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sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Revista de Imprensa

"PSD quer Artur Pereira fora da Câmara Municipal"


“Ou Artur Pereira ou nós”. Vai ser esta a exigência que a Comissão Política Concelhia do PSD da Marinha Grande vai fazer aos militantes social-democratas no plenário marcado para a noite de hoje, sexta-feira. Os dirigentes apresentaram a demissão ao presidente da mesa daquele órgão, que não a aceitou e decidiu agendar um reunião de militantes.
Os demissionários querem que o vereador do PSD na Câmara Municipal, Artur Pereira, entregue os pelouros e deixe o executivo. Isto porque fazem uma apreciação negativa dos dois anos de mandato. Os dossiês do saneamento (adesão à SIMLIS), transportes urbanos e mercado foram, segundo a Concelhia, mal geridos por Artur Pereira. Os dirigentes da estrutura local apontam ainda o facto de o representante social-democrata na nada ter feito para cumprir alguns dos pontos do programa eleitoral.
Pedro Fonseca, presidente da Concelhia, avança que hoje vai pedir ao vereador que coloque o lugar à disposição, uma vez que “é impossível continuar a trabalhar com ele”. “Não há confiança política. Por isso, ou saímos nós ou ele”, diz.
Artur Pereira, que vai estar presente no plenário, nega que não tenha desempenhado bem o cargo na Câmara e considera que não há razão para toda a polémica.


(surripiado do Região de Leiria)

Boato

Corre o boato na Marinha em Grande que um duo especialista na organização de vagas de fundo sob a capa de eventos gastronómicos, estará a preparar um jantar de apoio ao Largo das Calhandreiras, na FAG.
Caso seja verdade a gerência do LC agradece a atenção, sobretudo se o jantarinho for à pato. Embora a iniciativa nos cheire a esturro, não somos esquisitos e jantamos com toda a gente. Até nos parece que os dois organizadores devem ser boa companhia, devem ter muitas histórias para contar... ó se devem!
A confirmar-se que o dito repasto não passa dum boato, o LC pode adiantar desde já que não se vai ficar atrás da Confraria das Sopas de Bacalhau e vai também marcar um jantar na FAG, em dia, hora e restaurante a anunciar, seguido duma justa e singela homenagem ao ilustre marinhense e patrono deste Largo, o grande poeta Ilídio de Carvalho. No final desse momento solene será feita a entronização de novos calhandreiros e proceder-se-à ao despejo simbólico de um pipo de 100 litros de bom vinho caseiro. Vai um copinho?

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

O Autarcão



Atão parece que o nosso ex JBD "o meia-dose" (de mandato), vai assessorar um camarada presidente de cambra? Terá sido a contrapartida para dar corda às botas? E agora pergunto eu, atão mas o homem para assessor já serve? Atão mas não estava cansado e doente? O homem não estava com problemas de saúde? Mau, querem ver que que o Rufino e a Fininha tinham razão e que o atestado médico foi passado por um... sapateiro? Querem ver que eu ainda tenho de pedir desculpa ao Berlusconi? Mau, mau!...

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Mercado Eng. Alta Tensão

Em jeito de homenagem ao homem que sonhou, idealizou e tornou possível o Complexo Abarracado da Feira dos Porcos, o executivo marinhense, prestou uma justa homenagem a esta figura incontornável da esperteza saloia marinhense, baptizando o seu filho mais querido com o seu próprio nome (ou terá sido por alguma informação mais marota recolhida junto do falecido?).




Toma Lá Cultura! Pim!

sábado, 24 de novembro de 2007

Coisas Sem Grande Importância

"Agora, a prioridade do executivo - de maioria comunista com o apoio do vereador social-democrata eleito - é avançar com os projectos de ampliação da zona industrial, reformulação da rede de transportes públicos ou a eventual integração plena do concelho na empresa multimunicipal SIMLIS (Saneamento Integrado dos Municípios do Lis)."

(As Beiras)

Com base neste pequeno parágrafo retirado duma notícia publicada no diário "As Beiras", sugerimos um breve regresso a 2005 para recordar o que é que os partidos com assento no executivo municipal propunham em relação as estas matérias as quais, de acordo com o noticiado, serão a prioridade da maioria PCP/PSD até ao final do mandato.
Para tal recorremos a uma busca na internet procurando nas páginas de campanha dos respectivos partidos, o conteúdo dos seus programas para as autárquicas de 2005.

CDU - http://www.cdumg.com/
PS - http://www.ps-mg.web.pt/
PSD - http://psdmgrande.no.sapo.pt/main.htm

Tal como facilmente se pode comprovar pelos links, das três forças políticas apenas o PSD mantém on-line uma síntese seu programa eleitoral (a versão integral também não está diponível). Como “quem não deve não teme” era interessante que os partidos mantivessem nos seus sites de campanha os programas eleitorais on-line pois seria uma boa forma de podermos facilmente verificar e aferir da coerência das posições, do alcance das medidas tomadas e identificar as eventuais omissões.
Assim, excluindo as propostas do PSD que foram retiradas do respectivo site (embora com a limitação destas se apresentarem apenas de forma resumida - parte-se do principio que as questões abordadas são para este partido as estruturantes), em relação à CDU e ao PS tivemos de recorrer aos ficheiros secretos dum calhandreiro associado que guarda preciosamente, em suporte de papel, tudo o que possa vir a fazer história.

Vamos ao que interessa:

1. Zonas Industriais:
CDU – “Dinamizar o alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande, construindo as infraestruturas necessárias” e “Acelerar o alargamento da 2ª fase da Zona Industrial da Vieira de Leiria e completar a infraestruturação do Parque Industrial da Marinha Pequena.”
PS – “Criação, em sede de PDM, de uma área industrial na Moita” e Alargamento das zonas industriais do Casal da Lebre (com mais 23 lotes para indústrias), da Marinha Pequena (com mais 80 lotes para indústrias), da Vieira de Leiria (com mais 60 lotes para indústrias).”
PSD - omisso

2. Transportes Públicos
CDU – “Construir um novo Terminal Rodoviário” e “Implementar o sistema de transportes urbanos do concelho”
PS – “Colocação em funcionamento (…), numa primeira fase, de uma rede de três mini-bus a fazer o circuito urbano e com paragem nos locais centrais da cidade; a rede de mini-bus para o transporte urbano irá ser progressivamente alargada e será suportada pela construção de uma central de camionagem no Largo das Finanças.”
PSD - omisso

3. Saneamento
CDU – “Dar prioridade ao reforço do investimento municipal na rede de saneamento básico, de forma a garantir a cobertura de todos os lugares das três freguesias do concelho.”
PS – “Completar, até 2009, toda a rede de saneamento.”
PSD – “ETAR’s – Completar a rede de saneamento básico nos diversos lugares onde ainda é inexistente, salvaguardando a existência a jusante de sistemas de tratamento dos efluentes bem dimensionados, quer sejam de tipo colectivo ou de tipo particular” e “FOSSAS – Extinção das taxas de despejo para a população que não se encontra a ser servida pela rede de saneamento básico e pagamento da taxa única de saneamento a todas as hbitações.”

Da nossa lavra acrescentamos um quarto ponto, que embora não identificado como prioridade se refere à nossa participação enquanto munícipes:

4. Participação dos Munícipes na Gestão Autárquica:
CDU – “Concretizar uma gestão democrática, moderna, aberta e isenta, estimulando a participação de todos nos processos de decisão, dialogando com as populações e promovendo a participação dos munícipes na vida da autarquia” e "Introduzir a prática da elaboração do Plano Anual de Actividades e do Plano Plurianual de Investimentos com a participação das populações.”
PS – “Gabinete de Apoio ao Munícipe” (uma das funções era o munícipe apresentar sugestões) e “Orçamento Participativo”
PSD – “Reuniões Camarárias – Destacar tempo para o público” e “Vereações – Abertura dos Gabinetes às populações, com horários de atendimento pós laboral.”

