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sábado, 29 de maio de 2010

Hoje também fui “para a rua Gritar”



As angustias têm cura, ou pelos menos aliviam-se.

Numa altura em que nos querem “obrigar a vir para a rua gritar.”
Hoje acedi ao convite da AJA (associação José Afonso) e fui participar nas comemorações dos 80 anos deste monstro sagrado da musica Portuguesa. O programa no átrio do Coliseu do Porto, tinha como participantes, os portugueses: Samuel, Francisco Fanhais ,Gabriela Marques, José Luís Guimarães, Luís Beirão, Tino Flores, Ana Afonso, Manuel Freire ( que há ultima hora não pode estar presente, por razões de saúde) e a escola de musica da Ponte, de Vila das Aves, composto por crianças. Da Galiza vieram Xico de carrilho e Tino Baz.

O espectáculo realizado na rua Passos Manuel, cujo transito foi interrompido para o efeito fez-me reviver a emoção de outros tempos, pois há largos anos que não assistia a um tão emocionante e sim, estive na rua a gritar a plenos pulmões acompanhando as musicas que conhecia e especialmente a que encerrou o espectáculo, claro, a Grândola Vila Morena.

Dois momentos de grande emoção: a actuação dos alunos da escola da ponte que mostra que a musica e as canções do Zeca se transmitem de geração em geração e o ter estado pela primeira vez com uma lenda viva da luta antifascista de seu nome Alípio de Freitas a quem o Zeca dedicou a canção que aqui postei.

Caros calhandreiros, não curei as minha angustias, mas que as aliviei, aliviei…

Uma Nesga de Oportunidade

Inspirado pelas mais profundas, insuspeitas e genuínas preocupações, do Senhor Presidente da República Portuguesa, do Senhor Primeiro Ministro, do Senhor Ministro das Finanças, do Grupo dos Antigos Ministros das Finanças, dos Alunos de Apolo, dos três pastorinhos, do metalúrgico Jerónimo, e vigilantemente atento aos inquietantes sinais dos mercados, ao raspanete da angélica Merkel e às mais recentes sessões sado-porno da Standard & Poors, da Moodys e da Fischer, tudo em horário nobre, aquiesci e entrei em meditação transcendental, procurando no ronco das vuvuzelas e no discurso redondo dos insuflados mundialistas, já coroados de pré-campeões, a resposta para as minhas inquietações e mais para as angústias do Folha Seca.
Apesar do aparato da intricada equação e de toda a disponibilidade a que me predispus para a dita meditação, a verdade é que a conclusão final não demorou mais de um frame, uma flashada de polaróide – “Rapaz, o buraco é tal que nem a Sondalis tem capacidade para perfurar tão fundo. Estamos literalmente quilhados se não mudamos de rumo e a responsabilidade, por acção ou omissão, é geral! Ah pois é!”. Pacífico.
E ainda o flash não se esfumara, como digno descendente da turba de desenrascadinhos que habita há oitocentos anos, e de forma por vezes bastante dolosa, o extremo ocidental do velho continente, já me ocorria a solução mais rápida e eficaz contra os problemas crónicos da falta de liquidez e do desvario despesista do reino. A célebre e premonitória frase do Botas, grunhida em Maio de 61, ressoou na minha cabeça como um trovão - “Para Angola e em força!”. “Somos uns revivalistas dos caraças” – pensei eu. Afinal de contas, e apesar de tantos séculos de cabeçadas no tijolo, a solução não tem sido sempre a mesma, pergunto eu? Expulsámos os mouros e apropriámo-nos da sua tecnologia, fomos sacar as especiarias à Índia, gamámos o ouro, o Deco, o Pepe e o Liedson ao Brasil, o Eusébio a Moçambique, fanámos os fundos comunitários à Alemanha e à França, a vuvuzela aos zulus, e por aí adiante. Nosso, mesmo nosso, só estou a ver aquela padeira que vivia na zona da Batalha e o inefável Mourinho. Bem, mas, verdade seja dita, até mesmo o Mourinho teve de ir gamar o nome aos berberes e a determinação dos campeões ao Olimpo. Afinal, de genuíno, genuíno, só temos mesmo a padeira -concentremo-nos por isso na determinação da padeira e esqueçamos por momentos o Estado gorduroso, o Estado que frita em lume forte na sua própria banha, queimando-nos de forma desleixada com salpicos de unto fervente, inflingindo dor e sacrifício aos rapa-o-tacho.
Ponto de ordem à mesa: afinal de contas, ontem, tal como hoje, o problema é de sobrevivência e de independência, diria mesmo, de LIBERDADE. Porque não “temos”? Não! Simplesmente porque não “somos”, porque nos recusamos a “sermos”. E é aqui que, citando o nosso vizinho e deputado carteiro, eu vejo uma “nesga de oportunidade”. O apelo que uma vez mais aqui faço à massa cinzenta, ao esforço e à vontade, tem tanto de inocente como de autêntico. Podemos de facto não “ter”, mas podemos seguramente “ser”, pois tudo o resto virá por acréscimo. Toda essa nesga que vislumbro para nos livrarmos da aflição sustentada dependerá de nós e da maneira habilidosa como soubermos encarar o futuro e manejar a pá do forno que a valente padeira nos deixou testamentado. Haja por isso a coragem de enfrentar os nossos próprios medos e limitações, ideologicamente entranhadas por anos e anos de rangomango e de indiferença desleixada. Façamos por uma vez o exercício simples de querer de forma consciente o melhor para todos.

Foi por tudo isto, por imperativo de consciência e por querer tomar a minha parte nas dores da resolução do problema, que chamei ao Casal da Formiga a Lurdes Rata, a minha mulher a dias, para lhe transmitir de viva voz, com a gravidade própria do momento mas com uma centelha de esperança no olhar, as medidas de austeridade que decidi eu mesmo adoptar: “Lurdes, quero que saibas que te considero muito e que és para mim como família. Como sabes vivemos momentos de dificuldade e depois de muito pensar decidi que vou ter de cortar no que te pago à hora, um esforço a bem da nação e que espero que compreendas”. Lurdes Rata, que não é mulher de se ficar, fixou-me de frente com raiva e com voz rude soltou -“e sabe que mais? Passe você as camisas a ferro e vá barda-merda mais a crise!”
“C’uma porra” - pensei eu tentando recompor-me, lá voltei a ter uma recaída neo-liberal de pequeno-burguês. Volta e meia está-me a acontecer. Tentei contudo consolar o ego com a costumeira saloiice – será um problema de comunicação? Será que não fui capaz de fazer passar a mensagem? Só pode…

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Até que não é má ideia... Assim poupavam-se uns trocos e os votos contavam à Mesma


Deputados apanhados a votar pelos ausentes (vídeo)
Lei passou com 449 votos a favor, mas só estavam 88 parlamentares na sala...


É um escândalo na Rússia e um grande sucesso no YouTube. Um vídeo da Ren-TV mostra uma votação, ocorrida na quarta-feira, em que os deputados, sem pudor, se levantam e vão votar por outros.
A lei, que penaliza ainda mais os automobilistas apanhados com álcool no sangue, passou com 449 votos a favor... entre os 88 parlamentares presentes.
Apesar de não ser um grande exemplo de democracia, as imagens mostram antes uma grande perícia, já que os deputados apenas tinham 20 segundos para carregarem nos botões antes da votação fechar.



