Uma voz que se faz ouvir
No distrito de Leiria, os comunistas tomaram medidas concretas para reforçar a organização e a intervenção do Partido junto da classe operária e dos trabalhadores. Hoje, o PCP é presença constante nas empresas e locais de trabalho da região e a sua voz é ouvida e tida em conta nos duros conflitos de classe que diariamente se travam.
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No distrito de Leiria, a Direcção da Organização Regional do PCP tomou medidas para aumentar a presença do Partido junto dos trabalhadores. Actualmente, os comunistas surgem frequentemente nos conflitos laborais que se sucedem nas empresas da região. Tomando posição, manifestando solidariedade, mobilizando para a resistência, cimentando a unidade.
Esta acção é dinamizada pela Comissão Distrital de Leiria do PCP para as Empresas e Locais de Trabalho, que agrupa as diferentes células e sectores profissionais do distrito, em coordenação com as várias comissões concelhias.
Passo a passo
Ao Avante!, Filipe Rodrigues, responsável pela Comissão, e eleito para o Comité Central no XVIII Congresso, contou que o primeiro passo foi dado em 2006, ano consagrado ao reforço do Partido: «Começámos por retirar do ficheiro de cada concelho os camaradas que trabalhavam por conta de outrem.» Desta forma, surgiram dezenas de militantes do Partido que trabalhavam em algumas das principais empresas do distrito que se encontravam desligados da actividade partidária regular ou intervinham activamente em organizações locais.
Depois, prosseguiu Filipe Rodrigues, «vimos, em função disso, onde podíamos criar células ou, caso não fosse possível, sectores de empresas nos vários concelhos». Hoje, existem células nos Estaleiros Navais de Peniche; na SPAL e na Atlantis, em Alcobaça; no Centro de Segurança Social e no Hospital de Santo André, em Leiria; e nas câmaras municipais da Marinha Grande e do Bombarral.
Agrupando os militantes de várias empresas, estão criados os sectores conserveiro e da administração pública, em Peniche; cerâmico, nas Caldas da Rainha; vidreiro e metalúrgico, na Marinha Grande. Os professores da zona Norte do distrito têm o seu organismo específico e, ao nível regional, funciona o sector das médias e grandes superfícies comerciais.
Valorizando os passos entretanto alcançados, Filipe Rodrigues reconhece que «este trabalho precisa de ser consolidado, criando organização onde ainda não existe e reforçando a existente». Porque a organização, reafirmou, é um «instrumento fundamental para os trabalhadores poderem alcançar os seus objectivos imediatos e a longo prazo».
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Fonte: Avante
2 comentários:
A actividade sindical, quando praticada por pessoas sensatas, só trará benefícios para os trabalhadores e negociará mudanças nas organizações onde existirão vantagens para trabalhadores e patronato.
Agora quando eu leio qualquer coisa como "Hoje, existem células nos Estaleiros Navais de Peniche; na SPAL e na Atlantis, em Alcobaça; no Centro de Segurança Social e no Hospital de Santo André, em Leiria; e nas câmaras municipais da Marinha Grande e do Bombarral.", a primeira coisa que me vem à cabeça são as palavras "Hamas" e "Hezbollah".
Espero estar redondamente enganado e que estas "células" tenham o bom senso de não rebentar com o resto do sector vidreiro e de moldes aqui na Marinha à semelhança do que fizeram com a Opel...e depois porem as culpas no "Governo Sócrates" ou outro qualquer que entretanto tome posse...
Então e não há células comunistas nas empresas em que os patrões são do partido? Mas que raio de democracia é esta?
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