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quarta-feira, 30 de abril de 2008

Hoje em DESTAQUE - Os Discursos do 25 de Abril

"Discurso evocativo do 25 de Abril de 1974 proferido pelo Presidente da Câmara Municipal"

A Revolução de Abril, que hoje faz 34 anos, libertou o sonho de justiça e liberdade negado aos portugueses durante cerca de meio século e constituiu-se na matriz fundadora do nosso (ainda) jovem regime democrático.

Nessa madrugada foram abertas as portas aos ventos da mudança que, com a mobilização do povo português, permitiu a adopção de políticas verdadeiramente viradas para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses.
Concretizou-se assim a efectiva libertação de uma ditadura que há muito nos amordaçava e silenciava através do uso da força bruta da sua polícia política com o objectivo de impor um pensamento único e uma verdade absoluta.

Foram tempos marcados pela brutalidade e mesquinhez do regime ao qual o povo português resistiu com a maior coragem e determinação. Este é também o momento de recordar o contributo generoso que os homens e mulheres da Marinha Grande deram nessa luta e que teve a sua expressão maior na Revolta de 18 de Janeiro de 1934, cuja memória se encontra perpetuada na respectiva Casa-Museu de Casal Galego, este ano inaugurada.

Devemos interrogar-nos por que razão continuamos a recordar e a comemorar o 25 de Abril. Não é, certamente, por os seus ideais estarem ultrapassados. É, seguramente, por continuarem plenamente actuais e, mais do que isso, constituírem uma exigência para o nosso futuro colectivo.

Assistimos hoje ao desenvolvimento de uma política cada vez mais divorciada dos valores progressistas de Abril.
Na sua persistente obsessão pela diminuição do défice, o actual governo impõe ao País sacrifícios insuportáveis para a grande maioria dos trabalhadores e da população portuguesa, afundando-a numa crise social sem paralelo nos últimos 30 anos.
A realidade, dolorosamente vivida por muitos, aí está para o demonstrar. São desastrosos os efeitos da submissão de Portugal aos interesses do grande capital traduzidos na destruição do nosso aparelho produtivo, na privatização de sectores estratégicos da nossa economia, na degradação de serviços públicos essenciais como a saúde, a educação e a segurança social, na desvalorização dos trabalhadores e em particular dos funcionários públicos.
O encerramento de empresas, o aumento do desemprego para valores intoleráveis, o aumento da precariedade no emprego, o aumento vergonhoso das desigualdades sociais, o alastrar da pobreza, a diminuição dos salários e pensões com grave perda do poder de compra das famílias, afundam Portugal cada vez mais nos últimos lugares do pelotão da retaguarda da União Europeia.

Defendemos um sistema educativo centrado na resolução dos seus problemas e constrangimentos que potencie a capacidade de aprendizagem dos alunos e a capacidade de ensino dos professores e não um sistema desarticulado que, abstraindo dos valores máximos da democratização do ensino, privilegia a componente administrativa e burocrática agravando a sobrecarga dos professores com tarefas que em nada contribuem para potenciar a sua formação científica e pedagógica ao serviço da qualidade do ensino e do sucesso dos alunos.

Defendemos o acesso de todos aos serviços públicos de saúde, tendencialmente gratuitos, enquanto direito fundamental constitucionalmente consagrado, sem discriminações determinadas pela condição sócio-económica que, invariavelmente, decorrem do encerramento de unidades públicas de saúde e da sua substituição por unidades privadas financeiramente inacessíveis para a grande maioria dos portugueses, cada vez mais subjugados à realidade do “quem quer saúde paga-a”.

São preocupantes os sinais de ataque aos mais elementares direitos de expressão, manifestação e associação e ao livre exercício do direito à greve, de que são triste exemplo as recentes tentativas de intimidação policial, sintomas graves de envenenamento da nossa democracia que urge erradicar da prática política por afrontarem vergonhosamente direitos constitucionais conquistados com o 25 de Abril de 1974.

Muitas foram as promessas não cumpridas e as legítimas expectativas frustradas, com a qualidade de vida e de bem-estar e o desenvolvimento do país a serem dolorosamente adiados e a exigirem uma imediata inversão na política que vem sendo seguida.

No próximo ano, ano de todas as possibilidades porque o Povo volta a ter nas mãos o poder soberano de eleger os seus legítimos representantes, estamos certos que o Povo português em geral, e a população marinhense, em especial, saberão unir-se em defesa das conquistas de Abril e dar a resposta que este tipo de políticas merece. Os marinhenses, solidários nos momentos difíceis de luta e resistência às maiores dificuldades, sempre deram provas da sua capacidade laboriosa, espírito de sacrifício e dinamismo empreendedor e é com os marinhenses que contamos para, juntos, perspectivarmos e construirmos um futuro melhor, mais fraterno e solidário para todos.

Para cumprir este desiderato, a Câmara Municipal e os seus eleitos estão e estarão sempre ao seu serviço e atentos às suas necessidades.
O poder local é, também hoje, fortemente afectado na sua capacidade de resposta aos anseios das populações pelas políticas restritivas da sua autonomia e recursos financeiros, obrigando a uma gestão cada vez mais criteriosa e selectiva dos investimentos públicos locais.
Por esta razão, em cada momento é necessário afectar os recursos sempre escassos aos projectos mais prioritários, tais como:
• Dotar todo o concelho de rede de saneamento básico;
• Aumentar a capacidade de atracção de novos investimentos, tendo em vista a criação de riqueza e o aumento de postos de trabalho para os marinhenses;
• Melhorar as acessibilidades e a mobilidade interna.
Outra das nossas prioridades prende-se com a melhoria e requalificação das escolas do concelho. Tal só é possível com a aprovação da Carta Educativa cujo “chumbo” na Assembleia Municipal impede a obtenção de recursos financeiros dos programas operacionais do QREN, aos quais o Município está impedido de apresentar quaisquer candidaturas, condicionando assim a possibilidade de realização de maiores investimentos.

A elevada responsabilidade que se nos coloca perante o presente e o futuro, obriga-nos a estar atentos e permanentemente vigilantes face às ameaças contra os valores de Abril, contra os direitos e liberdades conquistados, a justiça, a fraternidade e a solidariedade. Temos, no entanto, razões para alimentar a esperança como o demonstram, por exemplo, as recentes lutas das populações pela manutenção dos SAP e a extraordinária mobilização dos Professores contra as medidas impostas pelo Ministério da Educação.
Abril não pode ser mantido na penumbra da acção política, não pode ser apenas uma data nos manuais de história e um dia feriado em que nos encontramos para ouvir discursos e recordar as canções de resistência.

O desafio que se nos coloca é o de sermos capazes de afirmar os ideais e o espírito de Abril contra uma certa cultura do esquecimento que, subtil e persistentemente, alguns procuram instalar e institucionalizar.
Reabilitar a política como instrumento de mudança e transformação progressista da sociedade e da vida dos cidadãos, reconstruir a esperança num futuro melhor, são imperativos de todos nós para que Abril se cumpra e se imponha em todo o seu esplendor.

Por muitas dúvidas que tenhamos, de uma coisa podemos estar certos, o futuro não está no 24 de Abril, o futuro só pode estar no sonho, na esperança, na generosidade, nos ideais de justiça, igualdade e solidariedade do 25 de Abril.

É pois urgente retomar e fazer cumprir Abril.

Viva a Liberdade,
Viva a Democracia,
Viva o 25 de Abril



Alberto Filomeno Esteves Cascalho
Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande



(surripiado do sitio da CMMG)



E o dircurso do Sr. Presidente da Assembleia Municipal (aqui)

"CDU presta contas"? (e vão duas)

Caros amigos da CDU,

eu sei que estão mais preocupados com as relações bilaterais com Cuba mas, por acaso estarão recordados que nós aqui no Beco das Cidades Geminadas há mais de um ano que não temos a nossa placa toponímica? À conta dos energumenos incompetentes que escreveram "Germinadas" em vez de "Geminadas" e duma câmara que demora uma eternidade a resolver um simples problema, há um ano que continuamos com o pau no ar sem a placa! Será que o nosso beco não tem direito ao nome?


(leitor devidamente identificado*)

(antes da denúncia no Largo das Calhandreiras, em 19/03/2007)


(uns dias após a denúncia no Largo das Calhandreiras, a câmara retirou a placa; até hoje...)

