A Câmara Municipal de Leiria vai investir 2,2 milhões de euros na requalificação da marginal da única praia do concelho, o Pedrógão, disse hoje à agência Lusa o vereador da autarquia Lino Pereira.
“O investimento quer dar uma nova imagem ao Pedrógão e aumentar o número de visitantes”, afirmou Lino Pereira, vereador com o pelouro das Obras Municipais, acreditando que os trabalhos, depois de concluídos, vão “ajudar a promover a praia”.
Para o responsável, trata-se de um “investimento estratégico já previsto há algum tempo”, que se desenrola numa área com cerca de seis hectares e “pretende criar uma imagem espacial e ambiental de qualidade”.
A criação de mais área pedonal é uma das imagens de marca do projeto, que contempla, na marginal da praia, um “calçadão”, mas também outras áreas de lazer, acompanhadas do respetivo mobiliário urbano, para que as pessoas as possam fruir, explicou o vereador.
Lino Pereira adiantou que em paralelo vai decorrer o “ordenamento do estacionamento automóvel”, estando igualmente previstas novas regras de circulação viária para acabar com estrangulamentos, sobretudo em dias de maior afluência à praia.
O vereador disse esperar que à intervenção no espaço público, que responde ao “crescimento” da estância balnear, suceda a melhoria no espaço privado.
“Se a parte pública der o sinal, os privados vão atrás”, considerou o responsável, reconhecendo que a regeneração urbana é um trabalho que deve abranger todos.
O concurso público para o investimento vai ser lançado no próximo mês, acrescentou Lino Pereira, referindo que as obras devem começar até seis meses após a publicação do concurso.
O autarca admitiu que as obras podem vir a ter financiamento, dado estar em curso a “reavaliação de algumas candidaturas” da autarquia a fundos comunitários, situação que impede neste momento o anúncio da percentagem que poderá ficar afeta à requalificação da marginal da praia do Pedrógão.
O prazo de execução dos trabalhos é de 15 meses, estando prevista a sua suspensão entre junho e setembro do próximo ano durante a época balnear, declarou o vereador.
Surripiado ao "Região de Leiria"
17 comentários:
Gostava de ver um post com o artigo do Ricardo Lopes que saíu no JMG.
Tão novinho e já tem umas lentes iguais às minhas.
Era interessante comentar as suas opiniões. Ou será que são ampliações?
Caro "Lentes de aumentar"
Tambem me chamou a atenção, o "artigo" do Engº (presumo) Ricardo Lopes, pessoa que não conheço apenas sei pela imprensa que é o novel responsável pelo secção local do PS. De facto o responsável local de um Partido com responsabilidades locais e Nacionais, escrever um artigo que mais não é do que a ressonância da autarquia, é de facto muito pouco. Mas eu sou daqueles que já tenho paciência para esperar para ver e ouvir...
É como eu com o novo guarda-redes do Benfica
Essa paga direitos de autor...
Boa tarde,
Mas, como os Senhores trouxeram para aqui, o artigo do Sr Ricardo Lopes e já estão a opinar, porque não comentam as suas opiniões, mesmo sem post?
O artigo deve estar a fazer comichão aos de sempre. Quer dizer, todas as semanas, podem escrever artigos raivosos, atrás de artigos, que já não há paciência para os ler, sobre o executivo camarário, o que faz ou deixou de fazer, vem alguém que esclarece os menos atentos e aqui del' Rei. Este já é o 2º artigo, não deram conta do 1º?. Realmente, não suportam ver o trabalho dos outros, não fazem nem deixam fazer, assim não vamos longe.
Continuação de uma boa tarde
Esperaria que um jovem como o Ricardo Lopes tivesse outro tipo de atitude e que pudesse protagonizar uma viragem na forma de fazer politica na nossa terra.
Se aquele texto fosse assinado pelo Telmo Ferraz, pelo Guerra Marques ou pelo João Paulo Pedrosa ninguém estranharia.
Um texto muito pobre e pleno de ataques politicos básicos que não trazem qualquer valor à discussão politica e que deixa a sensação de "dejá vu".
Por exemplo, "esqueceu-se" de:
-explicar quanto se perdeu no orçamento com a descida inexplicável da taxa de IRS;
-quanto representa a nova administração da TUMG no aumento de custos da autarquia;
-porque é que o presidente andou sempre a dizer que a autarquia não tinha dinheiro;
-qual a visão que tem para a Marinha Grande.
-etc., etc.
É mais uma marionete da Tereza Coelho.
E nós que precisávamos de ar fresco.
Caro Apartidário
Permita-me concordar e discordar com o seu bitaite.
Discordar na mistura de nomes. Concordar no essêncial, ou seja. Tenho em grande respeito pessoas que desinteressadamente têm participado na actividade politica independentemente de estarem bem ou mal e aí incluo alguns dos nomes que cita. tenho um certo desprezo por aqueles que delineam uma carreira politica, começando por conquistar uma Concelhia de um qualquer Partido, para se guindarem a uma candidatura (e se necessário inventam uma sondagem) à autarquia e caso percam, logo arrajam um lugarzinho no Gabinete do Governo Civil para manobrarem á vontade e chegarem a presidentes da respectiva Distrital e aí terem lugar cativo num llugar elegível para deputado. Não sei se este jovem está a repetir certos passos (coom letra minuscula) mas de facto o artigo é pobre. Um dirigente politico local devia ir mais longe e não ficar por onde ficou. Por exemplo não teve uma virgula para se referir a Manuel Alegre, candidato presidencial apoiado pelo seu partido (quanto a mim muito bem).
