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quinta-feira, 25 de março de 2010

Revista de Imprensa (actualizada)

Ideia não gera consenso entre comerciantes da zona histórica

Automóveis poderão voltar a circular no centro da Marinha Grande

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O trânsito automóvel poderá regressar à zona histórica da Marinha Grande. A hipótese, que a autarquia está a estudar, não agrada a todos os comerciantes do centro da cidade. Se uns vêem na passagem de veículos a possibilidade de reanimar os negócios no local, outros consideram que essa condição afastará ainda mais o público.
Durante a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Comercial e Industrial da Marinha Grande (ACIMG), que se realizou recentemente, o presidente da autarquia, Álvaro Pereira, anunciou aos comerciantes que o município está a “estudar a hipótese” de devolver o trânsito automóvel ao centro histórico.
O recém-eleito presidente da ACIMG, Estanislau Alves Pereira, disse ao JORNAL DE LEIRIA que todos os associados receberam a ideia com agrado. O novo líder da associação acrescentou ainda que as duas ruas em estudo são a Marquês de Pombal e a Machado Santos, havendo a possibilidade de reabrir ao trânsito uma terceira via.
“Antigamente havia mais pessoas no centro, porque passavam de automóvel, viam as montras e procuravam estacionamento próximo do local para entrar nas lojas”, recordou Estanislau Alves Pereira, para quem a zona histórica está hoje “moribunda”.
Segundo o presidente da associação, em estudo está também a possibilidade de criar algum estacionamento pago no centro e na periferia, durante o dia, entre as 9 e as 18 horas, para garantir algum movimento no local.


(surripiado do Jornal de Leiria)

12 comentários:

Anónimo disse...

Quando fecharam o mercado no edifício da resinagem, e enquanto esperavam decidir o que fazer, se o tivessem transformado em estacionamento, ainda que temporário, tinham feito mais pelo comércio do centro histórico em 5 anos do que aquilo que poderá agora ser feito nos próximos 10!!

Anónimo disse...

Abrir aquelas ruas ao trânsito é uma estupidez. Não têm condições. Acabava-se com as esplanadas que ainda trazem alguma atractabilidade à Rua Marquês de Pombal. Aumenta a confusão. No fundo, a abertura dessas ruas ao trânsito não diminui o problema, pelo contrário, agudiza-o. É uma ideia ridícula. Ao nível do Artur Pereira de Oliveira. Pensei que esse já tivesse saído da Câmara.
Sugiro que se faça um abaixo-assinado para acabar com esta ideia.

Anónimo disse...

Ó anonimo anterior pergunte mas é aos "chico-espertos" que tiveram a ideia brilhante de pedonalizar e "pilaretizar" o centro historico se estão dipostos a pagar do seu bolso a ruina que causaram DELIBERADAMENTE a dezenas de comerciantes e proprietários de imoveis ..isso e que era ter coragem e sentido de responsabilidade!!!o resto são balelas

Anacleto Fontaínhas disse...

O que o 'Centro Hístórico' precisa é de dinamização... pública e , (sobretudo) por parte dos comerciantes que há muito parece terem deixado cair os braços!
Agora do atravancamento do trânsito?
Não. Isso, penso que não.
Os automóveis de novo a passar por lá, não trazem qualquer mais-valia. Antes pelo contrário. Do meu ponto de vista isso seria até um retrocesso!

Há decisões que é bom não serem tomadas de ânimo leve e, essa é uma delas!

não me fecundem sff disse...

Bem estudada e com horários, é uma boa decisão.

Anónimo disse...

Ó Anónimo das 23:09. Pense um bocado e vê que a sua conclusão é fácil de rebater. O declínio do centro tradicional começou com abertura da variante à Barosa e com o forte investimento do comércio de Leiria nos anos 90. Antes da variante, o marinhense demorava cerca de 30 minutos a chegar a Leiria. Isto se a passagem de nível não estivesse fechada. Se estivesse fechada, subia para 40 minutos. Ir e vir dava, no mínimo uma hora. A
ntes da variante o comércio do centro tradicional da Marinha Grande não ia de vento em popa e era raro os comerciantes que investiam em novos produtos e nova imagem. Só quando começaram a perder clientes é que começaram a reagir. A maior parte reagiu mal e o negócio morreu. Por isso culpar a pedonalização do centro tradicional é pura demagogia. Desde o final dos anos 80 que estava pedanolizado e só no final de 90 é que começaram os problemas. E nessa época até havia menos estacionamento na envolvente.

Ó Anónimo das 23:09, responda-e, se for capaz, com é que abrir ao trânsito as ruas machado santos e marquês de pombal trarão mais pessoas ao centro tradicional?

Eu digo-lhe o que traz mais gente ao centro tradicional. Primeiro que tudo: criar um parque de estacionamento subterrâneo na Praça Guilherme Stephens ou por baixo do edifício da Resinagem. Segundo: aproveitar a rua machado santos para instalar alguns dos serviços que estão no edifício dos Paços do Concelho. Terceiro: um programação cultural diversificada a acontecer no edifício da Resinagem, ruas pedonalizada, jardim stephens e praça stephens. Quarto: agendar de média e grande dimensão para o edifício da resinagem enquanto não for remodelado. Dou o exemplo do Remarinha, organizado pela associação cisco, que levou cerca de 600 pessoas ao local. Mais exemplos: fazer lan-parties nesse edifício, em vez de utilizar o parque municipal de exposições. No fundo, fazer com que os marinhenses voltem ao centro tradicional. Quinto: depois de garantidas as restantes condições (com ou sem remodelação do edifício da resinagem)através da câmara e de associações culturais e recreativas, cabe aos comerciantes avançar com uma oferta diversificada ao que já existe. Querem ideias para isto? Então aqui vão: 1)um restaurante de qualidade, com boa decoração e cozinha de autor. 2)mais animação nocturna. 3)uma loja para artesãos locais. 4)lojas de roupa para nichos de mercado.