* é o que o Berlusconi chama aos anónimos que escrevem lá para o pasquim

"Quem não sente não é filho de boa gente"


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A avaliação dos funcionários da Câmara da Marinha Grande alegadamente em função da sua ligação ao PCP está a gerar mal-estar na autarquia. A situação terá sido desencadeada após o afastamento de João Barros Duarte da presidência. Alguns colaboradores de reconhecido mérito terão obtido notas baixas na sua avaliação, enquanto outros terão sido promovidos apenas por pertencerem ao partido. A insatisfação com este procedimento foi denunciada no JORNAL DE LEIRIA, na semana passada, por Paulo Gonçalves, ex-dirigente da autarquia.
Pelo que o nosso jornal apurou, um funcionário do PCP foi requalificado como técnico superior sem fazer o estágio obrigatório para dar apoio a Alberto Cascalho, actual presidente. Uma situação que não se verificava no tempo de Barros Duarte, que sempre privilegiou a qualidade de trabalho, e não as ligações ao partido. Apesar de desconhecer estas situações, o ex-autarca admite que também lhe pediram para colocar pessoas do PCP em lugares de chefia, embora tenha recusado.
“Nunca cedi a pressões de ninguém do partido e cheguei a dar votos de louvor e de mériot a funcionários fora do partido e fui, por isso, alvo de contestação da parte do PCP”, adianta. “Os funcionários devem ser recrutados pelo que valem, e não por pertencerem ao partido. (…)
Barros Duarte revela ainda que houve pessoas que quiseram instaurar processos disciplinares a funcionários sem ligações ao PCP, o que o ex-presidente impediu por entender que “não tinha nada a ver com o seu comportamento profissional”. “Alguns dão mais tempo à câmara do que à família. Não podem ser prejudicados por não gostarem do partido”, diz. “O sectarismo é um crime que serve muitas pessoas. Não digo que não cometi erros, mas sempre resisti a esses.”




Este excerto dum artigo do Jornal de Leiria da passada quinta-feira, levanta uma suspeita grave sobre o comportamento dos responsáveis autárquicos em relação à avaliação dos seus subordinados. Barros Duarte, o ainda presidente com mandato suspenso, apesar de afirmar não conhecer estas situações em concreto, confirma ter ele próprio sido alvo de pressões para favorecer os funcionários afectos ao PCP em detrimento de outros.

Sendo certo que esta é apenas a versão de uma das partes, impõem-se que o PCP, e nomeadamente o presidente em exercício, Alberto Cascalho, reajam, confirmem ou desmintam as graves acusações que são feitas e que revestem um grosseiro atropelo às liberdades individuais e uma inaceitável violação de conduta imparcial na avaliação profissional dos funcionários camarários.

O PCP, cujo secretário geral Jerónimo de Sousa, não se cansa de afirmar que o seu partido é diferente, tem aqui uma excelente oportunidade de o demonstrar. Ou contesta de forma veemente as afirmações de Barros Duarte, “excomungando-o”, ou então refugia-se num silêncio cúmplice o qual transfomará Barros Duarte num mártir. Mártir cujo sacrifício inflingíndo às mãos da máquina partidária, fará esquecer em grande medida a sua fraca prestação enquanto presidente, creditando-lhe um capital de simpatia que poderá fazer dele um potencial candidato às próximas autárquicas, disputando o eleitorado tradicional do PCP.
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E depois não digam que não avisámos!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

A Vida Dura do Vereador Oliveira

O Largo das Calhandreiras transcreve parcialmente, com a devida vénia, o artigo (“escrito”) pela jornalista Alice Marques, publicado no JMG desta semana, sobre Artur Oliveira, um dia de trabalho na sua “Vida (dura) de vereador”.
Pouco nos importa se é o primeiro a chegar ou se o seu gabinete é modesto, o que nos interessa é perceber como se articula o pensamento político do vereador do PSD e a sua (auto) avaliação do trabalho desenvolvido. À vossa consideração.


A política na rua

(…)

É o primeiro a chegar aos estaleiros, onde está instalado o seu modesto gabinete, bem como as quatro divisões que integram as Obras Públicas. Umas instalações provisórias há 25 anos. Uma secretária, Neuza Martins, é o seu staff mais próximo. No “pavilhão” em frente alinham-se, dos dois lados de um estreito corredor, uma dúzia de gabinetes onde um punhado de técnicos e técnicas, que constitui “a equipa de confiança” do vereador, prepara diariamente processos e projectos e executa outras tarefas de nomes menos sonantes, que contribuem para a satisfação (ou para o mal-estar) dos munícipes marinhenses.
Artur Pereira de Oliveira fica no gabinete só para o que é estritamente necessário: analisar e responder ao correio, atender os cidadãos que aqui se deslocam, reunir com a secretária para ir despachando serviço. Não tem uma agenda fixa, para além das rotinas - reuniões do executivo, reuniões com as divisões, atendimento com hora marcada - e todos os dias está na rua, para ver, “in loco”, os problemas que tem para resolver. Mesmo quando é o cidadão comum que aos sábados faz compras no mercado e ao domingo passeia no parque, Artur Oliveira não deixa de ser visto como um político.
O mercado da Marinha Grande continua a ser a pedra no sapato deste vereador. Mudá-lo para o Cristal Atrium está definitivamente fora de questão, recuperar o edifício da resinagem para esse fim, também, sondagens feitas aos vendedores dão como não recomendável o espaço nas proximidades do parque municipal de exposições, pelo que resta a opção de o ir mantendo ao ar livre, onde está agora, enquanto terrenos próximos do estádio se perfilam como candidatos a recebê-lo. Artur Oliveira defende esta solução e espera que a venda do “mercado do Atrium”, cuja base de licitação é de 4 milhões de euros, seja o primeiro passo para se construir um novo mercado e recuperar o edifício da resinagem.
Tal como faz todas as semanas, hoje é dia de visitar algumas obras em curso. A começar na Zona Industrial, onde o Centro Empresarial, uma herança problemática do anterior executivo, avança devagar. Hoje, por sinal, os trabalhadores nem sequer vieram, pelo que tem de ficar para outra oportunidade contar a história deste edifício. Seguimos para Vieira de Leiria, onde as obras do mercado caminham a bom ritmo. Um visita rápida ao espaço, e seguimos para a Praia da Vieira, onde as obras na lota solicitam também a sua atenção. Antes de regressarmos à Marinha passamos pelo mercado, onde uma escassa meia dúzia de vendedores se mantém nesta manhã de sexta-feira.

“O importante é deixar projectos”

Artur Pereira de Oliveira não tem nenhuma grande obra que seja ideia sua. Herdou tudo, ou quase tudo, do anterior executivo. Mas isso não o incomoda minimamente, porque entende a política autárquica como “um trabalho de continuidade”, que deve estar acima dos interesses partidários.
Interrogo-o sobre as suas ambições neste mandato, a hipótese de se recandidatar, o apoio que tem ou não tem recebido do seu partido. Ele confessa que se tem sentido um tanto “maltratado” e não sabe se terá condições para voltar a ser candidato. Mas o que ele sabe muito bem é que “um mandato não chega para concretizar quase nada”. Gastou mais de um ano “a organizar a equipa”, encontrou falta de planificação, falta de motivação entre muitos funcionários, enfim, como salientou, “no primeiro ano, andamos sempre às apalpadelas”. Gostaria de deixar pronta a nova piscina municipal, as circulares externas, o abastecimento de água resolvido, a ampliação da zona industrial em marcha e, consciente das limitações do seu horizonte temporal, está mais preocupado com a ideia de “planear o futuro para a cidade, para daqui a 20-30 anos, o que não será certamente obra de um vereador, mas de toda uma equipa autárquica.” O excesso de leis e os constrangimentos financeiros condicionam as realizações, mas conforme afirma, “há algo que devemos e podemos fazer, mesmo sem dinheiro: planear, organizar”, porque os políticos não são “os gestores do dia-a-dia, devem ocupar-se sobretudo a pensar o futuro da cidade”.
Mas é com problemas do dia-a-dia que se confronta como vereador. Como os que terá de resolver antes do Verão que se avizinha: o abastecimento de água à Praia da Vieira, que será fortemente condicionado pelo orçamento, as ligações de algumas fossas ao saneamento municipal, no Vale do Ribeiro, em S. Pedro, para impedir que a praia venha a ser interditada, como quase foi no ano passado, o eterno problema das estradas em mau estado, a limpeza, a manutenção dos espaços públicos em boas condições, “enfim, pequenas coisas que têm um valor fundamental”, mas não são obras de “encher o olho”.
Uma volta em marcha lenta pela cidade dá-nos a verdadeira dimensão dessas “pequenas coisas”.
(...)
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Hoje em DESTAQUE

