"Resolução de solidariedade com Cuba"
"O facto lamentável da morte de um recluso cubano condenado primeiro por delito comum e posteriormente manipulado pelos interesses dos EUA e elementos contra-revolucionários é utilizado para desenvolver uma feroz campanha difamatória contra a Revolução Cubana nos meios de comunicação social, essencialmente europeus. Uma campanha que oculta o facto de que a morte deste recluso foi provocada pela sua própria vontade de negar-se a ingerir alimentos, apesar dos esforços dos médicos especialistas cubanos.
Acusar Cuba da morte deste indivíduo é escamotear a verdade e o exemplo de um país que durante mais de 50 anos salvou milhões de vidas de homens, mulheres e crianças em numerosos países e regiões do mundo e que tem hoje no Haiti o mais recente e paradigmático exemplo.
Os governos, as instituições, entre os quais o Parlamento Europeu, e os meios de comunicação que mantiveram o seu silêncio perante as execuções extrajudiciais; que não condenam a participação de soldados europeus em guerras de ocupação; que se calam perante a tragédia de milhões de desempregados em países da região; que não condenam a expulsão de emigrantes ou a repressão contra os protestos populares em defesa do clima em Copenhaga; que tentam silenciar os protestos em vários países ante as consequências da crise estrutural do sistema capitalista; que não se pronunciam perante a injusta prisão dos 5 patriotas cubanos nos EUA, carecem de autoridade para criticar Cuba."
21 comentários:
Saramago: Cheguei até aqui
Por José Saramago 17/04/2003 às 17:10
Artigo do escritor português e prêmio Nobel de literatura, José Saramago, sobre a perseguição e execução de dissidentes cubanos. O artigo foi publicado no jornal espanhol "El Pais" no dia 14 de abril e traduzido ao português por um voluntário do CMI.
Cheguei até aqui. De agora em diante, Cuba seguirá seu caminho e eu fico. Divergir é um direito que se encontra e se encontrará inscrito com tinta invisível em todas as declarações de direitos humanos passadas, presentes e futuras. Divergir é um ato irrenunciável de consciência. Pode ser que divergir conduza a traição, mas isso sempre tem que ser demonstrado com provas irrefutáveis. Não acredito que se tenha agido sem deixar margem à duvidas no julgamento recente de onde sairam condenados a penas desproporcionais os cubanos dissidentes. E não se entende, se houve conspiração, porque não foi expulso o encarregado da Seção de Interesses dos EUA em Havana, a outra parte da conspiração.
Agora chegam os fuzilamentos. Sequestrar um barco ou um avião é um crime severamente punível em qualquer país do mundo, mas não se condena a morte os sequestradores, principalmente tendo em conta que não houve vítimas. Cuba não ganhou nenhuma batalha heróica fuzilando esses três homens, mas perdeu minha confiança, quebrou minhas esperanças, traiu meus sonhos. Cheguei até aqui.
Mais palavras para quê... é o um PC Português...
2 pesos e 2 medidas...
Nota do Gabinete de Imprensa dos Deputados do PCP ao PE
Deputado do PCP integra delegação de solidariedade com Aminetu Haidar
Quarta, 09 Dezembro 2009
João Ferreira desloca-se a Lanzarote para prestar solidariedade à activista sarauí Aminetou Haidar, em greve de fome desde o dia 15 de Novembro.
De forma a mostrar o seu apoio e solidariedade a Aminetu Haidar e pressionar os governos Espanhol e Marroquino a encontrar uma solução para o caso, o deputado do PCP no PE, João Ferreira, integrará uma delegação do seu Grupo, o GUE/ NGL, (como já referido em nota à imprensa), a Lanzarote, amanhã, 10 de Dezembro.
Relembramos que a activista saharaui pelos direitos humanos e pelo direito à autodeterminação do seu povo, Aminetu Haidar foi detida pelas autoridades marroquinas quando regressava a El Aaaiun, no Sahara Ocidental, em 14 de Novembro e obrigada a embarcar para Lanzarote, nas Ilhas Canárias, onde se encontra em greve de fome desde então. O seu estado de saúde é de grande fragilidade, correndo mesmo perigo de vida.
Os deputados do PCP no PE reafirmam uma vez mais a sua solidariedade com Aminetu Haidar e com a luta do Povo Saharaui, dando seguimento a outras acções por si desenvolvidas, exigindo uma solução imediata para o caso e o direito reconhecido internacionalmente à autodeterminação do povo saharaui, cujo território se encontra ocupado desde 1975 pelo Reino de Marrocos.
De facto a intoxicação anti-comunista persegue com vigor e com o entusiasmo de todos aqueles que gostavam de ver Cuba capitular perante o imperialismo.
