Há pouco mais de dezasseis anos, no período pré-eleitoral das autárquicas de Dezembro de 1993, um conjunto alargado de personalidades, onde avultavam os mais prestigiados militantes do Partido Socialista, muitos independentes ligados à educação, ao desporto, à cultura, às artes, mas também a áreas do Ordenamento do Território e ao tecido empresarial, souberam juntar-se, trocar ideias, definir metas e escolher caminhos, que transpuseram para o papel, na forma de um Programa Estratégico para o Concelho da Marinha Grande, para concretizar num horizonte temporal de 10 anos.
Neste Plano para uma década, foi feito o “desenho” de um modelo de cidade e de desenvolvimento estratégico, muito detalhado, que foi compreendido e aceite pelos marinhenses e Vieirenses que escolheram o PS para governar a autarquia e ficaram com uma ferramenta que lhes permitia escrutinar a governação do Concelho e avaliar o grau de execução dos seus autarcas.
Não foi, portanto, um conjunto de promessas feitas por alguns iluminados. Foi um compromisso do Partido Socialista, baseado na colaboração empenhada de muitos marinhenses e, se é verdade que nem tudo foi feito nos três mandatos consecutivos, não é menos verdade que a Marinha Grande e Vieira de Leiria sofreram grandes transformações que deveriam ter continuidade, mesmo considerando 4 anos de interrupção introduzida pela vitória da CDU em 2005.
Percebe-se que a CDU tenha posto em causa tudo o que vinha detrás e não era de sua paternidade, mas já se percebe mal, recuperada que foi a Câmara pelo PS, que os actuais responsáveis se percam em derivas que podem comprometer, irremediavelmente, os objectivos que foram definidos com alargados consensos, ao longo do tempo.
Com o argumento da escassez de recursos financeiros, altera-se o projecto acabado e pago, para o Edifício da Resinagem, retirando os cinemas, que deveriam ser uma das importantes âncoras para trazer população para o Centro, especialmente jovens, dando-lhe vida nocturna e animação.
No entanto, desperdiça-se o investimento feito no novo Mercado, sem sequer testar a viabilidade do seu funcionamento, gorando as expectativas criadas aos comerciantes do Centro Comercial Atrium que compraram as suas lojas no pressuposto de que o Mercado aí iria funcionar e pensa-se em construir outro, que saltita da FEIS para os Estaleiros ou para qualquer outro virtual lugar, sem referir uma única vez quanto custaria construir um novo e onde se iria buscar o dinheiro.
Desde há muitas décadas e por iniciativa da CDU (e bem), foi feito, aprovado por unanimidade e publicado em Diário da República, o Plano de Pormenor da Zona Desportiva, que contempla um conjunto alargado e coerente de equipamentos desportivos e constitui, só por si, uma carta de Ordenamento do nosso espaço urbano, que não pode ser violada sem a sua prévia alteração nos termos da Lei.
Já não chegava a coligação CDU/PSD ter lá instalado um mercado em tendas, mas com infra-estruturas no solo ilegais, para agora termos em cima da mesa a discussão sobre a possibilidade de retirar o Complexo de Piscinas da Zona Desportiva, para as construir, hipoteticamente, no património Stephens. Também neste caso, já em 2001, havia um projecto feito pelo Engª. Filipe Bandeira, que combinava o equilíbrio entre o custo, a eficiência e a harmonia do conjunto, sem a ostentação de soluções luxuosas, caras e inúteis. Argumentar que as piscinas seriam pólo de atracção de pessoas ao Centro da cidade é desconhecer, em absoluto, que estes equipamentos são usados estritamente para o fim a que se destinam e quem deles se serve, vai equipado de fato de treino, sai de toalha ao ombro e regressa a casa, em percurso directo.
Finalmente, esta semana, foi-me anunciado que estava em marcha a “machadada” final na recuperação do Centro Histórico. A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários, entidade que me merece o maior respeito, por falta de resposta da Autarquia, prepara-se para tomar posse por usucapião do terreno da FEIS onde está instalada, desde 1981, no edifício mais feio da Marinha Grande, para lhe ser possível apresentar uma candidatura ao QREN, superior a 400.000,00€, para remodelação e ampliação do Quartel.
