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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Um Problema de Comunicação

Já todos percebemos que a equipa que dirige os destinos do concelho, entre outros, tem claramente um problema de comunicação - ninguém percebe muito bem o que fazem e com que objectivo, qual o rumo que traçaram, qual a estratégia (se é que existe). A inabilidade com que usam as diversas formas de comunicação para chegar/informar os munícipes é evidente.
Apenas dois exemplos. A página que a câmara dispõe na internet continua a conter demasiada informação desactualizada e a ser utilizada sem critério, mais para propaganda do que para informar (em contraponto veja-se o bom exemplo do Portal do Município de Pombal).
O segundo exemplo são as intervenções públicas do seu presidente, nomeadamente as últimas entrevistas que concedeu. Ignorando deliberadamente o único jornal do concelho (com ou sem razão, pode-se discutir), continua a “apostar” em jornais pouco lidos pela generalidade da população local (Jornal de Notícia e Diário as Beiras). Não fora os ecos que o semanário marinhense lhe dá, de forma pouco inteligente, diga-se (a semana passada o JMG “limitou-se” a publicar na integra a entrevista concedida ao Diário as Beiras), e essas intervenções passariam despercebidas. Não é que o conteúdo das mesmas surpreenda, aliás grande parte do problema passa por aí (pela falta de conteúdo), mas é pela oportunidade que temos de saber o que pensa (ou não pensa) quem actualmente lidera os destinos marinhenses. E quanto a isso, mais do mesmo, não se chegando a perceber se a actual maioria tem uma ideia clara quanto ao futuro que pretende para concelho e é bom não esquecer que o futuro se começa a construir hoje.


Na integra: aqui


O essencial:

Até porque, à Câmara Municipal, não foi ainda comunicado oficialmente que tal ia acontecer [encerramento do SAP]. Mas, o que lemos nos órgãos de comunicação social, e o que tem estado a ser implementado noutros concelhos, aconselha-nos a sermos realistas e por isso a prevenirmo-nos.

“Revela isto
[falta de iluminação nas saídas da A8 localizadas no Concelho e pagamento de portagens no troço Marinha – Leiria sem a construção de via alternativa], que a A8 passando pela Marinha Grande teve apenas em vista resolver problemas doutras populações e discriminar a da Marinha Grande.”

Estamos convencidos de que o senhor ministro das Obras Públicas não fará uma maldade dessas
ao concelho da Marinha Grande" [a não construção do IC36 conforme previsto no PRP]

A beleza e atracção natural das nossas praias, como a Praia da Vieira e de S. Pedro de Moel do concelho da Marinha Grande, têm já um considerável número de turistas que lhes é fiel.

No final da semana passada, voltámos a insistir com cartas dirigidas aos senhores primeiro-ministro, ministro da Economia, ministro da Agricultura, ministro do Ambiente, secretário de Estado das Finanças, sem que tenhamos conseguido qualquer andamento do processo
[de alargamento da Zona Industrial], ou resposta dos responsáveis por este bloqueamento.

A ideia do Parque Nómada é de facto uma proposta nobre da Junta de Freguesia que mereceu a nossa simpatia e o apoio que for possível.

Não tendo o edifício
[do novo mercado] merecido a necessária aprovação, exigida por Lei, dos senhores Delegado de Saúde, do Veterinário Municipal nem dos Bombeiros, impôs-nos isso, termos de o destinar a outros fins. Nesse sentido, vamos propor a permuta ou venda a interessados que surjam.

A autarquia tem uma tesouraria sem apertos, com pagamentos a 60 dias. A capacidade de endividamento está preenchida com empréstimos há muito contraídos a longo prazo. É de facto uma situação difícil que nos obriga a maiores cuidados na gestão da tesouraria e condiciona na execução de obras novas, visto que as receitas têm de ser para pagar o serviço desses empréstimos que não foram contraídos por este Executivo.

Atribuo até a isso
[o eleitorado do concelho ser tradicionalmente de esquerda], o facto de, apesar das crises que de quando em vez atingem as empresas do nosso concelho, a população usufruir de um nível de vida dos melhores do país

Lido bem
[com a oposição]. Apenas neste mandato estou a ter algumas surpresas e dificuldades, com a falta de ética e a utilização frequente da descarada mentira por parte da oposição PS.

O balanço
[do mandato] é positivo, embora gostasse de ter executado mais obra que a falta de meios financeiros não nos permitiram.

No que respeita ao que nos propomos fazer no restante mandato, estamos a procurar elaborar projectos e processos candidatáveis ao QREN (Novo quadro Comunitário) que, como é sabido, condiciona os planos de actividades das Autarquias por falta de independência financeira destas. Mas, vamos procurar construir uma piscina que é uma falta muito sentida pela população e pôr em marcha as variantes que estão a atrofiar o crescimento e desenvolvimento urbanístico e económico do concelho.
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PS – também era importante saber o que a simpática e sossegada oposição nos tem para dizer sobre isto e sobre o resto.

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi!... Rodrigo e se fosses à m**** mais as tuas camisetas?