Surripiado ao Portugal Diário

Um autentico tratado sobre bisbilhotices ou "Calhandrices"

cronicasdorochedo: Crónicas de Graça # 12

Surripiado ao Carlos Barbosa de Oliveira em "Cronicas do Rochedo"

Ração de Combate



peanuts...

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Dançar o Tango sem "pisar" o Par...



Qualquer semelhança com a expressão de que "para dançar o Tango são preciso 2" é pura coincidência.Reparem no pormenor do pontapé no trazeiro ao minuto 1:14.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Correio dos Calhandreiros


(recebido por email)


Boa tarde ao largo

Um apontamento se acharem digno de nota...

http://www.youtube.com/?v=m2B7RWJY--Awatch_popup

Lá, no Parlamento Europeu, existem homens com cabeça e com razão dentro dela. Sem demagogias demonstrou que se ganha demais na Europa.

Era bom que aqui, no nosso Parlamento, os nossos eleitos não aprovem uma espiral de aumentos e despesas, a que parece estarem imunes.

Estou satisfeito por ter votado em Miguel Portas.

Amândio Fernandes

Angústias (1)

Nas minhas andanças pela blogosfera, lá vou aqui no largo, bem como noutros blogues que visito com alguma regularidade, deixando algumas opiniões.
Não tendo a certeza de que tudo o que faço, digo e escrevo é o correcto, dei comigo a interrogar-me se esta tendência de estar constantemente a “malhar” no Actual Primeiro Ministro, mal de que padeço desde que o Eng.º José Sócrates conquistou a chefia do PS, é a melhor forma de contribuir para as necessárias e urgentes medidas para o reequilíbrio da situação económica do nosso país.
O problema é que verifico, que vários autores e dinamizadores de blogues (salvo os que por dever de ofício o não podem fazer e ainda os que também por ofício se ocupam em defender o referido, muita vez sendo mais Papistas do que o próprio) que claramente se identificam com o PS do ponto de vista ideológico, estão na mesma saga de bater no homem por tudo e por nada.

A questão que queria partilhar e trazer à discussão é a seguinte: se é verdade que os adversários de José Sócrates e do PS à esquerda e direita os atacam violentamente não tendo pejo em usar todas as armas ao seu alcance, mesmo as que legalmente não são legítimas e não têm preconceitos em usar boa parte da comunicação social, especialmente a que lhe é afecta, mais a promiscuidade existente em alguma área judiciária, para trazer para a opinião publica factos reservados aos tribunais e ao poder judicial. Porque é que muita gente da área de influencia do PS também acaba por ter a mesma atitude. Quem é que está mal?
Desculpem trazer para aqui uma das minhas presentes angústias, mas garanto que tenho muitas outras, que guardo para outras ocasiões.

Revista de Imprensa

Comunidade Intermunicipal aprova moção de apoio à abertura de Base à aviação civil

Os cinco concelhos do distrito de Leiria que formam a Amlei - Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral aprovaram uma moção onde manifestam o seu apoio à abertura à aviação civil da Base Aérea n.05 (BA5), em Monte Real, no concelho de Leiria.
O município leiriense, a par do da Batalha, Marinha Grande, Pombal e Porto de Mós tomaram uma posição conjunta, no âmbito da Amlei, no sentido de apelar para a rápida finalização da avaliação do projecto que decorre no âmbito da abertura da BA5 à aviação civil.
Os cinco municípios fazem saber que deliberaram, no corrente mês, manifestar a "sua maior satisfação, pelo empenho expresso pelas autarquias, instituições e cidadãos, na defesa da abertura ao tráfego civil da Base Aérea de Monte Real, pela oportunidade de desenvolvimento que poderá concretizar para a região", justificam.
Simultaneamente, os municípios da Amlei querem "reforçar o seu veemente apelo junto dos organismos públicos responsáveis pela expansão das infra-estruturas aeroportuárias nacionais, no sentido de rapidamente se finalizar a avaliação deste projecto", adiantam na moção aprovada e que dão a conhecer ao nosso jornal.
O documento, aprovado por unanimidade, seguiu para conhecimento do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, governador civil de Leiria, presidentes das assembleias municipais e das câmaras dos municípios que integram a Comunidade Intermunicipal do Pinhal Litoral.
Na base da decisão está a localização da BA5, que estando "a mais de 150 quilómetros (km) do futuro Aeroporto Internacional de Lisboa [a construir em Alcochete] e a 170 km do Aeroporto Sá Carneiro [Porto]" e por se localizar na zona Cento do País, "reúne condições excepcionais para o uso aeronáutico e encontra-se inserida numa região com forte expressão económica e populacional", aponta a moção.
"A abertura ao tráfego civil desta infra-estrutura é uma pretensão há muito reclamada por autarcas associações e outras instituições de relevo regional e nacional, sempre assumido como um objectivo estratégico para a dinamização da economia regional e mobilidade de pessoas e mercadorias", refere, ainda, o documento aprovado pelos cinco municípios.
A abertura da BA5 à aviação civil tem sido objecto de estudo nos últimos anos por vários sectores da sociedade civil e entidades públicas, como a NAV Portugal, ANA Aeroportos de Portugal, Instituto Nacional de Aviação Civil, Instituto Politécnico de Leiria, universidades de Aveiro e Coimbra e Força Aérea Portuguesa.


(surripiado do Diário de Leiria)

terça-feira, 25 de maio de 2010

Hoje é dia de fartura... (plágio)

Procura-se motorista para o Gabinete do Primeiro-Ministro.

· Despacho n.º 8346/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Deloitte & Touche, Lda., António José Oliveira Figueira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8347/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à Associação dos Bombeiros Voluntários de Colares Rui Manuel Alves Pereira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8348/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita ao Sindicato dos Trabalhadores de Escritório, Comércio, Hotelaria e Serviços Vítor Manuel Gomes Martins Marques Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8349/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Augusto Lopes de Andrade para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8350/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Requisita à empresa Companhia Carris de Ferro de Lisboa, S. A.,Arnaldo de Oliveira Ferreira, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8351/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Martins Morais da Secretaria-Geral do Ministério da Cultura, para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8352/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o assistente operacional Jorge Orlando Duarte Vouga do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I. P., para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8353/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Jorge Henrique dos Santos Teixeira da Cunha para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8354/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa a agente principal da Polícia de Segurança Pública Liliana de Brito para exercer funções de apoio administrativo no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8355/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública José Duarte Barroca Delgado para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8356/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Manuel Benjamim Pereira Martinho para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8357/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Horácio Paulo Pereira Fernandes para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro

· Despacho n.º 8358/2010. D.R. n.º 96, Série II de 2010-05-18
Presidência do Conselho de Ministros - Secretaria-Geral
Designa o agente principal da Polícia de Segurança Pública Custódio Brissos Pinto para exercer funções de motorista no Gabinete do Primeiro-Ministro


Alguém me sabe dizer para que são precisos Treze motoristas para o gabinete do PM

Surripiado do blogue "só te peço 5 minutos"

pois...

