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sábado, 12 de junho de 2010
Uma anedota...
Ao ler a imprensa de hoje lembrei-me duma anedota das muitas que circulam por aí.
Numa tasca algures, os ânimos aqueceram entre dois contendores e zás sai navalhada.
Um deles levou 3 naifadas vindo a falecer ainda no próprio local. Vêm os bombeiros tentar socorrer a vitima mais a GNR tomar conta da ocorrência e identificar o criminoso. Este disse que não matou ninguém. Então se a arma do crime é sua, como é que afirma que não foi você o assassino? Não senhor dizia o homem, não fui eu! Eu apenas estava a descascar uma maçã para ganhar apetite para mais um copo e o agora morto, como já estava bêbado ia caindo para cima de mim. Eu só o empurrei 2 ou 3 vezes e disse-lhe: chega-te para lá, como tinha a navalha na mão olhe, ele espetou-se nela.
Tomada conta da ocorrência e identificadas as testemunhas a GNR lá levou o presumível assassino para ser presente ao Juiz no dia seguinte.
Depois dos procedimentos habituais nestas coisas, toda a gente jurou dizer a verdade e só a verdade.
O presumível, manteve sempre sem alterar um milímetro, a versão inicial. As testemunhas, todas elas, não se lembravam de ter visto nada, a não ser a vitima no chão e o outro a limpar a navalha para acabar de descascar a maçã.
O juiz teve que tomar como verdade a versão do presumível assassino dado que não havia provas de que o mesmo não falava verdade, absolvendo-o, dado que até a naifa era legal porque não ultrapassava o tamanho permitido.
Moral da história: Manter sempre a primeira versão da mentira e não alterar uma vírgula, mesmo que os factos demonstrem o contrário.
Numa tasca algures, os ânimos aqueceram entre dois contendores e zás sai navalhada.
Um deles levou 3 naifadas vindo a falecer ainda no próprio local. Vêm os bombeiros tentar socorrer a vitima mais a GNR tomar conta da ocorrência e identificar o criminoso. Este disse que não matou ninguém. Então se a arma do crime é sua, como é que afirma que não foi você o assassino? Não senhor dizia o homem, não fui eu! Eu apenas estava a descascar uma maçã para ganhar apetite para mais um copo e o agora morto, como já estava bêbado ia caindo para cima de mim. Eu só o empurrei 2 ou 3 vezes e disse-lhe: chega-te para lá, como tinha a navalha na mão olhe, ele espetou-se nela.
Tomada conta da ocorrência e identificadas as testemunhas a GNR lá levou o presumível assassino para ser presente ao Juiz no dia seguinte.
Depois dos procedimentos habituais nestas coisas, toda a gente jurou dizer a verdade e só a verdade.
O presumível, manteve sempre sem alterar um milímetro, a versão inicial. As testemunhas, todas elas, não se lembravam de ter visto nada, a não ser a vitima no chão e o outro a limpar a navalha para acabar de descascar a maçã.
O juiz teve que tomar como verdade a versão do presumível assassino dado que não havia provas de que o mesmo não falava verdade, absolvendo-o, dado que até a naifa era legal porque não ultrapassava o tamanho permitido.
Moral da história: Manter sempre a primeira versão da mentira e não alterar uma vírgula, mesmo que os factos demonstrem o contrário.
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5 comentários:
Folha Seca
Confesso que ri. Ri até duas vezes: primeiro pela anedota, depois pela anedótica sentença...
(...mas o que é que isto tem a ver com a nossa legislação e com as justas decisões dos colectivos de juízes? Nada, claro!
Abraço
Pode ser anedota, mas olhe que ainda esta semana um tipo que matou uma freira em VN GAIA ( ATÉ LEVOU A POLÍCIA AO LOCAL ONDE ESTAVA O CORPO) foi absolvido por falta de provas...
Caros Rogério Pereira e Carlos Barbosa de Almeida.
Creio que a capacidade criativa do nosso povo, fez com que ouvesse sempre uma anedota que direccionada para o sítio certo, responde sempre a qualquer situação.
Esta que aqui contei era direccionada para uma situação actual e que ainda vai fazer correr (pelos vistos) muita água ou seja, tinta.
Mais uma vez agradeço ( e creio poder fazê-lo em nome da nossa comissão de moradores) agradecer as vossas frequentes visitas cá ao nosso largo.
Abraços
Na verdade, uma mentira é perigosa quando nos convencem que esta é a verdade absoluta.
Cuidado com os mentirosos, que para além de se convencerem a si próprios, conseguem transformar as suas mentiras, em verdades para os outros.
Caro anónimo
Já o Aleixo escrevia:
P'ra a mentira ser segura
e atingir profundidade,
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
Cumprimentos
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