Quanto aos proprietários de casa do local. Façam obras e arrendem. Há muito jovem disposto a ir morar para o local. Mas para isso, os serviços da câmara têm de solucionar mais rapidamente os processos de obras para o centro tradicional.Sei de alguns casos de proprietários que querem investir para arrendar, mas os processo estão há mais de dois anos na câmara à espera de solução.

vinagrete disse...

Óbviamente, não sei quem é o anónimo das 12:26, mas, óbviamente, subscrevo sem reservas.
Se o estacionamento é por baixo da Resinagem ou por baixo do feio quartel dos Bombeiros, é irrelevante.
O que importa são as ideias.
Abrir o trânsito, é uma medida populista, que vem ao arrepio de tudo o que se tenta inovar pelo País e pelo Mundo. Devolver as cidades e os seus espaços às pessoas. Dinamizar as cidades sem carros. Promover os transportes públicos, esses sim a circular por essas ruas, são objectivos que qualquer autarca com visão de futuro deveria assumir.
Se nos ficarmos pelos anúncios fáceis, supostamente populares, continuamos a adiar o futuro e a comprometer o bem estar das gerações vindouras.
Parabens anónimo das 12:26.

Anónimo disse...

O anonimo das 12:26 tem a conversa de quem teve responsabilidades fortes no assunto mas que não soube ou não pode fazer nada para evitar a dura realide dum centro "historico"(ha!ha!ha!) moribundo, decandente e triste..e contra estes factos é que não existe palavreado que o negue...e depois a pedonalização so faz sentido em cidades onde exista alguma coisa de interessante no seu miolo que mova as pessoas para o seu centro, coisa que a Marinha Grande nunca teve, pelo que para mim não passam de ideias criminosamente "peregrinas" e provincianas de que se julga estar numa Florença, numa Cracovia, numa Verona ou em Praga...triste

Anónimo disse...

O facto é que sem os carros , pior do que está é impossivel....vivam os carros!

Anónimo disse...

O anonimo das 21:28 tem razão numa coisa quando diz que a realidade (triste) supera as teorias e mesmo a boa vontade nas intenções...e depois há que não esquecer da contribuição dum iluste secretario de estado do comercio marinhense que com o seu URBECOM matou com o resto que ainda estava vivo....R.I.P.

Anónimo disse...

Anónimo das 21:28. Sou o anónimo das 12:26 e das 19:59. Nunca tive responsabilidades políticas ou técnicas. Mas eu tenho dois olhos na cara e um cérebro. E só quem não tem dois olhos e meio cérebro é que pode achar que existem condições para circulação automóvel nas ruas machado santos e marquês de pombal.
Força nisso. Acabem com o resto. Coloquem lá os carros e tirem de lá as pessoas. Aquelas ruas não permitem circulação segura de peões se estiverem abertas ao trânsito. Ou seja, entram os carros, saem as pessoas.
Não é só cracóvia, florença, praga, etc,que são pedonalizadas. se é assim tão conhecedor, deve saber que os nossos vizinhos espanhóis apostaram forte na pedonalização. Conheço razoavelmente algumas zonas de espanah e há imensas cidades com dimensão idêntica à marinha grande com zonas pedonais maiores.
Desde que exista estacionamento e boa oferta, as pessoas voltam. Agora não podem voltar onde a oferta é pequena. E já o era antes da pedonalização. Vulgarizou-se o carro. Construíram-se melhores acessos à sede de distrito e o comércio do centro tradicional, que já agonizava, entrou em colapso.
Nos anos 80 e princípio de 90, eram poucos os jovens com carta de condução e carros aos 18 e aos 20 e até mesmo 21. Por isso, faziam as suas comprar na Marinha Grande. Depois vulgarizou-se a carta e o carro nos jovens desta idade e passaram a comprar onde há mais oferta. E muitas vezes não se ficam por leiria. Vão até coimbra ou mesmo lisboa. Só quem desconhece (ou quer desconhecer) estes factos é que pode atirar as culpas apenas para a pedonalização.
Abram lá as ruas ao trânsito e depois vamos ver quem tem razão. Vamos ver quantas lojas novas nascem.

vinagrete disse...

Remodelem e dinamizem o Edifício da Resinagem com serviços, comércio, restauração, animação nocturna, cinemas e estacionamento agregado e em quantidade.
Dinamizem a actividade cultural, artística e cénica no espaço Stephens, nas ruas e nos cafés e bares.
Ponham os circuitos da Tumg a circular pelo Centro Tradicional.

Haja outro secretário de Estado, com a visão do que injectou dinheiro para ajudar os comerciantes, para renovar os incentivos ao investimento em lojas e espaços de qualidade.Alterem-se as leis que permitem o abandono e a degração do património construido, com o único objectivo de poderem especular com o valor imobiliário dos terrenos e altere-se a lei do Arrendamento, que permite a muitos comerciantes estarem a pagar rendas de 75,00€ há anos, aguentando os estabelecimentos moribundos, só para tentar sacar uma indemnização ao senhorio para despejar o prédio.
Instale-se o mercado Municipal nas imediações do Centro.

Criem-se esplanadas, isentando os proprietários das taxas correspondentes.
Aposte-se no estacionamento condicionado e pago, para que todos os poucos lugares disponíveis não possam ser ocupados pelos funcionários públicos, pelos bancários e pelos próprios comerciantes, das 08H00 às 19H00.
Pense-se grande e aja-se em conformidade.
Ao anónimo das 23:11 os meus cumprimentos.