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Cambra da Marinha evita conflito diplomático

"Estou eternamente grato à Cambra da Marinha em Grande, nas pessoas dos Sr. Bereador Artur Autocolante e do Sr. Bice... (perdão) do Sr. Presidente-Enquanto-o-Outro-Não-Vem, Stôr Cassete Cascalho, a disponibilidade demonstrada para receber nas excelentes instalações abarracadas da Feira dos Porcos o Presidente Cádáfe e o seu pessoal. Derivado ao arrojo e à visão estratégica que esta Cambra teve ao comprar estas barracas multiusos, Portugal evita um grave acidente diplomático derivado ao finca pé do Presidente da Límbia na sua deslocação à Cimeira Mais Claros/Mais Escuros. Foram uns queridos, bem hajam!"

Foi com estas palavras que o Ministro dos Negócios no Estrangeiro, Luis Acamado, agradeceu ao executivo da Cambra o convite para instalar o presidente Cádáfe nas barracas da Feira dos Porcos.
Fica assim provado uma vez mais, que as barracas são um investimento com futuro e de grande utilidade e conforto, podendo mesmo vir a ser, juntamente com a grande comunidade de camelos que habita nos pinhais do Concelho, um pólo de atracção para o turismo oriundo do Norte de África.
Quem não cabia em si de contente, para além do próprio Cádáfe, era Artur Autocolante que imediatamente ligou para o Engº Alta Tensão (considerado o pai do Complexo Abarracado da Feira dos Porcos, mais conhecido pelo mercado das barracas da Feira dos Porcos): "Vês Alta Tensão, vês, isto só não anda mais depressa porque os Xuxas são uma força de bloqueio! Deixem-me trabalhar, deixem-me trabalhar! Até vamos ter cá o Cádáfe... não sabes quem é o Cádáfe? É o presidente da Lídia... é pá eu também não sei quem é a gaja mas deve ser da Ordem. Olha, vem o Cádáfe e o resto da malta, que o Delgado da Saúde já teve a passar as barracas a pano e diz que dá p'ra todos. Semos os maiores, semos os maiores! PêPêDê! PêSêDê! PêPêDê! PêSêDê! PêCêPê... Guterr... Gondomar! Gondomar! Gondomar!"



Gandas Malucos!...
De acordo com informações recolhidas pelo FLC junto de fontes (inquinadas) próximas da Cambra, já existe um gabinete de estudo que prepara várias propostas para a futura rentabilização do "magnífico espaço". De acordo com a nossa fonte, "já há bastantes ideias" como por exemplos a realização de casamentos e de congressos partidários, a projecção de filmes do Tarzan, etc, etc, etc. Esta comissão irá igualmente iniciar contactos com altas entidades civis e militares para trazer até ao Complexo Abarracado da Feira dos Porcos, a organização descentralizada de grandes inventos internacionais tais como, o 13 de Maio, a festa do Avante, a parada gay de Amesterdão, o lançamento do vai e vem Culumbia, o carnaval de Ovar e o lançamento do primeiro cd da grande estrela internacional, José Castelo do Bode.

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Kama-Sutra

Terminada a apresentação deste ponto da ordem do dia, o Sr. Presidente da Câmara, Dr. Alberto Cascalho, proferiu a seguinte declaração:

“Saúdo a deliberação tomada pela Câmara exclusivamente porque põe fim a um período excessivamente longo durante o qual se arrastou um clima de excessiva dramatização da vida política do concelho e que contribuiu de forma profundamente negativa para o avolumar de dificuldades na condução dos trabalhos e actividades da autarquia. Permito-me não fazer comentários sobre algumas afirmações que vieram a lume ao longo de estes cerca de dois meses e inclusivé no decurso desta reunião de Câmara por, do meu ponto de vista, terem uma natureza ofensiva em termos pessoais, tanto para mim como para outros elementos do executivo. Tomo esta atitude porque considero que mais do que a resposta a ataques e ofensas pessoais tenho conjuntamente com todos os colegas do executivo o estrito dever de tudo fazer para responder às necessidades da população do nosso concelho. Para além da discussão e da trica partidária, dedicar-me-ei em exclusivo a, como tenho feito até aqui, tentar cumprir com toda a minha dedicação e as minhas capacidades o compromisso que a CDU assumiu perante o eleitorado nas eleições de 09 de Outubro de 2005.
Peço apenas, e sei que poderei contar com isso, que todos os colegas eleitos neste órgão me acompanhem no trabalho difícil que temos pela frente”.

Os Srs. Vereadores do P.S. proferiram a seguinte declaração:

«A apreciação e votação do pedido de suspensão do mandato do Sr. Presidente da Câmara é o culminar, triste e penoso, de um dos maiores golpes políticos da democracia portuguesa. Este processo paralisou totalmente o concelho, fez perder a confiança dos agentes económicos, da população e fez o nosso concelho estar há muito nas primeiras páginas dos jornais como símbolo do anedotário nacional. A ambição desmedida pelo poder fez com que o PCP tudo fizesse para afastar o presidente da câmara eleito, criando-lhe todo o tipo de constrangimentos para que não levasse o seu mandato até ao fim, cumprisse a palavra dada aos eleitores e merecesse a confiança que nele depositaram. Quem não respeita o mandato popular, quem não respeita a vontade do povo expressa através do voto e quem não demonstra o mínimo de lealdade pelos compromissos que assume, não merece o respeito de ninguém. É-nos totalmente impossível de perceber como é que alguém, depois de tudo isto, ainda consegue olhar de frente e com a cabeça levantada a população e achar que pode merecer dela respeito e consideração.
Os vereadores do PS, depois da total irresponsabilidade do PCP neste processo, tinham razão política bastante para fazer cair a câmara municipal, já que o saneamento que o PCP fez do seu presidente eleito legitimava a ausência dos vereadores do PS nas reuniões e a consequente paralisia do concelho e da actividade da câmara municipal por longos meses. Não o faremos! Á irresponsabilidade do PCP e à falta de respeito pela vontade popular, respondem os vereadores do PS com sentido de responsabilidade e com respeito pela decisão dos eleitores que, como se sabe, não lhe foi favorável. Os vereadores do PS confiam no julgamento dos eleitores e serão esses que em devido tempo responderão a quem não os respeita.
A solução que daqui sai não é legitima, nem democrática. É uma solução que resulta da usurpação do poder democrático, correndo até o risco de, em muitas ocasiões, virmos a ter no exercício da função de presidente da câmara um cidadão de uma lista que nem sequer foi eleito. Ironia das ironias, a Marinha Grande, berço das tradições democráticas neste país, reedita hoje, pela mão do PCP, o tempo negro da ditadura fascista onde as câmaras municipais eram designadas.
Apesar de ferida de legitimidade, à maioria do PCP que irá governar o concelho durante mais dois anos e, muito especialmente, ao Sr. Vereador Alberto Cascalho que passa agora a exercer as funções de presidente, enquanto durar a suspensão do presidente eleito, os vereadores do PS querem deixar aqui algumas recomendações de cariz político que passamos a referir:
- Procure governar lembrando-se de que não foi eleito, que este lugar não é seu e, portanto, democraticamente, não lhe pertence. Se o fizer estará mais disponível para ouvir os vereadores do PS, ao contrário do que é seu hábito;
- Procure lembrar-se que ao contrário dos vereadores do PS, o vereador do PSD, sustentáculo desta maioria, já não tem a confiança do partido político que o elegeu e, a julgar pelo comportamento que o Sr. assumiu para com o presidente, por não acatar uma determinação do seu partido, a mesma atitude deveria ter em relação a este Sr. vereador do PSD, ou tem dois pesos e duas medidas, consoante as situações lhe são vantajosas do ponto de vista pessoal, esperamos que não;
- Procure não se irritar, como temos visto muitas vezes, de cada vez que alguém discorda de si, o alimento essencial da democracia é o pluralismo;
- Procure soluções de consenso, discutidas e partilhadas e não decisões de facto consumado, de quero posso e mando e de recurso ao voto de qualidade, como tanto gosta;
- Procure governar não dizendo, a partir de agora, sim a tudo o que mexe, em ziguezague, tentando agradar a gregos e troianos;
- Procure governar respeitando as regras democráticas, prestando as informações aos vereadores do PS quando estes lhas solicitam, não protele nem sonegue, como tem vindo a fazer, informações e esclarecimentos fundamentais sobre a actividade da câmara;
- Peça desculpa por ter dito que os vereadores do PS impediam esta maioria de governar quando, em dois anos de mandato e depois de aprovadas centenas de deliberações, apenas uma, e só uma, deliberação não foi tomada por vontade expressa dos vereadores do PS e, não o foi, justamente, porque o seu partido afastou o presidente da câmara, pois se ele aqui estivesse, como era seu direito, nem essa deliberação tínhamos possibilidades de inviabilizar. Não lhe fica bem, apesar do histórico, confundir pluralismo de opinião com unanimismo;
- Procure, em suma, governar lembrando-se de uma célebre expressão bíblica que diz “há mais alegria no céu por um pecador que se arrepende, do que por 99 justos que não precisam de arrependimento.”
Os vereadores do PS vão estar na câmara como estiveram até aqui, a servir os interesses do concelho e o interesse das populações, votando a favor quando concordam e votando contra quando discordam mas, em todos os momentos das suas decisões, faremos questão de lhe lembrar que esse lugar não é seu, nem tem nenhuma legitimidade democrática para o exercer. E desse princípio não abdicamos.»

