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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
7 comentários:
Uma vergonha, VERGONHA mesmo!!!
Mas a quem é que raio eu tenho de dar razão?
Se me é permitido, neste caso, acho que a razão está do lado israelita. Acho que ninguém gostaria de ter um vizinho que mandasse de tempos a tempos lixo para o nosso lado da cerca... Cedo ou tarde, viria o dia em que qualquer um de nós iria explodir.
A questão aqui é que os israelitas nunca irão conseguir eliminar todos os terroristas do Hamas, pois basta ficar um vivo para reconstruir o movimento...
Essa da razão caro Wolverine???
E evidente que os movimentos radicais palestinianos não teem tido o melhor comportamento em todo este processo... mas até confundir vizinhos com ocupantes???
Se me é permitido sugerir seria bom documentares-te sobre o que é essa coisa que dá pelo nome de Israel...
Com a devida vénia do autor... trago para aqui um texto que achei muito interessante e esclarecedor sobre o tema:
O direito de defesa tal como Israel o pratica
Israel, como qualquer estado, tem o direito de se defender. Muito bem.
Mas os palestinianos, que têm o seu território ocupado por Israel há 40 anos, também têm o direito de se defenderem contra o ocupante. E mais: "Portugal reconhece o direito dos povos à autodeterminação e independência e ao desenvolvimento, bem como o direito à insurreição contra todas as formas de opressão." Quem o diz não é algum radical desvairado, mas sim a nossa Constituição (art. 7º, nº 3).
O povo palestiniano tem, pois, o direito à insurreição (o que significa luta armada) contra o ocupante israelita.
Dúvidas se podem pôr quanto à forma como o Hamás tem exercido esse direito. Não se podem apoiar obviamente acções dirigidas contra civis ou que os ponham deliberadamente em risco.
Mas há que compreender que o desespero é mau conselheiro e que é Israel, com a sua intransigência, a sua arrogância e toda a prepotência e impiedade da sua acção, que tem empurrado a resistência palestiniana para o radicalismo.
Creio, aliás, que os palestinianos só têm perdido, e a perder, com as acções bombistas contra civis, que só fornecem argumentos a Israel para os tratar como simples "terroristas". Em meu entender, foi muito mais eficaz a Intifada das pedras do que a das bombas.
Mas não se pode comparar a acção destrutiva dos mísseis do Hamás com a reacção israelita. O que se está a passar em Gaza é um massacre, uma chacina generalizada, um verdadeiro genocídio do povo palestiniano, cercado no seu exíguo território, servindo todo ele, homens, mulheres e crianças, civis ou combatentes, de tiro ao alvo
dos agressores israelitas, ou expostos à morte lenta por falta dos mais elementares meios de sobrevivência. (Os assassínios colectivos da famílias inteiras para atingir apenas o "chefe" é uma invenção israelita que faz lembrar as façanhas dos seus outrora carrascos nazis, como a execução de reféns inocentes como punição de actos de resistência cometidos por outros.)
Ainda que Israel tivesse o direito de se defender, a forma desproporcionada como está a agir revela, não a intenção de se defender (aliás, a operação estava a ser preparada há meses, muitos antes da ruptura do cessar-fogo pelo Hamás), mas sim de acabar de vez com a resistência do Hamás, para "negociar" com a Fatah (entretanto, após a morte de Arafat, "domesticada"). Projecto alucinado, porque o Hamás tem uma inserção popular indiscutível, que a agressão só irá reforçar, e não pode por isso ser ignorado em futuras negociações de paz.
Nesta hora terrível para o povo de Gaza, sem electricidade, sem água, com o pão a acabar, nós, europeus, temos o dever de exigir dos nossos governos que assumam as responsabilidades que lhes cabem em defesa dos altos valores da civilização europeia, consagrados nas nossas constituições e nas declarações universais de direitos, para as quais contribuímos decisivamente. O silêncio, as declarações dúbias, as meias condenações só podem enfraquecer ainda mais o papel da Europa no mundo.
Uma certeza, em todo o caso: os povos não se abatem facilmente. O povo palestiniano continuará a luta até ao final da ocupação. Quanto mais não seja com uma nova Intifada, porventura o meio mais adequado de resistir: uma Intifada de sapatos!
Publicado por Eduardo Maia Costa (16:53)
"Hipocrisia Sangrenta" de José Goulão (http://pt.mondediplo.com/spip.php?article417)
e
"Grito e choro por Gaza e por Israel" de Fernando Nobre (http://fernandonobre.blogs.sapo.pt/6062.html)
Como os gato fedorento disseram ha uns tempos (no sketch "gajo de Alfama") era um tapete de bombas nessa arabagem toda que está ainda na idade média da civilização e que de lá não quer sair...sei que não e o politamente correcto mas é o que o mundo em geral pensa mas não tem coragem de dizer...uma religião que defende o homicidio e o suicidio? por amor de Deus....
Caro Folha Seca:
Eu conheço suficientemente bem a história de Israel para achar que ocuparam (ou foi-lhes atribuída) aquela zona do mundo logo no fim da 2ª Guerra Mundial. A questão ali é que o pedaço de terra que lhes foi dado não tinha nada e, como bons judeus, eles criaram riqueza a partir desse nada. A partir daí, tudo quanto era vizinho começou a dizer "Ah e tal, essa terra é nossa, etc..."
Resumindo e concluindo, antes de haver Israel, ninguém se interessava pelo espaço. Assim que começou a dar dinheiro, já todos o queriam. Tanto queriam que se juntaram para atacar um povo e no fim perderam o confronto(Guerra dos Seis Dias). Desde aí, Gaza foi ocupada (abusivamente, na minha opinião) para ter um espaço quase como "terra-de-ninguém".
Outro ponto é que, se não fosse o extremismo dos muçulmanos que não querem paz, Israel, porventura, já teria desocupado o território. Aliás, Israel estava em processo de descolonização e desocupação quando foi atacado. Ou seja, prova-se por aqui que basta baixar um bocadinho a guarda para que os movimentos extremistas tentem logo atacar...
Uma consideração pessoal: a taxa de natalidade nos territórios ocupados é muito alta, mas já repararam que são só os mais novos que morrem? Os mais velhos ensinam-nos de pequeninos a odiar um povo! Enquanto isso acontecer, a Paz não vencerá ali naquele ponto do globo...
Eu não concordo com a guerra, mas continuo a achar que Israel tem o seu direito a tentar eliminar as infraestruturas do Hamas. E como em qualquer guerra, há sempre vítimas civis infelizmente. Mas deviam ser as famílias dessas vitimas a revoltarem-se contra os terroristas por os usarem como escudo humanos e não contra Israel...
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