"Transportes urbanos vão a concurso"

Insólito > Câmara pretende lançar concurso público em que empresa municipal será mais um concorrente


Afinal a empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG) poderá não ser responsável pelos circuitos que a Câmara venha a definir. Depois de o estudo de mobilidade estar concluído, a autarquia pretende lançar um concurso público em que a TUMG concorrerá com outros fornecedores daquele tipo de serviços, alguns dos quais com mais argumentos, como reconhece o vereador com o pelouro dos transportes e também presidente do conselho de administração da empresa, Artur Pereira.
De acordo com aquele responsável, a Câmara pretende avançar com concurso ainda em 2008, depois de o estudo de mobilidade e de viabilidade financeira estar concluído. “Vamos fazer o caderno de encargos e a TUMG será mais um concorrente que vai avaliar a sua situação e o que a autarquia pretende e depois decidirá se avança ou não”, explica.
Porém, Artur Pereira, no papel de presidente do conselho de administração, confessa que a empresa municipal “poderá ter dificuldades para se equipar devidamente de forma a cumprir o que for pedido no caderno de encargos”. “A TUMG só terá condições de concorrer com outros operadores do sector se adquirir algum equipamento, mas isso tem de ser aprovado pelo principal accionista, que é a Câmara”, explica.
Artur Pereira vai mais longe e afirma mesmo que se a empresa não ganhar o concurso terá de ser extinta. “Deixa de ser necessária e o melhor é acabar”, salienta.


Sete anos de inoperância

> Mais de sete anos depois de ter os estatutos aprovados em Assembleia Municipal, a empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande ainda não começou a cumprir a principal actividade para que foi criada, a prestação de um serviço público de transporte colectivo de passageiros.

> Atrasos na definição dos percursos, problemas de financiamento, demissões de administradores e questões legais protelaram o início da função para a qual a empresa foi criada. Quase um três depois da tomada de posse do novo executivo, a questão continua por resolver.


(surripiado do Região de Leiria)*


* notícia omissa nos órgãos de comunicação local


Pequena nota marginal – a seriedade política não se apregoa, não se decreta nem resulta ou se afirma através de opiniões avulsas de uns quaisquer profetas do pluralismo e da isenção. A seriedade política resulta da coerência no exercício do poder representativo.

O 25 de Abril Visto Pelos Calhandreiros (Opinião)

Em resposta ao vosso apelo deixo o meu contributo de reflexão sobre 25 Abril...
Repararão que o texto foi escrito a propósito dos 30 anos da Revolução de 1974 (em 2004), mas a actualidade da reflexão mantém-se... tal como nos primeiros 30 anos, também nestes últimos 4, Portugal não mudou assim tanto...

Sempre,

Ex-Cura Araújo


25 Abril ~ 1º Maio

«25 Abril, sempre!» Foi este o grito que eu aprendi a ouvir desde miúdo quando na noite de 24 para 25 de Abril saia de casa com os meus pais para nos dirigirmos à Praça Stephens onde se celebrava anualmente a Revolução dos Cravos de 1974. E ainda que sem perceber muito do porquê de toda aquela euforia, o porquê de toda aquela multidão ali reunida, o porquê daqueles gritos uníssonos proclamando a Liberdade e a Democracia, renegando o fascismo e a ditadura, eu lá ia na marcha que percorria a avenida principal da cidade, e ansiava de ano para ano por essa noite quase ‘mágica’, em que as cores políticas, os partidos, as diferenças se silenciavam para apenas se ouvir uma palavra – Liberdade!
30 anos depois… eu tive já tempo suficiente para aprender o porquê de toda aquela euforia nessa década de oitenta… E porque hoje melhor os compreendo, menos compreendo o porquê da ausência dessa mesma euforia nos nossos dias. Não há uma verdadeira alegria hoje, no 25 de Abril. O Povo já não sai à rua para proclamar a ‘Liberdade’!’ Talvez porque a tenha já por garantida, talvez porque somos hoje uma geração que não sabe o que é viver privado da Liberdade. O 25 de Abril de 2004 foi uma vez mais um lugar comum na vida rotineira dos cidadãos portugueses… um feriado falhado, pouco mais. Uma data de memórias tiradas do baú, mas que de tão repetidas estarem perderam já da sua força, já não entusiasmam, já não nos prendem a atenção, já não nos fazem regalar os olhos ou os ouvidos…As celebrações já não saem à rua… ficam fechadas nas Instituições políticas. A festa já não é do Povo.
30 anos depois, 25 Abril continua por se cumprir. E é isso que faz com que não se vejam grandes motivos para festejar. É verdade que há maior liberdade. É verdade que há maior participação, mais cidadania. É verdade que Portugal é uma Democracia (=Poder ao Povo). Mas será que Portugal é hoje aquilo que sonhavam aqueles que fizeram o 25 de Abril? Será que Portugal é aquilo que ele poderia e é chamado a ser? De que serve a Liberdade, quando ela é aprisionada pelos sistemas e pelos lobbies políticos, económicos e sociais? Onde está a real participação dos cidadãos na Sociedade quando a única oportunidade que lhes é dada é um Voto esporádico em promessas nem sempre respeitadas, nem sempre cumpridas, por isso um Voto na mentira e na hipocrisia! O que é a Democracia quando a nação é governada não em favor do Povo mas contra o Povo, não para estimular e desenvolver o Povo e as suas potencialidades, mas antes o fazer descer às ruas da amargura, da incerteza, da insegurança, da desconfiança, do medo? Haverá verdadeira Liberdade em Portugal? Haverá verdadeira Democracia em Portugal? E não nos cinjamos à Economia, e ao que esta revela de pouca Democracia existente na nação. Fale-se da Justiça, fale-se da Política Externa, fale-se da Saúde, fale-se da Educação!
Da Revolução à Evolução vai um passo que, por muito que se queira, não aconteceu ainda em Portugal. Se queremos falar de Evolução olhemos para os países do Norte da Europa ou do Norte da América… e assumamos que evolução é coisa que ainda não há em Portugal. O que se fez em 30 anos foi apenas acompanhar um ritmo de desenvolvimento e de crescimento mínimo, foi o menos mal que se conseguiu fazer! Quando não houver listas de espera nos hospitais e o Serviço Nacional de Saúde for um verdadeiro Serviço à Comunidade; quando a Educação for para todos, e as taxas de analfabetismo e de abandono escolar foram quase nulas; quando a Justiça for verdadeiramente cega e imparcial, justa e célere; quando a Cultura for o bem de maior consumo em Portugal; quando a Economia for promotora de Justiça Social e de Igualdade; quando o desemprego for uma mentira e o respeito integral pelos direitos dos trabalhadores uma verdade; quando 25 Abril de 1974 deixar de ser uma memória trancada na gaveta política que se abre apenas uma vez por ano e for uma garantia em cada dia da vida da nação e dos cidadãos, então sim, podemos falar de Evolução.
O 1º Maio vem precisamente lembrar-nos, a cada ano, o quanto ainda falta fazer para que se cumpra 25 de Abril em Portugal e na vida dos Portugueses. E quem mais o sente, é quem mais o sofre, como sempre foi quem mais sofreu os golpes da ditadura e do fascismo: a classe operária, os trabalhadores! É deles o 1º de Maio. E deles vem o grito que denuncia a falta de cumprimento do 25 de Abril.
Precisaremos nós de outra Revolução?

Santo-e-Senha




Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade

Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena

Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade

Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena

À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade

quinta-feira, 24 de abril de 2008

"CDU presta contas"? (e vai uma)

Caros amigos da CDU,

eu sei que estão mais preocupados com a intervenção ao Olho mas, por acaso estarão recordados de no ano passado, em pleno mês de Agosto, terem entrado pelo Bambi a dentro com maquinaria pesada, vereadores, engenheiros, capatazes e pedreiros, para fazerem um novo parque infantil? Pois é, o dito parque lá continua por concluir e já só faltam cerca de dois meses para a abertura da época balnear. Talvez no próximo mês de Agosto tenhamos novidades, não é? Chama o povo a isto “tesão de mijo”.


