"O túnel na IVIMA é inviável"
Alberto Cascalho considera que os interesses do concelho da Marinha Grande estão salvaguardados no processo de aquisição da IVIMA 1 - Com a construção dos armazéns nas antigas instalações da IVIMA o interesse da Barbosa & Almeida em deslocalizar-se mantém-se? A Câmara não poderia autorizar a operação que a Barbosa & Almeida pretende para o espaço da ex-IVIMA sem que fossem assegurados os compromissos que a empresa tinha assumido em relação à expansão da zona industrial. Este aspecto consta no processo e a empresa reafirmou o seu interesse em deslocalizar-se. Mas todos sabemos que é um processo moroso e dispendioso e que não será possível actualmente. 2 - A oposição considera que o acordo para a recuperação do edifício histórico da IVIMA é pouco claro. A reabilitação está garantida? O edifício frontal da IVIMA é de grande importância para a cidade. Esta questão foi abordada desde os primeiros contactos. A sua recuperação é importante e está salvaguardada. O uso público também está salvaguardado. Ninguém de boa fé pode pôr em causa a idoneidade da empresa. Desde o início que se comprometeu a requalificar o edifício. Vão fazê-lo no respeito pleno pela traça original e dos materiais originais. A utilização a dar ao edifício já está acordada. Vai acolher instituições ligadas à solidariedade social e da educação. É este o princípio acordado e está garantido. A passagem para papel vai ser formalizada em breve e não tenho qualquer razão para duvidar da palavra das pessoas. 3 - A construção de um túnel era um dos condicionalismos para a aprovação do projecto. Segundo o PS, a ideia caiu sem um explicação técnica que a sustente. O que levou a que a Câmara abdicasse dessa exigência? O túnel foi sugestão minha, para evitar que a circulação se fizesse à superfície. A ideia, na época, foi aceite. No entanto, quando se passou ao estudo técnico da solução, a empresa deparou-se com diversos problemas. Existiam apenas dois locais possíveis para fazer o túnel. Um a norte, que servia do lado da IVIMA, mas que chocava com as instalações da Barbosa & Almeida e que implicaria a mudança de fornos. A outra, a Sul, colocava em risco o edifício frontal da IVIMA e a sua construção poderia levar ao desabamento de parte do edificado. Sabemos que esta alteração vai aumentar a circulação dos camiões num troço de 300 a 400 metros. Mas não implica um aumento de tráfico de pesados na cidade.
(surripiado do Região de Leiria)