Quer isto dizer, que o que estava previsto no Programa Polis, demolição integral do mamarracho, parque de estacionamento subterrâneo e jardim por cima, irá às urtigas e o terreno que está destinado ao novo quartel, no Plano de Pormenor do Casal do Malta, perto do Santos Barosa, da BA e da Zona Industrial, para o qual já existia um estudo prévio e um programa discutido com a AHBV da altura, ficará para criar pasto a algumas ovelhas que por ali se alimentam.
Eu não percebo como é possível ter-se elaborado, discutido e aprovado um Plano de Salvaguarda para o Centro Tradicional e, ao mesmo tempo, querer encaixar uma piscina e um Quartel ainda maior no coração da nossa cidade. Igualmente não percebo para que serve um PP que prevê um novo Quartel, para decorridos poucos anos se decidir ao contrário. Também continuo sem perceber porque é que se constrói um Mercado, após alargadas discussões, quer no seio do PS, quer na Assembleia Municipal, quer na Câmara, onde sempre foi aprovado, para o deixar cair porque alguns, com interesses políticos e económicos directos interpuseram uma providência cautelar e outros intervenientes na política local berram mais alto, sem ao menos fazer o teste da funcionalidade. Aconselho vivamente os descrentes militantes, que visitem o Mercado da Baixa do Funchal, o do Bulhão, o de Picoas que serviu de modelo ao Atrium e tantos outros e nos expliquem porque é que os comerciantes de lá não querem sair, mesmo sem elevadores, nem escadas rolantes, sem um lugar de estacionamento disponível, sem cargas e descargas e todos a funcionar em mais do que um piso.
Armando Constâncio
Texto recebido por email (a ser publicado na edição de amanhã no Jornal da Marinha Grande)
42 comentários:
NÃO POSSO ESTAR MAIS DE ACORDO!!!
Só espero que haja algum bom senso e alguma inteligência, o que manifestamente parece não ser o forte de alguns dos que têm em mãos os nossos destinos.
E ele a dar-lhe com o mercado no Atrium.
Deve ter lá qualquer coisa empatada.
É um dos responsáveis por aquele erro monumental. E os outros é que são estupidos.
Ainda não percebeu que o ciclo dele também já passou.
Há 2 posts atrás, usando uma figura de retórica que de certo modo dá o nome a este blogue, alertei para uma eventual calhandrice que sabia ir aparecer por aqui.
É evidente que não se tratava de uma calhandrice, no vulgar sentido do termo, mas de um assunto que merece toda a atenção, porque tem a ver com o nosso presente e naturalmente com o nosso futuro.
Reconheço legitimidade às direcções das várias associações de que a Marinha Grande é fértil, fazendo mesmo parte do seu património social, cultural e desportivo, um razoável numero de associações criadas por grandes figuras do nosso património humano e que naturalmente se mantém vivas e activas, graças aos dirigentes que se foram sucedendo, geração atrás de geração em geral, engradecendo o património que lhes foi legado.
Neste caso está a Associação dos bombeiros voluntários da Marinha Grande. Os bombeiros voluntários são uma estrutura que a todos nós merece um especial carinho. Quem por lá passou como bombeiro voluntário sabe a abnegação que era estar sempre de serviço à disposição das necessidades dos cidadãos e por isso, que não se veja aqui qualquer reparo ou critica ao bombeiros enquanto estrutura humanitária.
Quando por qualquer razão (por vezes inconfessável) se assume a direcção de uma qualquer associação há que respeitar os compromissos anteriormente assumidos. O mesmo se põe em relação a quem ganha as eleições para uma autarquia.
