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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

o mesmo tratamento? olhe que não, olhe que não... este "custou" um presidente...

"teve o tratamento que qualquer outro processo que entrou na Câmara Municipal"

4 comentários:

Anónimo disse...

Mais de 100 empregos! que maravilha nos dias de hoje!
E quantas unidades mais do nosso pequeno comércio vai ajudar a encerrar?
Alguém neste executivo ou na Associação Comercial cá do sítio fez as contas???
Duvido!...

literal disse...

Fizeram contas idênticas para a iluminação de natal, e a população ficou extasiada com tanta luz.

Reabram as ruas ao transito, pelo menos algumas, porra. Experimentem, vão ver que não dói nada.

Anónimo disse...

Extasiada? A população foi obrigada a comprar óculos de soldador para poder atravessar a Marinha Grande! O Cabeças andou mais de comboio este Natal do que em toda a sua vida!

Mas que "gandas" malucos estes governantes que temos!

Tristeza das tristezas é a possibilidade de virmos a ter ex-proprietários de lojas no centro da cidade à caixa do empreendimento comercial que lhes destruiu a vida...

Anónimo disse...

Estamos a baixar o nível da nossa participação cívica através desta forma de crítica aberta que as novas tecnologias puseram à nossa disposição.
Muitos de nós, por comodismo, por timidez, por medo de se exporem perante a audiência, não aparecem nos lugares públicos, não escrevem para os jornais e assinam por baixo, em resumo, não dão a cara.
Mas aqui,neste espaço aberto, sem insultos, de espírito aberto, podemos e devemos opinar sobre sobre tudo, mas especialmente sobre o que mexe com a cidade e as suas gentes.
Como ponto prévio, quero dizer que, por princípio, concordo com a instalação do Centro Comercial na Portela. Não o digo hoje aqui, já o disse públicamente, enquanto aqueles que agora o aprovaram, juravam a pés juntos que só por cima do seu cadáver.`
É do senso comum, que o comércio só se consolida se tiver dimensão, se oferecer produtos diversificados, lojas especializadas e acima de tudo, se for capaz de captar marcas de referência. As marcas de referência nâo virão se a cidade for incapaz de gerar movimentos de regeneração do seu comércio, de se revitalizar, acrescentando-lhe a qualidade que, em termos gerais (há excepções), nunca teve.
Ao ler o texto que dá origem a estes comentários, fico perplexo por duas ordens de razões;
1 - A celeridade na aprovação do projecto de arquitectura, "cito o presidente da Câmara" foi igual à de qualquer outro projecto (fim de citação)
Haja decoro e um pingo de vergonha!
Existem centenas de projectos a aguardar aprovação há anos, famílias desesperadas que não conseguem fazer escrituras, empresários a falirem porque investiram e estão bloqueados. Toda a gente sabe isto.
Um Presidente íntegro teria assumido que esta obra é importante, não só pelos empregos que vai gerar, mas pela alavancagem que pode fazer à revitalização do Centro e todos nós teríamos percebido que se tratou de um acto de gestão não só justificável, como necessário.
2 -Não posso deixar de estranhar que numa área de implantação de 7.000 metros quadrados, tenha havido necessidade de se aprovar um primeiro andar, quando estes diligentes políticos "mataram o Átrium" porque as pessoas não conseguiam utilizar escadas rolantes ou elevadores.
Porque pessoalmente não acredito que este negócio, conduzido pelo Marinhense e liderado por altos responsáveis políticos ligados ao Clube, com interesse directo na viabilização do projecto, tenha contornos pouco transparentes, não posso deixar de destacar quão fácil seria enlamear algumas personalidades, directa ou indirectamente beneficiadas, ou até algum dirigente do PCP, que se tem destacado por escrever algumas larachas nos jornais, pelo seu envolvimento e empenhamento directo e pessoal, para influenciar a decisão do executivo, através de pressões no interior do partido, que estiveram na base da expulsão de Barros Duarte.
Estou convicto de que todos os actores deste episódio agiram de boa fé, mas penso que se alguém quizer transformar o "episódio" numa novela e vendê-la à TVI, pode vir a ter alguns ganhos e fazer subir as audiências, já que o caso Freeport parece ter esvasiado.