Famílias passam a receber menos e a pagar mais IRS


Deputados vão receber mais dinheiro para viagens e transportes


mas deve haver uma razão qualquer. eu é que não estou a ver qual é...

Tambem aqui podemos contribuir para manter a memória Viva

As exposições que pode ver na região de Leiria

Por cá:
Mestres da Marinha Grande – Artesanato de Maçarico. O trabalho de Adriano Mesquita, Almiro Morgado, Álvaro Cruz, Armindo Martins, Jack, José Leonel, Manuel Craveiro, Mário Macatrão, Vítor Rodrigues e Vítor Salgueiro em destaque no Museu do Vidro, Marinha Grande. Até 30 de Maio.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

ANTIDEPRESSIVO

E agora uma deriva de machoman, só para mantermos alguma sanidade mental… prontos...
(atenção aos pormenores: reparem quando no início do videotape aconchego discretamente os timtins e faço um pique de 50 metros em 3,53 segundos)


Mais do Mesmo

Este fim-de-semana ficou tragicamente marcado pela morte de seis pessoas nas nossas praias, o que se lamenta.
Ainda ontem à noite, assim como hoje logo pela manhã, ouvi bombeiros, concessionários e outros envolvidos, a chamarem à atenção para a necessidade de antecipar e prolongar a vigilância nas praias, apelando à intervenção do Estado. Nem por uma vez ouvi falar na verdadeira causa: a falta de civismo e de responsabilidade dos cidadãos. Em primeira análise, como sempre, a culpa é dos outros: da falta de prevenção, da falta de vigilância e do mar que devia estar parado e estava bravo.
É precisamente esta cultura de desresponsabilização, de falta de sentido cívico e de demissão das nossas obrigações, extensiva a quase tudo, que faz de nós aquilo que de facto somos: o país do facilitismo e do Estado paternalista. Porque duma coisa temos sempre a certeza, aconteça o que acontecer há-de sempre haver alguém que nos virá socorrer. Ou não.

Explicação dos mercados financeiros ...

Uma vez, num lugarejo, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria macacos por €10 cada. Os aldeões, sabendo que havia muitos macacos na região, foram à floresta e iniciaram a caça aos macacos. O homem comprou centenas de macacos a €10 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça.
Então o homem anunciou que passaria a pagar €20 por cada macaco. Os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.
a partir de determinada altura os macacos foram rareando e os aldeões diminuíram a intensidade da busca.
A oferta aumentou para €25 e a quantidade de macacos ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.O homem então anunciou que agora compraria cada macaco por €50! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria o seu assistente cuidando da compra dos macacos.
Na ausência do homem, o assistente disse aos aldeões:

"Olhem todos estes macacos na jaula que o homem comprou! Eu posso vender-vos por €35 e, quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhe por €50 cada."
Os aldeões, entusiasmados com o lucro fácil , pegaram nas suas economias e compraram todos os macacos do assistente.
Nunca mais viram o homem ou o seu assistente, somente macacos por todos os lados.
Estão a perceber como funcionam os mercados financeiros?

Surripiado ao Carlos Barbosa de Oliveira em "crónicas do Rochedo"

Injustiças...

Ângelo Correia não entende porque é que Pedro Passos Coelho não ganhou o Globo de Ouro para revelação do ano

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Actual

Sondagem PS mantém e PSD aproxima se - Expresso.pt: "Sondagem: PS mantém e PSD aproxima-se"

Ainda a TUMG (II)

Na edição do Jornal de Leiria do passado dia 13 de Maio, foi publicada uma carta de uma utente dos TUMG na qual são referidas algumas preocupações/constrangimentos de quem utiliza (ou não) aqueles transportes urbanos. Recordamos de forma particular a questão da inexistência de paragens com abrigos, a qual foi em devido tempo aqui trazida pelo nosso saudoso camarada Vidreirossauro, em cujo texto se referiam as condições em que as crianças do concelho tinham de aguardar pelos transportes escolares, particularmente no Inverno, condições essas que se mantêm.
Porque estas também são questões que devem preocupar o Conselho de Administração daquela empresa municipal, aqui fica a transcrição da referida carta.



TUMG sem abrigos

Sim, deve ter baixado mesmo o número de clientes do TUMG (transportes urbanos da Marinha Grande). Eu fui, nos passados meses, uma das que deixou de andar no TUMG. No Inverno, não há onde esperar sem estar à chuva e ao frio. E um dos motivos principais para que, no início desta Primavera, também não ter sido cliente (este mês já sou), é o horário no qual se tem que ir comprar o passe. Deveria ser mais acessível, já que tenho de abdicar de parte da minha hora de almoço para isso. Sou uma cliente com grande vontade de utilizar o TUMG e acho que todos os marinhenses haveriam de o fazer, mas é mais bonito andar a mostrar o belo carrinho...

Célia Morgado, Marinha Grande

Iniciativas das nossas Gentes

Conferência

Medina Carreira vem à Marinha Grande falar sobre o estado da nação.


O professor Medina Carreira estará na Marinha Grande no próximo dia 5 de Junho, no âmbito da conferência “Marinha Grande, que futuro?”, promovida pelo JMG, que decorrerá no parque municipal de exposições da cidade vidreira. O antigo Ministro das Finanças falará sobre o estado da nação, designadamente o panorama das contas públicas e as medidas que, em sua opinião, deverão ser tomadas para que a situação do país, que é difícil, não se agrave

A conferência será aberta pelo Director do Jornal da Marinha Grande, António José Ferreira, pelas 14h, seguindo-se a intervenção do Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Álvaro Marques Pereira, que desenvolverá o tema “Estratégia de Desenvolvimento do Concelho”.

Manuel Queiró, do Fórum Centro Portugal, abordará a temática das “Infra-estruturas nacionais como pólo de desenvolvimento regional”.

“O QREN como ferramenta de relançamento económico da região” será desenvolvido pelo Presidente da CCDR-Centro, Alfredo Marques.

A problemática das competências será outro dos temas em foco na conferência. Paulo Bártolo, Director do Centro Para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado de Produto, centrará a sua intervenção na questão do “saber como ferramenta de desenvolvimento”.

Henrique Neto faz igualmente questão de estar presente na iniciativa do Jornal da Marinha Grande, tendo a seu cargo o painel das “Actividades em fim de ciclo, a transformação inevitável”.

A conferência “Marinha Grande, que futuro?” integra-se na festa de aniversário do Jornal da Marinha Grande (47 anos) e da Rádio Clube Marinhense (25 anos), que decorrerá de 2 a 6 de Junho e cujo programa anexamos.

Nota:
Como sei que nem todos os nossos ilustres calhandreiros, lêm o Jornal da Marinha Grande e como por razões profissionais tenho acesso a mail(s) do jornal divulgo esta noticia que me parece ter bastante interesse.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Parece ficção.... Mas não é!