O Sr. Vereador Artur de Oliveira proferiu a seguinte declaração:

“Nas declarações do P.S. há falta de sustentabilidade. Primeiro ataca a CDU por ter retirado a confiança política ao Presidente João Barros Duarte e não o devia ter feito porque ele é que foi o eleito, de seguida diz que o vereador do PSD devia renunciar por o PSD lhe ter retirado a confiança política. Aqui existem falta de critério e sustentabilidade no que diz pois também fui eleito democraticamente.
Quanto à retirada da confiança política por parte da comissão política do PSD nunca tal me foi dito pessoalmente.”

O "Novo Ciclo"...

visto pelas nossas crianças:
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NB: baseado numa estória original do Prof. Cassete Cascalho
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(trabalho colectivo da turma sénior de Corte & Costura do ATL "Os Três Porquinhos")
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terça-feira, 20 de novembro de 2007

Quentes e Boas


Assessoria de Imprensa da CMMG

Discurso do Presidente da Câmara na conferência de imprensa

Intervenção do Presidente da Câmara, Dr. Alberto Cascalho, na conferência de imprensa realizada no dia 20/11/2007, no Salão Nobre dos Paços do Concelho:

Tendo em conta as alterações verificadas na composição do executivo camarário em consequência do pedido de suspensão de mandato do Presidente João Barros Duarte, da qual decorreu não só a necessidade de eu o substituir nessas funções como a entrada do Vereador Sérgio Moiteiro, venho dar conhecimento aos munícipes das decisões tomadas na reunião extraordinária da Câmara Municipal realizada esta manhã.

Perante esta nova realidade e no uso das competências que legalmente me estão atribuídas procedi à redistribuição de funções tendo em conta a nova composição do executivo permanente e os desenvolvimentos recentes da vida política local marcados sobretudo pelo bloqueio ao trabalho e ao normal funcionamento da Câmara assumidamente protagonizado pelo Partido Socialista.

Feita a avaliação desses acontecimentos e considerando a necessidade de assegurar a formação de uma equipa coesa exclusivamente apostada em trabalhar para dar satisfação às necessidades, interesses e aspirações das nossas populações, procedi à seguinte distribuição de funções:

Presidente:
• Coordenação Geral
• Gestão Financeira
• Património Municipal
• Recursos Humanos
• Segurança e Protecção Civil
• Relações com as Freguesias
• Projectos Especiais
• Fiscalização Municipal
• Promoção do Desenvolvimento
• Cooperação Externa
• Comunicação
• Defesa do Consumidor

Vereador Dr. João Alfredo Marques Pedrosa:
• Modernização Administrativa e Tecnológica
• Educação
• Cultura
• Desporto
• Juventude e Tempos Livres
• Turismo

Vereador Sérgio Inácio Salgueiro Moiteiro:
• Urbanismo, Paisagismo, Planeamento e Ordenamento do Território
• Habitação Social
• Acção Social
• Terceira Idade
• Saúde
• Cemitérios

Vereador Artur Pereira de Oliveira:
• Obras Públicas
• Comunicações e Transportes
• Abastecimento Público
• Ambiente
• Saneamento Básico
• Abastecimento de Água

Como se depreende, não foram atribuídas funções aos senhores vereadores do partido socialista.
As razões são óbvias e objectivas.
Quando, perante o escrupuloso respeito pelas leis de um Estado de Direito Democrático, desencadeiam uma campanha baseada nos mais torpes ataques pessoais, invocam a usurpação do poder democrático e proclamam que enquanto estiver a desempenhar as funções de Presidente da Câmara farão questão de lembrar que não tenho ‘nenhuma legitimidade democrática para exercer tal função’, seria absolutamente incompreensível que esperassem reunir o mínimo de condições de confiança institucional, ou sequer de trabalho sério, para participarem de uma equipa que só pode estar apostada na defesa dos interesses do Concelho e das legítimas expectativas das populações.

Hoje damos início a um novo ciclo da actividade camarária.
Vamos aprofundar o trabalho de contacto e abertura às populações com o objectivo de pôr em prática os princípios da gestão participada.
Iremos, de forma tão breve quanto possível, dar seguimento à tomada de medidas para a motivação e valorização dos trabalhadores da Câmara que constituem um factor determinante para o avanço do trabalho e para a resolução mais célere dos problemas e anseios da população. Contamos com o seu brio e profissionalismo para vencer os desafios que vamos enfrentar.

Com a perfeita noção das responsabilidades, do muito trabalho que temos pela frente, dos graves problemas que herdámos de 12 anos de gestão do partido socialista, vamos enfrentar esta nova etapa com confiança e determinação para, em conjunto com as gentes da nossa terra, darmos o melhor contributo para o progresso e desenvolvimento do Concelho.


Marinha Grande, 20 de Novembro de 2007

O Presidente da Câmara
Alberto Filomeno Esteves Cascalho

Revista de Imprensa


"Cidade sem sala de cinema"

Falta de condições levou ao encerramento do teatro da Marinha Grande, obrigando a população a procurar outra sala de cinema.
O histórico Teatro Stephens da Marinha Grande está encerrado por falta de condições. A degradação impôs-se num espaço que precisava há muito de uma intervenção profunda e a única sala de projecção de cinema existente na cidade apagou-se. Sem brio nem esperança. A câmara está a ultimar um projecto que permita uma candidatura aos fundos comunitários. Só assim o espaço poderá ganhar novamente vida.
A ideia de encerrar o emblemático edifício não agradou, mas a câmara não teve outro remédio senão pôr fim à apresentação de filmes. Embora devido à decadência que o local evidenciava fossem cada vez menos os utilizadores. Segundo o presidente da câmara, Alberto Cascalho, "o espaço não reunia as condições mínimas de segurança para poder continuar aberto". Nos últimos anos, essa ameaça estava já bem presente, mas a missão de não deixar morrer a única sala de cinema falava mais alto. No Verão, o espaço fechou e já não voltou a abrir.
Um projecto de remodelação do edifício entretanto concluído foi candidato a financiamento estatal, mas ficou de fora do programa do Ministério da Cultura, pelo que teve de regressar aos gabinetes da autarquia, a fim de sofrer alterações. Explica Alberto Cascalho que estão a ser ultimados novos projectos de arquitectura. Quando estiverem prontos, deverão ser sujeitos a uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional. Só assim será possível intervir no Teatro Stephens, uma vez que são conhecidas as limitações financeiras da Câmara, lembra.
"Neste momento só em Vieira de Leiria temos projecção de cinema, o que é uma lacuna para um concelho destas dimensões. Mesmo sabendo que a concorrência dos concelhos mais próximos, designadamente Leiria, é grande, considero que uma cidade precisa de uma sala de cinema", sublinha o líder do executivo. Essa "é uma das prioridades para estes dois anos", frisa o responsável.