(leitor devidamente identificado*)




* é o que o Berlusconi chama aos anónimos que escrevem lá para o pasquim

COMUNICAÇÃO AO PAÍS

O Conselho Consultivo Permanentemente Ausente do Largo das Calhandreiras, reunido expressamente ontem de madrugada em sessão ordinária (o vinho era mesmo ruim), tomou a seguinte deliberação por unanimidade:

Analisada a grave situação vivida no PPD/PSD em resultado da demissão do Dr. Menezes, após acesa discussão em torno da questão da liderança e visionamento da reportagem transmitida ontem pela RTP1 (serviço púbico de televisão) sobre a grande manifestação do passado dia 15 de Março no Pavilhão Atlântico, na impossibilidade de apoiarmos aquela que seria a nossa primeira escolha, o “candidato Ribimbau Estebes", fazemos saber que o nosso candidato à liderança do PPD/PSD é este senhor.


terça-feira, 22 de abril de 2008

Milhões para a Autarquia Marinhense



Depois de ter investido com sucesso no Boavida Futebol Clube, Sérginho dos Milhões, o representante na terra da pujante Castelo offShore , aposta tudo numa equipa de sucesso. O investidor maravilha junta-se assim à coligação maravilha para levar por diante todos os projectos imaginados pelos quatro cavaleiros do desenvolvimento local.
Para já parece estar resolvida a dificuldade mais premente, o pagamento dos salários em atraso ao ainda presidente João Barbas. De seguida serão injectados na autarquia diversos milhões de euros (não foi revelada a quantia exacta, o senhor só mostrou os cheques os quais, por razões de segurança, foram de imediato guardados por um segurança mascarado à polícia, para disfarçar), e com os quais o presidente em exercício e a valorosa equipa por si liderada, pretende mudar a face da Marinha. Para já parecem estar assegurados os investimentos em, três novos aparelhos da classe space shuttle que irão equipar a TUMGA (recorda-se que o arrojado projecto de mobilidade encomendado por Artur Autocolante prevê uma percurso Pilado–Lua–Pilado, com escala no Samouco e em Júpiter), duas bulldozers para deitar abaixo e enterrar de vez o mercado do Cristal Patiúm, a aquisição de 123 rotundas para a variante norte (a variante pode esperar), dez tendas e vinte contentores novinhos em folha para o que der e vier, um descontaminador automático para o Parque da Cerca (todo revestido a inox e com aplicações em cerejeira brasileira), sete patos mudos para o Parque dos Martires da Coligação, 450 metros de rede da Casa Barroca para vedar o alargamento da Zona Industrial do Casal da Coelha, um solário para o gabinete do super João Baião e uma garrafa de Licor de Leite da Vaquinha para oferecer às visitas das “Cidades Germinadas”. Mas há mais... só que não quiseram revelar: “não podemos abrir o jogo todo já que em 2009 vamos a votos”. (Não foi possivel identificar o autor da afirmação, mas bem que podia ter sido qualquer um)
Quem parece estar de “cabeça perdida” com tantos milhões é Artur Autocolante, o super-vereador laranja que continua de pedra e cal na equipa maravilha. Conhecido pelo seu espírito criativo, inovador e empreendedor, aquele sobrevivente às lutas intestinais do seu partido diz ter a cabeça a fervilhar de projectos chegando mesmo a afirmar: “estou com tantas ideias, tantas ideias, mas mesmos tantas ideias na carola, que vou ter de pôr uns tampões nos ouvidos, para que elas não me fujam”.
Sérginho dos Milhões, que também já foi abordado pelos industriais do vidro os quais se queixam do elevado preço dos combustíveis, garantiu que se a situação não se alterar nas próximas 24 horas, compra a Lusitânia dos Gases e baixa os preços em 150%. E se não chegar, baixa mais 60%.

Hoje em DESTAQUE

"CDU ouve a população"

Figueiras, Boavista e Garcia são os primeiros lugares do concelho da Marinha Grande a serem visitados pelos eleitos e activistas da CDU, no âmbito da iniciativa “CDU presta contas”. A acção, que se realiza durante as tardes de sábado, decorrerá até ao próximo dia 7 de Junho e tem como objectivo conhecer os problemas da população dos locais visitados.


(surripiado do Região de Leiria)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Novas da Economia - A Brisa é Nossa Amiga


"Andar na estrada nacional mesmo sem pagar portagens pode ser mais caro"

A Brisa fez um estudo comparativo de custos para quem quiser ir da Marinha Grande a Mira na velha EN109 ou na A17, que irá estrear em Maio. Conclusão é que a isenção de portagens não compensa.

A Brisa fez um estudo comparativo de custos para quem quiser ir da Marinha Grande a Mira na velha EN109 ou na A17, que irá estrear em Maio. Conclusão é que a isenção de portagens não compensa.

Numa época em que a gasolina e o gasóleo aumentam a um ritmo quase diário, as concessionárias de auto-estradas tentam tudo para não perder clientes. É o caso da Brisa, que fez um estudo inédito entre uma auto-estrada que vai inaugurar em Maio – a A17, entre a Marinha Grande e Mira, próximo de Aveiro – e a sua alternativa, a estrada nacional 109, mais junto ao litoral.


(surripiado do Diário Económico)


Resta-nos agradecer à Brisa a preocupação demonstrada. Muito obrigado por se preocuparem connosco. Já agora se quiserem baixar um bocadinho o preço das portagens, a gente também agradece. Afinal, como diria o camarada Jerónimo, uma subida nos lucros de 55,3% em 2007 pode ser considerado, digamos assim... “obsceno”!...

domingo, 20 de abril de 2008

Prioridades da Política Externa III

Eu cá sou a favor do acordo ortográfico e quanto mais depressa melhor. A língua quer-se viva, porque a língua é uma coisa maravilhosa (e então a brasileira, nem vos conto). Até já tou imaginando:
- Oi seu Zézé, dá um jeito no rodado qui tou c’um probrema nele?
- Craro, beleza! O qué qui você faz logo à noite?
- O qui você quisé, seu Zézé!...

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Revista de Imprensa (actualizada)

(fonte: Jornal de Leiria)
Vale a pena ler esta carta publicada na secção "Dos Leitores" do Jornal de Leiria desta semana, escrita por Paulo Gonçalves ("ex-dirigente da Câmara Municipal da Marinha Grande"), intitulada "Os Novos Capitães de Abril".


Revista de Imprensa (Uma Justa Homengem)

"Bienal de Artes Plásticas homenageia Guilherme Correia"


A VII Bienal de Artes Plásticas da Marinha Grande, a realizar entre 20 de Setembro e 19 de Outubro, vai homenagear o pintor Guilherme Correia, anunciou hoje a autarquia local.

A mostra de obras de arte resulta do concurso subordinado ao tema "O Vidro na Arte, a Arte do Vidro", mas, em paralelo, vão decorrer exposições temáticas, workshop's, ateliers para crianças, desfile de moda e diversas actividades de animação cultural.

O evento, no qual será entregue o Prémio Pintor Fernando de Azevedo, terá lugar no Parque Municipal de Exposições da Marinha Grande.

Para o director artístico da bienal, João Luís Costa, a arte é também um "espaço de afirmação política e militante" porque os artistas "expõem-se quando apresentam as suas obras".

Por seu turno, o presidente da Câmara, Alberto Cascalho, recordou que o evento é já uma "referência" no panorama nacional e internacional, mantendo a cidade como a "capital do vidro em Portugal" e afirmando-a também como um "centro de cultura de excelência".

A tradição da cidade na arte do vidro e uma aposta na conquista de novos mercados, também através do trabalho artístico, são os dois grandes objectivos desta bienal.

Para o pintor Guilherme Correia, que terá uma exposição retrospectiva da sua obra, a Bienal é uma "oportunidade" para os concorrentes do concurso, mas também para valorizar o trabalho do vidro.

"Dediquei ao vidro 66 anos da minha vida", recorda Guilherme Correia, que colaborou na primeira Bienal, em 1996.

No seu entender, foi um "erro" o fecho da fábrica-escola Irmãos Stephens, já que deixou a arte vidreira sem "formação adequada" para as novas gerações.

O júri da bienal será constituído pela pintora Emília Nadal, presidente da Sociedade Nacional de Belas Artes, o escultor José João Brito, o pintor Jaime Azinheira, a escultora Luiza Gonçalves, e António Noivo, como consultor técnico vidreiro.

Cada concorrente poderá enviar um máximo de dois trabalhos entre 09 a 14 de Junho de 2008, refere ainda a organização.

PJA.