O imperialismo receia que toda a América Latina se transforme numa nova Cuba.Por isso por lá e por cá aparecem os mesmos de sempre com as velhas receitas.A pugnar pela defesa dos direitos do homem,quando não abrem o bico contra as agressões permenentes que os Estados fazem contra os povos e os estados soberanos.Essas mortes,condenações, humilhações não contam para nada.Os 5 presos cubanos nos Estados Unidos sem culpa formada são eternamente esquecidos.A morte de Orlando Zapata provocada por ele próprio,depois de várias tentativas falhadas de o demover da greve de fome serve para algumas organizações a mandar dos Estadsos Unidos conspirarem contra o Estado Cubano.
Orlando Zapata foi julgado e condenado por crimes de delito comum e depois instrumentalizado por todos aqueles que apoiam os crimes da NATO no Afeganistão massacrando dezenas de civis,Na Colômbia pelo regime de Alvaro Uribe,na Palestina no assassinato de um líder politico Palestino etc.etc.
Estes são mesmos que mantêm um silêncio de Chumbo sobre variadis crimes-esses sim provados e até reconhecidos-como os cometidos na base militar norte Americana de Guantamano ou na Colômbia,perpetuados pelo Governo e paramilitares Colombianos,entre outros.
Abaixo a hipocrisia.Viva Cuba liberta do imperialismo e seus lacaios.
Nunca estas palavras tiveram tanta actualidade mesmo que alguns insistam na cassete anti-comunista contra aqueles que provaram que têm um longo historial na defesa da democracia,da liberdade e dos direitos humanos.A história está ia para provar que os comunistas conjuntamente com outros democratas estiveram e estarão na primeira linha de defesa destes valores,pagando muitas vezes com a sua própria vida.Como a história também o demonstra.
ESTE BELOGUE É CHUCHA E ANTICOMUNISTA PRIMÁRIO!!! É UMA VERGONHA A MANIPULAÇÃO QUE SE FAZ DAS PESSOAS BEM INTENCIONADAS! VIVA A REVOLUÇÃO CUBANA! VIVA O MAXISMO LENINISMO! VIVA A LUTA DE CLASSES!
Não sabia que o Saramago era um anti-comunista primário...
Concordo que o embargo a Cuba é uma vergonha, da mesma forma que não concordo como são tratados os presos políticos em Cuba e, ou na Venezuela por exemplo.
Deixem-se de fragilidades politicas e aceitem a verdade dos factos.
Quem deixou morrer "EL CHE", da forma vergonhosa que fidel fez, não tem argumentos, a não ser os usuais e demagógicos...
Caro anónimo das 16:41
No mundo em que hoje vivemos, encontramos por todo o lado injustiças e atentados aos direitos humanos que seria de todo impossível descrever. Daí em cada dia que passa, os media(onde são livres) fazem-nos viver os mais gritantes, deixando injustamente ficar no esquecimento muitos dos homens e mulheres que por todo o mundo apodrecem nas prisões ou foram assassinados e vitimas das maiores sevícias.Ontem falavamos de Sarauí Aminetou Haidar e de Orlando Zapata, hoje falamos de Guillermo Fariñas, cuja vida está por um fio.
Pegarmos nos manuais ou na cassete e procurarmos tapar o sol com a peneira justificando as atrocidades cometidas por uns justificando-as com as que outros cometem, já não colhe. A violência exercida por um ser humano contra outro é sempre violência, independentemente da ideologia de quem a comete.
Quase estaria de acordo consigo sobre os exemplos que descreve, se o não fizesse, apenas por descargo de consciência ou cegueira ideológica, para justificar o "assassinio" de Orlando Zapata e o eminente de Guillermo Fariñas, pelo regime Castrista, cujos crimes são o de lutarem pela libertação dos presos políticos de Cuba.
Pode-me chamar anti-comunista-primário e ficar satisfeito. Mas, "olhe que não, olhe que não".
É preciso que fique claro que Orlando Zapata,foi primeiramente julgado e condenado nos tribunais Cubanos por crimes de delito comum.Só depois é que se tornou num num contra revolucionário alimentado e instrumentalizado pelos EUA e do seu escritório de interesses em Havana.Portanto não foi assassinado,nunca foi alvo de maus tratos ou tortura pelas autoridades cubanas,que tudo fizeram para evitar a sua morte.
O Folha Seca não me tente enganar e a quem nos lê,porque conheço bem a história heróica do Povo Cubano contra a tirania imperia,lista e as imgerências diárias dos Estados Unidos contra esse mesmo povo.
Eu não lhe chamo anti-comunista pela razão simples,que podendo o ser é muito mais do que isso...
Não quer não sabe não lhe interessa conhecer que quem viola sistematicamente os direitos humanos,não é Cuba,mas os interresses económicos e belicistas que invadem,matam e ocupam países soberanos para continuarem a impor os seus interresses.É pena que o Folha Seca não saiba distinguir isso mesmo.