Roubado ao Rogério Pereira em "Conversa Avinagrada"

Ainda a TUMG (I)

Como só há pouco tempo ficaram disponíveis no site da CMMG, as actas das reuniões do executivo (apesar das reclamações que aqui fomos fazendo), para conhecimento dos nossos calhandreiros e para que possamos perceber as razões da composição do Conselho de Administração da TUMG e, no futuro, avaliar do cumprimento dos objectivos que de forma genérica foram invocados, aqui fica parte da acta nº 2, relativa à reunião realizada no dia 21/01/2010:




Assim, e tendo em conta a necessidade de nomear um novo Conselho de Administração, e sob proposta do Senhor Presidente, a Câmara Municipal, no uso da competência prevista nº artigo 64º, nº 1, alínea i), da Lei nº 169/99 de 18 de Setembro, republicada em anexo à Lei 5-A/2002, de 11 de Janeiro, e por força do disposto no nº 2 do artigo 10º da Lei 58/98 de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais) e no nº 3 do artigo 9º dos Estatutos da empresa TUMG, EM, delibera nomear o novo Conselho de Administração da TUMG, EM, com a seguinte composição:

Presidente: Dr. Rui António Laborinho Teodósio Pedrosa
Vogal: Engº João António de Jesus Pereira
Vogal: Sr. Francisco Fernando Gaspar Roldão

O Senhor Presidente informou que a presente proposta é fundamentada nas capacidades pessoais que se reconhecem aos membros agora propostos, de onde releva a sua entrega e disponibilidade para a causa publica, e que foram ainda considerados como muito relevantes para esta escolha a qualificação e experiência profissionais demonstrados na área da gestão e dos transportes urbanos, bem como a notória partilha dos nomeados de conceitos estratégicos do papel da TUMG, EM no desenvolvimento do Concelho, designadamente através da aposta sustentada na mobilidade urbana, assente em percursos e modelos de gestão que melhor respondam às reais necessidades da população, bem como numa rede de espaços de estacionamento que permitam o acesso fácil e ordenado de veículos e pessoas ao Centro Histórico e ao Comércio Local.

O mandato dos actuais membros do Conselho de Administração é coincidente com o mandato dos titulares do Órgão Autárquico, conforme o disposto no nº 3 do artigo 9º da Lei 58/98 de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais), sem prejuízo dos actos de exoneração e da continuação de funções até à efectiva substituição.

Tendo em conta o preceituado na Câmara Municipal delibera ainda fixar o estatuto remuneratório dos membros do Conselho de Administração da TUMG, EM, atento o disposto na alínea h) do artigo 16º da Lei 58/98 de 18 de Agosto e nos nº 1 do artigo 11º e alínea h) do artigo 15º dos Estatutos da TUMG, EM:

Presidente do Conselho de Administração - Dr Rui Pedrosa
Remuneração ilíquida de 2.335,12€
(85% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.747,20€ - dos vereadores em regime depermanência - estabelecido pela alínea a) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)

Vogal do Conselho de Administração - Eng. João Pereira
Remuneração ilíquida de 2.284,38€
(85% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.613,84€ - dos chefes de divisão municipal - estabelecido pela alínea b) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)

Vogal do Conselho de Administração - Sr. Francisco Roldão
Remuneração ilíquida de 1.960,38€
(75% do valor limite da remuneração ilíquida - 2.613,84€ - dos chefes de divisão municipal - estabelecido pela alínea b) do nº 2 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)



EDITAL

Faz-se saber que, por decisão da Assembleia Geral Extraordinária do passado dia 25 de Abril, o Senhor Folha Seca foi destituído de Opinador Convidado.

Mais se faz saber que, por decisão unânime expressa na mesma assembleia, o Senhor Folha Seca, ilustre marinhoto e blogger dedicado, foi eleito para a Comissão de Moradores deste magnífico Largo das Calhandreiras, passando por isso a integrar de pleno direito o seu órgão colectivo de administração, nomeação que ocorre na sequência de um convite que o mesmo, em devido tempo, manifestou intenção de aceitar.

Informa-se ainda que, de 20 de Maio a 15 de Junho, decorre um período extraordinário de candidaturas a “Opinador Convidado”, bastando para tal que enviem à Comissão de Moradores um e.mail manifestando essa vontade e as razões para tal pretensão.



A Comissão de Moradores do Largo das Calhandreiras

(assinaturas ilegíveis)

quarta-feira, 19 de maio de 2010

bingo! bingo! bingo!...



ó senhor director, então e não dava para inverter a posição das fotos e dos títulos gordos? eu cá por mim dava mais destaque ao Norberto do que ao caso de polícia, mas isso sou eu que não percebo nada destas coisas…


Com uma caneladazita de vez em quando, o Largo tambem deu uma ajudita. Parabéns

Caros leitores e amigos,

Estamos de parabéns. Todos, sem excepção.

O Jornal da Marinha Grande subiu nas audiência, segundo uma sondagem da Marktest, e é o quarto jornal mais lido do distrito, com uma audiência de 5,1%. É um resultado extraordinário já que, há um ano, tínhamos uma audiência de apenas 4,1%.

Estamos atrás, apenas, dos três grandes jornais do distrito, detidos por grupos económicos e com uma estrutura humana substancialmente superior à nossa.

Os resultados que anexo devem encher-nos de orgulho, a nós colaboradores, aos anunciantes e naturalmente a todos os leitores.

Muito obrigado pela vossa preferência.

António José Ferreira

Director

assim eu acertasse nos números do totoloto...

ora aí está uma excelente primeira página para o pasquim… vai uma aposta?

terça-feira, 18 de maio de 2010

Em que é que é Ficamos?

IOL Diário - Famílias vão apertar o cinto: agravamento de impostos pode manter-se até 2013

Há uns anitos, quando passava uns dias no "Hotel" Stº André, quando o médico especialista se dirigia a um "hospede" do mesmo "quarto" insurgindo-se por o ver alí pela segunda vez e com a mesma maleita, em tom de ralhete dizia-lhe "os médicos não deviam tratar dos doentes, que não cumprem as suas ordens, eu disse-lhe que tinha que emagrecer, caso contrário vinha aqui parar novamente e cá está, com essa barriga ainda maior". O hospede envergonhdo e cabisbaixo para além de debilitado, lá disse "ó Sr. Doutor eu cumpro, não como quase nada". O médico retorquiu. " O Sr. nunca viu um daqueles filmes nos campos de concentação da 2ª Guerra mundial? Viu sair de lá alguem gordo?"

Não tem nada uma coisa com ver com a outra, começo a ficar rendido à necessidade (inevitável) de pagar ainda mais, mas não está na hora do governo, falar a uma só voz? Será que a nossa "credibilidade" que anda pelas ruas da amargura, se recupera assim? Permanentemente o 1º Ministro diz uma coisa e o Ministro da Finanças, outra. Façam-nos pagar mais para compensar a incompetência governativa, mas falem verdade e de preferência a uma só voz, para ver se conseguimos acreditar.

Um recado para um amigo que neste momento está num daqueles quartos do Hotel( mas certamente só vai ler isto, uns dias mais tarde) "Aguenta aí a penada, pá"

Revista de Imprensa

Trabalhadores das fábricas BA Vidro em greve contra o congelamento de salários

Trabalhadores das três fábricas BA Vidro no país estão em greve contra o congelamento de salários, disse à Agência Lusa um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira (STIV)

Guilherme Moiteiro, que é também delegado sindical na unidade da Marinha Grande, explicou que o protesto se seguiu a duas reuniões negociais com a administração da empresa, nas quais não foi atendido o aumento de quatro por cento nos salários exigido pelos trabalhadores.