(surripiado da Lusa)

Valha-nos Santa Bárbara

Aconteceu aos outros mas também nos pode acontecer a nós e como cautelas e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém, fica o aviso. E fica também a pergunta: será que o complexo abarracado da Feira dos Porcos está seguro? E depois não digam que não avisámos!


Temporal causa sérios danos

Mercado Transitório

Jornal do Barreiro 18-04-2008

O temporal que se fez sentir ontem à noite esteve na origem do abatimento da tenda onde funciona o mercado transitório.

A infra-estrutura referida, mercê dos ventos fortes e da chuva muito intensa, sofreu sérios danos cerca das 23h00.

Desde então, estão a ser desenvolvidos todos os esforços no sentido de resolver a situação.

A Câmara Municipal do Barreiro lamenta informar que o Mercado Transitório se encontra encerrado até que seja reposta a estrutura que permite o funcionamento do mesmo.

Tudo faremos para ultrapassar o problema, causado pela intempérie, com a maior brevidade possível!


... continuamos à espera do convite. sentados!

Encontro de Escritores Locais assinala Dia do Livro a 23 de Abril

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Sugestão

Estava para aqui a cogitar, agora que o Menezes está demissionário, creio que conheço um tipo que dava um bom lider para o PPD/PSD. É um jovem cheio de valor, com um discurso fluente, bem formado, com ideias claras. Acho que o rapaz vai longe. Quem sabe se um dia não será, sei lá, primeiro ministro ou até presidente da comissão europeia. Só tem um contra, é meio feioco, faz-me lembrar um peixe qualquer. Talvez um cherne. É isso, faz-me lembrar um cherne. Olha o Artur Autocolante é que também podia avançar para líder. Ou mesmo aquele, o Chanoca. Lá carisma têm eles.


Ração de Combate


PENSAR ABRIL



Tendo em vista comemorar mais uma passagem sobre o 25 de Abril, o Largo das Calhandreiras lança um desafio a todos os calhandreiros. Propomos que nos enviem textos de opinião/reflexões de natureza política, sobre o estado da nossa democracia, da nossa vida política, cívica, etc. Era importante nesta “altura do campeonato” acrescentarmos alguma reflexão a todo o ruído que nos rodeia e do qual também somos cúmplices. Perspectivar o futuro passa também por avaliar o caminho percorrido e apontar os defeitos e virtudes do que fomos construindo ao longo destes curtos 34 anos de liberdade. Fica o desafio.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Revisão de Conceito


«há uma assimetria simbólica: os homens são mais valorizados por aquilo que fazem e as mulheres por aquilo que parecem»

Alice Marques


sugere-se:

«há uma assimetria simbólica: temos homens que são valorizados por aquilo que não fazem e mulheres por aquilo que parecem»

sábado, 12 de abril de 2008

Hoje em DESTAQUE

Estudo de mobilidade revisto


O estudo de mobilidade para a Marinha Grande vai ser revisto. A empresa Perform Energia, que elaborou o projecto para a implementação dos transportes urbanos na cidade vidreira, apresentou apenas dois circuitos à Câmara. A autarquia considerou que o número de percursos apresentado é insuficiente e pediu para que o estudo seja reformulado.
Os circuitos em causa abrangiam, de acordo com o vereador com o pelouro dos Transportes, Artur Pereira, a área mais povoada da Marinha Grande, com ligação às zonas industriais de Casal da Lebre e Marinha Pequena, o que é considerado insuficiente pelos responsáveis autárquicos.
“Só dois circuitos é pouco. Temos de ir mais além e não podemos esquecer os lugares mais distantes como Garcia, Pilado e Moita, entre outros. Por isso solicitámos à empresa que refaça o estudo de mobilidade já com a inclusão destas zonas do concelho”, refere, adiantando que dentro de dois meses os circuitos deverão ser apresentados.


(surripiado do Região de Leiria)


Variante nascente atrasada

O projecto para a variante nascente-norte, na Marinha Grande, vai ser reformulado. A autarquia apresentou aquela via como uma das prioridades para 2008, mas a obra, segundo o vereador das Obras Públicas, Artur Pereira, não deverá arrancar antes de 2009.
Apesar de manter o traçado definido há 15 anos (liga Albergaria à EN242-1), os cruzamentos previstos vão ser eliminados e substituídos por rotundas, de forma a que o trânsito possa ser mais fluído.
“Estas alterações atrasaram o processo. Mas contamos lançar o concurso público até ao final do ano para que a primeira fase da obra tenha início em 2009”, explicou o autarca.


(surripiado do Região de Leiria)

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Revista de Imprensa

Depois do corte do gás

"PCP da Marinha Grande exige intervenção do Governo na empresa Canividro"

Perante a notícia do corte de gás à empresa Canividro, da Marinha Grande, o PCP lembra que há muito tempo acompanha com preocupação a difícil situação dos trabalhadores, que há longos meses não recebem a tempo e horas e têm subsídios de férias e de natal em atraso dos anos 2005 e 2006. O PCP considera que hoje o que está em causa “é a manutenção dos postos de trabalho, que por via do corte de gás, resultará no encerramento de mais esta empresa, caso o Governo não intervenha e tome medidas que levem à viabilização da empresa.”

Em 30 de Julho de 2007, o Grupo Parlamentar do Partido Comunista Português reuniu com a administração da empresa e, entre outras coisas, levantou o problema dos salários pagos com atraso e dos subsídios que não eram pagos.

O PCP alerta os trabalhadores para a urgente necessidade de serem desenvolvidas acções, para tentar impedir o encerramento da empresa e a consequente perda dos postos de trabalho, defendendo ser “imperioso que se dê combate à constante destruição do sector produtivo do país, no caso particular da cristalaria, que ao longo dos últimos anos têm visto milhares de trabalhadores perder o posto de trabalho ao mesmo tempo que se desperdiça um saber centenário que só os trabalhadores vidreiros da Marinha Grande possuem.”

O PCP promete fazer ouvir a sua voz na Câmara Municipal da Marinha Grande e respectivas Juntas de Freguesia do concelho, bem como através da intervenção dos deputados do grupo parlamentar do PCP na Assembleia da República, que irão questionar o Governo e exigir políticas que salvaguardem os postos de trabalho e exigir, nomeadamente do Ministério da Economia, a diminuição dos custos da energia na industria.

Fonte: Comissão Concelhia da Marinha Grande do PCP



(surripiado do Tinta Fresca)

Prioridades da Política Externa II

É verdade, caso não saibam a tocha olímpica passou pelo Largo das Calhandreiras e ninguém a quis apagar... uma brasa!
Isto só prova que podemos viver os “espírito olímpico” sem renunciar às grandes causas, antes pelo contrário. Tá claro que tivemos de dar um correctivo à moça: “então vocês andam a fazer maldades aos monges, seus marotos? Vá lá, vire-se de costas que vai ter de apanhar tau tau no tu tu! O tio Zézé não magoa, tá bem?”

quarta-feira, 9 de abril de 2008

profundoooo...

Chegou O Resultado da Providência Cautelar

- Finalmente o executivo tomou uma decisão, ou terá sido o tribunal?
- Demorou foi muito tempo a dar a conhecer aos municipes a decisão, ou será apenas porque não lhe foi favorável?
- Problemas de comunicação certamente.
- Cá para mim o Juiz era do PS. E diz que o laboratório que fez as análises do Parque da Cerca também é do PS, até o JBD diz que é..., e os motoristas da TUMG também são..., e mesmo alguns elementos do PSD também são...
Como forma de reconhecimento pelo prestimoso, relevante e generoso contributo dado pelo Dr. Guedes Coelho à Marinha Grande e à sua população, o Largo das Calhandreiras associa-se à homengem que a cidade lhe presta.
Recordamos que, no início de 2007, numa iniciativa deste Largo em que se pretendia "ressuscitar" memórias colectivas de personalidades relevantes para a vida e história da Marinha, o nome do Dr. Guedes Coelho foi apontado por alguns calhandreiros como personalidade de superiores qualidades e relevantes serviços prestados à comunidade.
Fica o nosso agradecimento público a toda a sua família.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CMMG

"Câmara e Comissão homenageiam Dr. Guedes Coelho"

A Câmara Municipal da Marinha Grande e a Comissão de Homenagem ao Dr. Guedes Coelho inauguram uma placa em homenagem ao Dr. Aníbal Couceiro Neto Guedes Coelho, que se realiza no próximo dia 12 de Abril de 2008 (Sábado), pelas 17 horas, no edifício onde viveu e exerceu medicina, situado na Rua Machado dos Santos nº22, na Marinha Grande.

