O Grupo Parlamentar do PCP, através do deputado Bruno Dias, questionou, no dia 26 de Fevereiro, o Governo sobre o que considera “bloqueio imposto pelo Governo à Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande. O Grupo Parlamentar do PCP tomou conhecimento do impasse que o Governo mantém há vários anos relativamente à Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande e lamenta que, “apesar dos esforços que a Câmara Municipal da Marinha Grande desenvolve desde 2001, o projecto continue dependente de uma permuta de terrenos entre a autarquia e o poder central, através da Direcção Geral do Património. "Para o PCP, “trata-se de uma situação no mínimo incompreensível e insólita.”
Segundo ofício da Direcção Geral do Património enviado à Câmara Municipal da Marinha Grande, «o assunto foi remetido em 6 de Junho de 2006 ao Gabinete do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças dado que a autorização para a realização da permuta em causa, nos termos legais, face ao seu valor, deverá revestir a forma de Resolução do Conselho de Ministros». O Grupo Parlamentar do PCPD lembra que, desde então, o processo se encontra paralisado, para prejuízo das actividades económicas, do emprego e do desenvolvimento local e regional.
Num concelho reconhecidamente industrial como é a Marinha Grande, onde se registam actividades de importante inovação e tecnologia de ponta, os agentes económicos confrontam-se com uma ausência de espaços ordenados e adequados à implantação de unidades industriais e serviços de apoio.
Sublinhando que este plano de Expansão da Zona Industrial da Marinha Grande permitirá promover o desenvolvimento e ordenamento industrial, introduzir uma metodologia de ocupação na nova área, criar uma zona para instalação de indústrias de reciclagem e localizar um cais ferroviário de embarque/desembarque de mercadorias e matérias-primas, o PCP considera que “ o que se verifica é uma inaceitável actuação por parte do Governo, que permanece desde 6 de Junho de 2006 sem dar autorização a uma permuta que, sublinhe-se, resulta das condições apresentadas pela própria Direcção Geral do Património (e aceites por unanimidade em reunião da CMMM em 07-04-2005).”
(surripiado do Tinta Fresca)
2 comentários:
Esta demora inadmiss�vel do Concelho de Ministros � certamente para criar os tais 150 mil novos postos de trabalho, que o dito Eng. prometeu! Haja decoro!
Devem estar á espera para decidir em 2009!!
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