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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Ainda a TUMG (I)

Como só há pouco tempo ficaram disponíveis no site da CMMG, as actas das reuniões do executivo (apesar das reclamações que aqui fomos fazendo), para conhecimento dos nossos calhandreiros e para que possamos perceber as razões da composição do Conselho de Administração da TUMG e, no futuro, avaliar do cumprimento dos objectivos que de forma genérica foram invocados, aqui fica parte da acta nº 2, relativa à reunião realizada no dia 21/01/2010:




Assim, e tendo em conta a necessidade de nomear um novo Conselho de Administração, e sob proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal, no uso da competência prevista nº artigo 64º, nº 1, alínea i), da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, republicada em anexo à Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e por força do disposto no nº 2 do artigo 10º da Lei 58/98 de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais) e no nº 3 do artigo 9º dos Estatutos da empresa TUMG, EM, delibera nomear o novo Conselho de Administração da TUMG, EM, com a seguinte composição:

Presidente: Dr. Rui António Laborinho Teodósio Pedrosa
Vogal: Engº João António de Jesus Pereira
Vogal: Sr. Francisco Fernando Gaspar Roldão

O Senhor Presidente informou que a presente proposta é fundamentada nas capacidades pessoais que se reconhecem aos membros agora propostos, de onde releva a sua entrega e disponibilidade para a causa publica, e que foram ainda considerados como muito relevantes para esta escolha a qualificação e experiência profissionais demonstrados na área da gestão e dos transportes urbanos, bem como a notória partilha dos nomeados de conceitos estratégicos do papel da TUMG, EM no desenvolvimento do Concelho, designadamente através da aposta sustentada na mobilidade urbana, assente em percursos e modelos de gestão que melhor respondam às reais necessidades da população, bem como numa rede de espaços de estacionamento que permitam o acesso fácil e ordenado de veículos e pessoas ao Centro Histórico e ao Comércio Local.

O mandato dos actuais membros do Conselho de Administração é coincidente com o mandato dos titulares do Órgão Autárquico, conforme o disposto no nº 3 do artigo 9º da Lei 58/98 de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais), sem prejuízo dos actos de exoneração e da continuação de funções até à efectiva substituição.

Tendo em conta o preceituado na Câmara Municipal delibera ainda fixar o estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração da TUMG, EM, atento o disposto na alínea h) do artigo 16º da Lei 58/98 de 18 de Agosto e nos nº 1 do artigo 11º e alínea h) do artigo 15º dos Estatutos da TUMG, EM:

Presidente do Conselho de Administração - Dr Rui Pedrosa
Remuneração ilíquida de 2.335,12€
(85% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.747,20€ - dos vereadores em regime depermanência - estabelecido pela alínea a) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)

Vogal do Conselho de Administração - Eng. João Pereira
Remuneração ilíquida de 2.284,38€
(85% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.613,84€ - dos chefes de divisão municipal - estabelecido pela alínea b) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)

Vogal do Conselho de Administração - Sr. Francisco Roldão
Remuneração ilíquida de 1.960,38€
(75% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.613,84€ - dos chefes de divisão municipal - estabelecido pela alínea b) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)



8 comentários:

Votei PSD para quê? disse...

Só gostava de saber porque é que o PSD deixou passar esta barbaridade.

Será que agora temos o António Autocolante?

Do PS e do CDU já sabiamos o que esperar.
Do MCI idem aspas aspas.
O PSD apresentou-se com se fosse o catalisador para que houvesse seriedade e sentido de responsabilidade na prática politica na nossa terra.

O Dr. António Santos teria todas as condições para isso.

Infelizmente, parece que a sua amizade com o Dr. Álvaro Pereira o está a ofuscar e a prejudicar grandemente a Marinha Grande.

Por tudo isto, prestaria um bom serviço à nossa terra se renunciasse ao cargo.

UMA AUTENTICA DESILUSÃO!

Anónimo disse...

Mas o PSD da Marinha ainda existe?

Anónimo disse...

Mandam umas bocas na A.Municipal e pouco mais.
Estão sem gás e acção de colagem do vereador do PSD ao PS no executivo,é uma das razões de toda esta inércia.
De resto é o que se passa a nivel do País,com o PSD a sufragar todas as medidas gravosas para o povo.
Mas na Marinha esta bengala no executivo que é o vereador do PSD é por mais evidente.
Qualquer dia lá terão de retirar-lhe a confiança politica.
É histórico e triste ao mesmo tempo.Ou então nunca mais se constituem alternativa de poder.
O A.Santos que não confunda a amizade pessoal com o Presidente com o trabalho politico que pode e deve fazer,tal como se comprometeu com a população e por isso arrecadou mais alguns votos.Na politica precisamos cada vez mais de gente séria que honrre os seus compromissos.

Votei PSD para quê? disse...

O calhandreiro anterior é da CDU e não tem nenhuma credibilidade para escrever o que escreveu.

Ou será que se o PSD for muleta cega da CDU é bom, mas se for do PS é mau? E que acordo na Junta já é bom?

Qualquer destas situações é grave e o Dr. António Santos não está a representar (ou melhor, ENGANOU) os municies que o elegeram e que não se revêem nas forças politicas maioritárias.

O ódio entre pessoal e doentio entre os dirigentes do PS e da CDU tem e está a impedir a Marinha Grande de se desenvolver.

Os vereadores anteriores do PSD apadrinharam esta situação. O António Santos prometeu independência e não pactuar com esta irresponsabilidade.

Enganou-nos bem!
Por isso demita-se porque está a prestar um mau serviço à Marinha Grande.

Anónimo disse...

Eu estou completamente de acordo com o comentário anterior.
Também eu votei no Dr. António Santos, não pelo PSD, mas pela sua honestidade, seriedade e pela vontade que mostrou em alterar o estado de coisas. Até agora estou completamente desiludido.
Não queria que tornasse o municipio ingovernável, mas penso que poderia ter impedido medidas perfeitamente irracionais e demagógicas como foi o caso da remuneração da administração dos TUMG e da baixa do IRS.

O facto dos comunistas votarem contra é normal e, muitas vezes, não sabemos se é pela falta de qualidade das medidas mas se é porque tem de estar sempre contra, Aliás como os socialistas anteriormente faziam o mesmo.

Anónimo disse...

As pessoas não sabem nem querem saber.
Dois dos administradores da TUMG eram e são funcionários e recebiam como funcionários exercendo o cargo de administradores gratuitamente, hoje é o contário, recebem como administradores (Que o são) e exercem funções na empresa gratuitamente.
Onde está a vantagem e a diferença de custos?
Não sabem? então eu explico:
É que agora vão ter um corte de vencimento de 5% por serem considerados gestores públicos.
E essa hem?

A Verdade Chateia disse...

O senhor não está a dizer tudo ...

Diga-nos toda a verdade e apresente os números correctos, do antes e do depois.

Passaram de funcionários a administradores? Com o memso ordenado?
O Presidente também já era funcionário.

É muito feio não dizer a verdade. Nós pomos-lhe pimenta na língua.

Votei PSD para quê? disse...

Ao Anónimo das 17.52

São administradores e exercem funções na empresa, gratuitamente?

Muito bem! No seu conceito de organização empresarial os administradores recebem como tal e não têm obrigação de exercer funções. Será que é só ir lá no fim do mês e receber? E, se exercerem funções, fazem-no gratuitamente?
Então passam todo o dia a administrar?

Mas que confusão!

Temos de pedir ao Dr. António Santos para nos explicar melhor. Como votou a favor deve saber do que se trata.