A iniciativa tem como objectivo homenagear e reconhecer o contributo do médico no âmbito da luta contra a tuberculose.

Além da inauguração da placa, estão previstas outras actividades, a ter lugar no dia 12 de Abril de 2008, pelas 21h30, no Sport Operário Marinhense (S.O.M.), para as quais a entrada é gratuita.

O programa é o seguinte:
Sarau de Arte, a cargo da Escola de Música do S.O.M.;
Sessão de informação e sensibilização sobre a nova estirpe de Tuberculose Multiresistente, pelo Dr. Mário Morais Roldão;
Encerramento da sessão de Homenagem ao Dr. Guedes Coelho com testemunhos públicos dos seus doentes, dos familiares destes e dos amigos.

Quem foi o Dr. Guedes Coelho

Aníbal Couceiro Neto Guedes Coelho nasceu na Marinha Grande no 25 de Janeiro de 1907 e faleceu nesta cidade a 12 de Abril de 1977.

Licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra, em 1931. Veio depois para a Marinha Grande onde exerceu a profissão toda a sua vida, com exemplar dedicação e zelo, do que é testemunho o muito respeito e apreço que ficou na memória das gerações vindouras.

Foi sempre o médico que acompanhava e aconselhava as famílias. Talvez por isso, viu necessidade, a dado momento da sua vida, de dedicar-se ao combate à Tuberculose, salvando a vida a centenas de tuberculosos, numa época em que ainda não existiam profilaxia e tratamento adequados. Com o seu esforço, abnegação e persistência, erradicou a tuberculose no Concelho.

Era tido como o maior especialista naquela doença, em Portugal. Na qualidade de Médico Tisiologista, pertenceu aos quadros do IANT (Instituto de Assistência Nacional aos Tuberculosos) e fundou a Enfermaria Abrigo.

Aquando da criação do primeiro Posto Médico dos Serviços Médico-Sociais da Marinha Grande, foi convidado para médico-chefe daquele serviço, lugar que ocupou durante vários anos.

Médico de várias fábricas, aí introduziu os conceitos de Medicina do Trabalho e Saúde ocupacional. Foi ainda médico da CP (Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses), numa extensão que ia para além da Marinha Grande até Valado dos Frades.

Conhecido pela sua boa disposição e afabilidade, cumpriu uma vida exemplar, sendo respeitado na sua terra natal que tanto amava, onde deixou muitos amigos, sobretudo aqueles com quem se relacionou como médico ou como cidadão.

terça-feira, 8 de abril de 2008

T.P.C.

Estão recordados das perguntas que aqui deixámos há uns tempos atrás sobre o regulamento do mercado e da feiras?

A resposta, aí está! O governo Sócras, pressionado pelo Largo das Calhandreiras (mais uma vitória!!!), aprovou o novo regime aplicável às feiras e recintos onde as mesmas se realizam (vale a pena dar uma leitura).

Já que estamos numa onda de ensino, vá lá senhor presidente em exercício, menos choradeira e mãos à obra que há muito trabalhinho pela frente. TPC: ler o Decreto-Lei nº 42/2008 e aplicá-lo.
Quem é amigo, quem é? (Um dia ainda nos constroem uma estátua!)


Artigo 29.º
Disposição transitória

1 — As câmaras municipais dispõem do prazo de 180 dias e de um ano a contar da data da entrada em vigor do presente diploma para adaptar, respectivamente, os regulamentos e os recintos existentes ao disposto no presente decreto -lei.
2 — As câmaras municipais aprovam o primeiro plano anual de feiras a que se refere o n.º 2 do artigo 7.º até 60 dias após a entrada em vigor do presente decreto -lei.
(...)


Só esperamos é que a assembleia quando votar os novos regulamentos (se a isso for obrigada), não faça uma desfeita ao Sr. Presidente em exercício. É que ele não gostou nada do suposto chumbo da Carta Educativa. Vá lá, não sejam mauzinhos...

Prioridades da Política Externa I

Qual vocação Atlântica, quais Palopes, qual UE, qual Tibete, qual Kosovo, qual carapuça. Se eu mandasse alguma coisa as prioridades da nossa política externa iam todinhas para uma aproximação estratégica à França. Primeiros porque temos lá toneladas de emigras e segundos porque a primeira-dama, a Sra. Dona Carla Bruna, parece-me muito meiguinha. Ai, ai!...


segunda-feira, 7 de abril de 2008

Hoje em DESTAQUE

Assembleia Municipal recusou o que a Câmara aprovou

"Carta Educativa da Marinha Grande: chumbo impede candidatura a fundos comunitários"


Depois de aprovada no Conselho Municipal de Educação e na Câmara Municipal, a Carta Educativa do concelho da Marinha Grande foi reprovada na Assembleia Municipal com os votos das bancadas do PS e PSD. A decisão tem como consequência imediata o impedimento da autarquia em se candidatar a fundos comunitários, o que já teve reflexos orçamentais na ampliação da Escola Básica das Trutas, assumida integralmente pela Câmara. Alberto Cascalho afirma-se perplexo pelo chumbo da Carta Educativa na Assembleia Municipal, depois de ouvir elogios ao documento, atribuindo essa decisão a razões político-partidárias. Leia aqui a posição do presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, que, além de autarca, é professor.

Tinta Fresca - A Carta Educativa do concelho da Marinha Grande foi reprovada em Assembleia Municipal. Em que ponto está esse processo?

Alberto Cascalho – Em primeiro lugar, as objecções colocadas a dado momento pela Direcção Regional de Educação referiam-se à situação da escola de S. Pedro de Moel. A Câmara Municipal tinha a intenção de manter esta escola em funcionamento, mas o Ministério da Educação, através da DREC, dado o baixíssimo número de alunos que a frequentavam, tinha a intenção de a encerrar. A outra objecção levantada referia-se ao projecto para o actual jardim de infância da Pedrulheira. Nós desenvolvemos um projecto para construção de um centro educativo, mas a relação entre o número de salas do pré-escolar e do primeiro ciclo saía fora dos parâmetros aplicados pelo Ministério e, nessa medida, foi-nos dada indicação para revermos este projecto.

Esta perspectiva vem ao encontro daquela que era, já na altura, a da Câmara Municipal. Já estávamos a estudar uma ampliação do projecto inicial da Escola da Pedrulheira, prevendo a construção não só ao nível de rés-do-chão mas também do primeiro piso, o que teria a vantagem de praticamente duplicar a capacidade da escola com um investimento que não significaria mais do que uns 50% sobre o preço-base.

O Ministério disse-nos que não poderíamos aprovar a Carta Educativa sem resolver este problema e decidimos proceder à revisão do projecto desse centro educativo. A Carta Educativa foi depois submetida ao Conselho Municipal de Educação, que a aprovou por unanimidade, inclusive com considerações muito elogiosas porque, naturalmente, criava importantes oportunidades. Posteriormente, foi submetida à aprovação da Câmara, que a aprovou embora com diferentes posições, consoante os vereadores da oposição, e foi remetido à Assembleia Municipal.

Aí, com grande surpresa, para não dizer total surpresa da nossa parte, uma vez que, no que diz respeito à bancada do PS, as intervenções foram na linha do que já tinha sido levantado na reunião de Câmara e, da parte da bancada do PSD, na altura, houve apenas uma intervenção da qual apenas se poderia depreender a aprovação. Quando foi a votação, tanto o PS como o PSD votaram contra, chumbando a proposta de alteração. Impediram assim a Câmara de obter financiamentos do QREN, colocando em causa a possibilidade de concretizar, nos prazos que gostaríamos, os projectos para o conjunto de escolas do concelho.

Tinta Fresca - Quantos centros escolares estavam previstos na Carta Educativa para serem construídos/requalificados?
Alberto Cascalho - Há um dado que passa despercebido a muita gente: o Ministério da Educação põe o acento tónico, em matéria de cartas educativas, na construção dos chamados centros escolares e nós sabemos que, em muitas regiões do País, dada a fortíssima dispersão demográfica, com o fenómeno da deslocação de pessoas para os centros mais importantes e até para o estrangeiro, e a área bastante grande de alguns concelhos, existem escolas não só muito pequenas como em zonas que tendem a perder cada vez mais população. Portanto, tem alguma razoabilidade pensar-se em concentrar e em criar centros escolares, agregando algumas escolas actualmente existentes. Não discuto que isso, estando sempre envolvidas as populações locais, possa ser uma solução.

