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terça-feira, 20 de abril de 2010

Notícias da nossa região



A propósito do definhar dos centros historicos de muitas cidades e vilas, cujo problema não se verifica só na Marinha Grande e a propósito de um artigo publicado no blogue Bom Dia Mondego, copiei para aqui um comentário que fiz na altura, no A Carta A Garcia.

http://bomdiamondego.blogspot.com/2010/04/o-valor-politico-da-baixa-de-coimbra.html

Caro Osvaldo

já li o post do João Silva. A questão que levanta é comum a muitas outras cidades e vilas.
foi no que deu, estarmos de "perna aberta" a tudo o que cheirava a grandes "Magazans" e à falsa ilusão de modernidade em ter uma grande superficie em todas as entradas e saídas das cidades.
Ainda me lembro de há uns tempos um secretário de estado do comercio
(por acaso de um governo socialista) travar o licenciamento de novas superficies comerciais, até que se procedesse a um estudo profundo, para o qual criou o observatório do comércio, cujas conclusões devem ter ficado guardadas num qualquer arquivo bafiento.
Esse secretário de estado fez mais umas coisas de grande utilidade... mas não digo mais, não vá ele ler este comentário e achar que estou numa de bajulice.
Abraço

14 de Abril de 2010 16:02

2 comentários:

Anónimo disse...

Um qualquer Secretário de Estado só por si não determina se esta ou aquela superficie comercial se instala num determinado local.
O problema é mais de fundo e tem a ver com a submissão do politico ao poder económico.
E então quem determina a politica para este e outros sectores é o grande capital e sua influência no poder politico.
Ou não será ?O pequeno comércio e a pequena industria é completamente engolida e triturada no meio dos poderosos.
E não se tenha ilusões quanto ao futuro.Então não era moderno falar na globalização.E então não andámos quase todos a acreditar nessas politicas e o resultado está à vista infelzmente.
Portanto é tarde para apostar na reconversão dos centros históricos e tradicionais,quando as centralidades deixaram de ser aí e já ninguem mais tem capacidade financeira para investir.
E em, especial quando a cabeça das pessoas está feita a pensar no grande,e na ilusão que os sucessivos governos nos foram vendendo.

Rogério G.V. Pereira disse...

Caros, ia comentar mas "tropecei" nos argumentos desse Anónimo. Nada mais tenho a acrecentar, subscrevo na integra o seu comentário. Talvez com uma excepção. Julgo que ainda é possível recentrar as cidades. Mas tal só é possível descentralizando poderes que hoje, mantendo-se nas CCDRs, tornam impossível romper com os vícios do ordenamento urbano. (Claro que estou a defender a regionalização...)

Uma palavra de apreço ao destaque que deu à imprensa regional.