«Tentámos um acordo com a empresa, mas não foi possível chegar a um ponto de consenso», declarou, adiantando que «os trabalhadores, em plenário, decidiram partir para a greve», convocada pelo STIV e Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro.

A paralisação começou às 16h de domingo na fábrica de Venda Nova, às 00h00 de hoje na unidade de Avintes e às 05h na fábrica da Marinha Grande, terminando às 13h de terça-feira.

O objectivo é que cada funcionário não cumpra uma jornada de trabalho de oito horas, afirmou Guilherme Moiteiro, acrescentando que na fábrica da Marinha Grande, no período que iniciou às 05h e termina às 13h de hoje, dos cerca de 50 trabalhadores que deveriam estar neste turno, 92 por cento aderiram à greve.

Já nas unidades de Avintes e Venda Nova, o sindicalista, sem adiantar números, admitiu que a adesão à paralisação seja menor, justificando com o «excesso de contratados» nessas duas fábricas.

Para Guilherme Moiteiro, os funcionários «têm de ser compensados por gerarem a riqueza» da empresa, sustentando que existia já «alguma saturação» decorrente do facto de, no ano passado, os salários não terem sido aumentados de acordo com a inflação.

Segundo o sindicalista, se o aumento de quatro por cento fosse concretizado este ano tal representaria, na unidade da Marinha Grande, com cerca de 250 funcionários «na ordem dos 180 mil euros ou 0,46 por cento dos lucros» da BA Vidro.

O trabalhador adiantou que na fábrica da Marinha Grande cerca de 50 trabalhadores estão concentrados em frente às instalações, esclarecendo que, devido ao facto de a administração ter impedido dirigentes sindicais de entrarem na unidade, foi chamada a PSP.

A Agência Lusa tentou obter esclarecimentos da administração sobre a greve, mas fonte da empresa fez saber que não há declarações a dar.

De acordo com o sítio na internet da empresa, o grupo BA tem cinco fábricas e 1300 trabalhadores na Península Ibérica que produzem diariamente mais de dez milhões de unidades, entre garrafas, frascos e boiões, para clientes da indústria alimentar, de bebidas, cosmética e farmacêutica.

Em 2008, o grupo teve um resultado líquido de 44,3 milhões de euros.


(surripiado do SOL)

A eficiência da PT...

Não é anedota!

Uma empresa destas bandas, vericou ontem por volta das 15 horas que telefones e fax, não funcionavam, o que acarretou grandes transtornos e prejuizos avultados, porque ficou impossibilitada de receber encomendas, o que é crucial para o funcionamento da mesma.

Hoje os respectivos equipamentos, continuavam sem pio. O que levou a um novo contacto com o serviço de avarias da PT, cerca das 9 horas. 1 hora depois o problema ficou resolvido, ou seja 19 horas depois de ser efectuada a primeira queixa.
2 horas depois um telefonema robotizado, fazia um inquérito de satisfação, à resolução do dito problema... eficência 19 horas para resolver um problema e 2 para fazer um inquérito.

cigaynos...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Opiniões das nossas Gentes

Com a devida vénia ao Jornal da Marinha Grande e ao autor

Opinião
Homenagem a Norberto Barroca


Se formos ao Google e escrevemos Norberto Barroca veremos que a busca nos indica que há mais de 40.000 resultados. E pelas melhores razões. O Norberto é um grande Homem no sentindo cívico do termo e um grande homem do Teatro. Que nasceu na Marinha Grande e, ao longo da vida, manteve fortíssimas ligações, quer à família quer à sua matriz. O berço da família Barroca – junto aos Bombeiros/Casa Barroca – que foi o palco das suas brincadeiras, com as irmãs, primos, vizinhos e onde, como está bem de ver, se brincava muito a sério aos teatros, esse berço acolhe agora o filho prodígio que regressa à casa, que remodelou com desvelo.
O Norberto, marinhense do coração, nunca esqueceu as suas raízes. Claro que foi embora pois aqui, no nosso pequeno meio, nunca teria conseguido realizar-se. E ainda bem que assim foi, pois deixa-nos um legado que ultrapassou fronteiras e muito dignifica a cultura. E o Teatro. Por isso a Câmara Municipal da Marinha Grande em boa hora decidiu homenageá-lo.
Sem desprimor para tantos bons autores, actores e encenadores marinhenses, uma personalidade da envergadura do Norberto Barroca aparece uma vez num século. Tivemos nós, marinhenses actuais, os privilégios de conhecê-lo, de ouvi-lo. Prestemos-lhe, pois, homenagem e seja-me permitido formular uma sugestão que, penso, seria o tributo perfeito. Atribuir o seu nome ao nosso teatro-cine.
Sinto-me à vontade para fazê-lo pois foi o meu pai, à altura Administrador da Nacional Fábrica de Vidros (depois FEIS) quem, aquando das homenagens aos Stephens e remodelação do velho teatro (executada com a inestimável ajuda dos Bombeiros), sugeriu que a sala de espectáculos, que era genericamente “o teatro da fábrica”, passasse a chamar-se Teatro Stephens. Creio que os Stephens e o meu pai, passe a ironia, esboçariam um sorriso de aprovação se, um dia destes, vissem na fachada Teatro Norberto Barroca.

José Manuel Calazans Duarte

domingo, 16 de maio de 2010

A Pagar mais... Sim! Os do costume

Não sendo economista, nem grande conhecedor dessas questões , a vida levou-me a ter que perceber o básico do funcionamento da mesma economia. Mais, tenho a noção de que se todos pagassem, conforme os valores estipulados até agora, a recolha em termos de impostos seria muito superior aos valores conseguidos. Defendo, até a tese de que quanto maior for a percentagem de IVA, IRS, IRC , etc.… maior será a tendência para a fuga ao pagamento dos mesmos.
Estas medidas agora tomadas (para Bruxelas ver) apenas vão penalizar aqueles que já pagavam pela medida grossa e vão continuar a pagar. Os que não o faziam, vão continuar a não o fazer, até porque se o crime antes compensava, a partir de agora, mais vai compensar.
Vamos continuar, aquando da apresentação de uma conta, nas mais variadas situações com que nos deparamos quotidianamente, com a pergunta, quer factura? Sabendo nós que essa pergunta significa mais ou menos 20 e a partir de Junho 21% .
Quem trabalha legalmente e quer dormir descansado, vai pagar mais (e de que maneira) contra os Xicos-espertos que fazem tudo (ou quase) “ao negro” e obtêm lucros, que quem cumpre com a legalidade, não consegue.
Que se exijam sacrifícios, mas que não se incentive a fuga ao cumprimento das obrigações que a todos são devidas. Parece-me que as medidas agora tomadas só vão incentivar a fuga ao fisco e os resultados esperados não vão ser atingidos, até porque o sentimento de revolta que os mesmos vão provocar, facilitam os incumpridores e aumentam a cumplicidade dos pagadores, por mais bem intencionados que sejam.