Reunião extraordinária para redistribuição de pelouros

O executivo camarário reúne-se esta manhã em sessão extraordinária, após ter sido aprovada na última quinta-feira a suspensão de mandato por um ano do presidente João Barros Duarte. No último encontro, primeiro no qual participou Sérgio Moiteiro, substituto de Alberto Cascalho na vereação da CDU, uma vez que o vice-presidente passou a exercer as funções de presidente, ficou marcada uma nova reunião para que fosse feita a redistribuição de pelouros, conforme está estipulado no regulamento autárquico.
Para esta tarde, Alberto Cascalho convocou os jornalistas para uma conferência de imprensa, na qual além de divulgar o resultado dessa redistribuição deverá apresentar as linhas de orientação para os próximos dois anos.


(surripiado do Diário de Leiria)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O Pequeno Saúl


Quem não se recorda do pequeno Saúl, um miúdo “porreiro pá” que fazia umas imitações rascas do “mestre” Quim Barreiros e que cantava com voz de cabra “O Bacalhau Quer Alho” e outras brejeirices para entreter?
Lembrei-me dele a propósito dum escrito de um seu homónimo publicado na última edição do Jornal do Tózé. Tal como o pequeno, também o graúdo “canta” umas pimbalhadas de gosto duvidoso, numa voz monocórdica e desafinada, tentando imitar outras cassetes piratas.
A música é sempre igual, a letra é fraquinha e o artista tem pouca presença. Ainda assim, deixo-vos um “cheirinho” da melodia:
“3 – Médias Superfícies – Até parece que não foram eles [PS] que iniciaram a sua proliferação, e no caso do Intermarché com proveito próprio como foi divulgado publicamente. Quanto ao E.Leclerc, iniciaram o processo no final do seu mandato, ou estão esquecidos? Se aqui há mosquitos por cordas haja alguém que esclareça a situação.”
Pois, pois, ou muito me engano ou esta estrofe da cançoneta já soa a justificação para a aprovação (finalmente!) da vinda do E.Leclerc para a Marinha, agora que a banda toca em uníssono e que não há nenhum artista desafinado. A menos que à última da hora apareça o solista fantasma…
Enfim, e quanto aos mosquitos, faz-me lembrar aquela anedota:
- Vais casar por amor ou por interesse?
- Deve ser por amor que interesse não lhe vejo nenhum!...

já sei como é que os jovens laranjas podem resolver o problema do "seu" vereador


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domingo, 18 de novembro de 2007

Premonição

Afinal parece que o Zézé não se enganou quando em 26 de Setembro nos mostrava o "novo" Mercado da Feira dos Porcos. De facto visto por fora ninguém diz o que é por dentro!...
A confirmar-se a abertura da nova valência (venda de peixe) parece que vamos ter mercado para os próximos anos. Agora era bom, e de uma vez por todas, que dissessem ao povo da Marinha Grande o que vão fazer com as instalações do "mercado" do Cristal Atrium. Isto não é um pedido, é uma exigência.
Por último uma sugestão: retirem as letras do edifício dos Cristal Atrium que indicam "Mercado Municipal" e ponham-nas penduradas nas barracas da Feira Porcos. É o mínimo!

Edifício do novo mercado da Feira dos Porcos (vista exterior)

Interior do novo edifício do mercado da Feira dos Porcos

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Cassete Cascalho I e a sua Corte

Cassete Cascalho I acompanhado de toda a sua Corte (fotografados em plena praça do reino a quando da execução publica do seu antecessor JBD III). Reparai no sorriso de satisfação e alívio do nosso monarca, próprios de quem assiste a um espectáculo de rara beleza e elevado risco.

Revista de Imprensa

Reunião do PCP

"Comité Central ignora casos de Mesquita e Barros Duarte"

O PCP vai reunir o Comité Central, na segunda-feira, para preparar a conferência sobre questões económicas e sociais, mas deixa fora da agenda os casos de Luísa Mesquita e de Barros Duarte

Entretanto, o autarca da Marinha Grande, que se queixou de «tentativa de assassinato político», viu ontem deferida a suspensão do mandato.

A reunião Comité Central que o PCP marcou para segunda-feira vai «exclusivamente» discutir e aprovar os documentos a propor à Conferência Nacional sobre Questões Económicas e Sociais, organizada pelo partido nos próximos dias 24 e 25.

Fora da agenda de trabalhos ficarão a acção disciplinar contra Luísa Mesquita e também o caso do autarca da Marinha Grande que se recusou a abandonar a presidência da câmara e esta semana veio acusar o PCP de «tentativa de assasinato político».

«A reunião será exclusivamente dedicada» à preparação da conferência e a «analisar a situação política e social», garante o assessor de imprensa do PCP, António Rodrigues.

Luísa Mesquita continua a aguardar pela nota de culpa no processo disciplinar anunciado pelo PCP, há mais de um mês, na sequência de retirada da confiança política à autarca por Santarém e deputada na Assembleia da República.

«Continuo sem receber nada nem saber nada», afirmou ao SOL a deputada, que desde há um ano se recusa a abandonar o lugar de deputada.

Anteontem, seis dos sete presidentes de juntas de freguesia eleitos pelo PCP (três deles militantes do partido) emitiram uma declaração de apoio a Mesquita, pedindo a reapreciação do processo.

Os presidentes de junta acusam o PCP de ter tomado a decisão sobre a vereadora da câmara de Santarém sem «ter em conta os interesses do distrito e do concelho».

A direcção comunista deparou-se recentemente com outro caso de recusa de um militante do partido, o presidente da câmara da Marinha Grande, Barros Duarte.

O autarca que em Setembro não aceitou a ordem para abandonar o cargo, entregou esta semana uma declaração escrita em que acusa o PCP de levar a cabo uma tentativa de «assassínio politico e social» contra si.

Barros Duarte, que interpôs baixa médica, foi ontem suspenso das funções de presidente da câmara, a pedido seu, pelo prazo de um ano. Os vereadores do PCP votaram contra.

O comunista Alberto Cascalho, até agora número dois, assumiu as funções de presidente.


(surripiado do SOL)

"O Que Diz Molero"


"Primeiras declarações de Barros Duarte"


Na carta em que pede a suspensão de mandato por um ano, João Barros Duarte explica que o seu estado de saúde não lhe permite continuar a exercer funções, situação que "ainda há pouco" não fazia parte dos seus planos, porque "embora cansado", esperava no período de férias que se preparava gozar "recuperar e retemperar as forças anímica e psíquica".
Foram os "acontecimentos" tornados públicos que tornaram "inviável a continuidade", adianta. O presidente explica que foi "o modo" como foi confrontado com a situação que desencadeou esta crise política. "Afligiu-me o modo como com ela (renúncia) fui confrontado e a margem desconfortável que me foi deixada para esclarecer aos olhos daqueles eleitores, de que eu não participei no processo, nem na decisão de abandono do cargo, e que, por tal, não é lícito me possam acusar de desrespeito cívico por não cumprir o mandato".
Barros Duarte critica ainda "o processo maquiavélico de desacreditação" da sua imagem e afirma continuar "atento e vigilante", pronto para, em qualquer altura, "denunciar a mentira e falta de ética utilizada por estes aprendizes da política", combatendo "a corrupção, o oportunismo, o carreirismo e a competência emproada".




(e no JN)

A carta, divulgada ontem pela primeira vez, mostra um presidente cansado e magoado com o partido pelo qual foi eleito. Justifica a suspensão com o estado de saúde, situação agravada pela forma como foi conduzido o processo e que, garante, não fazia parte dos seus planos. "O modo, e apenas isso, como fui confrontado com a situação, fragilizaram-me em termos de saúde e de confiança necessária para uma vivência social sadia", escreve. Mais à frente, refere "Afligiu-me o modo como com ela (renúncia) fui confrontado". No seu entender, esta situação "constitui uma afronta à democracia e é um descrédito para o acto cívico de votar".