Isso é que é cegueira e colocar-se de joelhos perantes interesses inconfesáveis.
Atente na história de Cuba e perceba a grandiosa tarefa que é ter um País com dificuldades é certo,mas com um orgulho nacional de estar à frente de muitos países ditos desenvolvido em muitos aspectos.
Deixem Cuba continuar livre.E deixem os cubanos resolver os seus problemas.
"olhe que não... olhe que não.
Só mesmo com o olhar de um PCP é que se pode acreditar nessa do "delito comum"... não adianta.
Não podem olhar só para a frente, têm e devem também olhar para o lado, atentos e observantes, a guerra fria já acabou, ou ainda não deram conta!
fongsoi - "quando perdemos o direito de ser diferentes, perdemos o privilégio de ser livres"
(Uma perigosa tomada de posição de uma organização "anti-comunista")
A morte do prisioneiro de consciência cubano em greve de fome deve ser responsabilizada .
A Amnistia Internacional apelou ao Presidente cubano Raúl Castro para que liberte imediata e incondicionalmente todos os prisioneiros de consciência na sequência da morte do activista político que se encontrava em greve de fome. Orlando Zapata Tamayo, morreu na segunda-feira, em Havana, na sequência da greve de fome que durava há várias semanas em protesto pelas condições prisionais em que se encontrava.
“A morte trágica de Orlando Zapata Tamayo é a ilustração dramática do desespero em que se encontram os prisioneiros de consciência que não vêm esperança de poderem ser libertados da sua prisão injusta e prolongada,” afirmou Gerardo Ducos, investigador da Amnistia Internacional para a região do Caribe.
Deve ser levada a cabo uma investigação exaustiva para estabelecer se a sua morte poderá ser consequência de maus tratos”, acrescentou a Amnistia Internacional.
Orlando Zapata Tamayo foi detido em Março de 2003 e em Maio de 2004 foi condenado a três anos de prisão por “desrespeito”, “desordem pública” e “resistência”.
Foi depois julgado várias vezes por outras acusações de “desobediência” e “desordem num estabelecimento prisional”, a última vez em Maio de 2009, a quando da sua morte estava a cumprir uma sentença total de 36 anos.
“Perante uma prolongada sentença de prisão, Orlando Zapata Tamayo não viu outra saída para protestar contra a terrível e continuada repressão exercida contra os dissidentes políticos em Cuba, senão fazer greve de fome.”
“A morte de Orlando Zapata também sublinha a necessidade urgente de Cuba autorizar peritos internacionais de direitos humanos a visitarem o país para verificarem o respeito pelos direitos humanos, em particular das obrigações no âmbito da Convenção Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos.”
Informação adicional
Orlando Zapata Tamayo era um dos 55 prisioneiros de consciência adoptados pela Amnistia Internacional em Cuba.
A maioria pertencia ao grupo de 75 pessoas que foram presas na sequência das repressões violentíssimas levadas a cabo pelas autoridades contra activistas políticos, em Março de 2003. O sistema judicial em Cuba não é independente, por isso os julgamentos são frequentemente sumários e ficam largamente aquém dos padrões internacionais para julgamentos justos. Uma vez condenados, as hipóteses dos arguidos poderem recorrer são nulas.
Por lapso, o ultimo bitaite apareceu como de um anónimo. Tratou-se de um lapso, fui eu que procurei uma posição de uma entidade credível e reconhecida a nível mundial sobre a discussão que aqui neste post se trava.
Gostava muito de não ter razão, mas "só a verdade é revolucionária"
Caro Folha Seca
Apesar da posição da Amnistia Internacional que o anónimo das 17:07 tornou pública,isso não me faz alterar uma vírgula na minha posição de defesa da Revolução e do Povo Cubano,que tem uma longa história na luta por uma sociedade mais justa e mais fraterna.
E tambem não lhe confere a si mais direitos para continuar a sua fobia na pregação contra Cuba livre.
sabe que há momentos na vida em que temos de fazer opcções,diria mesmo de classe.Provávelmente esta expressão não lhe agrada,mas corresponde à necessidade de tomarmos partido,e com clareza sabermos de que lado da barricada estamos.Se optamos pela defesa do imperialismo,da agressão e da ingerência dos Estados Unidos a Cuba ou se pelo contrários estamos com a luta dos povos pela sua independência e libertação.
Já vi com pena minha,que não consegue ir mais além e ter em conta os ensinamentos da história recente.Não posso fazer nada...
Cumprimentos.
"E tambem não lhe confere a si mais direitos para continuar a sua fobia na pregação contra Cuba livre".
Caro anonimo das 15.30
Não é fobia,mas sim, luto por uma Cuba Livre"
Quanto ao resto estamos conversados.
Cumprimentos
Não houve nem há nenhuma revolução que se aproveite.
