A Brisa fez um estudo comparativo de custos para quem quiser ir da Marinha Grande a Mira na velha EN109 ou na A17, que irá estrear em Maio. Conclusão é que a isenção de portagens não compensa.
A Brisa fez um estudo comparativo de custos para quem quiser ir da Marinha Grande a Mira na velha EN109 ou na A17, que irá estrear em Maio. Conclusão é que a isenção de portagens não compensa.
Numa época em que a gasolina e o gasóleo aumentam a um ritmo quase diário, as concessionárias de auto-estradas tentam tudo para não perder clientes. É o caso da Brisa, que fez um estudo inédito entre uma auto-estrada que vai inaugurar em Maio – a A17, entre a Marinha Grande e Mira, próximo de Aveiro – e a sua alternativa, a estrada nacional 109, mais junto ao litoral.
(surripiado do Diário Económico)
Resta-nos agradecer à Brisa a preocupação demonstrada. Muito obrigado por se preocuparem connosco. Já agora se quiserem baixar um bocadinho o preço das portagens, a gente também agradece. Afinal, como diria o camarada Jerónimo, uma subida nos lucros de 55,3% em 2007 pode ser considerado, digamos assim... “obsceno”!...
2 comentários:
Sou defensor do principio «utilizador-pagador»!
Não vejo porque tenham que ser todos a pagar o privilégio de alguns... porque a verdade é que passear, viajar, ter carro, é um privilégio que nem todos se podem gabar de usufruir.
Ao Estado devemos exigir Serviços gratuitos sim mas em áreas essenciais como a Educação, a Saúde, ou até mesmo a Cultura.
No entanto...
Reconhecendo a importância das vias-rápidas para o desenvolvimento e crescimento económico, que depende directamente da boa saúde económica das empresas, o Estado deveria intervir exigindo das concessionárias um contrato que favoreça a circulação de bens e serviços empresariais nas auto-estradas (aliviando ao mesmo tempo a circulação destes transportes nas Estradas Nacionais com todos os inconvenientes que tal traz).
Ao mesmo tempo... concordo que 53% de crescimento nos lucros é uma... obscenidade, dada a dimensão social e económica do nosso país... Mas, tal não é culpa nem do Estado nem de nenhum Governo. É culpa sim dos donos, Gestores, dessas Empresas que, sendo Portugueses se esquecem da realidade que os rodeia... um pouco mais de 'solidariedade social' por parte do sector privado, sobretudo na gestão de serviços concessionados pelo Estado, não ficava nada mal...
A culpa não é do Estado? Então quem autoriza o monopólio? Quem faz os acordos de construção/exploração com as sangue-sugas?
E depois, já pensou o comentador quantos portugueses precisam de se deslocar para trabalhar e nessas deslocações "torram" tudo quanto deveriam dedicar ao bem estar da família?
E depois, aquelas vias e circulares todas, dentro e à volta de Lisboa, do Porto, de Coimbra, das grandes cidades, não somos nós que também pagamos? Que solução? vamos todos - de combóio - viver para a Musgueira?
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