Assumir a direcção de qualquer coisa publica, não é o mesmo que assumir a direcção de uma empresa privada que se comprou aos anteriores proprietários. O Texto de Armando Constâncio aqui publicado com o seu habitual despreendimento é por si só motivo de alerta, para que não se aproveite a acalmia do perído de férias para nos porem perante factos consumados que podem por si só, representar um recuo e prejudicar o necessário desenvolvimento da nossa terra.
Não valerá a pena fazer um esforço para obrigar algumas pessoas a pensar, porque muitos estarão programados para raegir assim, dirão os críticos inteligentes, que discordando, pensam pela sua cabeça e apresentam argumentos que sustentem as suas opiniões.
Este "hipócrita", que ainda não está farto de si próprio, não acrescenta uma ideia, um argumento e não é capaz de articular uma frase completa sem recorrer à ofensa e à calúnia.
Deixe-se de histórias e diga-nos se, ao menos, visitou o Novo Mercado antes de o começarem a destruir e se conhece os que foram mencionados, podendo acrescentar o que é que os distingue do Atrium, para serem tão apreciados nas cidades onde estão implantados.
Como a memória colectiva não é tão curta como a do autor do texto, convém, talvez avivar a memória de alguem que, armando-se agora em salvador do "mundo", esquece todas as asneiras por si praticadas.
Falar do ATRIUM....do mercado ou do negócio que lhe esteve subjacente?
Providências cautelares interpostas pelos vendedores... quem foi o causador de toda essa trapalhada? Porquê agora a mudança a custo zero e no seu tempo as bancas tinham de ser pagas a preço de ouro?
Resinagem? será que ainda há terrenos na Praia da Vieira para as tão famosas engenharias financeiras? Estará o actual Executivo interessado nessas trapalhadas?
Bairro Social do Carmarnal???..
E por aqui me fico
Dite-se para os autos:
Quanto à matéria e aos factos disse NADA.
Com mais ou menos calcanhares de aquiles, não seria de tratar este assunto da maior importância para a Marinha Grande com alguma dignidade?
Ou vai ser mais um daqueles, em que se vem para aqui destilar velhos ódios e velhas frustações.
O texto identifica claramente o seu autor. Coragem não lhe falta. Será que quem pensa pela sua cabeça, mesmo que pense mal, não tem direito a exprimir a sua opinião? É que hoje são 4 De Agosto de 2010 sim 2010. O que significa que já lá vão 36 anos e picos...
Claro que fala bem...como diria o seu ex-amigo J.Martins "Ejaculação mental precoce" eu acrescentaria diarreia mental.
Pois claro! Iguais nas ignomínias, são os mesmos, como a linguagem deixa transparecer.
Que importa perder a vida
em luta contra a traição,
se a Razão mesmo vencida,
não deixa de ser Razão
Ao Farto de Caluniadores que também poderia ser Farto de Cabalas,
Antes demais explico-lhe o que é que se entende por hipócrisia:
"A hipocrisia é o acto de fingir ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que a pessoa na verdade não possui".
O texto do AC tem muito disto.
Depois sugiro-lhe que vá ao sábado a partir das 5 da manhã, ao mercado, e veja o movimento de mercadorias e viaturas. Imagine agora no ATRIUM quanto não seriam maiores as deslocações e as confusões.
Só por aqui já justificaria a escolha de outro local mais funcional.
Para terminar tenho a sensação que se decidiu a localização de um novo mercado sem nunca ter ouvido (ou atendido ao que disseram) os vendedores.
Sobre as outras coisas (e até concordo com algumas) do artigo do AC não comento pois, cheira-me a lavagem de roupa suja e tem seguramente outras intenções que não as de criticar desinteressadamente e construtivamente.
Será que é vuvuzela de alguém?
Para o anterior "Bitateiro"
P'ra mentira ser segura
e atingir profundidade
tem de trazer à mistura
qualquer coisa de verdade.
Ao "Farto de Hipócritas".
Já me acusaram de muitas coisas, mas de hipócrita, levando à letra o significado que transcreve, é que não.
Exactamente por o não ser e dizer, cara a cara, aquilo que penso, defendendo as minhas convicções desde que esteja convencido que tenho razão,é que me tentaram tramar.
