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terça-feira, 18 de setembro de 2007

"USE E ABUSE... DA BICICLETA"

Este poderá ser o bater de asas da borboleta que está na origem de muitas mudanças. E porque não o retorno à bicicleta? O FLC sugere uma campanha que incentive o uso da bicicleta numa terra onde este meio de transporte já foi rei e onde as condições naturais são propícias à sua utilização. Sob o lema "USE E ABUSE DA BICICLETA" o FLC lança a ideia e desde já desafia os responsáveis políticos locais a darem o exemplo. Vá lá Sr. Bereador Autocolante, e que tal o Sr. a chegar ao estaleiro de bicicleta? E o Sr. Presidente Barbas por aí fora até S. Pedro? E que tal o percurso Rivieira-Marinha a pedalar, Dr. João Barbas Pedrosa?


Mas o FLC quer mais e como estas coisas não vão lá sem um empurrão, embora a gente saiba que não lêem blogues, aqui fica mais uma sugestão à Cambra:




Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta” - 20 de Setembro


A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) decidiu criar, em 2006, o Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta” de forma a reconhecer publicamente o contributo de determinadas entidades que tenham promovido a utilização da bicicleta nas suas múltiplas vertentes, através da criação ou melhoria de condições e facilidades em Portugal e/ou da divulgação de iniciativas fomentadoras do uso deste veículo não motorizado.

No âmbito da atribuição do Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta” são anualmente consideradas as categorias: Autarquias, Comunicação Social, Empresas de Transportes Colectivos e Pessoas Individuais. O Prémio é simbólico e constituído por peças em vidro artesanal português.*
(...)
A cerimónia pública de entrega da 2ª Edição do Prémio Nacional “Mobilidade em Bicicleta”, integrada no programa de eventos da FPCUB para a Semana Europeia da Mobilidade que este ano decorre de 16 a 22 de Setembro sob o lema “Reclamar as ruas das cidades para as pessoas", terá lugar no auditório do metropolitano de Lisboa no próximo dia 20 de Setembro, pelas 15:00 horas (...)
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* a chamada de atenção é nossa: pelos vistos ainda há "vidro artesanal português"

3 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não percebi porque é que ninguém pegou neste tema.
Se o quizermos explorar dá pano para mangas.
Sigam o meu raciocínio:
O petróleo não pára de subir de preço e sabendo-se que as reservas conhecidas já entraram na curva descendente de produção, fácil é prever que em pouco mais de 15 anos, este recurso energético pode colapsar.
Agora imaginem que os dois mais populosos países do Mundo, a China e a Índia, que estão a crescer acima dos dois dígitos, dentro de poucos anos, podem vir a dispor de uma classe média consumista, que também quer ter o seu automóvel, que aliás eles já produzem a muito baixo custo.
Se entretanto não for desenvolvida em condições de mercado, uma fonte de energia alternativa, por exemplo o hidrogénio, o consumo de energias fosseis vai disparar e a aceleração do esgotamento das reservas vai ser muito mais rápida.
É evidente que enquanto o filão do petróleo durar, as grande multinacionais americanas e outras, vão criar todos os obstáculos ao aparecimento de alternativas. Toda a gente sabe que o petróleo tem os anos contados.
Perante este dramático desiderato, o que fazem os diversos poderes instituidos, das Autarquias ao Estado?
Pouco, direi eu, e em relação à nossa Câmara NADA.
Pensando bem, até nem será preciso.
Com o caminho que as coisas levam, não tardará muito em que todos nós iremos sacudir o pó das nossas bicicletas, olear a corrente e dar ar nas rodas, porque os parcos recursos das famílias não serão suficientes para se darem ao luxo de alimentar um automóvel, em que a pouca gasolina que houver será ao preço do whisky escocês.
É aqui que a questão da mobilidade entra. Temos que vencer os nossos hábitos preguiçosos, temos que ultrapassar o conceito de que ao exibir uma máquina de 3000 cc é o mesmo que o abrir de asas de um colorido pavão e temos que ganhar consciência de que o planeta está ameaçado e isso significa, só por si, uma ameaça para os nossos filhos e netos.
É imperioso exigir que os políticos adoptem novas estratégias de organização do espaço urbano, permitindo a utilização da bicicleta.
Sigamos os bons exemplos. Finlândia, Suécia, Holanda e muitos outros paises com um nivel de vida superior ao nosso,fazem-no.
Porque não começarmos já. E já, É TARDE.

Anónimo disse...

Ó senhor Vinagrete,
Lá que o tema é bom, lá isso é, e tem muito que se lhe diga...
Mas os acontecimentos do mercado abafaram tudo o resto!!
Olhe que atá a mim saltou a tampa!

Anónimo disse...

Massa Critica - Sexta-feira, 28 de Setembro

Aveiro
18h00
Ponte Praça

Coimbra
18h00
Largo da Portagem

Lisboa
18h00
Marquês de Pombal

Em Lisboa faremos a Massa Crítica dos Executivos, para mostrar que a bicicleta não serve apenas para lazer ou para desporto (obrigando a calção de Lycra, camisola colorida e mala xpto), mas também é um meio de transporte que pode e deve ser usado por qualquer pessoa em qualquer ocasião.

Veste o teu casaco, calças e camisa, saia ou vestido.
Calça o teu sapato de escritório, sandália ou sapato alto.
Vem pedalar.

Porto
18h00
Praça dos Leões

O que é a Massa Crítica?
A Massa Crítica (Critical Mass) é um evento que ocorre tradicionalmente na última sexta-feira do mês em muitas cidades pelo mundo, onde ciclistas, skaters, patinadores e outras pessoas com veículos movidos à propulsão humana, ocupam seu espaço nas ruas. No Brasil e em Portugal, há um movimento ciclista inspirado na Massa Crítica, chamado Bicicletada. Os principais objectivos da Bicicletada são divulgar a bicicleta como um meio de transporte, criar condições favoráveis para o uso deste veículo e tornar mais ecológicos e sustentáveis os sistemas de transporte de pessoas, principalmente no meio urbano.

Mais informações:
www.massacriticapt.net

“Anda de bicicleta todos os dias, festeja uma vez por mês”