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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mundo Cão


7 comentários:

Anónimo disse...

Uma vergonha, VERGONHA mesmo!!!
Mas a quem é que raio eu tenho de dar razão?

Anónimo disse...

Se me é permitido, neste caso, acho que a razão está do lado israelita. Acho que ninguém gostaria de ter um vizinho que mandasse de tempos a tempos lixo para o nosso lado da cerca... Cedo ou tarde, viria o dia em que qualquer um de nós iria explodir.

A questão aqui é que os israelitas nunca irão conseguir eliminar todos os terroristas do Hamas, pois basta ficar um vivo para reconstruir o movimento...

Anónimo disse...

Essa da razão caro Wolverine???

E evidente que os movimentos radicais palestinianos não teem tido o melhor comportamento em todo este processo... mas até confundir vizinhos com ocupantes???

Se me é permitido sugerir seria bom documentares-te sobre o que é essa coisa que dá pelo nome de Israel...

Anónimo disse...

Com a devida vénia do autor... trago para aqui um texto que achei muito interessante e esclarecedor sobre o tema:

O direito de defesa tal como Israel o pratica
Israel, como qualquer estado, tem o direito de se defender. Muito bem.
Mas os palestinianos, que têm o seu território ocupado por Israel há 40 anos, também têm o direito de se defenderem contra o ocupante. E mais: "Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão." Quem o diz não é algum radical desvairado, mas sim a nossa Constituição (art. 7º, nº 3).
O povo palestiniano tem, pois, o direito à insurreição (o que significa luta armada) contra o ocupante israelita.
Dúvidas se podem pôr quanto à forma como o Hamás tem exercido esse direito. Não se podem apoiar obviamente acções dirigidas contra civis ou que os ponham deliberadamente em risco.
Mas há que compreender que o desespero é mau conselheiro e que é Israel, com a sua intransigência, a sua arrogância e toda a prepotência e impiedade da sua acção, que tem empurrado a resistência palestiniana para o radicalismo.
Creio, aliás, que os palestinianos só têm perdido, e a perder, com as acções bombistas contra civis, que só fornecem argumentos a Israel para os tratar como simples "terroristas". Em meu entender, foi muito mais eficaz a Intifada das pedras do que a das bombas.
Mas não se pode comparar a acção destrutiva dos mísseis do Hamás com a reacção israelita. O que se está a passar em Gaza é um massacre, uma chacina generalizada, um verdadeiro genocídio do povo palestiniano, cercado no seu exíguo território, servindo todo ele, homens, mulheres e crianças, civis ou combatentes, de tiro ao alvo
dos agressores israelitas, ou expostos à morte lenta por falta dos mais elementares meios de sobrevivência. (Os assassínios colectivos da famílias inteiras para atingir apenas o "chefe" é uma invenção israelita que faz lembrar as façanhas dos seus outrora carrascos nazis, como a execução de reféns inocentes como punição de actos de resistência cometidos por outros.)
Ainda que Israel tivesse o direito de se defender, a forma desproporcionada como está a agir revela, não a intenção de se defender (aliás, a operação estava a ser preparada há meses, muitos antes da ruptura do cessar-fogo pelo Hamás), mas sim de acabar de vez com a resistência do Hamás, para "negociar" com a Fatah (entretanto, após a morte de Arafat, "domesticada"). Projecto alucinado, porque o Hamás tem uma inserção popular indiscutível, que a agressão só irá reforçar, e não pode por isso ser ignorado em futuras negociações de paz.
Nesta hora terrível para o povo de Gaza, sem electricidade, sem água, com o pão a acabar, nós, europeus, temos o dever de exigir dos nossos governos que assumam as responsabilidades que lhes cabem em defesa dos altos valores da civilização europeia, consagrados nas nossas constituições e nas declarações universais de direitos, para as quais contribuímos decisivamente. O silêncio, as declarações dúbias, as meias condenações só podem enfraquecer ainda mais o papel da Europa no mundo.
Uma certeza, em todo o caso: os povos não se abatem facilmente. O povo palestiniano continuará a luta até ao final da ocupação. Quanto mais não seja com uma nova Intifada, porventura o meio mais adequado de resistir: uma Intifada de sapatos!

Publicado por Eduardo Maia Costa (16:53)

Anónimo disse...

"Hipocrisia Sangrenta" de José Goulão (http://pt.mondediplo.com/spip.php?article417)
e
"Grito e choro por Gaza e por Israel" de Fernando Nobre (http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/6062.html)

Anónimo disse...

Como os gato fedorento disseram ha uns tempos (no sketch "gajo de Alfama") era um tapete de bombas nessa arabagem toda que está ainda na idade média da civilização e que de lá não quer sair...sei que não e o politamente correcto mas é o que o mundo em geral pensa mas não tem coragem de dizer...uma religião que defende o homicidio e o suicidio? por amor de Deus....

Anónimo disse...

Caro Folha Seca:

Eu conheço suficientemente bem a história de Israel para achar que ocuparam (ou foi-lhes atribuída) aquela zona do mundo logo no fim da 2ª Guerra Mundial. A questão ali é que o pedaço de terra que lhes foi dado não tinha nada e, como bons judeus, eles criaram riqueza a partir desse nada. A partir daí, tudo quanto era vizinho começou a dizer "Ah e tal, essa terra é nossa, etc..."

Resumindo e concluindo, antes de haver Israel, ninguém se interessava pelo espaço. Assim que começou a dar dinheiro, já todos o queriam. Tanto queriam que se juntaram para atacar um povo e no fim perderam o confronto(Guerra dos Seis Dias). Desde aí, Gaza foi ocupada (abusivamente, na minha opinião) para ter um espaço quase como "terra-de-ninguém".

Outro ponto é que, se não fosse o extremismo dos muçulmanos que não querem paz, Israel, porventura, já teria desocupado o território. Aliás, Israel estava em processo de descolonização e desocupação quando foi atacado. Ou seja, prova-se por aqui que basta baixar um bocadinho a guarda para que os movimentos extremistas tentem logo atacar...

Uma consideração pessoal: a taxa de natalidade nos territórios ocupados é muito alta, mas já repararam que são só os mais novos que morrem? Os mais velhos ensinam-nos de pequeninos a odiar um povo! Enquanto isso acontecer, a Paz não vencerá ali naquele ponto do globo...

Eu não concordo com a guerra, mas continuo a achar que Israel tem o seu direito a tentar eliminar as infraestruturas do Hamas. E como em qualquer guerra, há sempre vítimas civis infelizmente. Mas deviam ser as famílias dessas vitimas a revoltarem-se contra os terroristas por os usarem como escudo humanos e não contra Israel...