Defendo convictamente aquilo em que acredito, não entro em jogos políticos sujos para subir qualquer tipo de degrau e jamais serei vuvuzela de quem quer que seja.
Mesmo em relação aos meus inimigos declarados (porque há outros que se escondem), nunca ninguém me ouviu, ou leu, acusações ou denúncias de carácter.
Preferi recorrer aos tribunais e dar-lhes oportunidade de concretizarem as denúncias anónimas, que cobardemente fizeram ao Ministério Público, ou provarem as suspeições que veicularam pelos jornais. Logo, a acusar alguém de hipórita, deve fazê-lo a si próprio, porque já me tentou relacinar com interesses obscuros no Atrium e àqueles que, denunciando coisas graves que me atingiam a honra e a minha dignidade, basearam a sua defesa em tribunal a dizer que nada havia contra mim, que nunca quizeram pôr em causa a minha pessoa e que as polémicas eram só de carácter político.
Posto este ponto prévio, voltemos ao mercado.
Hipócrita é quem defende que o Mercado deveria ter ficado na Resinagem, quando, como se sabe, sehá lugar na Marinha onde não há espaço livre para cargas e descargas, é ali.
Depois, dei-lhe exemplos de alguns mercados que conheço, que se desenvolvem em dois pisos, que estão encravados numa malha urbana muito apertada, como o Bulhão no Porto, o do Funchal, o de Picoas junto ao Saldanha, o da Ribeira e muitos outros, onde não existem elevadores para cargas e descargas, para o público, escadas rolantes, sanitários com loiças suspensas, equipamentos em inox, etc. etc.
Se não fosse aquilo que chama aos outros, poderia confessar que tem interesse económico no mercado e que o verdadeiro problema residiu na fixação de taxas que corresponderiam ao preço justo para vender num espaço que tem custos de funcionamento e de manutenção, que terão que ser os comerciantes a suportar, sob pena de se subverter as regras mais elementares da concorrência.
Já agora, sou eu que o convido a ir das 5 às 6H30 da manhã para as imediações do Atrium e verificará que não circulam quaisquer viaturas naquela zona, salvaguardada alguma situação excepcional, como eu, que às segundas feiras ali passo às 5H45 para iniciar o meu dia de trabalho.
Deixe as cabalas, as insinuações, as ofensas veladas e se quer discutir este assunto, invoque argumentos sérios e consistentes.
Só lhe ficaria bem.
Espero e desejo que não reaja a este comentário com mais um chorrilho de ofensas, mas não tenho muita esperança.
Só mais uma nota.
Eu morei, durante anos, no nº 8 da Rua Joaquim Carvalho de Oliveira, a 10 metros da entrada traseira da Resinagem e sei do que falo.
Nunca passei uma noite sem dormir.
Passe bem.
Como alguem disse um dia...."fala a mil e pensa a dez"
Parece que estão a ver o homem vestido de vermelho.
Não invistam contra a pessoa, discutam e questionem as ideias.
Simples, né....
Ele já vestiu de vermelho, mas nunca os seus antigos camaradas investiram, como o fazem agora os seus "amigos" do PS.
Vai lá, vai....
Por razões de proximidade um dos membros da “nossa”comissão de moradores, soube do texto de opinião que Armando Constâncio tinha enviado para o Jornal da Marinha Grande para ser publicado na edição de hoje.
Com a autorização do próprio e a concordância do director do referido jornal, publicámos aqui o referido texto. A intenção era provocar uma discussão fértil sobre os assuntos tratados no texto em causa. Algumas das questões já são velhas e outras novas. De salientar que sobre a novela do Atrium seria de bom tom ouvir os interessados, sim os verdadeiros interessados e não aqueles que se movem por interesses inconfessáveis e outros que se deixaram “emprenhar pelos ouvidos” e decidiram enveredar pelos caminho mais fácil, que é ceder às opiniões dos que mais alto bradam e esquecer que os que estão calados, também têm opinião. Sei que existe uma sondagem (as sondagens valem pelo que valem) mas em geral não falham assim tanto. Mas na verdade é que a mim envergonha-me ver um mercado na minha terra a “funcionar “ mais parecido com um do terceiro mundo e ver uma edificação com todas as condições de salubridade e modernidade estar a criar ratos e outros parasitas, alimentando a vaidade de outras espécies de parasitas, ali abandonado à mercê de alguma falta de coragem dos actuais dirigentes autárquicos .