O que se passa no concelho da Marinha Grande é exactamente o oposto desta realidade. Por força de termos um concelho cuja área é ocupada em cerca de 75% por área de florestas e por termos mantido ao longo dos anos uma forte atractividade turística, temos as nossas áreas urbanas fortemente concentradas e o crescimento que vai ocorrendo acentua esta tendência para a concentração populacional nos aglomerados urbanos.

Por outro lado, temos um parque escolar ao qual tem sido dedicada uma grande atenção, em particular desde o 25 de Abril, e no qual têm sido efectuados fortes investimentos. Temos um parque com muitas insuficiências, mas, qualitativamente, nós pensamos que pode ser motivo de orgulho para o nosso concelho, comparativamente com a realidade da generalidade do País. Daí que, por estas razões, se tenha definido uma determinada orientação para a Carta Educativa, com uma política de proximidade com as populações.

Pensamos que não faz muito sentido o encerramento de escolas no concelho da Marinha Grande, a não ser em casos muito excepcionais, como o caso de S. Pedro de Moel, onde, em dado momento, passou a ser uma causa impossível de defender por parte da Câmara, uma vez que estavam apenas inscritos 6 alunos e só um residia em S. Pedro de Moel. È, de facto, um caso excepcional no conjunto do concelho da Marinha Grande.

A nossa posição parece-nos razoável, dentro da perspectiva da proximidade das escolas e dos outros equipamentos, ao local da vida das famílias, pais e avós, que hoje têm um papel muito importante no acompanhamento das crianças e da sua vida escolar.
Há um outro dado que passa despercebido a muita gente: no concelho da Marinha Grande já existem à data, com carta educativa ou sem carta educativa, uma série de verdadeiros centros escolares. Na Praia da Vieira temos o que podemos chamar de centro escolar, na Moita temos um centro escolar, na Várzea temos um centro escolar que necessita de ampliação, na Cumeira temos um centro escolar. A nossa realidade corresponde já ao modelo futurista que o Governo vem agora anunciar, portanto digamos nós estamos mais à frente. O que não queremos é, a pretexto de orientações genéricas a serem aplicadas cegamente, descaracterizar o nosso património educativo e abdicar desse princípio fundamental que é manter as escolas tão próximas quanto possível das famílias.

O caso do centro educativo da Pedrulheira representa uma oportunidade, não só porque tem uma área disponível significativa, incluindo a que é actualmente ocupada pelo jardim da Pedrulheira e outra onde há um espaço cimentado que algumas pessoas utilizam de forma irregular. A localização e acessibilidade são relativamente favoráveis, pela centralidade que têm relativamente a uma área que abrange Picassinos, Pedrulheira, Tojeira de Picassinos e uma área das Brojeiras, o que multiplica a capacidade em termos de salas e número de alunos que o podem frequentar. Portanto, nós não temos intenções de abdicar do projecto da Pedrulheira, só estamos a reunir as condições para avançar.

Tinta Fresca - Quando contam apresentar novamente a Carta Educativa ao Conselho Municipal de Educação, à reunião de Câmara e depois à Assembleia Municipal?
Alberto Cascalho - É uma questão extremamente delicada. A elaboração da carta educativa teve como princípio requalificar, dotar de novas valências, criar espaços de melhor qualidade, colmatar as lacunas e, também, não avançar com o encerramento de escolas. A nossa opção não foi substituir três ou quatro escolas por um centro escolar. Pensamos que a proposta de Carta Educativa apresentada tem coerência, tanto que o Conselho Municipal de Educação por duas vezes aprovou e a Câmara, apesar das questões de natureza política envolvidas, a aprovou também. Penso que o que aconteceu na Assembleia Municipal não terá fundamentação na natureza e na especificidade da Carta Educativa, mas em questões estranhas à própria Carta Educativa. É essa a leitura que faço.

Tinta Fresca – Tratou-se então de questões de natureza política e não educativa?
Alberto Cascalho - Penso que foram questões de natureza política. Portanto, se for correcta esta interpretação, não se poderá colocar de modo nenhum a questão de rever a Carta Educativa. Tratar-se-á sim de tentar encontrar forma de superar essas dificuldades de natureza política, que são mais difíceis de superar. Para já foi impossível resolver este problema a tempo de apresentar candidaturas, pelo volume de questões que temos tido para resolver nestes últimos meses, pelas contingências do próprio Executivo municipal e, inclusive, pelos timings impostos em termos de QREN. Naturalmente, haverá outros períodos para candidaturas e vamos fazer o possível para ter este problema resolvido quando surgirem.

Tinta Fresca - A recuperação da Escola das Trutas estava prevista na Carta Educativa ou já estava prevista anteriormente?
Alberto Cascalho - Este projecto já estava incluído na Carta Educativa, só que a Câmara teve que avançar suportando integralmente o orçamento de construção desta ampliação, que se traduz em mais duas salas de aula, um espaço para cozinha e cantina, espaço polivalente e sala de professores. Todos gostaram do arranjo, quer interiormente como exteriormente, apesar deste investimento, que ronda os 300 mil euros, ter peso no orçamento da Câmara.


(surripiado do Tinta Fresca)




Nota da Redacção: conforme consta em documento público disponível no site da CMMG ("ver últimas deliberações"), a Carta Educativa foi aprovada em Assembleia Municipal de 23 de Fevereiro de 2007, com 13 votos a favor e 10 contra. O chumbo a que o Sr. Presidente em exercício se refere, de acordo com fonte inquinada por nós contactada, terá a ver com alterações propostas posteriormente. (Caso não tenha sido assim agradecemos a correcção.)

Ração de Combate

Pinto da Costa, olé
Pinto da Costa, olé
Pinto da Costa, olé
Pinto da Costa olé, olé...

Revista de Imprensa

"Arsénio volta a ultrapassar limite na água em Vieira de Leiria"


O níveis de arsénio na água da rede pública de Vieira de Leiria voltaram a ultrapassar os limites recomendados, mas a Câmara da Marinha Grande considera que os níveis registados não colocam em causa a saúde pública. Segundo as medições divulgadas pela autarquia, a Rua da Passagem é aquela onde se registam valores mais elevados (12, num limite de 10), com o arsénio a ultrapassar os parâmetros normais, enquanto nas ruas da Indústria e 25 de Abril as leituras atingem o valor máximo recomendado.
Nos quadros divulgados pela autarquia, o nível de ferro na água excede também o máximo recomendado na Rua da Indústria (362, para um máximo de 200).
Num comunicado enviado aos jornais, a Câmara da Marinha dá voz a um parecer do Delegado de Saúde, segundo o qual "os incumprimentos paramétricos actuais não põem em grave risco a Saúde Pública". Aconselha-se, todavia, as grávidas a não consumirem água da rede pública de Vieira de Leiria, até que a situação esteja normalizada", lê-se num comunicado da autarquia, que acrescenta que os resultados das análises chegaram à sua posse no passado dia 3 de Abril, mas dizem respeito a uma colheita feita no dia 24 de Março. Aliás, no quadro verifica-se que a água saiu do reservatório já com níveis de arsénio muito próximos do limite (9 em 10), e pelo caminho os valores vão aumentando, à excepção da Praia da Vieira, onde a água chega com a mesma concentração de arsénio. Em comunicado, a autarquia cita um relatório do Delegado de Saúde da Marinha Grande, Artur Felisberto, datado de 03 de Abril, onde é recomendada investigação sobre as razões por que se verifica este problema na água, realçando que, no caso do ferro, não há qualquer problema para a saúde.
Entretanto, a câmara diz
Ter já procedido a colheita de água para realização da contra-análise nos dois locais que registaram os valores mais elevados. No dia 04 de Abril, acrescentam, foi feita uma operação de despejo e limpeza das condutas na Rua da Indústria (Vieira de Leiria) e na Rua da Vieira (Passagem), seguindo-se nova análise. Na próxima terça-feira, 8 de Abril, vai ser feita nova colheita para análises, em diversos locais da rede. Faz saber ainda que há medidas preventivas em curso, nomeadamente o plano de controlo operacional, em acção desde Janeiro de 2008, por recomendação do IRAR - Instituto Regulador de Águas e Resíduos. Na prática, significa a realização quinzenal de análises em diversos pontos da rede pública, na freguesia de Vieira de Leiria, para medir o ferro e o arsénio, sendo que, afirmam, desde Janeiro que os níveis têm estado abaixo dos valores paramétricos.