Claro que não defendo um “exército” de fiscais em cada canto e esquina a ver quem “ não passa factura” porque esse custo sería insuportável. Mas defendo sim, incentivos fiscais que levem a que toda a gente tenha benefícios reais ao exigir em cada serviço prestado a respectiva quitação. Mas isto é para ser estudado “pelas cabeças "pensadoras”. E eu sou daqueles que acha que as cabeças "pensadoras" que tomam decisões de certo tipo, estão demasiado desligadas da realidade para decidir de acordo com a mesma, realidade, claro.

sábado, 15 de maio de 2010

Imagem do Dia

Em Memória do Professor Saches

Os equívocos de Alegre*

Manuel Alegre denunciou o PEC, que mais uma vez vai atirar o peso da crise para os alvos habituais. Fez bem, mas omitiu o essencial.
O PEC é a factura que vamos pagar por anos e anos de saque organizado e contínuo dos recursos públicos, por uma vasta quadrilha pluripartidária que vive de comissões, subornos e tráfico de influências. As derrapagens, sempre as derrapagens…
Tudo isto é velho e tem raízes fundas. Não podemos é deixar de recordar a responsabilidade que este Governo e este PS têm no agravamento da situação.
Começaram por pôr Alberto Costa na justiça. Nomearam Ricardo Rodrigues para porta-voz nesta área. Conseguiram tornar ainda mais labiríntico o Código do Processo Penal. Deram todos os sinais ao mercado da economia paralela de que os ventos eram de feição.
Guardar um respeitoso silêncio nesta matéria não é hipocrisia, é cumplicidade activa. Atacar o PEC (e o economicismo, um conceito tão vazio como a cabeça dos que o utilizam) é fácil. Mas não chega.
A principal razão dos ataques de João Cravinho à corrupção é a percepção que este tem há muito de que, com este nível de esbulho de dinheiros, a corrupção no sector público torna totalmente insustentável qualquer ideia de que este possa ter um papel na economia, se não determinante, pelo menos complementar.
Para o Bloco de Esquerda, estas questões são secundárias. O capitalismo é a própria expressão encarnada da corrupção e das malfeitorias. Contudo, se pensarmos de forma diferente, nenhum candidato que queira assumir de forma séria os reais problemas do país e que não aceite facilmente os trinta dinheiros que compram tudo e todos não pode enfiar a cabeça na areia e fingir que a corrupção, ao nível que atingiu, é apenas mais um dos problemas do país.
Um candidato sério tem que ter o saque da res publica no centro da sua agenda política. Tem que ter coragem para enfrentar aquela frente tão difusa como bem estruturada que consegue fazer da corrupção uma questão sobre a qual se desliza sem grande atrito e sem consequências – pode eventualmente abordar-se o tema, mas rapidamente o discurso desliza dessa para outras questões.
Corremos o risco trágico de ter candidatos a atirar impropérios à ganância dos especuladores internacionais, mantendo um silêncio cúmplice sobre os métodos de gestão da coisa pública que nos deixaram indefesos e impotentes nas suas mãos.
Sabemos que o problema tem as mais variadas faces. Podemos mesmo esperar que da Comissão de Acompanhamento da AR saiam algumas propostas consensuais. Aprová-las será para alguns membros da mesma Comissão, não o proverbial ingurgitamento de sapos, mas de tartarugas.
Ficar calado, refugiar-se em minúcias técnicas, andar de braço dado com os fautores públicos e notórios da corrupção tem que ter um preço. E esse preço é a assunção pública e expressa de que se trata de um candidato de um regime apodrecido. Por isso, para Alegre a opção é clara: ou procura o apoio das quadrilhas que nos roubam impunemente, ou guarda um silêncio cúmplice e envergonhado a troco de meia dúzia de votos, ou toma sobre a corrupção uma posição digna e inequívoca.


* Artigo publicado no jornal “Expresso”, de 10.4.2010


(surripiado no site do Professor)



Nota: vale a pena ler no Água Lisa “In Memoriam” (João Tunes)

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Efeitos Colaterais...



Eu sei que este fado é uma cagada pegada... mas depois de tanta hóstia e tanta coca cola, fiquei no estado que o rouxinal aqui retrata...peço as minhas desculpas.

e sabem como é que os ricos vão pagar a crise? mamando coca-cola e pepsi-cola, pois tá claro...

José Sócrates defendeu hoje o aumento do IVA em todas as categorias, salientando que a medida vai afectar todas as pessoas e não só as famílias de baixos rendimentos.

Questionado pelos jornalistas sobre se seria justo aumentar o valor do IVA de produtos considerados indispensáveis como o pão, o leite ou a água, José Sócrates sublinhou que "estamos a falar de pão, leite, água, Coca-cola, Pepsi-cola e outras coisas que não costumam ser referidas", e defendeu que "há famílias, como é o meu caso, que compram esses produtos a uma taxa reduzida de 5% - como uma Coca-cola- o que, verdadeiramente, temos que reconhecer, também não é muito justo".

O primeiro-ministro salientou ainda que "essa taxa reduzida aplica-se a famílias com menores rendimentos e às famílias com mais rendimentos".

quinta-feira, 13 de maio de 2010

é isso mesmo, o sr. Brandão é um aldrabão! mas há mais...


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José Sócrates reafirma afastamento do aumento de impostos
por Agência Lusa, Publicado em 09 de Março de 2010

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Revista de Imprensa


Cidade vidreira assinala Feriado Municipal

A população da Marinha Grande volta hoje a cumprir a tradição do 'Dia da Espiga', que é também o dia do Feriado Municipal e para o qual a câmara preparou um leque alargado de actividades.
O Feriado Municipal da cidade vidreira é conhecido por Quinta-Feira de Ascensão ou 'Dia da Espiga', sendo tradição a realização de piqueniques no Pinhal do Rei. Neste dia, os marinhenses colhem ramos de espiga e outras plantas existentes no campo, com que formam um ramo que levam para casa para dar sorte durante o ano.
A festa tradicional do concelho estende-se ao longo do mês, com um programa variado de actividades, de participação gratuita, que inclui a Semana Gastronómica, circuitos turísticos, espectáculos musicais, exposição de frascos do vidreiro gigantes, oficinas de percussão e uma justa homenagem ao encenador marinhense Norberto Barroca.
Este ano, as comemorações do Feriado Municipal integram a Semana Gastronómica 'Sabores da Tradição'. Trata-se de uma iniciativa do Turismo Leiria-Fátima, que está a promover semanas gastronómicas em todos os concelhos da sua área de intervenção, com vista a valorizar o que de melhor se confecciona na região, culminando com o Festival Regional de Gastronomia de Leiria.
Para hoje, sábado e domingo, a câmara preparou ainda um conjunto de circuitos turísticos em comboio para as escolas do concelho e população em geral.
No campo da música, é hoje apresentado, pelas 21h00, no edifício da Resinagem, o Projecto de Intervenção Tradicional - Orquestra, numa organização das associações Tocándar e Uxu Kalhus.
Amanhã, à mesma hora e no mesmo local, realiza-se o 'Concerto Marinha Solidária', com o grupo de percussão Tocándar, 'Os nossos ídolos' e 'Zé Pedro dos Xutos'. A organização está a cargo da Escola Secundária Calazans Duarte e do Rotary Club da Marinha Grande.
No fim-de-semana, a partir das 14h00, estará patente no edifício da Resinagem a 'Glass Parade', uma exposição de cerca de meia centena de réplicas do frasco do vidreiro, em fibra de vidro, com a altura aproximada de 1,20 metros, que foram decoradas pelos alunos dos vários Agrupamentos de escolas do concelho, no âmbito da Semana da Educação 2009. O resultado desse trabalho é uma exposição criativa, que representa uma homenagem à identidade cultural da Marinha Grande.
Ainda no dia 15, sábado, pelas 10h00, o grupo Tocándar irá promover um conjunto de oficinas de percussão no edifício da Resinagem e no Parque da Cerca.
Neste dia, Marinha Grande homenageia Norberto Barroca, numa sessão a ter lugar pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho. Trata-se de uma cerimónia de homenagem ao encenador marinhense Norberto Barroca, pelos seus 50 anos de carreira. Será ainda realizado um jantar de homenagem, pelas 20h00, nas instalações do Sport Operário Marinhense.
No dia 16, domingo, o Parque Mártires do Colonialismo irá acolher um conjunto de actividades dedicadas aos mais pequenos, estando ainda previstas as actuações da Orquestra Ligeira da Marinha Grande, Big Band e a Escola de Dança Diogo Carvalho.
Até domingo, a galeria municipal acolhe a exposição 'Deu-me na Telha', da autoria de Clara Coelho dos Santos. No último dia da mostra, será realizada uma sessão de leitura dinamizada por Ana Alpande, intitulada 'A des-telhar o conto'.