É mais fácil abandonar projectos contidos no programa eleitoral da força vencedora, do que dar o beneficio da duvida e pelos menos fazer a experiência do que já está edificado e pelos menos experimentar dar-lhe o uso para que foi construído.
Mas a questão principal que A.Constâncio, pretendeu levantar foi a referente ao edifício dos bombeiros que não mereceu grande atenção dos nossos queridos bitateiros, provavelmente nem foi vista (lida) por alguns dos habitues caluniadores desta figura que até pode ser controversa, mas sempre se debateu frontalmente e dando a cara , pelas suas opiniões, o que pelos a mim (e sei que não só) faz reviver uma velha expressão que considero actual. “Há homens e há caga-lumes.
Pois há. E, há homens e sinistras figuras, ridiculas, vulgares e simplesmente anónimas como Vª Exa. que foi necessário Alguém chamar os bois pelos nomes para se chegar ao cognome 'Folha Seca', um ser insalubre e cheio de 'coisa nenhuma' que se deslumbra com resquícios de 25's de Abris e seus afins pra parecer culto e 'de esquerda'. Meu caro 'folha seca' vocês usurpou este espaço de calhandrice e má lingua e não é uma coisa nem coisa nenhuma, é assim uma espécie de chip de cão. Existe, mas não serve para nada. O Constâncio (Vuvuzela) ao menos sabemos quem é. Você deu-se a conhecer na noite em que o projecto do PS, democraticamente, venceu as últimas eleições. Apareceu, apresentou-se vitorioso e rejubilante. Tal como todas as 'Folhas Secas' deste maravilhoso Concelho. Uns são os azedos do sistema (vulgo H. Neto), outros os intelectuais do regime (vulgo O. Castro e filha, Lda) - autenticas personagens do velho Eça. Outros, ressabiados e Xicos-espertos, vulgo "velho e enorme pensador" AC. Já você, que como os outros citados necessitaram que o velho muro fosse derrubado para acordarem para a vida por manifesta falta de alternativa, aparecerem cheios de nada e coisa nenhuma. Você e as suas opiniões "multifacetadas" representa, tal como os seus ex-camaradas, que rejubilaram, alguns da velha varanda da Câmara da MG, a maior vergonha, que esta sublime terra assistiu, quando deram umas murraças ao M. Soares. (o Osvaldo estava ma varanda a rir, o Manel do Banco tb, o falecido E. Rato igualmente, o Júlio stick da Vieira tb passou por lá...) o rotario Fernando Esperança deu os socos, e você Caro Folha Seca, onde estava nesse fim de tarde. Razão teve o meu pai, velho e digno antifascista, nesse dia, depois desse triste episódio, para me dizer: "depois de hoje, podes chamar-me anti-comunista primário". E, logo ele, velho democrata que antes da Primavera de Praga tinha pertencido ao PCP.
Há bom pulha e reaccionário fascista...
Os pidescos não falavam tão bem.Por isso ainda hoje estão estão por descobrir quem levou tão boa gente desta terra para as masmorras do fascismo.
os arquivos da PIDE estão nos cofres da ex-URSS. A pergunta fica, porquê? Estranha forma de vida. Encobrir os bufos da Pide, travestridos em comunistas. Houve tantos na Marinha. Lembram-se do Nobre que fugiu para o Brasil?
De facto o nivel desceu por aqui.
É dada aos membros da comissão de moradores a possibilidade de mandar para onde vieram alguns bitaites, ou seja o lixo. Não o faço, até porque tenho um lema de vida que é a convicção de que as "atitudes ficam com quem as tem".
