Até ao final de 2010 toda a frota automóvel da Câmara da Marinha Grande será movida a biodiesel. A autarquia está a estudar a adaptação de todos os veículos e a produção do próprio combustível. A ideia é poupar no ambiente e reduzir os gastos anuais.
“Estamos ainda em fase de avaliar a implementação da medida. No plano de actividades está previsto começar a criar as condições para que a ideia seja colocada em prática”, revela o presidente da autarquia, Alberto Cascalho.
Ao todo, a Câmara da Marinha Grande tem previsto investir 200 mil euros na adaptação das oficinas dos estaleiros municipais para a produção de biodiesel e ainda está a estudar a adaptação dos veículos.
Segundo Alberto Cascalho, o combustível será criado a partir de óleos domésticos usados e da restauração de todo o concelho. “Temos um inquérito a decorrer para saber se a população está disponível para fazer a entrega dos óleos usados nas colectividades e Junta de freguesia. Este é o primeiro passo para que possamos começar a produzir biodiesel nas nossas instalações”, refere, adiantando que ainda não existe uma data definida para a implementação em definitivo da medida.
Apesar da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande funcionar de forma autónoma, o autarca pretende que os autocarros também sofram alterações para serem locomovidos de uma forma mais amiga do ambiente.
(surripiado no Região de Leiria)
4 comentários:
Feitos os necessários e indispensáveis estudos de viabilidade e caso estes se demonstrem favoráveis, acho que a ideia seria muito interessante!
Digamos que a ideia é BOA, mas não flutua.
Recordemos que foi esta Câmara que bloqueou a TUMG, só porque se deparou com um problema legal, que impedia a TUMG de explorar o transporte de mercadorias com viaturas de 5 ou mais TON, porque para isso teria que ter um alvará que não possuia.
Este problema estava práticamente resolvido na presidência da TUMG pelo Dr. João Pereira e devidamente suportada pelo parecer do Revisor Oficial de Contas. Bastaria que a TUMG vendesse à Câmara, pelo valor da aquisição deduzido das amortizações e este valor viria a dar entrada nos cofres da Câmara, através da prestação de serviços de gestão de frota a prestar pela TUMG, que tinha contratado um técnico especialista em gestão de transportes, plenamente habilitado a criar mecanismos de gestão que poupariam à Câmara largas centenas de milhares de euros.
A correcta manutenção de todas as viaturas e máquinas, quer da TUMG, quer da Câmara, iria garantir ganhos de eficiência energética, que produziriam menos CO2 que algumas pretensas idiotices que se vão largando aqui e ali, porque está na moda ser ecologista, em particular quando se tem OS VERDES como parceiros da coligação "melancia".
Impedir que a TUMG funcionasse, podendo retirar centenas de viaturas da circulação na cidade e sendo estes autocarros Mercedes alimentados a Diesel da terceira geração, foi um crime contra o ambiente e a qualidade de vida na cidade. Não há óleo vegetal usado a fritar rissois que compense esta asneira.
Por outro lado, fazer obras de centenas de milhares de euros nos estaleiros, que estão em localização precária, porque já está feito um estudo, na forma de Plano de Pormenor, que prevê para aquela Zona nobre do Centro da Cidade um complexo habitacional, atravessado pela ribeira e enquadrado pelo Parque da Cerca, que traria população a viver no Centro e dignidade na utilização dos espaços.
Alguém deveria levar estes políticos de nova geração (rasca) a psicalistas, para não dizer psiquiatras, para que estes comportamentos aberrantes se alterem e a cura lhes chegue.
Biodisel?!, Excelente visão para quem trabalha a carvão!
Pois é mais um "bitaite" para o ar como o da reparação do Teatro Stephens, como é que se pode fazer uma afirmação com teor propagandista/eleitoralista, sem um mínimo de pormenores. Francamente Sr. Presidente, vai colocar os "oleões" onde? Mas o que é que se passa com esta gente anda tudo doido? Pensam que somos parvos ou quê?!
Penso que já percebi é mais um processo de intenções que vai ter que ser gerido internamente, mas não na Câmara decerto.
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