O candidato presidencial apoiado pelo PCP, Francisco Lopes, afirmou que a sua candidatura «é de alternativa» e assegurou que irá a votos, considerando que as presidenciais serão decisivas para «abrir uma nova fase» na vida nacional.
«As eleições presidenciais, pelo seu processo, pela sua dinâmica, e a decisão sobre as orientações e opções do órgão de soberania Presidência da República, exercerão uma importante influência para abrir caminho a uma nova fase da vida nacional. As candidaturas até hoje anunciadas não respondem a esse objectivo», afirmou Francisco Lopes.
O candidato presidencial apoiado pelo PCP, membro do comité central, do secretariado e da comissão política do partido, fez a sua primeira declaração sem responder a perguntas dos jornalistas. De acordo com o gabinete de imprensa, a apresentação formal da candidatura decorrerá no dia 10 de Setembro, em Lisboa.
Afirmando que a candidatura irá «da apresentação até ao voto», Francisco Lopes disse que pretende distanciar-se de «posicionamentos ambíguos» e opor-se «ao prosseguimento do actual rumo ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros».
Francisco Lopes fará, na campanha eleitoral, «o esclarecimento sobre a prática negativa seguida pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva», cuja reeleição «configuraria a persistência dos problemas nacionais e um salto qualitativo no seu agravamento».
«Assumimos o compromisso de apresentar e protagonizar uma alternativa para o exercício das funções do Presidente da República», disse.
«Quando se perfilam novos ataques às liberdades, aos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo e à Constituição, que conduziriam à acentuação da exploração, das injustiças e do risco de desastre nacional, o Presidente da República pode e deve intervir de forma inequívoca na concretização do compromisso que assume de cumprir e fazer cumprir a Constituição», defendeu.
«As eleições presidenciais, pelo seu processo, pela sua dinâmica, e a decisão sobre as orientações e opções do órgão de soberania Presidência da República, exercerão uma importante influência para abrir caminho a uma nova fase da vida nacional. As candidaturas até hoje anunciadas não respondem a esse objectivo», afirmou Francisco Lopes.
O candidato presidencial apoiado pelo PCP, membro do comité central, do secretariado e da comissão política do partido, fez a sua primeira declaração sem responder a perguntas dos jornalistas. De acordo com o gabinete de imprensa, a apresentação formal da candidatura decorrerá no dia 10 de Setembro, em Lisboa.
Afirmando que a candidatura irá «da apresentação até ao voto», Francisco Lopes disse que pretende distanciar-se de «posicionamentos ambíguos» e opor-se «ao prosseguimento do actual rumo ao serviço dos interesses dos grupos económicos e financeiros».
Francisco Lopes fará, na campanha eleitoral, «o esclarecimento sobre a prática negativa seguida pelo actual Presidente da República, Cavaco Silva», cuja reeleição «configuraria a persistência dos problemas nacionais e um salto qualitativo no seu agravamento».
«Assumimos o compromisso de apresentar e protagonizar uma alternativa para o exercício das funções do Presidente da República», disse.
«Quando se perfilam novos ataques às liberdades, aos direitos e interesses dos trabalhadores e do povo e à Constituição, que conduziriam à acentuação da exploração, das injustiças e do risco de desastre nacional, o Presidente da República pode e deve intervir de forma inequívoca na concretização do compromisso que assume de cumprir e fazer cumprir a Constituição», defendeu.
7 comentários:
Isso mesmo Xico; pá! tu és um jovem pá! ou outros é só terceira idade, pá!tu é operário, pá! ou outros são burgueses, pá! tu tens os trabalhadores contigo, pá!
Vamos à luta, xico, pá!
O anuncio da candidatura do PCP,preocupa muita gente porque é uma voz incomoda e não dá descanso aqueles que neste País têm executado uma politica de direita,com as consequencias que todos conhecemos.
Menos independencia nacional,mais desemprego e miséria e destruição daquilo que mais importante saiu da revolução de Abril.
Afirmar Abril e defender a Constituição faz parte de uma politica patriótica que o PCP não abdica em momentos tão importantes,como as eleições Presidenciais.
Anónimo disse...
Por apoiar incondicionalmente o que disse o anónimo anterior, reproduzo a cópia da cassete por ele deixada.
"O anuncio da candidatura do PCP,preocupa muita gente porque é uma voz incomoda e não dá descanso aqueles que neste País têm executado uma politica de direita,com as consequencias que todos conhecemos.
Menos independencia nacional,mais desemprego e miséria e destruição daquilo que mais importante saiu da revolução de Abril.
Afirmar Abril e defender a Constituição faz parte de uma politica patriótica que o PCP não abdica em momentos tão importantes,como as eleições Presidenciais."
Ao exemplo de umas certas "cadeias" com certo exito na internet, sugiro que cada um de nós envie para 10 blogues este excelente e esclarecedor texto.
De facto o anónimo anterior está preocupado com esta candidatura.Porque será ?
Por ela ser um candidatura que se apresenta no terreno descomprometida com a politica de direita dos sucessivos governos,que têm hipotecado o futoro do nosso País e tem delapidado a produção nacional.
Por ela ser um candidatura que visa desmascar todos aqueles que são culpados da actual situação.Por ela ser uma candidatura independente e como objectivo de derrotar o candidato da direita Cavaco Silva.
Por isso a candidatura do PCP preocupa essencialmente os grandes interresses económicos,a grande burguesia e os barões deste País.Vamos à luta com confiança de que os valores do 25 de Abril são a grande referência para um País independente,soberano e progressista.
ENGANA-SE...
Pois, pois...derrotar o Cavaco. É a melhor forma. Só os atrasados mentais é que não entendem. É este candidato e o Monárquico cheio de boas intenções. Também quer derrotar o Cavaco.
Parece aquela teoria antiga do "quanto pior, melhor".
E desta vez, parece que nem o Santana se decide a dividir os votos da direita.
A candidatura do Pcp ganhou mais força e pode ser até uma possibilidade dos votos de esquerda serem ali expressos com maior amplitude.Senão vejamos,os candidatos Cavaco e Alegre representam e são apoiados pelos Partidos que no essencial são responsaveis pela actual situação.Que de novo têm para apresentar ao eleitorado,nada ou quase nada.Aliás Alegre perdeu força e está comparativamente as ultimas eleições Presidenciais como menos possibilidade de atingir os resultados que foram considerados encorajadores.Pela sua colagem ao Ps e a politica de direita tudo está mais complicado.Nem já o bloco de esquerda tem muita força para se empemhar nesta candidatura.Aliás foi um erro estratégico que cometeram ao serem os padrilhos da candidatura de Alegre.Ambos perderam e não sei se terão força para inverter a tendencia de uma vitória à primeira volta do candidato da direita.
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