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sexta-feira, 12 de outubro de 2007

CONTRAPONTO


“Barros Duarte não renuncia ao cargo”

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Vários militantes do partido estão surpreendidos com a atitude de Barros Duarte, que consideram uma pessoa “digna”, “lutadora” e que “não está agarrada ao lugar”. Um dos motivos de estranheza foi o facto de o autarca não ter estado presente na conferência de imprensa em que foi anunciada a sua saída. “Se fosse eu abdicaria. Não pode continuar muito tempo nesta situação. O problema tem de se resolver a curto prazo”, adianta Artur Marques. O deputado do PCP na Assembleia Municipal considera que o processo não terá sido conduzido da melhor forma.
“As pessoas precipitaram-se, houve ingenuidade política e foi criada uma situação à Marinha Grande muito complicada. De qualquer forma, o que é norma no PCP é os lugares serem do partido e não das pessoas. Quando o partido entende renovar, os lugares devem ser postos à disposição”, acrescenta Artur Marques. Apesar de estar solidário com o presidente, afirma que Barros Duarte não tem outra solução que não seja apresentar a renúncia.
Segundo o JORNAL DE LEIRIA apurou, o facto de Barros Duarte ser muito centralizador, não ter resolvido o problema do mercado e ter tomado uma posição diferente da do partido em relação à instalação do E. Leclerc nos campos da Portela terá levado os dirigentes do PCP a “empurrarem-no” para fora da autarquia. Não obstante, a decisão da saída de Barros Duarte já estava definida há algum tempo. “Ele não queria sair, mas é verdade que estava muito pressionado”, revela outro militante.

(surripiado do Jornal de Leiria)

5 comentários:

Anónimo disse...

Este texto do Jornal de Leiria dá-me muito que pensar e, no que respeita a comentários, dará muito pano para mangas.
Quero, no entanto, fazer um copy/paste sobre uma das passagens do texto em causa e citando palavras do deputado municipal do PCP Artur Marques referindo-se à situação Agora vivida com o caso da presidência da Câmara da Marinha Grande. Essa passagem é a seguinte:

“As pessoas precipitaram-se, houve ingenuidade política e foi criada uma situação à Marinha Grande muito complicada. De qualquer forma, o que é norma no PCP é os lugares serem do partido e não das pessoas. Quando o partido entende renovar, os lugares devem ser postos à disposição”, acrescenta Artur Marques.

Está dito. Agora, quando formos votar, todos ficamos a saber que não é nos cidadãos das listas apresentadas pelo PCP (ou da CDU, o que é, afinal, uma e a mesma coisa) que se vota caso seja essa a escolha do eleitor!
Está o PCP (ou a CDU) no seu direito, mas já será menos lógico que se usem cidadãos-isco para caçar os cidadãos votantes que, dessa forma poderão cair no logro.

Numa palavra, assim se vai mostrando a verdadeira face e a forma de agir do PêCêPê.

Anónimo disse...

tomado uma posição diferente da do partido em relação à instalação do E. Leclerc nos campos da Portela terá levado os dirigentes do PCP a “empurrarem-no”

Anónimo disse...

Afinal para que servem os Partidos ??

E se se vota em pessoas, porque é que se pedem contas aos Partidos ??

E, já agora, não sabem que a lei permite que grupos de cidadãos se juntem e se candidatem fora dos Partidos ??

Será que o "capote" da democracia não está a cair na generalidade dos comentaristas (que se assumem de esquerda) e afinal são todos uns pequenos ditadores que defendem a opinião de uma pessoa apenas (normalmente a sua) em deterimento da do colectivo ??

A quem cabe este carapuço, para além do ex-Cura e dos Bloquistas que aqui vêm participar ??

Anónimo disse...

tomado uma posição diferente da do partido em relação à instalação do E. Leclerc nos campos da Portela terá levado os dirigentes do PCP a “empurrarem-no”

Anónimo disse...

Estes Puscas tá mesmo igual a ele próprio...Tadito