chefe. e depois é sempre bom começar com o pé direito...

Silêncio, que se vai falar de coisas sérias!

Este blogue padece duma doença congénita e crónica. Devido às suas reduzidas dimensões e capacidade, sofre de falta de credibilidade. Esta doença, para além de obrigar à toma diária de quantidades industriais de prozac, tem também alguns efeitos indesejados, impede-nos de pôr aqui à discussão assuntos sérios e pertinentes, falarmos de coisas que nos preocupam, do futuro, por exemplo. O futuro da economia local, do urbanismo, da cultura, do ensino, da qualidade de vida, etc, etc, etc. Propor e discutir ideias sérias era o nosso maior desejo pois que, apesar de fraquinhos, temos vontade de ajudar. Só que não dá, porque este blogue não é credível.
É por isso que invejamos (sem malícia) as jornadas que a câmara está a realizar juntamente com o Centimfe e com a Open e que, concerteza, vão dar frutos. Assim o esperamos.
Assim, no sentido de emprestar alguma credibilidade a este fórum e de eventualmente lançar algum debate, socorremo-nos (com a devida vénia) de quem sabe. Socorremo-nos da comunicação que o jovem comunista Filipe Andrade (sim, porque não é só no PSD que há jovens…), o tal que o ainda presidente JBD tratou de forma depreciativa, proferiu na Conferência Nacional que o PC realizou sobre questões económicas e sociais. Vamos então “escutá-lo” com atenção - tenha a palavra o jovem.



Cristalaria e Moldes - Filipe Andrade, DOR Leiria
Sábado, 24 Novembro 2007

As políticas dos sucessivos têm-se pautado por subalternizar o Distrito de Leiria. Assiste-se à deslocalização da produção e mesmo de meios de produção para países do alargamento até por empresas da região.A indústria transformadora deve ser defendida, valorizada e potenciada, aproveitando o conhecimento e o saber-fazer seculares, como é o caso do Vidro e Cristalaria, a par de uma aposta forte no sector dos moldes, que é dos mais avançados do país.

O ataque geral ao sector produtivo não deixou de se fazer sentir nestes últimos anos, nos sectores tradicionais e que geram mais emprego, como o vidro e a cristalaria, mas também no sector dos moldes, sectores profundamente dependentes de mercados externos.
O processo de reestruturação da cristalaria, conduzido à margem das organizações dos trabalhadores, falhou.
A indústria da cristalaria entre 2004 e 2007 viu desaparecer postos de trabalho. Só em 2006, encerraram, para além de outras de menor dimensão, três das maiores empresas deste sector: a Dâmaso a Marividros e a Mortesen

Tal como as coisas estão só há capacidade de produzir para nichos de mercado.
Mas tal, pressupõe a credibilização dos produtos portugueses, melhorando a qualidade do vidro e a qualidade técnica e artística dos produtos, combatendo as lacunas sérias ao nível habilitacional e da formação dos trabalhadores.
Também na indústria de moldes encerraram diversas empresas e várias atravessam dificuldades.
As alterações na divisão internacional do trabalho capitalista provocam: a deslocalização de produções, o esmagamento de preços e a dilação dos prazos de pagamentos por parte da indústria automóvel que nos últimos anos se tornou o cliente dominante da indústria de moldes regional.
Tais alterações estratégicas, como a deslocalização, podem trazer graves consequências.
Também aqui se sentem deficiências ao nível da formação profissional, do domínio e utilização plena das mais recentes inovações tecnológicas, na cooperação com os sistemas científico e do conhecimento nacionais

Continuar a luta por medidas de apoio às indústrias estabelecidas, com programas para os sectores em crise, nomeadamente a indústria vidreira, que: promovam a sua modernização e novos métodos de gestão, organização da produção e da comercialização; que permitam à cristalaria repor factores de competitividade com as suas concorrentes; reduzam os preços da energia e dos combustíveis; criem um fundo de apoio à exportação, nomeadamente para a indústria de moldes, a fim de fazer face à grande dilação de prazos de pagamento

É possível respeitando os direitos laborais e sociais dos trabalhadores, promovendo uma justa repartição da riqueza, inverter o caminho de destruição e delapidação das potencialidades destes sectores produtivos, garantindo o futuro e o progresso da região e do país.


Não está mau, não senhor, mas… então e não seria possível ser um bocadinho menos vago?...

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

eu não queria parecer chato, mas continuo sem encontrar a Marinha; só pode ser engano...

O chá faz maravilhas...


Musdatea... mudastea...
Para quem duvida das qualidades do chá fresquinho, ora aqui vai a prova que faltava.
A mocinha estava sossega a brincar com os putos e de repente, bum! Deu dois golos na latinha e zás, transformou-se...


Antes do cházinho (Floribela, o sonho das criancinhas)

Ao fim de duas goladas (Floribomba, o sonho dos pais das criancinhas)
Parece que há para aí muita malta a precisar de dar uns golinhos na lata milagrosa, a ver se muda, se agente os começa a levar mais a sério.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Ração de Combate

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“O PSD não precisa de eminências-fardas que pavoneiam a sua ''classe'' pelas ''passarelles'' políticas do concelho.
O partido não precisa de doutores ou licenciados que misturam a profissão que exercem com o seu próprio ser.
O partido não precisa de vendedores de imagem, nem de narcisistas.”
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(Cristiano Chanoca, candidato a vice-presidente do PSD - JMG)

Revista de Imprensa

"Câmara constrói mercado novo"


