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sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Tragam o burro
Depois de assistirem à queda do Exmo. Sr. Presidente da Câmara Municipal de Peniche (a quem desejamos o rápido restabelecimento), uma delegação da coligação chefiada por Luis Guerrilha, deslocou-se a Ferrel para negociar a vinda do jerico à cidade vidreira.
O FLC sabe ainda que integravam a delegação o dr. Veterinário e o dr. Delegado, para garantirem que o animal oferece todas as garantias.
SIMPLEX!
Assessoria de Imprensa da CMMG
Alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande aguarda solução do Governo
O Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, dirigiu um ofício ao Primeiro Ministro, Engº José Sócrates, no passado dia 11 de Julho de 2007, no qual solicita uma audiência para debater o alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande.
Em resposta, o Gabinete do Primeiro Ministro informou “que o assunto em causa deverá ser discutido em reunião de Conselho de Ministros a agendar até final do mês” (Julho).
No pedido de audiência, o Presidente João Barros Duarte apelou à intervenção do Primeiro Ministro, Engº. José Sócrates, “no sentido de ser desbloqueado definitivamente e ultimado o processo de permuta de terrenos”, com vista ao alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande, cujo impasse está a “condicionar gravemente o crescimento industrial do Concelho e o seu desenvolvimento económico”.
O ofício lembrou que “há mais de seis anos que o Município da Marinha Grande vem dialogando com os diversos Governos, sobre os termos e condições de permuta de uma faixa de terreno, propriedade das Matas Nacionais, contígua à nossa Zona Industrial, por idêntica parcela que para o efeito o Município, de conformidade com o acordado com o Governo, adquiriu junto ao limite das Matas Nacionais, noutra zona.”
No documento dirigido ao Primeiro Ministro, o Presidente continuou a recordar que, em 11 de Julho de 2006, “há precisamente um ano, o então Senhor Director-Geral do Património, informou este Município, de que por o valor da permuta exigir Resolução de Conselho de Ministros, havia enviado o processo para o efeito, ao Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças”. Nesse momento, a Câmara tinha sido informada que o processo recebido iria ser apreciado, dentro de dias, em Conselho de Ministros.
Todavia, desde então, e apesar das constantes insistências da Autarquia, ainda não foi dada uma resposta sobre a data da provável discussão do alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande em reunião de Conselho de Ministros nem marcada uma audiência para abordagem do assunto.
Assim sendo aqui fica a perguntinha marota: será que o Dr. Deputado Osbaldo não poderia interceder junto do seu governo p'ra coisa avançar? Vá lá Dr. Deputado, dê lá uma mãozinha, é para benefício do seu concelho e dos seus eleitores, não custa nada!
Alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande aguarda solução do Governo
O Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, João Barros Duarte, dirigiu um ofício ao Primeiro Ministro, Engº José Sócrates, no passado dia 11 de Julho de 2007, no qual solicita uma audiência para debater o alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande.
Em resposta, o Gabinete do Primeiro Ministro informou “que o assunto em causa deverá ser discutido em reunião de Conselho de Ministros a agendar até final do mês” (Julho).
No pedido de audiência, o Presidente João Barros Duarte apelou à intervenção do Primeiro Ministro, Engº. José Sócrates, “no sentido de ser desbloqueado definitivamente e ultimado o processo de permuta de terrenos”, com vista ao alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande, cujo impasse está a “condicionar gravemente o crescimento industrial do Concelho e o seu desenvolvimento económico”.
O ofício lembrou que “há mais de seis anos que o Município da Marinha Grande vem dialogando com os diversos Governos, sobre os termos e condições de permuta de uma faixa de terreno, propriedade das Matas Nacionais, contígua à nossa Zona Industrial, por idêntica parcela que para o efeito o Município, de conformidade com o acordado com o Governo, adquiriu junto ao limite das Matas Nacionais, noutra zona.”
No documento dirigido ao Primeiro Ministro, o Presidente continuou a recordar que, em 11 de Julho de 2006, “há precisamente um ano, o então Senhor Director-Geral do Património, informou este Município, de que por o valor da permuta exigir Resolução de Conselho de Ministros, havia enviado o processo para o efeito, ao Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças”. Nesse momento, a Câmara tinha sido informada que o processo recebido iria ser apreciado, dentro de dias, em Conselho de Ministros.
Todavia, desde então, e apesar das constantes insistências da Autarquia, ainda não foi dada uma resposta sobre a data da provável discussão do alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande em reunião de Conselho de Ministros nem marcada uma audiência para abordagem do assunto.
Assim sendo aqui fica a perguntinha marota: será que o Dr. Deputado Osbaldo não poderia interceder junto do seu governo p'ra coisa avançar? Vá lá Dr. Deputado, dê lá uma mãozinha, é para benefício do seu concelho e dos seus eleitores, não custa nada!
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Bitaite da Semana
Cá estamos uma vez mais para o "Bitaite da Semana" e o nosso eleito é o bitaite do Sr. Teixeira, aliás, até estamos desconfiados que este bitaite tem o dedo do Prof. Martelo. Será que, tal como o Santanica, ele anda por aí?
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Informamos ainda, em primeira mão, que em Dezembro vamos eleger o "Bitaite do Ano", cujo autor receberá um ticket restaurante para duas pessoas na Regional Minhoca. Participe com o seu bitatite e habilite-se a este magnífico prémio.
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E agora, venha de lá esse bitaite:
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J. Teixeira disse...
Sobre esta questão (encerramento do SAP), 6 notas:
Sobre esta questão (encerramento do SAP), 6 notas:
1 - o governo Socialista tem vindo a gerir mal o encerramento dos SAP’s. Em vez de criar condições dignas e alternativas, vem indicar o encerramento como ponto de partida negocial, ou seja, começa a casa pelo telhado levando as populações a desconfiar dos objectivos pretendidos;
2 - o PS da Marinha tem vindo a gerir mal esta questão uma vez que conhecendo as intenções do governo deveria ter começado por exigir a melhoria das condições do Centro de Saúde e a criação de alternativas, em vez de se escudar na desculpa ambígua de que ainda nada era oficial e de que se estariam a antecipar cenários não previstos. As propostas que agora apresentaram surgem assim como forma de emendar a mão, percebendo-se claramente que a única razão pela qual não o fizeram mais cedo, foi pelo facto de que se o tivessem feito estariam a admitir o encerramento do SAP e a última coisa que se deve fazer é afrontar uma governo da mesma cor política;
3 - o PCP joga (habilmente) em dois tabuleiros. Enquanto na Câmara aprova as medidas proposta pelo PS (tardiamente, na minha opinião), na rua lidera uma suposta supra-partidária e independente comissão de utentes através da qual mostra a “indignação geral da população” e comanda as tradicionais formas de luta. Escusado será dizer que a indignação da população marinhense deveria ter um único rosto, o executivo camarário (e a assembleia municipal), em uníssono, numa causa em que o SAP é apenas uma parte do problema. Estes são os únicos orgãos a quem eu, cidadão marinhense e utente do Serviço Nacional de Saúde, reconheço legitimidade para me representarem;
4 - o SAP não é nenhum serviço de urgência como alguns para confundir continuam a teimar “chamar” (veja-se o anúncio convocatória feito publicar no JMG da semana passada pela Comissão de Utentes). O SAP é um serviço de atendimento permanente e isso faz toda a diferença para a resolução do problema;
5 – Ao contrário do que afirma o Sr. António J. Ferreira no seu editorial do JMG da semana passada, a permanência, ou não, do SAP, assim como todas as medidas para a melhoria das condições de atendimento no Centro de Saúde ou para a criação de alternativas, são questões eminentemente políticas. A saúde é uma questão política porque se prende com a assumpção de opções e essas opções são tomadas de acordo com aquilo que é a avaliação dos partidos, de acordo com a sua ideologia e a sua linha doutrinária. Não enaltecer a política é descredibilizar a democracia. Dizer-se que a saúde não deve ser politizada não é sério e vem dar razão aos que ressuscitam os Salazares, por que “a política não presta” e “os políticos são todos iguais”. O que o Sr. Director queria dizer é que não se deve partidarizar a saúde, o que é totalmente diferente. O que não se deve é subalternizar as políticas de saúde às lógicas partidárias de disputa de poder e a outras lógicas em que o bem estar de todos é substituído pelo bem estar de alguns. Temos de ser mais rigorosos nas palavras.
6 – Quando os assuntos são sérios os argumentos também têm de ser sérios, sob pena de em nada se contribuir de forma construtiva para a resolução dos problemas. Só dois exemplos. Dizer que os que estão a favor do encerramento do SAP é porque têm meios e alternativas a esse serviço é tão ridículo quanto dizer que os que estão contra o seu encerramento e que também recorrem a estabelecimentos ou formas alternativas de atendimento, porque têm condições económicas para o fazerem, só estão contra por interesse pessoal (partidário). Argumentar nesta questão com problemas de transportes quando noutras circunstâncias se percebe que esta não é claramente uma das prioridades deste executivo e se pretende a todo o transe desmantelar a Tumg sob a capa de supostas ilegalidades, é no mínimo pouco sério.
Em jeito de conclusão só me resta reconhecer que quem perde com tudo isto (uma vez mais!) somos nós, a população da Marinha, e quem ganha é o PCP que, sem se empenhar na resolução séria do problema, capitaliza a seu favor o descontentamento popular. Agora que o PS fica muito mal na fotografia, lá isso fica.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
Consultório Laranja
(Fonte: blogue do assessor do candidato Menezes)
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Questão
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APOIO DA MARINHA GRANDE
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Questão
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APOIO DA MARINHA GRANDE
Venho dar-lhe todo o meu apoio. Leio sempre os seus comentários no “Correio da Manhã”. (…) Pode contar com o meu voto. Não sei como vai ser a votação, se é preciso ir algum lado. (…) Vivo na Marinha Grande, mas estou recenseado em Ourém. Tenho quota paga até 01-07-2008. Sou o militante nº 26751. Um abraço.