(surripiado do Diário de Leiria)

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Afinal estamos a saír do "Buraco"...

Portugal evita recessão e cresce 1,7% até Março

Sabemos que a apresentação de dados positivos hoje em dia, são como o tempo. Chove quando seria normal fazer sol e faz sol quando o habitual seria chover.
No momento em que calmamente e sorrateiramente nos vão preparando, para medidas extremamente gravosas, como seja o aumento do IVA e o "saque" duma parte do 13º Mês, cujo acordo o governo já teve do principal partido da oposição,
os resultados conseguidos no 1º trimestre só demonstram que se está a "recuperar" sem estas medidas "extraordinárias".
O eventual anuncio de que as mesmas não seriam necessárias, contribuiriam para "psicologicamente" mobilizar as forças vivas e economicamente activas para deixar de estar nas encolhas, respirando fundo e desenvolver os projectos que têm em mãos à espera duma luzinha ao fundo deste comprido túnel, por muito ténue que seja, para os pôr em prática. Claro que não me refiro a outros projectos de grande gabarito sobre os quais não me atrevo a "opinar"

Imagem do Dia


(e há mais aqui)

terça-feira, 11 de maio de 2010

1ª PÁGINA - EDIÇÃO Nº 2



SÓCRATES PREPARADO PARA RECEBER O PÁPA

O primeiro ministro Jóse Sócrates fez ontem as últimas provas do modelo de Fátima Lopes com que vai receber Bento XVI. Segundo fontes próximas do chefe do governo, Sócrates terá mesmo elogiado "as vestes", adjectivando-as de "muito confortáveis e vistosas".
Fátima Lopes, que para este modelo se inspirou no sotaque beirão e na candura angélica de José Sócrates, mostrou-se bastante satisfeita com o seu trabalho, não deixando contudo de enaltecer a escultularidade do primeiro ministro português: "qualquer trapinho lhe fica bem, mas este acenta-lhe que nem uma luva".



COMISSÃO DE AGRICULTURA VISITA PLANTAÇÃO DE CANNABIS
No decurso das suas visistas de trabalho, a Comissão Parlamentar de Agricultura, onde brilha de forma cintilante e ao mais alto nível o deputado marinhense JP Pedrosa, visitou uma plantação de cannabis em Vilar de Charrito, para se interirar dos principais problemas com que se defrontam os produtores daquela planta medicional. Sempre atento aos pormenores e demonstrando grande interesse pelas específicidades do sector, JP fez uma pequena intervenção onde salientou a importância curativa daquela planta espirituosa e a vitória da equipa de Jorge Jesus na Liga Sagres.



PAMELA ANDERSON DE PREVENÇÃO
Antecipando uma possivel desgraça, Teixeira dos Santos já apresentou em Conselho de Ministros um plano de emergência para salvar a economia portuguesa, com recurso a outsorcing. De acordo com fonte próxima do Ministério das Finanças, Pamela Anderson, a famosa nadadora-salvadora da série televisiva "Marés Vivas" foi a escolhida, uma vez que possui "excelentes e robustas" bóias de salvação, "as únicas capazes de evitar que a economia portuguesa vá ao fundo".
O Calhandreiro Mor sabe ainda que Rui Pedro Soares foi mandato para estabelecer os primeiros contactos com a vistosa nadadora-salvadora.


ARTUR OLIVEIRA SOLICITA AUDIÊNCIA PAPAL
Continuando a sua luta pelo "restabelecimento da legalidade democrática" e pela "reposição da verdade eleitoral", o pai do MCI e ex-vereador Artur Oliveira, aproveitando o mediatismo da visita de Bento XVI a Portugal, já solicitou uma audiência ao chefe da Igreja Católica "para lhe dizer umas verdades, pois o que se está a passar na Vieira é muito grave". Artur Oliveira, que continua a insitir na tese de que "o sorteio ditou um lugar para o MCI na Assembleia de Freguesia da Vieira", diz que não vai ficar por aqui e que se for necessário obriga o seu colega Ribeirete a fazer greve da fome em frente ao Restaurante Coelho, na Praia da Vieira. .

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domingo, 9 de maio de 2010

E Viva o Benfica!



A minha modesta homenagem aos calhandreiros que após tanto sofrimento, finalmente hoje fazem a festa.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Eu não queria mas tem que ser, pronto



Parece-me que o nervosismo que o Deputado Ricardo Rodrigues demonstrou com o seu acto irreflectido que o levou a passar à acção directa, deve-se ao stress prococado pelas saudades do mar dos Açores.
Associando-me à manifestação de desagravo feita por alguns, repito alguns, dos seus companheiros de bancada, aqui lhe deixo uma cantiguinha bem ilustrada, para o ajudar a superar o mau momento que está a passar.

