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quinta-feira, 28 de maio de 2009

Porque será?



Esta semana vi a entrevista de Jerónimo de Sousa a Mário Crespo e, a propósito daquilo que o líder do PCP reclama para o seu partido até à exaustão, um partido diferente dos outros, surgiu-me uma interrogação que gostaria de partilhar.
Segundo informações disponíveis no sítio do Instituto de Emprego e Formação Profissional, em Abril de 2005 haviam no concelho da Marinha Grande 1.373 desempregados. Já em Abril de 2009 o número de desempregados era de 1.809, ou seja, mais 436 pessoas desempregadas do que em igual período de 2005, o que corresponde a um aumento de “apenas” 32%.
Em conclusão podemos dizer que, nunca a situação da Marinha Grande foi tão grave em termos de desemprego e, paradoxalmente, nunca se viveu nesta terra, dita de esquerda, um tão longo período de “paz social”. Porque será?
Longe vão os tempos das grandes lutas sindicais no concelho, do corte de estradas, das vigilias em frente às fábricas e à câmara, etc, etc, etc. Talvez Jerónimo de Sousa tenha uma explicação razoável para este "fenómeno", senão sou obrigado a admitir a velha máxima “todos diferentes, todos iguais”.

11 comentários:

Acintoso disse...

"Todos diferentes, todos iguais", pois é caro Mr. Bean, o chato é que há alguns que se reclamam mais iguais do que os outros.
Daí a 'paz social' que por cá se vive.
Mal comparado e salvaguardando as respectivas escalas e situações, já viram o que se passa na Coreia do Norte? - O povo (atenticamnete acrestado psicologicamente e não só!) nem tuge nem muge, enquanto a oligarquia comuno-fascista que por lá ordena, vai fazendo músculo e gastando o que o povo tem e o que não tem.
Ah!... é verdade, tem a tal 'paz social'!

Anónimo disse...

abre os olhos! e a cabeça tb...

Anónimo disse...

Como há certas pessoas que não querem é mesmo ver, eu dou uma ajuda:
- programa Finicia
- programa Sim na minha terra
- baixa da taxa de IMI
- baixa da taxa da derrama
- não aumento do custo da água
- apoio a IPSS
- desbloqueamento dos terrenos para o crescimento da zona industrial
- diminuição dos prazos de pagamentos a fornecedores
Querem mais ou é preciso fazer um desenho? Ao contrário dos outros senhores que só querem é benesses a actual câmara preocupa-se com as pessoas, porque as pessoas estão em primeiro lugar...!!!!

o quê( disse...

Alguem percebe o que este anonimo das 2.36 disse?

Estamos a bitaitar sobre um post que diz que no Concelho da M.Grande o desemprego cresceu no mesmo perído 32% e não se veem aquelas lutas(modestia à parte eu estive nalgumas)que eram habituais...

Percebi melhor o comentario do acintoso em coreano do que o deste anonimo que usou uma lingua ilegível... explique-me lá isso "como se eu fosse muito burro"

Acintoso disse...

Repito, por causa das confusões...

"Todos diferentes, todos iguais", pois é caro Mr. Bean, o chato é que há alguns que se reclamam mais iguais do que os outros.
Daí a 'paz social' que por cá se vive.
Mal comparado e salvaguardando as respectivas escalas e situações, já viram o que se passa na Coreia do Norte? - O povo (autenticamente acabrestado psicologicamente e não só!) nem tuge nem muge, enquanto a oligarquia comuno-fascista que por lá ordena, vai fazendo músculo e gastando o que o povo tem e o que não tem.
Ah!... é verdade, tem a tal 'paz social'!

não me fecundem sff disse...

dasssse!

Volvidos 30 anos na MG havia 2 propostas de desemprego, hoje existem milhentas... Haja decoro, isto está uma kaka, será que posso dizer merda?
Não vamos mistificar os problemas, a situação é grave. Os culpados são do PS do PSD do CDS e em termos locais do PCP, há pois é...
Acabem com essa corja toda. Todos para o Tarrafal, já que somos geminados, que sirva para alguma coisa.

Anónimo disse...

A gaita é que a malta em casa ganha mais do que a trabalhar e "cansa-se menos"..e depois, um mes antes do subsidio acabar a gente começa a preocupar-se com essa coisa do "emprego"..até lá..praia e copos

não me fecundem sff disse...