António Marques, Marinha Grande [enviado por e-mail]
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Resposta
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Caro militante eleitor com as quotas em dia, as suas dúvidas também são as nossas. O melhor é colocar a questão directamente ao Dr. João Barbas Pedrosa que ele agora é entendido nessas matérias do PPD-PSD. (É assim que se diz, num é? É queu nunca purçubi a diferença, mas eles lá sabem...)
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Resposta
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Caro militante eleitor com as quotas em dia, as suas dúvidas também são as nossas. O melhor é colocar a questão directamente ao Dr. João Barbas Pedrosa que ele agora é entendido nessas matérias do PPD-PSD. (É assim que se diz, num é? É queu nunca purçubi a diferença, mas eles lá sabem...)
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Excesso... também é pecado
O excesso também é pecado!
Excesso de alcool, de drogas... e até de zelo!
Ora, parece que na nossa edilidade abunda o pecado... por excesso... de zelo!
Reparai. Determina a Lei da Nação que estão impedidas as vistorias camarárias a quaisquer obras particulares (com excepção das que por sua natureza as exigem - restaurantes, bares, supermercados, etc), a não ser quando haja justificação para tal.
Ora... aqui o vosso Cura quis construir uma Vivenda Paroquial neste Largo! O Senhor Arquitecto fez o projecto. O Senhor Engenheiro o Caderno de Encargos. O Projecto foi para a Câmara... 1 ano depois tivemos licença para construção. A obra fez-se. Terminada a obra, foi pedida Licença de habitabilidade... à Câmara competia apenas verificar a conformidade do Processo e emitir a necessária licença. Tudo seria rápido e eu estaria a deleitar-me no meu pequeno chalé, não fosse... na Marinha Grande! Nesta terra o excesso de zelo do Senhor João das Barbas faz com que ele tenha ORDENADO que todas as licenças devem ser antecedidas primeiro de uma vistoria técnica. Ordenou, mas Ordenou contra a Lei da Nação (que se pronuncie quem conhece a questão!). Mas, como nesta Câmara quem mais ordena não é o Povo, mas sim o Fidel Castro marinhoto, vai de obedecer... e por aí andam os Senhores Arquitectos da Câmara a passear pelas ruas do concelho... e deram com o 'gato': a porta da casa-de-banho curial abre para fora (qual porta de emergência, porque nesta vida de Cura há cada urgência!!!), quando devia abrir para dentro... vai daí, o excesso de zelo do Presidente provocou o excesso de zelo da Técnica, e nem com a promessa de um 'santinho' (devia ser ateia!!) a convenci a 'deixar passar'. Entretanto tenho a minha moradia pronta para habitar e tenho de continuar a dormir na sacristia porque a Licença que devia estar pronta em 2 meses, há 2 anos que anda perdida... e vai andar mais dois ao que parece!Como vêm o excesso de zelo não trás nada de bom à vida da Comunidade. Apenas faz encalhar o tráfego normal da coisa... e a mim faz-me mal à espandilose!
Excesso de alcool, de drogas... e até de zelo!
Ora, parece que na nossa edilidade abunda o pecado... por excesso... de zelo!
Reparai. Determina a Lei da Nação que estão impedidas as vistorias camarárias a quaisquer obras particulares (com excepção das que por sua natureza as exigem - restaurantes, bares, supermercados, etc), a não ser quando haja justificação para tal.
Ora... aqui o vosso Cura quis construir uma Vivenda Paroquial neste Largo! O Senhor Arquitecto fez o projecto. O Senhor Engenheiro o Caderno de Encargos. O Projecto foi para a Câmara... 1 ano depois tivemos licença para construção. A obra fez-se. Terminada a obra, foi pedida Licença de habitabilidade... à Câmara competia apenas verificar a conformidade do Processo e emitir a necessária licença. Tudo seria rápido e eu estaria a deleitar-me no meu pequeno chalé, não fosse... na Marinha Grande! Nesta terra o excesso de zelo do Senhor João das Barbas faz com que ele tenha ORDENADO que todas as licenças devem ser antecedidas primeiro de uma vistoria técnica. Ordenou, mas Ordenou contra a Lei da Nação (que se pronuncie quem conhece a questão!). Mas, como nesta Câmara quem mais ordena não é o Povo, mas sim o Fidel Castro marinhoto, vai de obedecer... e por aí andam os Senhores Arquitectos da Câmara a passear pelas ruas do concelho... e deram com o 'gato': a porta da casa-de-banho curial abre para fora (qual porta de emergência, porque nesta vida de Cura há cada urgência!!!), quando devia abrir para dentro... vai daí, o excesso de zelo do Presidente provocou o excesso de zelo da Técnica, e nem com a promessa de um 'santinho' (devia ser ateia!!) a convenci a 'deixar passar'. Entretanto tenho a minha moradia pronta para habitar e tenho de continuar a dormir na sacristia porque a Licença que devia estar pronta em 2 meses, há 2 anos que anda perdida... e vai andar mais dois ao que parece!Como vêm o excesso de zelo não trás nada de bom à vida da Comunidade. Apenas faz encalhar o tráfego normal da coisa... e a mim faz-me mal à espandilose!
Últimas do SAP
(made in Lusa)
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Marinha Grande, Leiria, 24 Ago (Lusa) - Os utentes do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) da Marinha Grande aprovaram hoje a realização de mais uma manifestação, a segunda, para protestar contra a intenção do Governo de encerrar aquele serviço a 01 de Outubro.
O novo protesto está marcado para 21 de Setembro, às 18:00, na Praça Stephens, na Marinha Grande, e surge após a aprovação por maioria da moção apresentada numa reunião onde cerca de duas centenas e meia de populares debateram novas formas de protesto.
Luís Guerra Marques, da Comissão de Utentes do SAP da Marinha Grande, diz que o encontro provou que "o povo não quer o SAP encerrado.
"As pessoas vão lutar até ao fim para que o SAP se mantenha aberto, independentemente das propostas que venham do Governo", disse.
Quinta-feira, o executivo da Câmara da Marinha Grande, liderada pela CDU, aprovou por unanimidade uma proposta da vereação do PS a apresentar à Administração Regional de Saúde do Centro, que contempla um conjunto de medidas para melhorar o funcionamento do Centro de Saúde, mas onde não está contemplado o SAP.
Para o representante dos utentes, a proposta não serve: "Tudo o que vier a mais para melhorar o Centro de Saúde é bom, mas a preocupação fundamental da população é a continuidade do SAP e vamos manter-nos na luta por isso".
Os utentes do SAP da Marinha Grande já se manifestaram contra o encerramento do serviço nocturno em 28 de Maio de 2007, num acto que, segundo os organizadores, mobilizou cerca de três milhares de pessoas.
Na moção que convoca o novo protesto de rua, os utentes acusam o Governo e o Ministério da Saúde de "autismo" na aplicação de uma política de saúde "economicista", em que "o défice está à frente das condições de tratamento e socorro da população".
No documento, os populares pedem a manutenção do SAP em nome de "especificidades" como a existência de "indústrias em laboração 24 sobre 24 horas com grande número de operários que trabalham por turnos", "aumento significativo da população residente nos meses de Verão" e "aumento da população idosa, com fraca mobilidade e poucos recursos financeiros".
A moção acrescenta ainda que nos primeiros seis meses de 2007 "foram atendidos no SAP da Marinha Grande cerca de 4.500 utentes que de outro modo iam engrossar a lista de espera" do Hospital de Santo André, em Leiria.
Ainda segundo o documento, o Hospital de Santo André "não é alternativa capaz para muitos utentes do SAP", devido "ao excesso de doentes a que tem de acudir".
Recordando "as vitórias de Vendas Novas e Seixal", que "venceram a política do Governo e mantêm os seus serviços de saúde", no documento exige-se ainda o reforço dos serviços no Centro de Saúde da cidade.
O texto pede "mais médicos e enfermeiros para resolver o problema dos utentes sem médico de família", serviços de análises clínicas, raio-x e estomatologia "como em tempo já tivemos" e a "manutenção do SAP 24 horas com mais meios e profissionais de saúde".
Luís Guerra Marques tem esperança que até 21 de Setembro "o Governo apresente uma proposta que satisfaça as pessoas da Marinha Grande".
Se tal não acontecer, "vamos ver o que a população decide", mas "provavelmente serão tomadas novas medidas".
O novo protesto está marcado para 21 de Setembro, às 18:00, na Praça Stephens, na Marinha Grande, e surge após a aprovação por maioria da moção apresentada numa reunião onde cerca de duas centenas e meia de populares debateram novas formas de protesto.
Luís Guerra Marques, da Comissão de Utentes do SAP da Marinha Grande, diz que o encontro provou que "o povo não quer o SAP encerrado.
"As pessoas vão lutar até ao fim para que o SAP se mantenha aberto, independentemente das propostas que venham do Governo", disse.
Quinta-feira, o executivo da Câmara da Marinha Grande, liderada pela CDU, aprovou por unanimidade uma proposta da vereação do PS a apresentar à Administração Regional de Saúde do Centro, que contempla um conjunto de medidas para melhorar o funcionamento do Centro de Saúde, mas onde não está contemplado o SAP.
Para o representante dos utentes, a proposta não serve: "Tudo o que vier a mais para melhorar o Centro de Saúde é bom, mas a preocupação fundamental da população é a continuidade do SAP e vamos manter-nos na luta por isso".
Os utentes do SAP da Marinha Grande já se manifestaram contra o encerramento do serviço nocturno em 28 de Maio de 2007, num acto que, segundo os organizadores, mobilizou cerca de três milhares de pessoas.
Na moção que convoca o novo protesto de rua, os utentes acusam o Governo e o Ministério da Saúde de "autismo" na aplicação de uma política de saúde "economicista", em que "o défice está à frente das condições de tratamento e socorro da população".