(surripiado do Diário de Leiria)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Manifesto Anti-Cunha


“Basta PUM Basta!!!”

Basta de picadas de melgas e mosquitos, basta! Morte à Cunha e morte a todos quantos a bajulam, a adornam, a todos quantos lhe alimentam uma existência perversa e dissimulada! Que morra a Cunha, que morra! PIM! Porque um país que vê ingénito nos olhos da menina Cunha, transparência, candura, inocência, é um país da treta, uma choldra, um punhado de feltreiros e palanfrórios que apenas têm o que merecem: um país deslambido, uma nação agarrada ao fadinho da fatalidade, da fatalidade de ter nascido no dia em que o filho deu uma aquecedela na mãe, um país de espertinhos, de chico-espertinhos “a mim não me comem não!...” Não te comem? Só se não calhar, sonso, ó pensas que a menina Cunha não é uma saloia atrevida? “Alto aí que eu não sou desses!” Desengana-te néscio, já todos piscaram o olho à bisca, já todos lhe miraram o cú e as mamas sem que ela tenha sequer corado de acanhamento. A menina Cunha é uma rameira, a menina Cunha é uma oferecida, a menina Cunha é uma meretriz. Enquanto se arrefenha com gajos como tu, coça o nariz e come tremoços e pevides, indiferente, incônscia, puta dos pés à cabeça e da cabeça aos pés, puta todos os dias, a qualquer hora, em qualquer lugar. E olha que a gaja está em todo lado, c’uma porra! É nas empresas, é nas associações, é nos clubes, é nos hospitais, é nas repartições, é nos partidos, é nas câmaras, é no parlamento, é no governo... c’uma porra! Vai com todos, porra! Com todos, ouviste?
“Olá!...” T’ás a pensar: “mas quem é este gajo p’ra falar assim de tão inocente e prendada menina?” T’ás a pensar... mas tu lá pensas, carago? Tu lá tens escrúpulo de dares uma facadinha com a gaja só para internares a sogra, para ela ser operada à frente dos outros vinte mil que estão em lista de espera? Tu lá tens escrúpulo de dares uma facadinha com a gaja para veres aprovada a licença de construção da marquise? Tu lá tens escrúpulo que o teu filho passe à frente de cem garotos para entrar no infantário que escolheste? Tu lá tens escrúpulo de passares à frente de duzentos tipos mais qualificados do que tu, para aquele emprego que sabias impossível? Tu lá pensas nisso? Tu queres é chegar a casa e teres a janta na mesa. Tu queres é ver a bola no sofá, queres pular p’ra cima da patroa (como carinhosamente a tratas) sempre que te apetecer. Tu queres é que os outros decidam por ti e sabes porquê? Porque estás confiante, porque crês que a menina Cunha está à tua espera de perna aberta e que te vai safar, que te vai abrir as portas do empregozinho, do cargozinho, da consultazinha, do subsídiozinho, do lugarzinho no céu. E sabes porquê, chibante? Porque não acreditas no mérito, no esforço, no valor do trabalho. Enxovalhas a garota que arrancou o telemóvel das mãos da professora de francês, gritando e exigindo respeito pelos valores, pelo antigamente, mas sempre que podes dás uma trancadinha na puta, na cândida e prestimosa menina Cunha. Chafurdas na lama convencido que és impoluto.
Basta de picadas de melgas e mosquitos, basta! Que morra a Cunha, que morra! PUM! Porque caso não saibas ou a memória te falte, PIM, sabes de quem é filha a dita menina, sabes? É filha duma velha que odeias mas que engordas a couve e farelo. É filha da velha Corrupção, essa mesma, ouviste bem. És tu, eu e outros cabrões como nós que lhe damos trabalho, que permitimos que faça o que melhor sabe, minar o Estado, fazer-nos não acreditar...

“Morra o Dantas, morra! PIM!” E mais a puta da menina Cunha! PUM!

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Hoje em DESTAQUE

"Gás da vidreira Canividro, na Marinha Grande, cortado por falta de pagamento"

A empresa vidreira Canividro, da Marinha Grande, deixou de laborar terça-feira depois de ter sido cortado o fornecimento de gás por falta de pagamento, revelou hoje fonte do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV, citada pela Agência Lusa.

Segundo Etelvina Rosa, dirigente do STIV, os trabalhadores foram confrontados terça-feira com o forno desligado pela administração, que justificou esta medida com a falta de pagamento das facturas de gás.

“Estas empresas de cristalaria têm um elevado custo energético” e o “valor tornou-se incomportável relativamente às vendas que têm”, considerou Etelvina Rosa.

“Eles (os administradores) disseram-nos que lhes foi impossível pagar a factura do gás”, pelo que agora é “impossível estar a laborar”.

O ordenado do mês de Março ainda foi pago, mas agora os 82 trabalhadores tencionam pedir a suspensão dos contratos de trabalho para garantir o seu pagamento pelo Fundo de Desemprego até que a situação fique desbloqueada.

A empresa deve apenas os subsídios dos últimos três anos aos operários, tendo pago sempre todos os meses o ordenado, acrescentou Etelvina Rosa.

"A empresa parece ser sólida e os trabalhadores ainda têm esperança que o serviço seja retomado, com esta ou outra administração”, disse a sindicalista.

Fundada em 2002, esta empresa dedica-se à produção de vidro artesanal ou semi-automático para decoração e iluminação.

A Agência Lusa tentou obter um comentário junto da administração da empresa, mas não se encontrava disponível nenhum dos responsáveis.



(surripiado do Região de Leiria)


ÁLBUM DE RECORDAÇÕES
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(fotos Região de Leiria)


Outros tempos...

terça-feira, 1 de abril de 2008

KARAS CALHANDRICES – A REVISTA DOS CHARMOSOS

Separados à nascença? José Magalhães poderá ter um irmão gémeo.

Com o recente caso de Alexandra Lecastre, que ao fim de 41 anos descobriu a existência duma irmã (a jornalista da RTP Ana Ribeiro), ainda bem fresco na memória de todos, eis que a sociedade portuguesa volta a ser abalada por novo rumor. Desta vez trata-se do Secretário de Estado da Administração Interna José Magalhães, que poderá ter um irmão gémeo. Quem o garante é a Irmã Guacira, uma Cartomante Espírita de reconhecidos méritos contactada pelo KARAS CALHANDRICES, a mesma que antecipou que o Jornal da Marinha iria derrubar JBD, e que o alargamento da Zona Industrial do Casal da Lebre seria obra do grupo parlamentar do PCP. Confrontada com as suspeitas (as fotos acima publicadas), Guacira confirma as vibrações que dão como certa a relação familiar de José Magalhães com Alberto Cascalho, presidente da autarquia marinhense, vibrações essas confirmadas pelas cartas. "Elas [as cartas] não mentem" assegura Guaraci.
Confrontado com o rumor José Magalhães mostra-se céptico e questiona: “Se ele é meu irmão gémeo, então porque que é que ainda não mudou para o PS?”

Largo das Calhandreiras Promove “Jantar da Reconciliação”

Sempre preocupado em ajudar o próximo, o Largo das Calhandreiras promove esta noite um jantar convívio para sarar feridas. Confirmadas estão já as presenças de Arrenesto Silva, Dai Lá Lama (ex Cura Araújo), Artur Estetoscópio e Quim Jó Nespereira. O avinagrado jantar que se irá realizar no conhecido restaurante Regional Minhoca, será moderado por Tózé Berlusconi que já prometeu tomar dois xanax antes do repasto, para não se pegar com o Dai Lá Lama (ex Cura Araújo). A anteceder tudo isto, os contendores deslocam-se ao ginásio do Rogério Barbeiro para uma troca de impressões, num ringue especialmente preparado para o evento. As regras são as do “vale-tudo” mas é expressamente proibido arranhar, puxar cabelos e hostilizar os adversários com expressões do tipo “cheiras a cócó”, “o meu é maior do que o teu” ou então “miúdo charila, macaco sem pila”.
Alguns influentes analistas políticos vêem neste jantar o embrião de uma futura super candidatura de independentes às autárquicas de 2009, possibilidade que não é de todo excluída pelos participantes, os quais apenas apresentam como única condição que o cabeça de lista seja o Alta Tensão e o porta voz o conhecido comentador desportivo Xá Moca.
Caso tenham conhecimento doutros casais desavindos, contactem a nossa administrativa pois ainda aceitamos inscrições. No final vão ser sorteados três vales de desconto na compra de aço (promoção "Pague 2, Leve 1").