Não vou responder ao ataque pessoal que aqui me foi feito e ao chorrilho de mentiras escritas, porque de facto há niveis a que não desço.
Quanto á minha identidade real, basta clicar nas letras azuis do meu nick e lá encontram o meu endereço de email. Responderei a quem quizer confirmar a minha identidade.
Ao Ega
Se o seu pai foi um homem íntegro, e eu acredito que tenha sido, deve estar a revolver-se na cova, com vontade de cá voltar para o esbotear.
Você, provávelmente de rosa ao peito, como convem, não passa de um destilador de ódio e bem no fundo, um reaccionário e mentirosos compulsivo.
Bom dia,
O Largo está em polvurosa mas, talvez também se puzeram a jeito e, há pessoas que vão aguentando até que lhes salta a tampa e, verdade seja dita, quem assistiu a certos acontecimentos descritos pelo Sr Ega não é facil estar calado, a história está a ser feita.
A continuação de um bom dia
"não passa de um destilador de ódio e bem no fundo, um"
Não me parece ser um, mas uma...não assinou, mas deixou as impressões digitais.
Há flores que não se cheiram e há plantas carnívoras.
Outras, talvez rosas de tom carregado e punho fechado, que se acham militantes de 1ª e donos da verdade e do pensamento, vão dando sinais da intolerância, que foram camuflando quando lhes convinha.
Que sejam felizes, mas cuidado, não mordam a lìngua, porque o veneno é mortal.
Depois de ler e reler os diversos bitaites para aqui vertidos, há uma pergunta que me fica a bailar na mente, de forma quase martelada:
Com comentários (e comentadores) deste nível como é que alguma vez se pode fazer uma discussão séria sobre os assuntos que são verdadeiramente interessantes e vitais para o futuro da nossa terra?
Sabem que mais? Ganhem juízo!...
Ao Acintoso.
Concordo, mas pergunto porque é que a não inicia?
A única forma de tirar espaço aos franco-atiradores que por aí andam, é abordar estes problemas com seriedade.
Ter opiniões não é crime. Querer participar no debate do nosso futuro colectivo é um acto de cidadania. Não basta votar.
A opinião pública tem um papel importante no controlo e fiscalização dos que elegemos.
Desde que o façamos com elevação, fica-nos a sensação do dever cumprido.
Nunca vi ninguém ter vergonha de se expressar livremente, nem nunca vi ninguém sério deixar-se abater pela ofensa gratuita e pela calúnia insidiosa.
Retirando alguns post,s sem qualquer nivel, o texto do A.C. teve o mérito de se voltar a falar no mercado e na piscina. Em minha opinião, o mercado deixou de ter sentido no Atrium. A Piscina, pode e deve continuar a ser na Zona Desportiva, podendo o novo mercado ser construido, onde agora a Câmara diz poder vir a construir a Piscina, na FEIS. OS terrenos dos estaleiros da Câmara, devem ser para construção de habitação. Com o mercado na FEIS, junto à Loja da Mortensen, isso sim, voltava a trazer pessoas ao Centro da Cidade
Este post e os respectivos comentários são a prova de que temos o concelho que merecemos.
Não teremos mercado!
não teremos saneamento em todo o Concelho!
não teremos mercado digno!
não teremos alargamento da zona industrial!
Enfim ...
Não teremos o que é importante!
Teremos mais prejuizos na TUMG!
Teremos mais pessoas sem apoio social!
Teremos mais jovens talentos a abandonar o concelho!
Teremos mais clientelismo politico!
Enfim ...
Teremos mais miséria!
Têm todos um conceito de democracia muito esquisito.
Francamente, sinto-me muito triste com tanta raiva!
tanta mentira!
tanta incapacidade de diálogo!
tanta incapacidade de ouvir!
tanta incapacidade de discutir sériamente os assuntos!
enfim ...
TANTA FALTA DE EDUCAÇÂO!
A meioria dos comentários são de pessoas que têm responsabilidades politicas.