No documento, os populares pedem a manutenção do SAP em nome de "especificidades" como a existência de "indústrias em laboração 24 sobre 24 horas com grande número de operários que trabalham por turnos", "aumento significativo da população residente nos meses de Verão" e "aumento da população idosa, com fraca mobilidade e poucos recursos financeiros".
A moção acrescenta ainda que nos primeiros seis meses de 2007 "foram atendidos no SAP da Marinha Grande cerca de 4.500 utentes que de outro modo iam engrossar a lista de espera" do Hospital de Santo André, em Leiria.
Ainda segundo o documento, o Hospital de Santo André "não é alternativa capaz para muitos utentes do SAP", devido "ao excesso de doentes a que tem de acudir".
Recordando "as vitórias de Vendas Novas e Seixal", que "venceram a política do Governo e mantêm os seus serviços de saúde", no documento exige-se ainda o reforço dos serviços no Centro de Saúde da cidade.
O texto pede "mais médicos e enfermeiros para resolver o problema dos utentes sem médico de família", serviços de análises clínicas, raio-x e estomatologia "como em tempo já tivemos" e a "manutenção do SAP 24 horas com mais meios e profissionais de saúde".
Luís Guerra Marques tem esperança que até 21 de Setembro "o Governo apresente uma proposta que satisfaça as pessoas da Marinha Grande".
Se tal não acontecer, "vamos ver o que a população decide", mas "provavelmente serão tomadas novas medidas".
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Crónicas do Fim do Verão
Após o justo descanso, a aliviação das inalações nasais por termas de Alcafache e as estimulantes fricções com pindas e grainhas de uva, numa magnânima experiência das bondades e virtudes da vinoterapia, regressei ao sossego do Casal da Formiga para receber o Outuno com a paz e o conforto que a saison aconselha e que os ossos impõem. É tempo de encomendar a lenha de sobro enquanto a chuva não lhe engorda o preço, de preparar a chaleira e de colocar na mesinha ao lado da solitária poltrona da sala, uma aconchegante pilha de livros por descobrir, enquanto o Inverno se faz anunciar. Apesar de todos os defeitos continuo prevenido e acautelado, virtudes que parecem cada vez mais em desuso.
Este ano, a pouco tempo de atingir a idade da pré-reforma, prestes a alcançar o estatuto de trabalhador dispensável aos olhos dum modelo económico implacável - mas que não me livra da condição de contribuinte indispensável - e finalmente aliviado da pensão de alimentos com que anos a fio tenho alimentado a azémola (e a progenitora!), decidi mimosiar-me com umas vacances à colau, um mês de boa cama, de boa comida, de bons néctares e de bons tratos. As análises ficam para depois do Natal que até lá o S. Martinho, os Santos e dois ou três repastos de indefectíveis anibrestes, requerem a disponibilidade total das papilas, das glândulas e das entranhas, sem medo de prevaricar, sem medo que me assalte a má consciência por violação sistemática das recomendações do doutor. Oxalá os aparelhos olfactivo, digestivo, circulatório e os sensores de estacionamento funcionem e estejam à altura da degustação, enquanto o reprodutivo entra em ibernação até ao próximo estio – como diria o comendador Joe-da-Madeira, reputado mecenas e sincero compagnon de route dos trabalhadores da PT, cujos neurónios foram substituídos (com sucesso) por pilim, “o meu vício de verão é fazer o amor”. Palavras sábias.
Alcafache, Sátão, S. Pedro do Sul, Viseu, Vouzela, percorri o Dão-Lafões de lés-a-lés, umas férias inesquecíveis por terras que há muito não revisitava – desde os tempos em que vendia candeeiros com pingentes e mais tarde ampolas, seringas e provetas. Viajei por águas termais, medicinais, sulfurosas, por generosos vinhos de sabores e aromas frutados, esculpidos com sabedoria e com gosto a partir de nobres castas portuguesas, afinados em madeiras virtuosas. É interessante como águas e vinhos partilhando o mesmo bispado se completam em harmonia, cada qual cumprindo a sua nobre função sem contudo perderem a identidade, única e inconfundível. Virtudes da natureza e da democracia.
Da vitela à Lafões, suculentos nacos de carne com o tempero certo e o dedo de quem sabe, guardo gratas recordações e fartas digestões. Mas o que descobri este Verão na riqueza da boa mesa beirã, foi um divinal pudim conventual a que dois dedos de azeite extra-virgem da Cova da Beira acrescentavam um inenarrável requinte e uma riqueza digna de abastado camarista - a diferença está muitas vezes no pormenor que alguns cultivam com mestria e que outros com sobranceria ignoram.
Diz o povo que o que é bom depressa se acaba e um mês de requinte esfumou-se num ápice. Sobra ao andarilho anacoreta, de volta à terra que teima em amar, a alma confortada, a barriga cheia, o nariz desentupido e as muitas saudades da “vizinhança”. Mas por tudo o que viu, sentiu, cheirou, provou, por toda a admiração que sente pelas gentes beirãs que transformaram (e transformam) o interior do país num local onde vale a pena viver, este andarilho também volta com uma imensa esperança de que o exemplo por cá se replique, para que os dias passem a ser diferentes e o olhar se projecte no futuro.
Consultado o compadre Zé Cipriano, escritor popular da Fonte Santa que por cá estiou entre Água de Madeiros e o Tremelgo, sobre o que se passou na paróquia durante a minha ausência, obtive a seguinte resposta: “para além dos cocós que fluem naturalmente movidos pela gravidade e pelos espasmos flatulentos dos intestinos e dos movimentos sociais de esquerda e de direita, animais minerais e vegetais bamboleiam-se ao sabor do vento e da brisa marinha, despreocupados, nada mais se passa – non passa niente – como se o tempo voltasse atrás e tudo fosse reversível”. Fiquei reconfortado e peguei uma vez mais no livro de Cervantes para… relaxar.
Este ano, a pouco tempo de atingir a idade da pré-reforma, prestes a alcançar o estatuto de trabalhador dispensável aos olhos dum modelo económico implacável - mas que não me livra da condição de contribuinte indispensável - e finalmente aliviado da pensão de alimentos com que anos a fio tenho alimentado a azémola (e a progenitora!), decidi mimosiar-me com umas vacances à colau, um mês de boa cama, de boa comida, de bons néctares e de bons tratos. As análises ficam para depois do Natal que até lá o S. Martinho, os Santos e dois ou três repastos de indefectíveis anibrestes, requerem a disponibilidade total das papilas, das glândulas e das entranhas, sem medo de prevaricar, sem medo que me assalte a má consciência por violação sistemática das recomendações do doutor. Oxalá os aparelhos olfactivo, digestivo, circulatório e os sensores de estacionamento funcionem e estejam à altura da degustação, enquanto o reprodutivo entra em ibernação até ao próximo estio – como diria o comendador Joe-da-Madeira, reputado mecenas e sincero compagnon de route dos trabalhadores da PT, cujos neurónios foram substituídos (com sucesso) por pilim, “o meu vício de verão é fazer o amor”. Palavras sábias.
Alcafache, Sátão, S. Pedro do Sul, Viseu, Vouzela, percorri o Dão-Lafões de lés-a-lés, umas férias inesquecíveis por terras que há muito não revisitava – desde os tempos em que vendia candeeiros com pingentes e mais tarde ampolas, seringas e provetas. Viajei por águas termais, medicinais, sulfurosas, por generosos vinhos de sabores e aromas frutados, esculpidos com sabedoria e com gosto a partir de nobres castas portuguesas, afinados em madeiras virtuosas. É interessante como águas e vinhos partilhando o mesmo bispado se completam em harmonia, cada qual cumprindo a sua nobre função sem contudo perderem a identidade, única e inconfundível. Virtudes da natureza e da democracia.
Da vitela à Lafões, suculentos nacos de carne com o tempero certo e o dedo de quem sabe, guardo gratas recordações e fartas digestões. Mas o que descobri este Verão na riqueza da boa mesa beirã, foi um divinal pudim conventual a que dois dedos de azeite extra-virgem da Cova da Beira acrescentavam um inenarrável requinte e uma riqueza digna de abastado camarista - a diferença está muitas vezes no pormenor que alguns cultivam com mestria e que outros com sobranceria ignoram.
Diz o povo que o que é bom depressa se acaba e um mês de requinte esfumou-se num ápice. Sobra ao andarilho anacoreta, de volta à terra que teima em amar, a alma confortada, a barriga cheia, o nariz desentupido e as muitas saudades da “vizinhança”. Mas por tudo o que viu, sentiu, cheirou, provou, por toda a admiração que sente pelas gentes beirãs que transformaram (e transformam) o interior do país num local onde vale a pena viver, este andarilho também volta com uma imensa esperança de que o exemplo por cá se replique, para que os dias passem a ser diferentes e o olhar se projecte no futuro.
Consultado o compadre Zé Cipriano, escritor popular da Fonte Santa que por cá estiou entre Água de Madeiros e o Tremelgo, sobre o que se passou na paróquia durante a minha ausência, obtive a seguinte resposta: “para além dos cocós que fluem naturalmente movidos pela gravidade e pelos espasmos flatulentos dos intestinos e dos movimentos sociais de esquerda e de direita, animais minerais e vegetais bamboleiam-se ao sabor do vento e da brisa marinha, despreocupados, nada mais se passa – non passa niente – como se o tempo voltasse atrás e tudo fosse reversível”. Fiquei reconfortado e peguei uma vez mais no livro de Cervantes para… relaxar.
Últimas do SAP
(made in Diário de Leiria)
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INEM reforça socorro na Marinha Grande e Peniche
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O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) vai reforçar o socorro nos concelhos da Marinha Grande e Peniche através da colocação de duas ambulâncias, no âmbito da reestruturação dos serviços de urgências nos hospitais e dos Serviços de Apoio Permanente (SAP), implementado pelo Ministério da Saúde.
No concelho da Marinha Grande, a ambulância de socorro é tripulada por um minímo de dois Técnicos de Ambulância de Emergência (TAE), em turnos de oito horas, e em Peniche será colocada uma Ambulância de Suporte Imediato de Vida, que funcionará, para além de várias equipas constituídas por TAE, com um enfermeiro, durante o mesmo período. Este veículo permite fazer o socorro em zonas de difícil acesso.