A Hora do Pateta

«Nota do Director

JMG esclarece


O Jornal da Marinha Grande, na sua rubrica “(R) Humor”, na página 32 da edição 2275, publicou um diálogo entre as três personagens que nasceu com base numa informação inquinada.
A graçola foi elaborada no pressuposto de que o atestado médico passado ao Presidente da Câmara tinha tido origem no veterinário da autarquia e que, por essa razão, os serviços não o teriam aceite.
Ora esta informação era afinal inexacta, uma vez que, ao que apurámos na passada semana, o documento tinha sido subscrito por um médico de clínica geral, nada tem a ver com o veterinário concelhio.
Pelo lapso, que não passou disso mesmo, pedimos desculpa aos visados.»


Aaahh aaaahhhh aaahhh aaaaaaahhh... vocês desculpem mas não consigo parar de rir... aaahhh aaaaaaahhh... «Ora esta informação era afinal inexacta» - a sério? Aaahhh aahhhh... «o documento tinha sido subscrito por um médico de clínica geral» - jura!? Aahh aaaahhhh aaaaaahhh... este Director Encartado é danado p'rá rambóia!... «Pelo lapso, que não passou disso mesmo» - lapso? Aaaahhhhh aaahhhha aahhaahhahhaaaaa...

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Revista de Imprensa (actualizada)

CM da Marinha Grande

"Autarquia suspende mandato de Barros Duarte"

A Câmara Municipal da Marinha Grande aprovou hoje o pedido suspensão do mandato do presidente João Barros Duarte (CDU) por um ano, devido a problemas de saúde

Alberto Cascalho, vice-presidente do executivo, assumiu a presidência com fortes críticas da oposição do PS.

Os três vereadores do PS, que se abstiveram, apresentaram na reunião uma declaração em que consideram a suspensão do mandato de Barros Duarte «um dos maiores golpes políticos da democracia portuguesa», traduzido no «saneamento que o PCP fez do seu presidente eleito».

«A ambição desmedida pelo poder fez com que o PCP tudo fizesse para afastar o presidente da câmara eleito», disse o vereador João Paulo Pedrosa.

O autarca socialista lamentou o processo que «paralisou totalmente o concelho, fez perder a confiança dos agentes económicos, da população e fez o concelho estar há muito nas primeiras páginas dos jornais como símbolo do anedotário nacional».

O PS considera que a substituição de Barros Duarte por Alberto Cascalho à frente da autarquia «não é legítima nem democrática».

«Resulta da usurpação do poder democrático. Ironia das ironias, a Marinha Grande, berço das tradições democráticas neste país, reedita hoje, pela mão do PCP, o tempo negro da ditadura fascista onde as câmara municipais eram designadas», acusou João Paulo Pedrosa.

Avisou também o novo presidente que os vereadores do PS farão «questão de lhe lembrar que esse lugar não é seu, nem tem nenhuma legitimidade democrática para o exercer».

O presidente da Câmara da Marinha em exercício até ao fim da suspensão de mandato de Barros Duarte, Alberto Cascalho, lamentou «a deselegância que algumas considerações transportam consigo".

Afirmando que a «a luta política na Marinha Grande atingiu contornos de autêntica guerra politico-partidária», recusou qualquer falta de legitimidade para liderar a autarquia.

«Não pode estar em causa a legitimidade quando as leis de um estado democrático são respeitadas na íntegra. Se alguém invoca a questão da legitimidade, só posso entender isso como estratégia politico-partidária, em absoluto contrária aos interesses do concelho», sublinhou.

Alberto Cascalho admitiu que espera um resto de mandato «bastante complicado» e acusou o PS de estar já em «autêntica campanha eleitora».

O substituto de Barros Duarte prometeu alhear-se «desses ataques descabelados, completamente inaceitáveis» e superar «os 'timings' apertadíssimos e os muitos assuntos que há por resolver», em virtude da falta de quórum verificada nas últimas três reuniões.

Hoje, Sérgio Moiteiro assumiu o lugar na vereação deixado vago por Barros Duarte, voltando a CDU a contar com três mandatos e com a maioria, garantida através do acordo pós-eleitoral com o PSD, que tem um lugar no executivo.

A reunião foi ainda marcada pela surpresa, quando João Barros Duarte, o presidente com o mandato suspenso, surgiu a meio da sessão.

O autarca, que no pedido de suspensão acusa os comunistas de tentativa de «assassinato político e social» da sua «minha imagem junto dos marinhenses» e de «processos ignominiosos para ver se conseguem os seus intentos, com o afastamento», agradeceu, comovido, o apoio de todos os vereadores, sem excepção.

Barros Duarte recusou, contudo, comentar um eventual regresso dentro de um ano.




(surripiado Lusa / SOL)

A CARTA DA RENÚNCIA


O FLC teve acesso à Carta da Renúncia e publica-a em primeira mão. Trata-se de um documento histórico e clarificador da actual situação política marinhense e cuja publicação neste blog, vem demonstrar a importância do FLC no espaço comunicacional local.
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Inimaginável há uns dias atrás, é o mínimo que se pode dizer do facto do FLC ter tido acesso em primeira mão à carta da renúncia. Este facto que por si só já é relevante, vem provar que o FLC é um blog bastante apreciado por muitos marinhenses e em particular pela classe política da nossa cidade a qual, em circunstância alguma, dispensa a sua leitura diária e atenta, bem como a sua participação interessada. Em tempo de aniversário esta é mais uma prova do crédito que temos feito por merecer e da consideração que nos reservam os que pretendem fazer chegar até ao povo as suas mensagens, o que muito nos orgulha.
O documento, que nos chegou através de um conhecido senhor que pediu para não ser identificado, mas que sempre foi adiantando que o mesmo foi obtido sem recurso a qualquer meio ilícito, vem clarificar a situação de confusão existente e vem pôr termo a toda a especulação das últimas semanas.
Pela sua importância e pelo interesse público que este documento reveste, o FLC decidiu publica-lo na integra e em primeira mão. E se dúvidas havia, esta é a Carta da Renúncia, uma carta que poderá mudar o rumo do jogo e que vem explicar muita coisa.


(clicar aqui ou em alternativa aqui)

Revista de Imprensa


CM da Marinha Grande
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"Vereadores decidem hoje pedido de suspensão de autarca do PCP"

Vai hoje a votação o pedido de suspensão do mandato feito pelo presidente da Câmara da Marinha Grande, Barros Duarte (CDU), depois de o PCP lhe ter retirado a confiança política

Apesar de o PCP ter anunciado em Outubro que o autarca iria renunciar ao mandato, João Barros Duarte protelou a decisão de abandonar a Câmara e agora decidiu apresentar um pedido de suspensão, que tem um prazo limite de um ano.

Esta manhã, os dois vereadores da CDU, um do PSD e três do PS votam o pedido de Barros Duarte, tudo indicando que a suspensão do mandato venha a ser aprovada com a abstenção da Oposição socialista.

Com a sua saída, deverá ser assumir funções Sérgio Moiteiro, o quarto da lista da CDU e antigo dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, assumindo as funções de presidente de Câmara em exercício Alberto Cascalho, até agora vice-presidente da autarquia.

No entanto, permanece sempre a possibilidade de Barros Duarte regressar antes do prazo, impedindo que Alberto Cascalho assuma funções plenas na liderança da autarquia.

Essa situação tem motivado várias críticas do PS, que acusa a maioria CDU, com o apoio do PSD, de estar a levar a um impasse na concretização dos projectos para o concelho.

Em resposta, a CDU tem acusado o PS de boicotar propostas estratégicas para o município, beneficiando de existir uma maioria relativa pontual, com a ausência de Barros Duarte.


(surripiado da Lusa/SOL)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Bons Exemplos

"FAG 2007: 50 voluntários organizam festa"

Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande com objectivos solidários

Divulgar o artesanato, a gastronomia, o folclore, a etnografia e a música popular são os objectivos da XVIII FAG – Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia da Marinha Grande, que decorre 30 de Novembro a 9 de Dezembro no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande. Um evento de grande repercussão social, uma vez que as receitas contribuem para manter a obra social desenvolvida pela entidade organizadora, a Associação Social, Cultural e Desportiva de Casal Galego, uma IPSS que conta com ATL, apoio a idosos e cursos de formação profissional. Com um orçamento global de 71.700 euros, o certame aposta forte na qualidade dos expositores e restauração.