Ainda que não houvesse outra contribuição, um frequentador deste Largo confirma claramente de que a Marinha não tem futuro com gente assim.
Todos esperávamos que em 36 anos fizessem melhor que os outros em 48 anos.
Já perceberam porque é que sou apartidário?
Foi pena ter sido eliminado pela comissão de moradores.
Pedia-lhes que o voltassem a repor.
Era um comentário bem ilustrativa daquilo que me levou a escrever o comentário anterior.
Caro apartidário
Se a constestação ao seu bitaite anterior tivesse o minimo de connsistencia e decência, nunca o apagariamos, há limites para tudo... esperamos continuar a ter a sua construtiva participação.
Por acaso, só por acaso, alguém já leu a legislação em vigor? Aquela que regula a construção de Quartéis de Bombeiros e como podem ser financiados?
Não. Por acaso, mas só por acaso, não li.
Mas gostava de ler.
Quer o anónimo das 23H51 dizer-nos que legislação podemos consultar?
http://www.proteccaocivil.pt/QREN/Pages/QREN.aspx
Parece que as coisas com consistência e de relevante interesse para a Marinha Grande, não são abafadas com meia duzia de atoardas que só são Proferidas porque aqui se permite o anonimato e por trás dele há "gente" que se assim não fosse nunca diria nada, ou seja assim tambem não mas o chorrilho de mentiras e de ataques pessoais que vão largando, impedem uma discussão com o minimo de seriedade.
Adiante:
Quartel do bombeiros: Creio ser ponto assente que:
1- A sua Localização, operacionalidade, enquandramente arquitectónico, não corresponde às necessidades.
2- Só há 2 soluçoes: A) Fazer obras e aumentando a operacionalidade dos bombeiros, mas agravando todos os outros.
B) Resolver definitivamente a solução já mais que assente, ou seja contruir um quartel de raiz no terreno já cedido.
Questões de financiamento não se pôem , porque tal como no endereço que aqui deixaram, se vê que há finaciamentos para ampliações e construções de raíz.
O que me parece é que os finaciamentos recebidos do POLIS, passam a estar em risco de ser devolvidos, porque uma das premissas era precisamente tirar dali o quartel, ajardinar o espaço e connstruir um parque de estacionamento subterranio.
Este é o meu pequeno contributo para a discussão séria deste assunto. Espero que outros calhandreiros o façam... porque aqueles que só aqui vê para ajabardar, certamente entraram de férias... a ver vamos.
Foi bem escrito, pequeno contributo Sr. ai ai, sim porque de um sr. com nome se trata. Agora como contributo para discussões sérias, é isso mesmo: pequeno.
Foi bem escrito, pequeno contributo Sr. ai ai, sim porque de um sr. com nome se trata. Agora como contributo para discussões sérias, é isso mesmo: pequeno.
Pois, mas o do ui ui, mesmo em duplicado foi enorme...enorme.
Pelo que li, nos despachos do Sec. de Estado, são fixadas algumas regras, como não poderia deixar de ser e, neste caso, para a construção de um novo Quartel é posta como condição o não ter havido financiamento para as obras do actual, nos últimos 40 anos.
Na verdade, levada à letra, esta condicionante afastaria a possibilidade de apresentação de uma candidatura para a construção de um novo.
Todavia, é preciso enquadrar a necessidade de um novo Quartel com o manifesto interesse público da obra e com o enquadramento estratégico do Programa Polis, bem como o respeito pelo Plano de Salvaguarda do Centro Tradicional.
Um despacho de um Sec. de Estado, desde que se formule argumentação sólida e consistente, pode ser ultrapassado por uma decisão do Conselho de Ministros.
Parece-me que ninguém fez o mínimo esforço para reverter esta questão, pela simples razão de que existem forças ma actual direcção que acham que o Quartel está bem ali.
Cabe aos marinhenses fazerem uso das prerrogativas democráticas que a liberdade lhes devolveu, para manifestarem o seu protesto, exigindo que se restitua a dignidade a um espaço urbano que se quer digno e no qual nos queremos rever.
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