Os 23 profissionais que serão recrutados para aqueles dois concelhos, num total de 120 a nível nacional, deverão começar a trabalhar no início de 2008, depois de concluída a selecção e formação, prevista até ao final do ano.
O recrutamento de Técnicos de Ambulância de Emergência, iniciado em 2004, prevê um investimento a nível nacional na ordem dos 16 milhões de euros. Segundo Pedro Coelho dos Santos, director do Gabinete de Comunicação e Imagem do INEM, as duas ambulâncias permitem efectuar um socorro pré-hospitalar “mais próximo dos utentes”, que depois são transportados para as diversas unidades hospitalares em função do quadro clínico. “O INEM já tem ambulâncias em várias corporações de bombeiros, e a colocação de mais duas naqueles dois concelhos (Marinha Grande e Peniche), tem a ver, em primeira instância, com a da reestruturação do SAP e urgências”, explica Pedro Coelho.
Refira-se que o Movimento de utentes do SAP da Marinha Grande têm previsto, para hoje à noite, nas instalações do Sport Operário Marinhense, uma concentração para protestar contra o fecho daquele serviço nocturno.
A concentração visa definir as “acções de luta” contra a decisão do Governo, que os populares acreditam conseguir contrariar.
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Autarcas na expectativa
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O presidente da Câmara da Marinha Grande acredita ser vantajosa a colocação de uma nova ambulância de socorro, mas diz que esta solução “não substitui” o eventual encerramento do SAP como pretende o Governo. “O INEM pode contratar as pessoas que quiser, mas continuamos a defender o funcionamento do SAP durante 24 horas. Esta é que é questão principal e que não abdicaremos”, sustenta Barros Duarte, realçando que a função da autarquia é defender “os interesses da população”. (...)
Agenda Para Hoje
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Ora aí está uma boa iniciativa. Embora de forma não consecutiva, pela segunda vez (se a memória não me falha), o sítio da CMMG divulga antecipadamente a agenda da reunião do executivo camarário para hoje, uma iniciativa que se aplaude e que permite que todos os munícipes tenham conhecimento sobre o que vai ser dicutido. Agora é só dar continuidade.
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quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Atenção à Velocidade
Espicaçado pelo “Bitaite da Semana” o pessoal do Largo das Calhandreiras deixou a palheta e decidiu pôr mãos à obra. Assim informamos todos os munícipes que tomámos a liberdade de colocar uma placa de limite de velocidade na Praça Stephens, de forma a harmonizar a velocidade de circulação no exterior com a do interior dos Paços do Concelho, não vá algum dos seus inquilinos sofrer um percalço ao sair do edifício em velocidade de cruzeiro. Com esta medida concreta queremos evitar e prevenir eventuais acidentes resultantes dessas diferenças de velocidade, o equivalente ao conhecido “choque térmico”.
Avisos da Cúria
Caros Paroquianos do Largo
1. Avisam-se a todos os que têm filhos e não o sabem, que há na Paróquia um espaço próprio de lazer, para as crianças!
2. Quinta-Feira há uma conferência sobre "o matrimónio cristão", subordinada ao tema: "não separe o homem o que Deus uniu". Para as mulheres às 19h30 e para os homens às 20h30.
3. Na próxima sexta-feira, pelas cinco da tarde, reúne-se o grupo das mamãs. As senhoras que desejem formar parte do grupo das mamãs, dirijam-se por favor ao pároco, no cartório paroquial.
4. Sexta-Feira, às sete da noite, os meninos da catequese representarão a obra "Hamlet" de Shakespeare, no Salão Paroquial. Convida-se toda a comunidade a tomar parte na tragédia!
5. Estimadas senhoras: recordamos a venda para a beneficência dos pobres. É uma boa ocasião de se libertarem de coisas inúteis e que estorvam lá em casa. Não se esqueçam de trazer os vossos maridos.
6. O tema da nossa Catequese hoje é "Jesus Cristo caminha sobre as águas". Catequese de amanhã: «À procura de Jesus».
7. O coro dos maiores de 65 anos, suspenderá a sua actividade no período de Verão, com o agradecimento por parte da paróquia.
8. O preço para participar no "retiro" sobre "oração e jejum" inclui as refeições.
9. Próximo fim-de-semana recomeça a catequese para meninos e meninas de ambos os sexos.
10. O mês de Novembro concluirá com um responso cantado por todos os defuntos da Paróquia.
Benzósdeus
Vosso Cura
Ps. Prometemos retirar estes Avisos da Praça antes da nomeação do novo Cura para este Largo...
terça-feira, 21 de agosto de 2007
Lixo & Lixo, Lda.
Li com muita atenção o Regulamento de Publicidade e Ocupação de Espaço Público cá da terra e fiquei quase na mesma. Aliás, fiquei mais baralhada. Será que ninguém se preocupa com a selva de cartazes, faixas, pendões, placares, etc, que poluem a Marinha?
Cá, como em muitas outras cidades, vilas e aldeias de Portugal, parecem não existir regras relativamente à colocação, em espaço público, de propaganda quer privada quer institucional, pública ou não. Mas se as há (as ditas regras), a sensação que fica é a de que, ou estão mal feitas ou não estão a ser cumpridas.
O que acontece na Marinha é uma vergonha. E nem sequer me refiro aos partidos políticos, os quais até têm maiores responsabilidades, num tempo em que assumem preocupações ecológicas e em que apelam ao sentido cívico dos cidadãos alertando-os para os perigos da poluição e para a necessidade da preservação do ambiente. Refiro-me sobretudo à propaganda relativa a festa, eventos e iniciativas diversas, que invadem as ruas do concelho por tempo indeterminado.
Aqui ficam dois exemplos, um cartaz anunciando uma festa mesmo nas “barbas” da câmara e um outro colocado pela autarquia anunciando um evento realizado em Fevereiro deste ano, mas que ainda lá permanece (Junto ao Parque Mártires do Colonialismo).
Resumindo e concluindo, há pequenas coisas que podem e devem ser feitas para melhorar a qualidade de vida de todos e quem nem envolvem grandes verbas, só que para isso é preciso iniciativa…
Já agora, aproveitava para recordar à comissão das festividades de S. Pedro que ainda lá permanecem as bandeirinhas penduradas de poste a poste, bem como o cartaz que se encontra na rotunda à entrada, anunciando as referidas festas. Nós cá em casa quando acabamos a paródia temos por hábito deixar tudo arrumadinho, é uma questão de princípio.
Cá, como em muitas outras cidades, vilas e aldeias de Portugal, parecem não existir regras relativamente à colocação, em espaço público, de propaganda quer privada quer institucional, pública ou não. Mas se as há (as ditas regras), a sensação que fica é a de que, ou estão mal feitas ou não estão a ser cumpridas.
O que acontece na Marinha é uma vergonha. E nem sequer me refiro aos partidos políticos, os quais até têm maiores responsabilidades, num tempo em que assumem preocupações ecológicas e em que apelam ao sentido cívico dos cidadãos alertando-os para os perigos da poluição e para a necessidade da preservação do ambiente. Refiro-me sobretudo à propaganda relativa a festa, eventos e iniciativas diversas, que invadem as ruas do concelho por tempo indeterminado.
Aqui ficam dois exemplos, um cartaz anunciando uma festa mesmo nas “barbas” da câmara e um outro colocado pela autarquia anunciando um evento realizado em Fevereiro deste ano, mas que ainda lá permanece (Junto ao Parque Mártires do Colonialismo).
Resumindo e concluindo, há pequenas coisas que podem e devem ser feitas para melhorar a qualidade de vida de todos e quem nem envolvem grandes verbas, só que para isso é preciso iniciativa…
Já agora, aproveitava para recordar à comissão das festividades de S. Pedro que ainda lá permanecem as bandeirinhas penduradas de poste a poste, bem como o cartaz que se encontra na rotunda à entrada, anunciando as referidas festas. Nós cá em casa quando acabamos a paródia temos por hábito deixar tudo arrumadinho, é uma questão de princípio.
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
Bitaite da semana
O FLC inicia hoje uma nova rubrica “O BITAITE DA SEMANA”, de forma a dar destaque a algumas das opiniões dos ilustríssimos calhandreiros que nos visitam. E nada melhor do que começar com um bitaite que acusa este Largo, entre outros, de falta de abertura e de ser a voz da oposição. “Mais nada!”
Pois é Sr. Anónimo, p‘ra que conste, aqui ficam as suas cogitações porque cada um é p’ró que nasce e nós sabemos reconhecer um lider nato, cheiramos a léguas gente com iniciativa, com visão e com carisma. Venha de lá esse bitaite que a malta é mais palheta. Palheta e sapos tenrinhos, com uma mini fresquinha. Mas não se esqueça de uma coisa, abertura, cada um tem a que quer em função do uso, e quanto a ser a voz da oposição, é uma honra! Obrigados pelo reconhecimento da nossa humilde palheta!
Anónimo disse...
"Quando leio os comentàrios,por exemplo sobre as obras em s.Pedro,até penso que estou a ler as criticas da oposição; ora eu pensava que o blog era aberto a todos os que queriam dar opiniões,mas reparo que são sempre os mesmos e que "palheta" têm mas acções nenhumas;quero também afirmar mais uma vez que tenho honra em ser membro do partido socialista, mas que não misturo as minhas convicções, as amizades e muitas neste partido,com as minhas acções e pedidos que faço aos executivos para que a nossa região progresse; tenho a dizer que tanto o executivo anterior como o novo, os dois teem-me sempre ouvido nos pedidos que tenho feito não para mim mas para aqueles que me pedem e que por vezes não teem meios para os fazerem. Mas eu para acabar com os ataques so tenho duas frases que acho que vão bem para aqueles que so teem "palheta":
As màs linguas teem que engolir o sapo
Aqueles que dizem mal de mim se soubessem o que eu penso deles aindam diziam pior
até breve
Mais uma coisa importante:então o que pensam do Sr.Telmo ferretas? Pensem no que se passou nas ultimas elições.As criticas teem que ser democràticas. " *
20 de Agosto de 2007 4:39:00 PDT
Pois é Sr. Anónimo, p‘ra que conste, aqui ficam as suas cogitações porque cada um é p’ró que nasce e nós sabemos reconhecer um lider nato, cheiramos a léguas gente com iniciativa, com visão e com carisma. Venha de lá esse bitaite que a malta é mais palheta. Palheta e sapos tenrinhos, com uma mini fresquinha. Mas não se esqueça de uma coisa, abertura, cada um tem a que quer em função do uso, e quanto a ser a voz da oposição, é uma honra! Obrigados pelo reconhecimento da nossa humilde palheta!