Ó ai ai com essa do Manuel Alegre é que você borrou a escrita toda.
Sabe bem que esse senhor sempre viveu da politica e do sistema, não criou riqueza para o país
não conhece o país real.
Pior ... parece que ainda está no tempo do PREC (não é do PEC).
O Apartidário é interessante como opinador. É tudo menos apartidário.
Ó meu caro Chiça.
E qual foi a riqueza que o principal opositor à candidatura de Manuel Alegre, criou? Eu tenho a opinião de que apenas ampliou o "monstro" que suga todos os nossos recursos, ou seja o aparelho do estado... ou não se lembra?
Essa do monstro é para os ignorantes (ou pior ainda) que nunca analisaram os dados de evolução da economia portuguesa nos diferentes períodos.
Da evolução do PIB, do endividamento, da convergencia/divergencia com a UE, etc.
Eu já o fiz e os dados não demonstram isso.
Obviamente que cometeu erros mas em termos económicos foi o período de maior convergencia da nossa economia com a europa.
Obviamente também cometeu erros, mas o saldo foi positivo.
Amigo ai ai, o monstro é termos uma divida externa do país de quase € 500 mil M para um PIB de 168 mil M. Só no 1º semestre deste ano aumentou em 10 mil M!!!
Voltando ao Alegre, a diferença é que o Cvaco após ser primeiro ministro não precisou de cargos politicos nem pensões para sobreviver.
Tem uma carreira profissional notável.
Ó meu caro Chiça!
O senhor pelos vistos até sabe umas coisas...
Agora no ultimo parágrafo estragou tudo. Qualquer um dos "ignorantes" (as palavras são suas) sabe que o Exmo professor Cavaco Silva, dignissimo presidente da Republica Portuguesa, para além do ordenado de presidente, aufere não 1 mas várias pensões. Mentira é?
Caro ai ai,
Confesso que não sei se o Cvaco tem alguma pensão.
Como vê contra factos não há argumentos e quando argumentamos sem bases em factos todos nós podemos meter água.
O problema é que todos nós temos tendencia para argumentar muito com base em sentimentos e sem a devida fundamentação.
A nossa comissão de moradores é um bocado marreta (ou o fascina Folha Seca) e não colocou um post com o referido artigo que eu não li(estou curioso para saber o que diz).
Vá lá ponham lá isso.
A bordo do Alfa e com tempo, bendita tecnologia,
desculpem-me a ausência (alguns agradecem) mas não deixei de seguir o Largo.
Afinal...que se lixem as obras no Pedrógão mais os 2,2 milhões antes da derrapagem. O Pedrógão fica mais bonitinho, que é a única praia do Concelho.
Concelho, que por acaso é o maior poluidor do Lis e quando teve que decidir sobre a localização da Etar Norte, presenteou os Vieirenses colocando-a no limite do seu território, nas cercanias duma das zonas com maior beleza natural e potencialmente mais atractivas do Concelho da Marinha Grande que, acredito, apesar dos atentados de hoje e do passado, um dia a consciência cívica dos novos decisores saberá valorizar.
Mas ainda é cedo. Apesar da anunciada intervenção autárquica nas margens perto da foz, sabe-se lá o que por aí ainda virá...rumores não faltam.
Claro que o Pedrógão precisa de melhorias, mas talvez as prioridades do investimento devessem ser agora as de contribuir para resolver o problema que criaram em décadas, em vez de varrerem o lixo à pressa para debaixo dos móveis. Que dirão disto os habitantes dos Milagres, e o que pensarão os de Monte Real, que a estes não lhe conheço fala, com o cheiro nauseabundo que se sente quando nalgumas noites se atravessa a ponte do Lis?
Perante tão grave problema que tantos sentem e que recorrentemente atira as nossas Terras pelos piores motivos para a ribalta dos média, interrogo-me porque ainda não se formou uma associação independente que congregue cidadãos da Marinha Grande, de S. Pedro, da Vieira, da Praia, de todas as terras próximas ou afectadas pelos vazadouros, criminosos ou acidentais que escorrem para o Lis e para o Mar? No mínimo, em pura cidadania, exigia-se o acompanhamento dos decisores, forçava-se o cumprimento das medidas e informavam-se as populações, sem ocultar interesses, da verdade da situação, sem a voz dos políticos em quem cada dia menos se acredita. Mas logo me acorre a resposta: por um lado, seria preciso vencer o medo dos rótulos políticos e partidários que inevitavelmente alguém tentaria colar-lhes à pele, por outro, o eterno conformismo.
Quanto ao rumo dos comentários a este post, fazem-me lembrar a estória do busto de Napoleão, que quem conhece sabe que aqui não posso reproduzir.
Já agora, sem estar sempre de acordo, os meus agradecimentos ao bitaiteiro Folha Seca (a tal que não deve ser pisada) por ser o patrocinador quase exclusivo desta travessia do deserto.
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