(surripiado do Tinta Fresca)
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FAG 2007: consulte o programa e outras informações

é pá, deixem o homem trabalhar...


terça-feira, 13 de novembro de 2007

Cine Barraca "O Stephens"

Estou varado! Então mas nesta terra fecha tudo? Devem ser outra vez esses malandros da AZIA. Quer dizer, já não bastava terem-nos tirado a frutinha e os legumes fresquinhos, ainda nos vêm agora roubar a sétima arte, senhores? Vêm-nos roubar os Ra(m)bos, os Robocopos, os Harry Portas, o Lambe-me Toda (da Olá) I, II e III, O Senhor das Anilhas, o... o... o Crime do Cura Araújo?... Meus amigos, querem-nos privar da cultura e um povo sem cultura é um povo inculto! É tempo de dizer BASTA a esta política neoliberal do quanto pior, pior! BASTA! Vamos criar um movimento de Utentes do Teatro Stephens (UTS) e reivindicar a sua abertura imediata através de formas de luta baseadas no Manual de Sobrevivência do Serguey Monteirosky!
E para os que nos acusam de blá, blá, blá, fica aqui uma ideia para salvar a face deste executivo neoliberal PCP/PPD/PSD que encerrou o TS para limpezas e descanso do pessoal. Seguindo a política abarracada do quanto pior, pior, propomos à cambra a montagem, em 24 horas, da Cine-Barraca “O Stephens”. Para isso contamos com o dinamismo e a voz de comando do Engº Lindo Alta-Tensão, com o Zé da Máquina para aplanar o terreno, com o jovem comissário Cassete Andrade para emprestar a sua barraca tipo Iglo, com o João Baião Pedrosa para emprestar a máquina de slides, com o Serguey Monteirosky para anunciar as fitas de megafone em punho, com o Cassete Cascalho para a bilheteira e com o Artur Autocolante para vender as pipocas. Isso sim, isso é que era serviços público!

A Prova dos Nove (e uma sugestão)


Graças ao Sr. F. Monteiro, que na semana passada escreveu uma carta ao JMG (acompanhada de um valente um puxão de orelhas àquele jornal), ficámos a saber alguma coisa sobre o conteúdo do relatório da ASAE, que esteve na origem da ordem de encerramento do mercado velho.
Apesar deste ser uma tema que já causa algum enfado, vale a pena determo-nos nas razões invocadas por aquela entidade. É que, ao contrário do que seria suposto, não são referidos (entre outros), problemas como os que a seguir se indicam:

- “PARA O PESCADO E CARNE VERDE O INGRESSO TEM QUE SER FEITO POR FOLE DE ACOSTAGEM HERMÉTICO EM ESPAÇO CLIMATIZADO (9 a 12 GRAUS) CONTÍGUO AO ESPAÇO DE ARMAZENAGEM REFRIGERADO (0 a 2 GRAUS), OU , EM ALTERNATIVA, COLOCAÇÃO IMEDIATA EM CONTENTORES ISOTÉRMICOS DE MOVIMENTAÇÃO";
- "O ESPAÇO DE RECEPÇÃO PARA PRODUTOS CONGELADOS DEVERÁ SER REFRIGERADO (0 a 2 GRAUS) DE MODO A QUE NÃO SURJA ORVALHADA SOBRE PRODUTOS E EMBALAGENS, DEVIDO A VARIAÇÕES TÉRMICAS. A SUA CONSERVAÇÃO DEVERÁ SER GARANTIDA ENTRE -24 graus E –18”;
- "TODOS OS ESPAÇOS DE CONSERVAÇÃO EM FRIO POSSUIRÃO, OBRIGATORIAMENTE, REGISTOS IMPRESSOS DA EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA E HUMIDADE";
- "OS FUNCIONÁRIOS DO MERCADO SÓ PODERÃO INGRESSAR NA ÁREA DO MERCADO APÓS PASSAGEM EM INSTALAÇÕES DE VESTIÁRIO/BALNEÁRIOS/SANITÁRIO, PARA HOMENS E MULHERES”;
- "OS MERCADORES DE HORTO-FRUTÍCOLAS, CHARCUTARIA, PADARIA, FLORES, AVES VIVAS, ARTESANATO, DEVEM DISPOR DE VESTIÁRIOS COM CACIFO COM SISTEMA DE FECHO SEMELHANTE AOS UTILIZADOS EM RECINTO DESPORTIVO COM BLOQUEIO DE CHAVE; SANITÁRIOS EM NÚMERO SUFICIENTE PARA OS DOIS SEXOS”;
- "PARA OS COMERCIANTES DE PESCADO, CARNES E AVES VIVAS DEVERÃO EXISTIR INSTALAÇÕES PARA OS DOIS SEXOS E DIFERENCIADAS PARA CADA PRODUTO”;
- “DADO EXISTIREM DIVERSAS ENTIDADES EMPREGADORAS, CONCORRENTES COMERCIAIS ENTRE SI, DEVER-SE-IA OPTAR PELA EXISTÊNCIA DE VÁRIOS CONJUNTOS DE SANITÁRIOS, BALNEÁRIOS, VESTIÁRIOS, QUE PUDESSEM SER AFECTADOS CADA UM A UM NÚMERO DE OPERADORES, RESPONSABILIZADOS PELO SEU USO"
- "AS BANCAS SÃO EQUIPADAS, NO TARDOZ DA ÁREA DE VENDA, COM BANCADAS E PRATELEIRAS EM AÇO INOX E TAMBÉM COM CUBAS DE LAVATÓRIO COM COMANDO POR PEDAL. A CONFIGURAÇÃO DAS BICAS NÃO PERMITE A COLOCAÇÃO DE UM BALDE PARA RECOLHA DE ÁGUA.
- "O COMANDO DE PEDAL ESTÁ ALOJADO NUMA CAIXA DE INOX QUE, POR TER FRINCHAS NA SUA CONSTRUÇÃO E NA JUSTAPOSIÇÃO AO SOLO E PAREDES, ACUMULARÁ DETRITOS E ÁGUAS E ABRIGARÁ INFESTANTES";

Para espanto geral, pasme-se, os problemas encontrados pela ASAE foram:

- instalações degradadas, nomeadamente no que respeita ao chão do mercado;
- paredes sujas, azulejos partidos, sinais de infiltrações, fungos e bolores;
- calhas e tubos de descarga rotos, provocando escorrência de águas pluviais nos corredores de acesso;
- estrutura do tecto da nave central degradada, oxidada e com teias de aranha;
- pontos de luz sem armaduras de protecção e com teias de aranha;
- janelas degradadas, sujas, sem redes de protecção, etc, etc, etc;

Para os mais incrédulos e para os mais “desatentos”, este é a prova que faltava para demonstrar à saciedade que o estudo encomendado pela executivo PCP/PSD (ou devemos dizer João Barros/Artur Oliveira?) relativo às adaptações a que o novo mercado deveria ser sujeito para poder funcionar, elaborado por pseudo-especialistas na matéria, é um embuste e uma aldrabice. A razão é simples: a maioria das restrições invocadas para a não abertura do mercado novo (algumas acima indicadas), não são aplicáveis (por isso é que não são referidas pela ASAE para o encerramento do mercado velho), o que só pode querer dizer duas coisas: ou houve má fé ou incompetência da parte de quem assina o referido estudo e de quem o apresenta como um trabalho credível formulados por doutos peritos.
Posto isto e após largas centenas de euros desbaratados na lunática solução provisória da Feira dos Porcos, sugere-se aos nossos governantes municipais o especial favor de serem razoáveis e criteriosos na gestão da coisa pública: com o dinheiro destinado à compra das tendas abram o novo mercado. E se por acaso os feirantes do Levante “fizerem ondas”, instalem o pessoal no parque de estacionamento situado ao longo da rua do Campo da Portela, bem perto do mercado novo.
Esta seria uma solução séria e responsável (depois de todos os erros acumulados ao longo de quase meia dúzia de anos), e a contento de todos. A menos que a muleta da coligação insista na tese da contaminação do Parque da Cerca e os feirantes não queiram ficar por perto.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Independentes: uma Utopia (?) ou nem tanto assim...