Anónimo disse...
"Quando leio os comentàrios,por exemplo sobre as obras em s.Pedro,até penso que estou a ler as criticas da oposição; ora eu pensava que o blog era aberto a todos os que queriam dar opiniões,mas reparo que são sempre os mesmos e que "palheta" têm mas acções nenhumas;quero também afirmar mais uma vez que tenho honra em ser membro do partido socialista, mas que não misturo as minhas convicções, as amizades e muitas neste partido,com as minhas acções e pedidos que faço aos executivos para que a nossa região progresse; tenho a dizer que tanto o executivo anterior como o novo, os dois teem-me sempre ouvido nos pedidos que tenho feito não para mim mas para aqueles que me pedem e que por vezes não teem meios para os fazerem. Mas eu para acabar com os ataques so tenho duas frases que acho que vão bem para aqueles que so teem "palheta":
As màs linguas teem que engolir o sapo
Aqueles que dizem mal de mim se soubessem o que eu penso deles aindam diziam pior
até breve
Mais uma coisa importante:então o que pensam do Sr.Telmo ferretas? Pensem no que se passou nas ultimas elições.As criticas teem que ser democràticas. " *
20 de Agosto de 2007 4:39:00 PDT
* o conteúdo e ortografia deste texto é da exclusiva responsabilidade do anónimo
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Há petróleo na Vieira, ou será m…?
Há petróleo na Vieira ou será que é m…? Para tirar qualquer tipo de dúvida JBD já contactou um seu velho conhecido de outras andanças (quem não se lembra das famosas prospecções no Parque da Cerca), para verificar a qualidade dos fluídos, e antes mesmo de saber o resultado das análises (normal) ao liquido descoberto, e não vá o diabo fazer das suas o nosso President vai adiantando que a culpa não é deste executivo (como se a malta não soubesse).
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
Bob o Construtor em S. Pedro das Moelas
Primeiros dias de Agosto, um batalhão de máquinas e de operários construtores invadem as imediações do Lambi, em S. Pedro das Moelas (rebatizado nas últimas festarolas). “São escavações arqueológicas para encontrar o último vidreiro” disseram uns, “é um tunel até ao Olho” gritaram outros. Nã, nã, nada disso! “Senhores e senhoras, meninos e meninas, inserido na época coltoral de S. Pedro das Moelas, é com muito gosto que a Cambra da Marinha em Grande apresenta Bob o Construtor. Palmas para ele!”
O repórter desempregado de longa duração HóRácio, em serviço especial para o FLC, conseguiu chegar à fala com este ídolo de miúdos e de vereadores das obras. Aqui fica em exclusivo a entrevista concedida por Bob o Construtor ao nosso bloguesito (roi-te de inveja TóZé).
FLC – Bob, o que o traz por cá?
Bob – Oi camarada, tudo legal? Meu manager me disse p’ra tratar todo mundo de camarada, né?. (risos) Eu tou vindo em tourné, Seu Autocolante me contratou para animar S. Pedro das Moelas. Me chamaram para construir um parque de diversão radical, aqui no Lambi, um espaço maravilho, né? (risos)
FLC – Mas porquê na primeira quinzena de Agosto?
Bob – Uma questão de agenda, sabe. Estava de agenda cheia, ainda agora tive aprontado uns big prédios em sítios inimagináveis p’ró Rei das Imobiliárias e finalmente fiquei com a betoneira livre. (risos) Mas foi melhor assim porque posso mostrar minha arte p’ra todo o mundo - turista, campista, veraneante, moça bonita, criançada, tem mais público, né? (risos)
FLC – E como tem sido visto a sua performance? Tem sido acarinhado?
Bob – Claro, claro, vocês são maravilhosos, o povo da Marinha é maravilhoso e o pessoal do Lambi tem sido muito gentil, tem sido super bacana, caipirinha, mini, tudo de borla p’ra meu estaff, né? Sabe que, modéstia à parte, meus shows têm chamado muita gente p’ra essa esplanada, à minha conta eles estão facturando uma nota preta, né?
FLC – Mas a cambra também o tem acompanhado, não?
Bob – Claro, claro! Têm sido super fantásticos, maravilhosos e têm um grande sentido de oportunidade e de timingue. Seu Autocolante tem sido maravilhoso, toda a equipe tem sido maravilhosa, né? E mesmo o povo, cara, o povo se mostra super interessado na minha arte. Seu Belo Alta Tensão tem acompanhado os trabalhos em permanência e Seu dos Santos tem dado dicas super interessantes. Tem sido super motivador, é, estou até pensando em aceitar a proposta que Seu Autocolante e Seu Barbas me fizeram p’ra segunda quinzena de Agosto, né?
FLC – E podemos saber qual é essa proposta?
Bob - Iniciar as obras do Olho, né? Botar lá contentor, escavadora, camião, cilindro, dumper, alcatroar aquela porra toda, né?
FLC – Mas isso é genial!
Bob – É. E me falaram também se eu podia derrubar à marretada estabelecimento sem licença, é.
FLC – Mas quê, todos os estabelecimentos que não têm licença?
Bob – Ó cara, você não deve nada p’ra inteligência, então você quer ficar só com casa de habitação? Não, é só p’ra dar uma marretinha nalguns, coisa simbólica, né?
FLC – Estou rendido! Desde a contaminação do Parque da Cerca que não via nada tão bem esgalhado…
Bob – Sabe cara, me parece que vocês não estão dando a devida atenção p’ra qualidade do trabalho desenvolvido pelos vossos autarcas, né?
FLC – Por certo. Mas voltando ao parque de diversão do Lambi, como irá ser composto?
Bob – Vai ser radical, né? Ultra-radical. Nós estamos a construir o maior escorrega da Europa que vai ser baptizado de “Quebra-Puto” e se destina a alimentar o SAP da Marinha.
FLC – Alimentar o SAP? Como assim?
Bob – Como assim? Então Sócras não está querendo encerrar o SAP por falta de clientes? Com esse ultra-radical “Quebra-Puto” o SAP vai ter cliente a toda a hora, né? (risos)
FLC – É bem visto. Então e que mais vai ter?
Bob – Vai ter, cavalinho, girafa, baloiço, varão…
FLC – Varão?
Bob – Sim cara, à noite o parque vira show de stripe, né?
FLC – Não estou a perceber…
Bob – Você é bobo? Então você não sabe que as escolinhas tão fechando p’rá virar bar de alterne? Se é assim temos de preparar os parques de diversão p’ra outras valências, né?
FLC – Bob, muito obrigado por esta entrevista.
Bob – Valeu, cara. É p’ra publicar onde?
FLC – É num bloguesito, coisa sem importância, e no Jornal do TóZé da próxima semana.
Bob – É pá, não pode ser antes no Periódico de Trancoso ou na Gazeta da Lourinhã? É qu’ eu acho que Seu Barbas não vai à bola com esse cara, ele prefere jornais a pasquins, coisa com maior visibilidade, tá vendo? Veja lá o que você apronta p’ra mim!...
O repórter desempregado de longa duração HóRácio, em serviço especial para o FLC, conseguiu chegar à fala com este ídolo de miúdos e de vereadores das obras. Aqui fica em exclusivo a entrevista concedida por Bob o Construtor ao nosso bloguesito (roi-te de inveja TóZé).
FLC – Bob, o que o traz por cá?
Bob – Oi camarada, tudo legal? Meu manager me disse p’ra tratar todo mundo de camarada, né?. (risos) Eu tou vindo em tourné, Seu Autocolante me contratou para animar S. Pedro das Moelas. Me chamaram para construir um parque de diversão radical, aqui no Lambi, um espaço maravilho, né? (risos)
FLC – Mas porquê na primeira quinzena de Agosto?
Bob – Uma questão de agenda, sabe. Estava de agenda cheia, ainda agora tive aprontado uns big prédios em sítios inimagináveis p’ró Rei das Imobiliárias e finalmente fiquei com a betoneira livre. (risos) Mas foi melhor assim porque posso mostrar minha arte p’ra todo o mundo - turista, campista, veraneante, moça bonita, criançada, tem mais público, né? (risos)
FLC – E como tem sido visto a sua performance? Tem sido acarinhado?
Bob – Claro, claro, vocês são maravilhosos, o povo da Marinha é maravilhoso e o pessoal do Lambi tem sido muito gentil, tem sido super bacana, caipirinha, mini, tudo de borla p’ra meu estaff, né? Sabe que, modéstia à parte, meus shows têm chamado muita gente p’ra essa esplanada, à minha conta eles estão facturando uma nota preta, né?
FLC – Mas a cambra também o tem acompanhado, não?
Bob – Claro, claro! Têm sido super fantásticos, maravilhosos e têm um grande sentido de oportunidade e de timingue. Seu Autocolante tem sido maravilhoso, toda a equipe tem sido maravilhosa, né? E mesmo o povo, cara, o povo se mostra super interessado na minha arte. Seu Belo Alta Tensão tem acompanhado os trabalhos em permanência e Seu dos Santos tem dado dicas super interessantes. Tem sido super motivador, é, estou até pensando em aceitar a proposta que Seu Autocolante e Seu Barbas me fizeram p’ra segunda quinzena de Agosto, né?