Marx no livro que escreveu, o capital, já falsificou os números para que batessem certo com o que escrevia.
http://www.olavodecarvalho.org/semana/070813dc.html
A mentalidade revolucionária por
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 16 de agosto de 2007
A mentalidade revolucionária
Olavo de Carvalho
Diário do Comércio, 16 de agosto de 2007
Desde que se espalhou por aí que estou escrevendo um livro chamado “A Mente Revolucionária”, tenho recebido muitos pedidos de uma explicação prévia quanto ao fenômeno designado nesse título.
A mente revolucionária é um fenômeno histórico perfeitamente identificável e contínuo, cujos desenvolvimentos ao longo de cinco séculos podem ser rastreados numa infinidade de documentos. Esse é o assunto da investigação que me ocupa desde há alguns anos. “Livro” não é talvez a expressão certa, porque tenho apresentado alguns resultados desse estudo em aulas, conferências e artigos e já nem sei se algum dia terei forças para reduzir esse material enorme a um formato impresso identificável. “A mente revolucionária” é o nome do assunto e não necessariamente de um livro, ou dois, ou três. Nunca me preocupei muito com a formatação editorial daquilo que tenho a dizer. Investigo os assuntos que me interessam e, quando chego a algumas conclusões que me parecem razoáveis, transmito-as oralmente ou por escrito conforme as oportunidades se apresentam. Transformar isso em “livros” é uma chatice que, se eu pudesse, deixaria por conta de um assistente. Como não tenho nenhum assistente, vou adiando esse trabalho enquanto posso.
A mente revolucionária não é um fenômeno essencialmente político, mas espiritual e psicológico, se bem que seu campo de expressão mais visível e seu instrumento fundamental seja a ação política.
Para facilitar as coisas, uso as expressões “mente revolucionária” e “mentalidade revolucionária” para distinguir entre o fenômeno histórico concreto, com toda a variedade das suas manifestações, e a característica essencial e permanente que permite apreender a sua unidade ao longo do tempo.
“Mentalidade revolucionária” é o estado de espírito, permanente ou transitório, no qual um indivíduo ou grupo se crê habilitado a remoldar o conjunto da sociedade – senão a natureza humana em geral – por meio da ação política; e acredita que, como agente ou portador de um futuro melhor, está acima de todo julgamento pela humanidade presente ou passada, só tendo satisfações a prestar ao “tribunal da História”. Mas o tribunal da História é, por definição, a própria sociedade futura que esse indivíduo ou grupo diz representar no presente; e, como essa sociedade não pode testemunhar ou julgar senão através desse seu mesmo representante, é claro que este se torna assim não apenas o único juiz soberano de seus próprios atos, mas o juiz de toda a humanidade, passada, presente ou futura. Habilitado a acusar e condenar todas as leis, instituições, crenças, valores, costumes, ações e obras de todas as épocas sem poder ser por sua vez julgado por nenhuma delas, ele está tão acima da humanidade histórica que não é inexato chamá-lo de Super-Homem.
Autoglorificação do Super-Homem, a mentalidade revolucionária é totalitária e genocida em si, independentemente dos conteúdos ideológicos de que se preencha em diferentes circunstâncias e ocasiões.
Recusando-se a prestar satisfações senão a um futuro hipotético de sua própria invenção e firmemente disposto a destruir pela astúcia ou pela força todo obstáculo que se oponha à remoldagem do mundo à sua própria imagem e semelhança, o revolucionário é o inimigo máximo da espécie humana, perto do qual os tiranos e conquistadores da antigüidade impressionam pela modéstia das suas pretensões e por uma notável circunspecção no emprego dos meios.
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http://www.olavodecarvalho.org/semana/070813dc.html
(Pode continuar a ler este artigo no link indicado)
«A forma inteligente de manter as pessoas passivas e obedientes é limitar estritamente o espectro da opinião aceitável, estimulando concomitante e muito intensamente o debate dentro daquele espectro... Isto dá às pessoas a sensação de que o livre pensamento está pujante, e ao mesmo tempo os pressupostos do sistema são reforçados através desses limites impostos à amplitude do debate».N. Chomsky
Olavo de Carvalho afirma desprezar a extrema-direita e o fascismo tanto quanto despreza o comunismo. Sustenta - assim como outros autores - que tais correntes ideológicas são meros irmãos siameses. Curiosamente, o autor possui apoiadores na Ação Integralista Brasileira que, na página da Frente Integralista Brasileira, exibe textos do autor ou que lhe fazem referência. . Uma possível justificativa para isso é o anticomunismo como ponto de tangência entre o conservadorismo de Carvalho e o integralismo de Plínio Salgado e - eventualmente - o do destinatário deste comment . :(
Ação Integralista Brasileira: http://www.brasilescola.com/historiab/a-acao-integralista-brasileira.htm
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