E se em próximas eleições autárquicas se apresentasse a votos uma lista de Independentes??
Supunhamos algumas coisas:
1) O PCP será 'castigado' pela (des)governação deste mandato;
2) O PS será novamente 'castigado' por não ter sido uma Oposição credível;
3) O PSD será favorecido por se ter demarcado antecipadamente das asneiras do Executivo e do seu Vereador (o que lhe dá alguma credibilidade quanto ao futuro)
4) o BE como força de contestação será beneficiado, ainda que em menor escala;
5) o CDS poderá manter a sua posição, com leve oscilação positiva;
6) Dada a gravidade da situação da Autarquia, há um acréscimo de afluência às Urnas, diminuindo a Abstenção em relação a actos eleitorais anteriores;

Poderíamos ter um resultado assim:

Eleitores inscritos (número de inscritos em 2005) - 30417
Votantes - 20417 = 67,12% (2005: 16729 = 55%)
Abstenção - 10000 = 32,88% (2005: 45%)

Brancos - 608 = 2,97% (2005: 3,42%)
Nulos - 314 = 1,54% (2005: 1,89%)

PCP/PEV - 4980 (2005 - 6480) = 24,39%
PS - 5392 (2005 - 6092) = 26,41%
IND - 3938 (nº de diferença na abstenção + votos transferidos) = 19,29%
PPD-PSD - 2629 (2005 - 1929) = 12,88%
BE - 1762 (2005 - 1012) = 8,63%
CDS - 794 (2005 - 294) = 3,89%

MANDATOS ATRIBUIDOS
Cálculos feitos para os votos expressos indicados acima, segundo método de D'Hondt
PS - 2
PCP - 2
IND - 2
PSD - 1


Com estes resultados o PS ganharia as eleições, mas não teria maioria para governar sozinho. Uma coligação pós-eleitoral seria então o caminho mais certo.
Se tomarmos por principio que se exclui uma Coligação PS+PCP por motivos óbvios, restaria apenas uma hipótese: PS + IND.

Assim, se outro mérito uma candidatura Independente não tivesse, pelo menos obrigaria a que o Partido mais votado (PS neste caso) ficasse dependente do Movimento Independente para poder governar com estabilidade...

Pode de facto ser uma utopia... ou um mero exercício de matemática aplicada, sem qualquer fundamento.... (os números apresentados são efectivamente aleatórios) mas não é impossível, ao contrário do que se possa fazer crer...

Com uma leve oscilação dos números aqui apresentados não seria dificil chegar a um cenário ainda mais diversificado em termos de representatividade partidária na Vereação com: PS - 2; PCP/PEV - 2; PSD - 1; IND - 1; BE - 1. A necessidade de negociar Coligações pluri-partidárias seria incontornável.

O importante é perceber que na Marinha Grande há mais, muito mais, para além do PS e do PCP! Nenhuma Autarquia, na verdade, é refém de qualquer Partido político.

Vale a pena discutir isto:

Movimento de Independentes:
(Porque) SIM ou (Porque) NÃO?
A utopia também pode ser uma realidade!

Revista de Imprensa

"Barros Duarte pede suspensão de mandato por um ano"

O presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, entregou, sexta-feira à tarde, o pedido de suspensão do mandato por um ano, alegando razões de saúde. O documento vai ser analisado e votado na reunião de câmara da próxima quinta-feira e deverá ser aprovado, uma vez que a CDU/PSD têm a maioria no executivo. Após a aprovação, o presidente da autarquia passará a ser Alberto Cascalho (vice-presidente), tal como pretendia o PCP, e Sérgio Moiteiro ocupa o lugar na vereação.
Contudo, o vice-presidente da Câmara da Marinha Grande, Alberto Cascalho, admitiu, na sexta-feira de manhã, que a situação política na autarquia é “difícil”, provocada pela ausência de João Barros Duarte, que se encontra de baixa médica até ao próximo dia 8 de Dezembro.
Alberto Cascalho considerou que seria expectável que, durante o próximo mês, fosse encontrada uma solução para sair da crise em que está mergulhada a autarquia marinhense, depois de João Barros Duarte se ter recusado renunciar ao mandato, no mês de Outubro, no âmbito de um alegado acordo pre-eleitoral entre o autarca e o PCP.
“Continuo a desempenhar as funções de vice-presidente, mas a situação na autarquia é difícil”, afirmou Alberto Cascalho, na sexta-feira, no final da apresentação da Feira Nacional de Artesanato e Gastronomia (FAG) da Marinha Grande.
Refira-se que no início de Outubro, a estrutura local do PCP anunciou, em conferência de imprensa, que João Barros Duarte iria renunciar ao mandato e que seria substituído no cargo pelo vice-presidente, Alberto Cascalho. João Barros Duarte não acatou a decisão do partido e continuou a desempenhar as funções. No dia 8 de Outubro entregou uma baixa médica, que terminou na última quinta-feira, mas o autarca prolongou-a por mais um mês.
Durante o último mês, o PCP local retirou a João Barros Duarte a confiança política, mas, mesmo assim, o edil não renunciou ao mandato, optando pelo pedido de suspensão do mandato.
Para o vereador do PS, João Paulo Pedrosa, “esta suspensão não vem dar resposta à promessa do PCP”. O socialista afirma que não se opõe a nenhum pedido de suspensão, mas alega que a alteração “vem agravar as condições de ingovernabilidade da câmara, porque Barros Duarte continua a ser presidente e pode regressar quando quiser”.



(surripiado do Diário de Leiria)

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O Novo Executivo...

visto pelas nossas crianças:
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(trabalho colectivo da turma sénior de Corte & Costura do ATL "Os Três Porquinhos")
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Revista de Imprensa (actualizada)

"Presidente da Câmara da Marinha Grande pede suspensão de mandato"

O presidente da Câmara da Marinha Grande, Barros Duarte, pediu a suspensão do mandato, depois de o PCP ter anunciado que o autarca iria renunciar ao cargo e de lhe ter retirado a confiança política.



O autarca não renunciara ao mandato no início de Outubro, como chegou a ser anunciado por aquela força partidária.

Em declarações à Agência Lusa, João Barros Duarte, confirmou que entregou o pedido hoje na Câmara, considerando que a suspensão de mandato foi "a figura jurídica escolhida como poderia ter sido outra", numa referência à possibilidade de renúncia do cargo.

No entanto, o ainda presidente da Câmara não quis esclarecer qual o teor da carta que enviou à autarquia, mas o facto de o PCP lhe ter retirado a confiança política terá sido o motivo invocado para o pedido de suspensão.

Para o vice-presidente da Câmara, Alberto Cascalho, esta decisão de Barros Duarte não é "o cenário anunciado [pela CDU] e que estava previsto", mas "a situação que se vive é de tal modo difícil pelo facto de o executivo estar em inferioridade numérica" (ter menos um vereador), que a suspensão do mandato permitirá "ultrapassar alguns problemas".

Alberto Cascalho acusou o PS de ter tomado uma "atitude de bloqueio" impedindo "a tomada de posições" importantes para o concelho.

"A Câmara está com dificuldades em funcionar e o PS tem usado e abusado de todo o tipo de estratagemas para impedir a tomada de decisões", acrescentou Alberto Cascalho.

No início de Outubro, o PCP anunciou que João Barros Duarte iria renunciar ao cargo mas o autarca não seguiu essa indicação, optando por apresentar uma baixa clínica de 30 dias, que expirou esta semana.

Hoje, o impasse foi ultrapassado com o pedido de suspensão, remetendo para o prazo máximo de um ano a ausência do actual autarca, mas para isso é necessário que os vereadores aprovem na próxima reunião esse requerimento do presidente da Câmara.

"Do nosso ponto de vista, esta suspensão não vem dar resposta à promessa do PCP já que Barros Duarte mantém-se como presidente da Câmara", retorquiu João Paulo Pedrosa, que foi candidato pelo PS nas últimas eleições.

"Nestas circunstâncias, o PCP tem que vir explicar o logro da sua promessa e a paralisia da Câmara" durante todo este período.