FLC – E podemos saber qual é essa proposta?
Bob - Iniciar as obras do Olho, né? Botar lá contentor, escavadora, camião, cilindro, dumper, alcatroar aquela porra toda, né?
FLC – Mas isso é genial!
Bob – É. E me falaram também se eu podia derrubar à marretada estabelecimento sem licença, é.
FLC – Mas quê, todos os estabelecimentos que não têm licença?
Bob – Ó cara, você não deve nada p’ra inteligência, então você quer ficar só com casa de habitação? Não, é só p’ra dar uma marretinha nalguns, coisa simbólica, né?
FLC – Estou rendido! Desde a contaminação do Parque da Cerca que não via nada tão bem esgalhado…
Bob – Sabe cara, me parece que vocês não estão dando a devida atenção p’ra qualidade do trabalho desenvolvido pelos vossos autarcas, né?
FLC – Por certo. Mas voltando ao parque de diversão do Lambi, como irá ser composto?
Bob – Vai ser radical, né? Ultra-radical. Nós estamos a construir o maior escorrega da Europa que vai ser baptizado de “Quebra-Puto” e se destina a alimentar o SAP da Marinha.
FLC – Alimentar o SAP? Como assim?
Bob – Como assim? Então Sócras não está querendo encerrar o SAP por falta de clientes? Com esse ultra-radical “Quebra-Puto” o SAP vai ter cliente a toda a hora, né? (risos)
FLC – É bem visto. Então e que mais vai ter?
Bob – Vai ter, cavalinho, girafa, baloiço, varão…
FLC – Varão?
Bob – Sim cara, à noite o parque vira show de stripe, né?
FLC – Não estou a perceber…
Bob – Você é bobo? Então você não sabe que as escolinhas tão fechando p’rá virar bar de alterne? Se é assim temos de preparar os parques de diversão p’ra outras valências, né?
FLC – Bob, muito obrigado por esta entrevista.
Bob – Valeu, cara. É p’ra publicar onde?
FLC – É num bloguesito, coisa sem importância, e no Jornal do TóZé da próxima semana.
Bob – É pá, não pode ser antes no Periódico de Trancoso ou na Gazeta da Lourinhã? É qu’ eu acho que Seu Barbas não vai à bola com esse cara, ele prefere jornais a pasquins, coisa com maior visibilidade, tá vendo? Veja lá o que você apronta p’ra mim!...
As Obrigações dos Munícipes
Obras nas praias do Concelho
1 – As obras de construção civil nas praias de S. Pedro de Moel, Praia da Vieira e Água de Madeiros, são suspensas do dia 1 de Julho a 31 de Agosto.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
"Tudo Por Amor"
Para aqueles que constantemente se desculpam com os outros, com a conjuntura, com a estrutura, com a vida, com o tempo e o diabo a quatro, tudo para justificarem a sua inacção, aqui fica um bom exemplo de que quando se quer, não há impossíveis, basta ter imaginação e muita vontade.
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segunda-feira, 13 de agosto de 2007
Hossana! Hossana!
Caros Paroquianos do Largo...
Não imaginais as saudades que tenho de me encontrar convosco... infelizmente diversas (pre)ocupações tomaram o meu tempo e deixei-vos assim, como ovelhas sem pastor, entregues aos ladrões e salteadores... Espero que me perdoeis o meu pecado.
Podem parar as buscas! Eis-me aqui, meu Povo Calhandreiro!
Soube também que me querem por na Lista de transferências... é justo, dada a minha falta de comparênia no púlpito! Mas devo dizer que tal transferência não é agradável aos olhos do Senhor! Espero por isso que reconsiderem.
Perguntais-vos sobre o porquê da minha ausência... bem... ele está à vista de todos. Esta Cúria foi tomada de assalto pelos infiéis que quiseram por fim aos meus dias de Cura... mas como eu não tenho vocação para Mártir, tratei de me por a salvo das garras do Inimigo... Reconheço o meu pecado! Não devia ter fugido ao meu dever de zelar pelos interesses das minhas Ovelhas, adverti-las dos perigos que são esses Lobos vestidos com pele (mal amanhada) de Cordeiro e protegê-las das invectivas do predador. Mas eu ouvi o clamor do meu povo... ouvi os seus lamentos... e não pude mais deixar de vir em seu auxilio... No meu confessionário, e na leitura atenta do Jornal do Tó-Zé, tenho sabido do que apoquenta este Povo: as injustiças, as Falsidades, a Má-Fé, as Perseguições e tudo o que é mau e que tem alastrado por mão do Demo nesta terra. E não há quem lhe faça Oposição. Estão todos endrominados pelo poder sedutor da Serpente, ou pela sedução do Poder que a mesma figura lendária lhes promete já para um futuro próximo (são só dois anos a dormir à sombra da Árvore da Política... e esperar o tempo certo para agarrar a Maçã que dá o Poder!).
Mas agora... preparai-vos raça do Demo... a vossa derrota está próxima... e nem com Festas ao Santo da Praia vos haveis de valer. E vós que vos preparais para tomar de assalto o covil dos ladrões, que agora vos vestis como cordeiros mansos para depois mostrardes as mesmas garras de lobos devoradores, filhos do mesmo Demo... acautelai-vos... porque virá também para vós o Dia do Juizo. Virá um Messias (é essa a nossa Esperança!). Um Filho pródigo... que virá para julgar uns e condenar outros, e o seu Nome será Independente, e os seus discípulos serão livres como os pássaros do céu e os peixes do mar... Qual Abraão, conduzir-nos-á a uma nova era, em que seremos abençoados... Qual Moisés, far-nos-á atravessar a pé enxuto as ruas lamaçentas e esburacadas da nossa Praça... fará prodígios ainda maiores que o Patriarca de Israel no Egipto... Qual J.C., expulsará do Templo desta Praça, e à força de chicote, os vendilhões, negociantes corruptos e fraudulentos que exploram o Povo! E vós, filhos do Demo, para o quinto, melhor, para o sexto ou sétimo dos infernos haveis de ser lançados...
Pensais que podeis comprar o silêncio de um Cura?
Se outro cala... gritamos nós!
Gritamos a nossa Esperança num Libertador.
«E quem será?» - perguntais, irmãos! «Como o reconheceremos?» - indagais! Irmãos: Só ele o saberá... mas nós precisamos de estar atentos... Por isso vos digo: Vigiai e Orai! Para que quando ele chegar e bater à porta desta Praça, com a nossa Cruz cravada no papiro, lhe aibramos as Portas do Reino. E seremos salvos.
Amén.
Ps. Sobre as más-línguas que andam por aí a dizer que eu me perdi em questões de saias por outras Cúrias, quero dizer que o que move essa gentalha só pode ser mal de inveja... e para esse mal, um bom esfreganço com álcool canforado em certas partes corporais... fazia-lhes muito bem... :)))
Não imaginais as saudades que tenho de me encontrar convosco... infelizmente diversas (pre)ocupações tomaram o meu tempo e deixei-vos assim, como ovelhas sem pastor, entregues aos ladrões e salteadores... Espero que me perdoeis o meu pecado.
Podem parar as buscas! Eis-me aqui, meu Povo Calhandreiro!
Soube também que me querem por na Lista de transferências... é justo, dada a minha falta de comparênia no púlpito! Mas devo dizer que tal transferência não é agradável aos olhos do Senhor! Espero por isso que reconsiderem.
Perguntais-vos sobre o porquê da minha ausência... bem... ele está à vista de todos. Esta Cúria foi tomada de assalto pelos infiéis que quiseram por fim aos meus dias de Cura... mas como eu não tenho vocação para Mártir, tratei de me por a salvo das garras do Inimigo... Reconheço o meu pecado! Não devia ter fugido ao meu dever de zelar pelos interesses das minhas Ovelhas, adverti-las dos perigos que são esses Lobos vestidos com pele (mal amanhada) de Cordeiro e protegê-las das invectivas do predador. Mas eu ouvi o clamor do meu povo... ouvi os seus lamentos... e não pude mais deixar de vir em seu auxilio... No meu confessionário, e na leitura atenta do Jornal do Tó-Zé, tenho sabido do que apoquenta este Povo: as injustiças, as Falsidades, a Má-Fé, as Perseguições e tudo o que é mau e que tem alastrado por mão do Demo nesta terra. E não há quem lhe faça Oposição. Estão todos endrominados pelo poder sedutor da Serpente, ou pela sedução do Poder que a mesma figura lendária lhes promete já para um futuro próximo (são só dois anos a dormir à sombra da Árvore da Política... e esperar o tempo certo para agarrar a Maçã que dá o Poder!).
Mas agora... preparai-vos raça do Demo... a vossa derrota está próxima... e nem com Festas ao Santo da Praia vos haveis de valer. E vós que vos preparais para tomar de assalto o covil dos ladrões, que agora vos vestis como cordeiros mansos para depois mostrardes as mesmas garras de lobos devoradores, filhos do mesmo Demo... acautelai-vos... porque virá também para vós o Dia do Juizo. Virá um Messias (é essa a nossa Esperança!). Um Filho pródigo... que virá para julgar uns e condenar outros, e o seu Nome será Independente, e os seus discípulos serão livres como os pássaros do céu e os peixes do mar... Qual Abraão, conduzir-nos-á a uma nova era, em que seremos abençoados... Qual Moisés, far-nos-á atravessar a pé enxuto as ruas lamaçentas e esburacadas da nossa Praça... fará prodígios ainda maiores que o Patriarca de Israel no Egipto... Qual J.C., expulsará do Templo desta Praça, e à força de chicote, os vendilhões, negociantes corruptos e fraudulentos que exploram o Povo! E vós, filhos do Demo, para o quinto, melhor, para o sexto ou sétimo dos infernos haveis de ser lançados...
Pensais que podeis comprar o silêncio de um Cura?
Se outro cala... gritamos nós!
Gritamos a nossa Esperança num Libertador.
