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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Revista de Imprensa

"SAP da Marinha Grande vai continuar aberto 24 horas"

O Serviço de Atendimento Permanente da Marinha Grande (SAP) não vai encerrar. A garantia foi dada à Comissão de Utentes em Defesa do SAP pela Administração Regional de Saúde do Centro, que adiantou estar em marcha um conjunto de reestruturações nos serviços de saúde.
A resposta surge depois de um pedido de esclarecimento da comissão sobre notícias de que seriam encerradas unidades no Norte e Centro do País.
A esta comissão, a Administração Regional de Saúde do Centro assegurou que "não está previsto o encerramento do SAP/24 horas na Marinha Grande" e que "estão em marcha reestruturações nos serviços de saúde, esperando-se a saída de legislação apropriada".
Em comunicado, a Comissão de Utentes faz saber que foi igualmente garantido que "qualquer reestruturação a fazer na Marinha Grande passará sempre pela manutenção de um atendimento permanente nos serviços de saúde".
Por outro lado, é intenção da Administração Regional de Saúde do Centro "alargar os serviços até agora prestados, nomeadamente quanto ao atendimento domiciliário", sendo que o funcionamento do Centro de Saúde, no que toca à marcação de consultas, "vai ser melhorado".
"Nada será alterado sem que esta comissão seja ouvida", pode ler-se no comunicado dos utentes, que acreditam que "não há intenção de modificar o atendimento no Centro de Saúde que não contemple um atendimento permanente".
Ainda assim, a Comissão de Utentes volta a apelar à população para a "necessidade de se continuar a manter unidade na defesa de um serviço público com atendimento permanente no concelho" da Marinha Grande, defendendo a "melhoria qualitativa dos serviços prestados".

Luta com mais de dois anos

Corria o ano de 2007, em Maio, quando a população da Marinha Grande saiu à rua para manifestar o seu protesto contra o eventual encerramento do SAP local.
A manifestação reuniu centenas de pessoas, a par de várias personalidades, gritando pela manutenção do SAP na cidade vidreira durante a noite.
Na altura, a iniciativa partiu de um plenário a pedido da Assembleia Municipal, e no seguimento de uma proposta apresentada pelo sindicato vidreiro, que se uniu a outras associações e entidades para a realização daquela acção popular.
Na mesma ocasião, foi aprovada uma moção, aprovada por centenas de pessoas, pedindo a clarificação do Ministério da Saúde quanto ao encerramento daquele serviço.
Naquele mês foi também realizado um abaixo-assinado, que recolheu mais de quatro mil assinaturas.


(surripiado do Diário de Leiria)

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