Está decidido. O Mercado Municipal da Marinha Grande não vai voltar ao edifício da Resinagem, em pleno centro tradicional. É o próprio vereador com o pelouro das Obras Públicas, Artur Pereira, que o confirma. A Câmara está a ponderar construir uma estrutura de raiz e a localização pode ser muito próxima do local – zona desportiva – onde estão instaladas as tendas que servem provisoriamente de mercado.
“A hipótese de mantermos o mercado naquela zona da cidade tem grande viabilidade. É certo que não vai voltar para o centro tradicional. De momento estamos a estudar alternativas, mas aquela localização é a melhor. Não exactamente onde está, mas um pouco ao lado”, explica o vereador.
O autarca acredita que com cerca de um milhão de euros é possível construir um mercado de raiz, “só com um piso e com uma dimensão adequada para a procura da população”. “Já temos aquela zona infra-estruturada, só necessitamos de fazer o edifício do outro lado da rua”, adianta.
A alienação do mercado construído junto ao centro comercial Atrium também vai avançar. Segundo o vereador, a hasta pública está a ser preparada pelos serviços da Câmara e o “leilão” da estrutura deve avançar ainda no primeiro semestre de 2008.
Artur Pereira refere ainda que o edifício da Resinagem contará com um pequeno mercado para servir aquela zona, mas que não ocupará mais do que dez por cento da área total. “Será um espaço para venda de produtos mais tradicionais e funcionará todos os dias. É uma forma de manter aquela zona com alguma dinâmica”, afirma.


(surripiado do Região de Leiria)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Revista de Imprensa

"Ambulâncias esperam horas no hospital para reaver macas"

Nas últimas duas semanas, as macas das ambulâncias de emergência têm ficado retidas, por várias horas, nas Urgências do Hospital de Leiria (HL). Sem esse equipamento - necessário para o socorro - os bombeiros não podem sair da porta da unidade hospitalar. O que, advertem os comandantes das corporações, pode por em causa o trabalho. A administração do HL mostra-se consciente da situação, mas considera que se trata de um caso pontual de afluência invulgar à urgência. E assegura que a unidade tem macas em quantidade suficiente.

Na corporação da Marinha Grande, a maca de uma das ambulâncias de socorro chegou a estar retida no HL mais de sete horas. Durante esse tempo, a ambulância regressou ao quartel para fazer um novo serviço (tem uma maca de reserva). Os bombeiros acabaram por ficar, depois, à espera das duas macas, durante várias horas.

Segundo apurou o JN, junto de alguns bombeiros, num domingo à tarde concentraram-se à porta da Urgência 27 ambulâncias. A maior parte aguardava pela devolução da maca há mais de quatro horas.

Quatro horas à espera

Mas a situação também se verifica de noite e de madrugada. Fonte da corporação de Porto de Mós contou que, na semana passada, uma tripulação de uma ambulância esteve cerca de quatro horas à espera da devolução da maca, à porta do HL.

Uma situação destas, considera Vítor Graça, comandante dos Bombeiros da Marinha Grande, "pode comprometer o socorro". Se a ambulância está à porta do hospital, à espera do seu equipamento, e surgir uma outra situação, "poucas são as corporações que possam dar-lhe resposta", adverte.

José Ferreira, presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Leiria, mostra-se apreensivo com a situação, para a qual já alertou a estrutura nacional, o comandante distrital da Protecção Civil e o Governo Civil. O responsável lembra que uma parte dos bombeiros a passar por esta situação é composta por voluntários. Alguns dos casos acontecem à noite e de madrugada. "As pessoas têm que trabalhar no dia a seguir e, quando ficam de serviço no quartel, estão a dormir até serem chamados. Se têm que ficar horas à porta do HL à espera de maca, não podem descansar para ir trabalhar no dia seguinte", adverte, considerando que "não é justo que se tratem assim os voluntários".

"Tem que ser dada uma solução ao problema e passará, possivelmente, pela aquisição de mais macas", defende.

Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do HL, justifica que, nas duas últimas semanas, o hospital tem estado sobrelotado devido ao excesso de procura. Houve dias em que o número de doentes ascendeu a mais de 400, quando a média diária é de 250, esclarece. É sobretudo a população mais idosa que, durante a tarde e a noite, tem acorrido às urgências. A procura tem sido excessiva e, cerca de 40% dos casos não são, sequer, verdadeiras urgências, assegura o responsável.

"Não podemos recusar consultas a ninguém, por isso atendemos toda a gente, quer a situação venha ou não justificada por médicos", esclarece, frisando que "face aos números com que nos temos deparado, não há estrutura que consiga dar resposta".

Por esse motivo, a capacidade do HL é levada ao extremo - muitas vezes, é necessário pedir reforço das equipas médicas e de enfermagem - e a demora no atendimento prolonga-se por várias horas. Enquanto os doentes aguardam para ser observados ou para realizar exames, acabam por ir ficando nas macas das ambulâncias, porque a capacidade do hospital está esgotada. Do lado de fora, à espera, ficam as ambulâncias porque têm apenas uma maca disponível para realizar o socorro.

"Temos que ser solidários e perceber as razões e as limitações de cada um", afirma Helder Roque, pedindo a compreensão dos bombeiros. "Não há falta de macas no hospital. As que temos chegam e sobram", esclarece, sublinhando que a situação das últimas duas semanas não é regra, é uma excepção".

O responsável sugere que as pessoas passem pelo SAP dos centros de saúde ou, em alternativa, que contactem a linha telefónica "Saúde 24", para aferir da urgência do seu caso antes de se dirigirem ao HL.


(surripiado do JN)