«E quem será?» - perguntais, irmãos! «Como o reconheceremos?» - indagais! Irmãos: Só ele o saberá... mas nós precisamos de estar atentos... Por isso vos digo: Vigiai e Orai! Para que quando ele chegar e bater à porta desta Praça, com a nossa Cruz cravada no papiro, lhe aibramos as Portas do Reino. E seremos salvos.
Amén.
Ps. Sobre as más-línguas que andam por aí a dizer que eu me perdi em questões de saias por outras Cúrias, quero dizer que o que move essa gentalha só pode ser mal de inveja... e para esse mal, um bom esfreganço com álcool canforado em certas partes corporais... fazia-lhes muito bem... :)))
sexta-feira, 10 de agosto de 2007
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
Está Perdido?
(notícia da Agência Lusa)
O presidente Câmara da Marinha Grande, João Barros Duarte, contestou hoje o fim do Serviço de Atendimento Permanente (SAP) de 24 horas que lhe foi comunicado pela Sub-região de Saúde de Leiria.
"A proposta apresentada não é o que a Câmara defende", afirmou João Barros Duarte, que contesta em particular a suspensão do atendimento durante a noite, uma situação que a autarquia já suspeitava e que agora se confirma no quadro das remodelações dos serviços.
O novo horário de funcionamento que prevê a "reconfiguração e reconversão do Centro de Saúde da Marinha Grande" já não prevê o atendimento nocturno, de acordo com um ofício enviado pela Sub-Região de Saúde de Leiria.
"Não nos parece que as alterações no modo de funcionamento do Centro de Saúde evocadas pelo Governo venham melhorar ou até assegurar a continuidade do serviço de atendimento de urgências nocturno, que vinha sendo praticado", defende o autarca, recordando que a cidade tem várias indústrias que laboram de forma contínua em "áreas de actividade de alto risco".
No ofício, o coordenador da Sub-Região de Saúde de Leiria, Jorge Silva Pereira; justificou a suspensão do serviço nocturno devido à "evolução do sistema de saúde" que tende para a "redução progressiva dos tempos de atendimento em SAP", privilegiando o os horários de consulta diurna de modo a "recentrar o atendimento em ambiente da medicina familiar".
Por outro lado, "as situações de verdadeira urgência devem ficar reservadas a equipes treinadas, com acesso a meios de transporte rápidos" para o hospital de Leiria.
Esta reconversão do serviço de saúde no concelho virá aumentar "as consultas em 600 vagas mensais e melhorará o desempenho e eficiência do Centro de Saúde" da Marinha Grande, acrescenta ainda aquele responsável.
No entanto, para João Barros Duarte, esta solução não corresponde às reivindicações da população e por isso a autarquia irá manter-se contra essa decisão da tutela.
"É uma regressão dos cuidados de saúde prestados" e "essas promessas não merecem credibilidade" como são exemplos outros problemas verificados noutros concelhos do país onde os SAP fecharam e "não existiram melhorias nenhumas".
"Os cuidados de saúde devem dar prioridade à rentabilidade social" e não apenas aos custos de funcionamento, considerou o autarca, eleito pela CDU.
No final de Maio, centenas de populares já se haviam manifestado nas ruas da cidade em protesto contra o fecho do SAP.
Num abaixo-assinado, que já foi subscrito por mais de cinco mil pessoas, os utentes demonstram o "seu repúdio perante a decisão do Governo de vir a encerrar o SAP", prometendo utilizar todas as vias para impedir a concretização dessa medida.
No concelho, existem cerca de três mil pessoas que não têm médico de família, um sinal de como os serviços existentes são insuficientes para as necessidades da população, afirma o movimento de utentes que defende a manutenção do SAP na Marinha Grande.
"A proposta apresentada não é o que a Câmara defende", afirmou João Barros Duarte, que contesta em particular a suspensão do atendimento durante a noite, uma situação que a autarquia já suspeitava e que agora se confirma no quadro das remodelações dos serviços.
O novo horário de funcionamento que prevê a "reconfiguração e reconversão do Centro de Saúde da Marinha Grande" já não prevê o atendimento nocturno, de acordo com um ofício enviado pela Sub-Região de Saúde de Leiria.
"Não nos parece que as alterações no modo de funcionamento do Centro de Saúde evocadas pelo Governo venham melhorar ou até assegurar a continuidade do serviço de atendimento de urgências nocturno, que vinha sendo praticado", defende o autarca, recordando que a cidade tem várias indústrias que laboram de forma contínua em "áreas de actividade de alto risco".
No ofício, o coordenador da Sub-Região de Saúde de Leiria, Jorge Silva Pereira; justificou a suspensão do serviço nocturno devido à "evolução do sistema de saúde" que tende para a "redução progressiva dos tempos de atendimento em SAP", privilegiando o os horários de consulta diurna de modo a "recentrar o atendimento em ambiente da medicina familiar".
Por outro lado, "as situações de verdadeira urgência devem ficar reservadas a equipes treinadas, com acesso a meios de transporte rápidos" para o hospital de Leiria.
Esta reconversão do serviço de saúde no concelho virá aumentar "as consultas em 600 vagas mensais e melhorará o desempenho e eficiência do Centro de Saúde" da Marinha Grande, acrescenta ainda aquele responsável.
No entanto, para João Barros Duarte, esta solução não corresponde às reivindicações da população e por isso a autarquia irá manter-se contra essa decisão da tutela.
"É uma regressão dos cuidados de saúde prestados" e "essas promessas não merecem credibilidade" como são exemplos outros problemas verificados noutros concelhos do país onde os SAP fecharam e "não existiram melhorias nenhumas".
"Os cuidados de saúde devem dar prioridade à rentabilidade social" e não apenas aos custos de funcionamento, considerou o autarca, eleito pela CDU.
No final de Maio, centenas de populares já se haviam manifestado nas ruas da cidade em protesto contra o fecho do SAP.
Num abaixo-assinado, que já foi subscrito por mais de cinco mil pessoas, os utentes demonstram o "seu repúdio perante a decisão do Governo de vir a encerrar o SAP", prometendo utilizar todas as vias para impedir a concretização dessa medida.
No concelho, existem cerca de três mil pessoas que não têm médico de família, um sinal de como os serviços existentes são insuficientes para as necessidades da população, afirma o movimento de utentes que defende a manutenção do SAP na Marinha Grande.
Concorde-se ou não a decisão está mais que tomada. O SAP, que não é nenhum serviço de urgência, há muito que tem os dias contados e todos o sabiam. A situação daqui (que é oposição de lá) e a oposição daqui (que é a situação de lá) aproveitaram uma vez mais para trocarem os argumentos do costume, uns porque lhes dá jeito para agitar e outros porque não lhes dá jeito nenhum que o povo se agite. Neste momento o que se impõe é que os nossos representantes (da situação e da oposição) sejam sérios e se entendam quanto ao essencial. E o essencial é que, desde há muitos anos, o Centro de Saúde da Marinha é uma vergonha, funciona mal, para se marcar uma consulta tem de se passar lá a noite ou pagar a alguém que a passe por nós, não há médicos que cheguem para que toda a população tenha médico de família, o horário de atendimento é curto, etc, etc, etc, e o SAP só existe para proporcionar às pessoas as consultas de rotina que, em horário normal, não há capacidade ou competência para fazer. Esta realidade arrasta-se há anos e nunca vimos nenhum movimento de fundo para resolver uma situação de que todos têm sido cúmplices. Mas porque nada está perdido, fica a sugestão, não se percam (a discutir o acessório) e sigam o rumo certo, sigam as indicações da placa.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
domingo, 5 de agosto de 2007
Antes... e Depois
Quem não se lembra deste "poste" sobre o “Beco das Cidades Germinadas”? Esta magnifíca pérola da toponímia marinhense a que alguns jornais regionais deram eco, mas sem identificarem a fonte (!), data de 19 de Março de 2007. É verdade, 19 de Março de 2007, ou seja, já tem quase… seis vezes três dezoito… tem… 4… portanto… 19 de Março, vejamos… é… é… é só fazer as contas… bem, tem quase… 5 meses, é isso, quase 5 meses!
A cambra, que não lê blogues (muito menos subversivos), na altura mandou logo retirar (e bem!) a referida placa, tal como sugerimos. O problema é que substituir uma placa é uma tarefa muito complicado, carece de tempo para cumprir todas as formalidades legais e a verdade é que passados quase 5 meses, repito: quase 5 escassos meses, lá continua o “pau no ar” sem a placa e o beco sem identificação.
Vá lá senhor bereador do pilouro, ponha lá a placa rectificada a ver se o “pau” fica mais composto. Mas não se esqueça que desta vez é GEMINADAS - G E M I N A D A S!
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(TPC: escrever 50 vezes a palavra GEMINADAS)
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sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Um Problema de Comunicação
Já todos percebemos que a equipa que dirige os destinos do concelho, entre outros, tem claramente um problema de comunicação - ninguém percebe muito bem o que fazem e com que objectivo, qual o rumo que traçaram, qual a estratégia (se é que existe). A inabilidade com que usam as diversas formas de comunicação para chegar/informar os munícipes é evidente.
Apenas dois exemplos. A página que a câmara dispõe na internet continua a conter demasiada informação desactualizada e a ser utilizada sem critério, mais para propaganda do que para informar (em contraponto veja-se o bom exemplo do Portal do Município de Pombal).
O segundo exemplo são as intervenções públicas do seu presidente, nomeadamente as últimas entrevistas que concedeu. Ignorando deliberadamente o único jornal do concelho (com ou sem razão, pode-se discutir), continua a “apostar” em jornais pouco lidos pela generalidade da população local (Jornal de Notícia e Diário as Beiras). Não fora os ecos que o semanário marinhense lhe dá, de forma pouco inteligente, diga-se (a semana passada o JMG “limitou-se” a publicar na integra a entrevista concedida ao Diário as Beiras), e essas intervenções passariam despercebidas. Não é que o conteúdo das mesmas surpreenda, aliás grande parte do problema passa por aí (pela falta de conteúdo), mas é pela oportunidade que temos de saber o que pensa (ou não pensa) quem actualmente lidera os destinos marinhenses. E quanto a isso, mais do mesmo, não se chegando a perceber se a actual maioria tem uma ideia clara quanto ao futuro que pretende para concelho e é bom não esquecer que o futuro se começa a construir hoje.