"À partida, não nos opomos a nenhum pedido de suspensão seja de quem seja" mas esta alteração "só vem agravar as condições de ingovernabilidade da Câmara porque Barros Duarte continua a ser presidente e pode regressar quando quiser", acrescentou o vereador socialista.

A Agência Lusa tentou obter um comentário junto do vereador social-democrata do executivo - e que tem permitido a governação da maioria relativa da CDU - mas Artur Oliveira não estava disponível.


(surripiado da RTP)

Revista de Imprensa

"Presidente volta a meter baixa"



Barros Duarte prometeu, em 2005, cumprir o seu mandato até ao fim

O presidente da Câmara da Marinha Grande apresentou ontem um segundo atestado médico, que o manterá afastado da autarquia por mais 30 dias. João Barros Duarte, que faltou a uma conferência de imprensa, no início de Outubro, na qual o partido anunciava a sua renúncia ao cargo e lançava o número dois, Alberto Cascalho, tem-se mantido incontactável desde então. Tal facto já levou o PCP a retirar-lhe a confiança política e o presidente da Assembleia Municipal, Luís Guerra Marques, a admitir eleições intercalares, hipótese defendida pelo PS.

Filipe Andrade, líder da comissão concelhia do PCP, reagiu com cautela a esta informação veiculada pelo gabinete da presidência. O responsável referiu apenas que o partido vai reunir-se nas próximas horas e provavelmente só amanhã tomará uma posição. No que toca aos contactos com Barros Duarte, de forma a esclarecer a situação, Filipe Andrade diz que essas tentativas cessaram, depois de ter sido enviada uma carta ao actual presidente, propondo-lhe um encontro. "Como não houve resposta, encerrámos o diálogo", adianta.

Já o responsável pela concelhia socialista, Telmo Ferraz, exige que "o impasse seja resolvido rapidamente". "O PCP tem de tomar decisões para clarificar a forma de funcionamento da Câmara", disse, ao JN, mostrando-se "muito preocupado com esta trapalhada". Telmo Ferraz lamentou ainda que o presidente "continue doente", esperando que "recupere rapidamente".

Alberto Cascalho, presidente em exercício, preferiu não comentar a situação actual.

Dois anos depois de conquistar a Câmara ao PS, o PCP anunciou, a 2 de Outubro, a renúncia de Barros Duarte, de 73 anos, que iria efectivar-se dois dias depois, na reunião de Câmara, à qual não compareceu. O partido explicou que a estratégia havia sido combinada com o presidente, aquando das eleições, embora, em Outubro de 2005, Barros Duarte tenha afirmado que iria cumprir o mandato até ao fim.

Dias depois, ausentou-se por baixa médica. A sua ausência levou o PS, por duas vezes, a recusar deliberar alguns assuntos, nas reuniões do executivo. O prazo terminava hoje.

(surripiado do JN)

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Revista de Imprensa

"Câmaras do distrito recebem do Governo 102,708 milhões de euros"

As 16 autarquias do distrito de Leiria vão receber, no próximo ano, no âmbito da Lei de Transferências das Finanças Locais, 102,708 milhões de euros, mais quatro milhões do que foi transferido este ano.
Tal como tem acontecido em anos anteriores, o município de Leiria é o que vai encaixar mais verbas no próximo ano (17,543 milhões de euros), seguindo-se Pombal (13,270 milhões) e Alcobaça (11,391 milhões de euros). A autarquia de Porto de Mós irá receber 6,8 milhões, Caldas da Rainha 7,466 milhões, Marinha Grande 6.010 milhões de euros, Ansião 5,11 milhões, Peniche 4,846 milhões de euros e Alvaiázere 4,539 milhões de euros, Figueiró dos Vinhos 4,479 milhões de euros e a Batalha 4,015 milhões.
O município de Pedrógão Grande receberá 3,787 milhões de euros, Bombarral irá receber 3,702 milhões, Nazaré 3,495 milhões de euros e Castanheira de Pera 3,037 milhões de euros
O concelho de Óbidos é o único que vai receber menos dinheiro do que este ano - 3,325 milhões em 2007 e 3,158 milhões em 2008 -, uma vez que a colecta de impostos municipais, que determina que a capitação média do município, é superior à capitação média nacional.
Nas transferências que o Governo vai efectuar para as autarquias e que constam no Orçamento de Estado para 2008, cujo debate decorreu na Assembleia da República nos últimos dois dias, regista-se um aumento de 4,8 por cento comparativamente àquelas que foram feitas no ano passado.


(surripiado do Diário de Leiria)

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Alguém Sabe?

De acordo com informação obtida no Portal do Governo, a Câmara Municipal da Marinha Grande irá receber do próximo Orçamento Geral do Estado 6.010.056€ e as Juntas de Freguesia do Concelho um total 461.878€.



Como não sabemos quais os valores recebidos em 2007, não podemos avaliar se de facto o Dr. Ruas tinha ou não razão.
Se por acaso alguém tiver esta informação, agradecíamos qua a partilhassem connosco.

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

"Inventar o Futuro"

O futuro não pode ser previsto, mas pode ser inventado. É a nossa habilidade de inventar o futuro que nos dá esperança para fazer de nós o que somos

Dennis Gabor



Por estes dias, o Largo das Calhandreiras, que mais tarde deu lugar ao Fórum, comemora dois anos de existência.
Tendo em vista assinalar a data, durante o mês de Novembro o FLC irá realizar algumas iniciativas virtuais que em breve irá tornar públicas neste espaço.
Agradecendo a presença dos que durante os dois últimos anos nos visitaram, nomeadamente aos que contribuíram com os seus textos, as suas ideias ou os seus comentários, lançamos o desafio de avaliarem o formato, o contexto e o conteúdo deste blogue, certos de que o caminho percorrido não foi fácil (nem para bloguers, nem para leitores e muito menos para visados). Percebemos claramente que um blogue com estas características está sujeito, por culpa própria, às mais variadas pressões, instrumentalização e desgaste. Mas esse foi um risco assumido a partir do momento em que ele se abriu como fórum de livre expressão.
Tendo sempre presente que podemos inventar o futuro e que o pior que nos pode acontecer é perdermos uma lúcida capacidade de auto-crítica que nos impeça de reconhecer que o melhor caminho nem sempre é o mais curto ou o mais fácil, queremos aqui afirmar, em tempo de balanço, que este fórum estará cada vez menos disponível para acolher os que elegem a intolerância, o disparate e a grosseria como forma de "participação", com ou sem objectivos definidos.

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Obrigado a todos.

Revista de Imprensa


Barros Duarte poderá sair na próxima semana

João Barros Duarte deverá renunciar ou suspender ao mandato nos próximos dias. O JMG apurou junto de fonte próxima do ainda presidente da Câmara da Marinha Grande que o pedido poderá dar entrada na próxima semana
O presidente da Câmara da Marinha Grande deverá renunciar ao mandato na próxima semana, muito provavelmente a 7 de Novembro, dia em que termina a baixa médica do autarca.
O JMG apurou que Barros Duarte ainda ponderou renunciar a meio desta semana, mas concluiu que “este não é o melhor momento”, apurámos junto de fonte próxima do autarca.
Na mente de João Barros Duarte paira ainda outra dúvida: suspensão ou renúncia?
A resposta a esta questão deverá ficar definitivamente esclarecida na próxima semana, quando der estrada na autarquia o pedido assinado pelo punho de Barros Duarte.
O JMG apurou ainda que o autarca ponderou colocar mais um mês de baixa médica, um cenário que acabou por perder força nos últimos dias, sobretudo a partir do momento em que o executivo camarário não teve quórum para votar a aquisição das tendas que suportam o mercado municipal provisório, junto aos campos de ténis. Recorde-se que o aluguer do equipamento custa à autarquia 500 euro... por dia.
A mesma fonte garantiu ao nosso jornal que Barros Duarte reconhece não ter condições política para regressar à câmara, mas a sua maior mágoa está centrada em alguns camaradas de partido, a quem o ainda presidente da autarquia acusa de “traição”.
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(surripiado do JMG)