Mais um anónimo bem "mal" empregado.
O meu arroto de desprezo, para esta demagogia da direita pustulenta e anónima.

Anónimo disse...

Há 4 anos foi os terrenos da cerca contaminados (estão a utiliza-lo para praticar desporto, e esta hem)este ano o que será ?

Querem saber que os tres presidentes estiveram ontem no Estádio a entregar uma taça ao ACM , porque será?

zangado disse...

Dá para perceber que Mr Bean estará profundamente frustrado, porque o tema que lançou, não foi suficientemente agarrado. É pena que ainda não nos tenhamos dado conta do que o que aqui, neste concelho a definhar, se tem passado.
Até 1994, muito à custa de muitos milhões injectados nas empresas vidreiras sob a forma de apoios à formação que só serviram para pagar salários, viveu-se uma paz podre.
As pessoas iam recebendo, o Sindicato assobiava para o lado fingindo que não percebia que o problema era estrutural e seriam necessárias medidas de fundo para salvar a Cristalaria, até que Cavaco Silva resolve dar uma machadada naquela que era a razão do nosso reconhecimento nacional e internacional como a "Capital do Vidro", mandando fechar a Stephens.
O que é que fez o Sindicato?
Organizou manifestações com bandeiras negras à porta da Fábrica, não à porta da Câmara e a Câmara limitou-se a barrar as entradas da Fàbrica com as retro-escavadoras.
Resultado? - Perdemos a Fábrica Escola!!!
Após 1994, ano em que sem saber como o PS ganha a Câmara, o comportamento do SINDICATO/(PCP), altera-se.
Com a crise na Manuel Pereira Rldão o Sindicato, então liderado pelo destacado militanto comunista que agora é autarca fora de prazo, tenta encurralar a Câmara, procurando associá-la aos salários em atraso. Saiu-se mal e foi a Câmara PS que liderou o processo de tentativa de recuperação da MPR, foi a Câmara PS que arranjou dinheiro para pagar o fuel que mantinha os fornos acesos e foi a Câmara PS que hipotecou terrenos públicos para conseguir um empréstimo da CGD para pagar os salários aos trabalhadores.
Infelizmente, a MPR acabou por desaparecer, mas a responsabilidade dessa morte anunciada nunca poderá ser assacada à Câmara daquela época.
A partir deste episódio, a estratégia político/sindical definida na casa vermelha, transferiu-se para a Mortensen e bastou uma primeira falha no pagamento dos salários, para se desencadear a greve e o bloqueio da entrada da empresa com entulhos.
Fizeram-se manifes à porta da Câmara, passou-se a exigir ao executivo que encontrasse soluções, insultaram-se e agrediram-se os autarcas e quando a Câmara encontrou uma solução para injectar liquidez na empresa, que lhe iria permitir pagar os salários e arrancar com a produção, através da compra da Marca "STEPHENS" que passaria a ser património Municipal, logo o Presidente do Sindicato e o Sr. Comendador Jorge Martins fizeram publicar artigos no Jornal de Leiria, acusando a Câmara de estar a comprar uma marca que "não valia nada". As pessoas lembram-se disto e devem ter memória do que foi a catadupa de acções enquadradas pelo Sindicato, pelos dirigentes do PCP e pela União dos Sindicatos de Leiria, que oportunisticamente se serviram do drama dos operários sem salário, para montarem uma vergonhosa encenação de combate político-ideológico.
Hoje passa-se o mesmo a nível nacional, enquanto aqui, onde o desemprego galopa, o Sindicato não bule, não se mexe, é como se não existisse.
Na manif dos professores, lá estão os dirigentes da Fenprof, que acumulam com dirigentes do PC a incitar as massas a votar contra o Governo.
À porta da Quimonda, tentam montar outra manif, mas para além dos dirigentes sindicais e do deputadao da Nação Honório novo, só aparecem meia dúzia de figurantes, com bonés ilustrados com a foice e o martelo.
Haja vergonha.
Na nossa terra, em que o sindicalismo se confunde com a subserviência política, estamos a pagar caro os erros de casting que temos consentido.
A indústria vidreira quase desapareceu e o Sindicato, um dia e se sobreviver sem sócios e só à custa do Partido, há-de responder por isso.

Anónimo disse...

Um, não menos zangado, apoia o primeiro!