Imagem da Semana

Revista Sábado prepara task force para nova entrevista a Ricardo Rodrigues
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Revista de Imprensa


Linhas urbanas não se rentabilizaram

TUMG perde utilizadores todos os meses

O número de utentes dos Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG) tem vindo a diminuir ao longo dos meses. O facto das duas linhas existentes não cobrirem a periferia do concelho foi uma das razões levantada na última reunião de Assembleia Municipal.
De acordo com o Relatório e Contas da TUMG, apresentado na última reunião de Assembleia Municipal, no último trimestre de 2009, registou um decréscimo de 54% no número de passageiros na Linha Verde e de 46% na Linha Azul.
Luís Guerra Marques, deputado da CDU, frisou a necessidade de “alargar a circulação aos lugares de Pilado, Garcia, Pêro Neto para fazer chegar os transportes urbanos à periferia”, bem como proporcionar um horário que vá ao encontro das necessidades dos cidadãos. Isto porque, como justificou, são algumas das queixas que tem ouvido da população.
Esta situação é também preocupante para o deputado do PSD, Pedro André. “Se a empresa tem resultado negativo vão ter de dar corda aos sapatos para a tornar viável Não é com o aumento dos preços que vão rentabilizar, até porque têm vindo a perder utentes.”
A câmara foi obrigada a cobrir um prejuízo no valor de 72.622 euros à empresa, referente à exploração das duas linhas urbanas, lançadas em Julho. O pagamento está previsto no contrato-programa, que visa cobrir o diferencial entre o preço social da tarifa e o seu preço real.
Por decisão da autarquia, os dois primeiros meses de exploração dos serviços foram gratuitos para a população, tendo a câmara suportado o valor total da receita mensal prevista no estudo de mobilidade.
Ao fim de seis meses de funcionamento das duas linhas da TUMG, a receita real está aquém dos valores previstos em cerca de -6.55%. Segundo o documento, o montante de 136.134 euros de receita peca por defeito, uma vez que na receita apurada estão incluídos os dois meses gratuitos para os utentes, mas indemnizados na totalidade pela câmara.
A realização orçamental ficou aquém do previsto no Plano de Actividades para 2009, por não ter sido possível à empresa executar totalmente os projectos anunciados, nomeadamente a exploração do estacionamento condicionado e o atraso ocorrido no início do serviço de transporte urbano de passageiros, previsto para Abril e só ocorrido em Julho.


(surripiado do Jornal de Leiria)

terça-feira, 4 de maio de 2010

SIMPLEX

Agosto de 2000

Em resposta a um requerimento do deputado do PSD, José António Silva, o Ministério da Agricultura dava conta das diligências da CMMG junto daquele ministério, tendo em vista o alargamento da Zona Industrial do Casal da Lebre.



Março de 2008

Comunicado do Conselho de Ministros de 12 de Março de 2008

I. O Conselho de Ministros, reunido hoje na Presidência do Conselho de Ministros, aprovou os seguintes diplomas:

(…)

13. Resolução do Conselho de Ministros que autoriza a permuta de uma parcela de terreno do Estado, sita na Mata Nacional do Casal da Lebre, por duas parcelas de terreno do Município da Marinha Grande

Esta Resolução vem autorizar a permuta de uma parcela com a área de cerca de 54 hectares da Mata Nacional do Casal da Lebre, por duas parcelas propriedade da Câmara Municipal da Marinha Grande, constituídas pelo prédio rústico denominado Pinhal do Concelho/Pinhal do Casal da Boa Esperança, com a área de 534800m2, na freguesia de Coimbrão, concelho de Leiria, e pelo prédio rústico sito no Pinhal da Paliota, freguesia de Vieira de Leiria, concelho da Marinha Grande, com a área de 72 900m2, localizado em área contígua à Mata Nacional do Pedrógão.


Fevereiro de 2009

Câmara da Marinha Grande faz diligências para alargar Zonas Industriais

O desbloqueio da expansão da Zona Industrial da Marinha Grande e da Área Industrial de Vieira de Leiria foram tema de discussão entre a Câmara Municipal da Marinha Grande e a Autoridade Florestal Nacional, numa reunião ocorrida a 28 de Janeiro.

No encontro realizado nos Paços do Concelho, estiveram presentes: o Presidente da CMMG, Alberto Cascalho; o Presidente da AFN, António José Rego; Director Nacional para a Gestão Florestal, João Rocha Pinho; Director Regional de Florestas do Centro, Viriato Garcez; Gestor da Unidade de Gestão Florestal do Centro Litoral, Rui Rosmaninho; o Assessor da AFN, José Neiva; a Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara, Fernanda Oliveira e técnicas da Autarquia de diversas áreas.

(…)


Abril de 2010

O presidente da CMMG, no seu discurso evocativo do 25 de Abril, afirmava:


Aguardamos do Governo o desbloqueio do alargamento da Zona Industrial da Marinha Grande, para termos condições de instalação de mais empresas, sendo certo que tudo temos feito para que tal seja uma realidade.


De Julho de 1996 a Maio de 2010 passaram-se quase 14 anos!... E depois queixam-se da falta de competitividade da nossa economia...

Noticias das nossas Gentes

Encenador Norberto Barroca homenageado pelos 50 anos de carreira - 15 de Maio

A Câmara Municipal da Marinha Grande realiza uma sessão de homenagem ao encenador marinhense Norberto Barroca, pelos seus 50 anos de carreira, no dia 15 de Maio (sábado), pelas 17h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

A iniciativa insere-se nas comemorações do Feriado Municipal (13 de Maio), que decorrem no concelho de 7 a 16 de Maio. A Câmara Municipal pretende assim evocar a reconhecida carreira do encenador e reconhecer publicamente o contributo do artista para a dignificação do teatro a nível local e nacional. A sessão contará com a presença de amigos do homenageado e figuras ilustres da cultura nacional.

Norberto Barroca é arquitecto de formação. Desde cedo enveredou pelo Teatro. Estreou-se profissionalmente em 1960, com o Grupo Fernando Pessoa, dizendo poesia em Portugal, no Brasil, em Angola e em Moçambique. Enquanto encenador estreou-se na Casa da Comédia em 1967, tendo recebido o Prémio de Imprensa em1969 pela encenação de “Fando e Lis” de Arrabal.

Trabalhou em companhias como a Casa da Comédia, T. Estúdio de Lisboa, Emp. Vasco Morgado, Companhia Nacional de Teatro (Teatro S. Luís, de que foi director), A Centelha (Viseu), Novo Grupo (T. Aberto), 1º Acto (Algés), T. Nacional D. Maria II, T. Maria Matos, Casino Estoril, A Barraca, T. ABC e T. Maria Vitória; no Porto, com a Seiva Trupe e Teatro Experimental do Porto, do qual foi Director Artístico de 1998 até Dezembro de 2009.

Na Marinha Grande, encenou diversos trabalhos para o Grupo de Teatro do Operário, foi autor de “A Soprar se vai ao longe!” e de uma adaptação musical de “O Fidalgo Aprendiz”. Para a Câmara Municipal escreveu a reconstituição da revolta do 18 de Janeiro – “O 18 de Janeiro de 1934 na Marinha Grande - Movimento Revolucionário dos Vidreiros”, "Uma Obragem do Séc. XVIII” e a peça “Marquês de Pombal - o Rei” do Rei D. José.

No cinema teve participações como actor em filmes de Jorge Silva Melo e foi autor do argumento de “Passagem por Lisboa”, de Wim Wenders (1994).



Fonte: Câmara Municipal da Marinha Grande
04 de Maio de 2010

Finalmente alguem começa a dar bons exemplos...

Inês de Medeiros prescinde de pagamentos de viagens

Eu sei que são só uns trocos, mas já é um começo.

sábado, 1 de maio de 2010

"Hoje não vais trabalhar... porque faz anos que és trabalhador"...



"Sim eu sei, que é triste viver de ilusões... sim eu sei que tudo são recordações...

Usei quer no titulo do poste, quer na legenda final, fragmentos de 2 canções que me marcaram "sentimentalmente" Uma cantada pelo Paulo de Carvalho outra pelo Vitor Espadinha, muito diferentes no seu conteudo, mas hoje a nostalgia trouxe-me estas recordações.