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terça-feira, 20 de maio de 2008

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"Municípios: Estudo revela que maioria está satisfeita com actuação dos presidentes de câmara"


Viseu, 20 Mai (Lusa) - O presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) revelou hoje os resultados de um estudo de opinião, que atesta que quase 70 por cento dos inquiridos estão satisfeitos com a actuação dos presidentes de câmara.

Segundo um estudo de opinião sobre a actuação do Poder Local e dos seus diversos agentes, efectuado pela Eurosondagem, entre 11 a 15 de Fevereiro, 20,5 por cento dos inquiridos dizem que estão muito satisfeitos e 47 por cento estão satisfeitos com a actuação dos seus presidentes de Câmara. Os poucos ou nada satisfeitos são cerca de 27 por cento.

"Quer isto dizer que quase 70 por cento dos inquiridos estão satisfeitos com actuação dos presidentes de câmara", sublinhou o presidente da ANMP, Fernando Ruas.

Os resultados do estudo de opinião foram hoje apresentados em Viseu, assinalando o "Dia do Poder Local" e a data de aniversário da fundação da ANMP.

Neste estudo de opinião, em que foram validadas 1.510 entrevistas telefónicas, "o cidadão reconhece também que é preciso dotar as autarquias de mais dinheiro".

Assim, 42,1 por cento dos inquiridos acham que se devia atribuir mais verbas às autarquias, enquanto 8,3 por cento entende que deviam ser atribuídas mais verbas ao Governo.

A qualidade dos serviços prestados pelas câmaras municipais "é considerada boa pela maioria e só cerca de 12 por cento é que não está satisfeita".

Fernando Ruas revelou ainda que, segundo este estudo, "os cidadãos pretendem que o poder local se envolva mais em áreas que não são da sua responsabilidade".

"Isto significa que confiam mais em nós do que em quem os presta actualmente, que é o poder central", acrescentou.

Quanto às carências identificadas pelos portugueses, "são competências da própria administração central, nomeadamente a segurança, acção social e educação".

O estudo, encomendado pela ANMP à Eurosondagem, abrangeu todas as regiões do país, incluindo os Açores e a Madeira, tendo sido auscultados 741 homens e 769 mulheres.

Segundo dados revelados hoje em Viseu, foram ouvidos 248 pessoas com idades compreendidas entre os 18 e os 25 anos, 300 (26/35 anos), 292 (36/45), 321 (45/59) e 349 pessoas com 60 anos ou mais.

A Eurosondagem aponta um erro máximo da amostra de 2,52 por cento para um grau de probabilidade de 95 por cento.



(surripiado da Lusa)

2 comentários:

Anónimo disse...

Acredito que sim, que isto seja mesmo a realidade no nosso país.
O poder local está-nos mais próximo e, quando é responsável, pode trazer (traz) às populações a satisfação das suas necessidades mais prementes!
Assim é, ou... assim deveria ser.
O pior é quando os presidentes de câmara não conseguem (ou não querem conseguir!) fugir aos tiques de caciquismo que, em alguns casos, são bem conhecidos!
Ou então, outros há, que não conseguem despir as suas roupagens de comissários políticos e se perdem em tarefas de mais ou menos indisfarçável populismo, em vez de atenderem à importância que para os seus concelhos tem a aplicação de estratégias que lhes previnam o futuro!
Há de tudo.
E convêm que reflictamos sobre o nosso caso: qual é a opinião que os marinhenses têm sobre o seu presidente da Câmara? O que é que nós, marinhenses, verdadeiramente pensamos sobre a acção do executivo que ele dirige e que capacidade lhe reconhecemos para dirigir os destinos da nossa terra, nesta época de vacas escanzeladas, preparando-a para trilhar os, previsivelmente difíceis, caminhos do futuro?
Era bom que lhes conhecêssemos a opinião!

Anónimo disse...

Diga-se de passagem que este Sr. Fernando Ruas é um bom exemplo do que os autarcas não devem ser. Lembro-me que aqui há meia dúzia de anos, houve uma polémica com este senhor e mais uns "amigalhaços" colegas de profissão quando se descobriu que iriam passar férias já não sei para onde usando verbas das respectivas câmaras municipais. Esta notícia veio na revista Pública durante o Verão. Disso lembro-me perfeitamente.
Quanto à sondagem, ela terá o seu fundo de verdade, mas não acredito que a percentagem seja tão alta pelo simples facto que as pessoas sabem dos problemas que cada cidade enfrenta e que os estes demoram muito a ser resolvidos. Bastava ter ouvido hoje o Forum TSF, onde os intervenientes nem se pronunciaram muito sobre o estudo, mas sim aproveitaram o tempo de antena para se queixarem dos problemas que os afectam. O caso da Marinha Grande então, nem merece comentários, pois todos sabemos e reconhecemos que esta parou no tempo desde as últimas autárquicas...