Na integra: aqui
O essencial:
Até porque, à Câmara Municipal, não foi ainda comunicado oficialmente que tal ia acontecer [encerramento do SAP]. Mas, o que lemos nos órgãos de comunicação social, e o que tem estado a ser implementado noutros concelhos, aconselha-nos a sermos realistas e por isso a prevenirmo-nos.
“Revela isto [falta de iluminação nas saídas da A8 localizadas no Concelho e pagamento de portagens no troço Marinha – Leiria sem a construção de via alternativa], que a A8 passando pela Marinha Grande teve apenas em vista resolver problemas doutras populações e discriminar a da Marinha Grande.”
Estamos convencidos de que o senhor ministro das Obras Públicas não fará uma maldade dessas ao concelho da Marinha Grande" [a não construção do IC36 conforme previsto no PRP]
A beleza e atracção natural das nossas praias, como a Praia da Vieira e de S. Pedro de Moel do concelho da Marinha Grande, têm já um considerável número de turistas que lhes é fiel.
No final da semana passada, voltámos a insistir com cartas dirigidas aos senhores primeiro-ministro, ministro da Economia, ministro da Agricultura, ministro do Ambiente, secretário de Estado das Finanças, sem que tenhamos conseguido qualquer andamento do processo [de alargamento da Zona Industrial], ou resposta dos responsáveis por este bloqueamento.
A ideia do Parque Nómada é de facto uma proposta nobre da Junta de Freguesia que mereceu a nossa simpatia e o apoio que for possível.
Não tendo o edifício [do novo mercado] merecido a necessária aprovação, exigida por Lei, dos senhores Delegado de Saúde, do Veterinário Municipal nem dos Bombeiros, impôs-nos isso, termos de o destinar a outros fins. Nesse sentido, vamos propor a permuta ou venda a interessados que surjam.
A autarquia tem uma tesouraria sem apertos, com pagamentos a 60 dias. A capacidade de endividamento está preenchida com empréstimos há muito contraídos a longo prazo. É de facto uma situação difícil que nos obriga a maiores cuidados na gestão da tesouraria e condiciona na execução de obras novas, visto que as receitas têm de ser para pagar o serviço desses empréstimos que não foram contraídos por este Executivo.
Atribuo até a isso [o eleitorado do concelho ser tradicionalmente de esquerda], o facto de, apesar das crises que de quando em vez atingem as empresas do nosso concelho, a população usufruir de um nível de vida dos melhores do país
Lido bem [com a oposição]. Apenas neste mandato estou a ter algumas surpresas e dificuldades, com a falta de ética e a utilização frequente da descarada mentira por parte da oposição PS.
O balanço [do mandato] é positivo, embora gostasse de ter executado mais obra que a falta de meios financeiros não nos permitiram.
No que respeita ao que nos propomos fazer no restante mandato, estamos a procurar elaborar projectos e processos candidatáveis ao QREN (Novo quadro Comunitário) que, como é sabido, condiciona os planos de actividades das Autarquias por falta de independência financeira destas. Mas, vamos procurar construir uma piscina que é uma falta muito sentida pela população e pôr em marcha as variantes que estão a atrofiar o crescimento e desenvolvimento urbanístico e económico do concelho.
Apenas dois exemplos. A página que a câmara dispõe na internet continua a conter demasiada informação desactualizada e a ser utilizada sem critério, mais para propaganda do que para informar (em contraponto veja-se o bom exemplo do Portal do Município de Pombal).
O segundo exemplo são as intervenções públicas do seu presidente, nomeadamente as últimas entrevistas que concedeu. Ignorando deliberadamente o único jornal do concelho (com ou sem razão, pode-se discutir), continua a “apostar” em jornais pouco lidos pela generalidade da população local (Jornal de Notícia e Diário as Beiras). Não fora os ecos que o semanário marinhense lhe dá, de forma pouco inteligente, diga-se (a semana passada o JMG “limitou-se” a publicar na integra a entrevista concedida ao Diário as Beiras), e essas intervenções passariam despercebidas. Não é que o conteúdo das mesmas surpreenda, aliás grande parte do problema passa por aí (pela falta de conteúdo), mas é pela oportunidade que temos de saber o que pensa (ou não pensa) quem actualmente lidera os destinos marinhenses. E quanto a isso, mais do mesmo, não se chegando a perceber se a actual maioria tem uma ideia clara quanto ao futuro que pretende para concelho e é bom não esquecer que o futuro se começa a construir hoje.
Na integra: aqui
O essencial:
Até porque, à Câmara Municipal, não foi ainda comunicado oficialmente que tal ia acontecer [encerramento do SAP]. Mas, o que lemos nos órgãos de comunicação social, e o que tem estado a ser implementado noutros concelhos, aconselha-nos a sermos realistas e por isso a prevenirmo-nos.
“Revela isto [falta de iluminação nas saídas da A8 localizadas no Concelho e pagamento de portagens no troço Marinha – Leiria sem a construção de via alternativa], que a A8 passando pela Marinha Grande teve apenas em vista resolver problemas doutras populações e discriminar a da Marinha Grande.”
Estamos convencidos de que o senhor ministro das Obras Públicas não fará uma maldade dessas ao concelho da Marinha Grande" [a não construção do IC36 conforme previsto no PRP]
A beleza e atracção natural das nossas praias, como a Praia da Vieira e de S. Pedro de Moel do concelho da Marinha Grande, têm já um considerável número de turistas que lhes é fiel.
No final da semana passada, voltámos a insistir com cartas dirigidas aos senhores primeiro-ministro, ministro da Economia, ministro da Agricultura, ministro do Ambiente, secretário de Estado das Finanças, sem que tenhamos conseguido qualquer andamento do processo [de alargamento da Zona Industrial], ou resposta dos responsáveis por este bloqueamento.
A ideia do Parque Nómada é de facto uma proposta nobre da Junta de Freguesia que mereceu a nossa simpatia e o apoio que for possível.
Não tendo o edifício [do novo mercado] merecido a necessária aprovação, exigida por Lei, dos senhores Delegado de Saúde, do Veterinário Municipal nem dos Bombeiros, impôs-nos isso, termos de o destinar a outros fins. Nesse sentido, vamos propor a permuta ou venda a interessados que surjam.
A autarquia tem uma tesouraria sem apertos, com pagamentos a 60 dias. A capacidade de endividamento está preenchida com empréstimos há muito contraídos a longo prazo. É de facto uma situação difícil que nos obriga a maiores cuidados na gestão da tesouraria e condiciona na execução de obras novas, visto que as receitas têm de ser para pagar o serviço desses empréstimos que não foram contraídos por este Executivo.
Atribuo até a isso [o eleitorado do concelho ser tradicionalmente de esquerda], o facto de, apesar das crises que de quando em vez atingem as empresas do nosso concelho, a população usufruir de um nível de vida dos melhores do país
Lido bem [com a oposição]. Apenas neste mandato estou a ter algumas surpresas e dificuldades, com a falta de ética e a utilização frequente da descarada mentira por parte da oposição PS.
O balanço [do mandato] é positivo, embora gostasse de ter executado mais obra que a falta de meios financeiros não nos permitiram.
No que respeita ao que nos propomos fazer no restante mandato, estamos a procurar elaborar projectos e processos candidatáveis ao QREN (Novo quadro Comunitário) que, como é sabido, condiciona os planos de actividades das Autarquias por falta de independência financeira destas. Mas, vamos procurar construir uma piscina que é uma falta muito sentida pela população e pôr em marcha as variantes que estão a atrofiar o crescimento e desenvolvimento urbanístico e económico do concelho.
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PS – também era importante saber o que a simpática e sossegada oposição nos tem para dizer sobre isto e sobre o resto.
PS – também era importante saber o que a simpática e sossegada oposição nos tem para dizer sobre isto e sobre o resto.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Welcome Mr. Bean
Chama-se Mr. Bean e é a mais recente contratação do FLC. Joga preferencialmente no banco e na terceira parte e, de acordo com palavras do próprio e ao contrário do seu homónimo, afirma não ter grande piada.
Licenciado pela Universidade Dependente em Ciências Políticas e do Oculto (do verbo ocultar – vulgo “evasão fiscal”), é um ponta quieta de qualidade que vem elevar o nível da discussão para patamares nunca antes atingidos. Já não era sem tempo. Tem dois pés maravilhosos (calça o 45 e não tem calos nem joanetes) mas o seu forte é o jogo aéreo, é portanto bom de carola.
Analista político consagrado, de elevada craveira moral e intelectual, combina a técnica da força com a força da técnica (volta Gabriel Alves que estás perdoado). Trata-se portanto de um excelente reforço.
Entretanto confirma-se que o Cura Araújo foi colocado na lista de dispensas e poderá ser transferido a custo zero caso apareça algum blogue interessado no seu passe, o que é pouco provável.
Licenciado pela Universidade Dependente em Ciências Políticas e do Oculto (do verbo ocultar – vulgo “evasão fiscal”), é um ponta quieta de qualidade que vem elevar o nível da discussão para patamares nunca antes atingidos. Já não era sem tempo. Tem dois pés maravilhosos (calça o 45 e não tem calos nem joanetes) mas o seu forte é o jogo aéreo, é portanto bom de carola.
Analista político consagrado, de elevada craveira moral e intelectual, combina a técnica da força com a força da técnica (volta Gabriel Alves que estás perdoado). Trata-se portanto de um excelente reforço.
Entretanto confirma-se que o Cura Araújo foi colocado na lista de dispensas e poderá ser transferido a custo zero caso apareça algum blogue interessado no seu passe, o que é pouco provável.
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