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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

"De pequenino é que se torce o pepino"

(foto made in Tinta Fresca)


2008-02-12

Assessoria de Imprensa da CMMG

Alunos manifestam-se por ensino secundário público de qualidade

Poucos minutos passavam das 10h00 do dia 31 de Janeiro, quando cerca de 50 alunos do Ensino Secundário da Marinha Grande se localizaram na Praça Guilherme Stephens, manifestando o profundo desapreço pela política educacional do Governo.

Os alunos munidos de megafones e cartazes fizeram o seu protesto condenando as condições de ensino que têm neste momento. Os mesmos reivindicam um “ensino público gratuito e de qualidade” alegando que “o ensino não é um negócio”. Os estudantes querem mais educação sexual, melhores condições de ensino, mais professores funcionários.

Estiveram presentes o Presidente da Câmara, Dr Alberto Cascalho; o Vereador da Educação, Dr. João Marques Pedrosa; e o Vereador da Acção Social, Sérgio Moiteiro. Ao local também se juntaram agentes da PSP para garantir a segurança que nunca esteve ameaçada pela manifestação ordeira dos alunos.

Foi lida a moção votada por maioria dos estudantes presentes no protesto, onde se expressaram duras críticas à falta de qualidade do ensino público; apelando à não privatização de alguns departamentos que deveriam ser de exploração pública, como cantinas, bares, reprografias, papelarias e campos de jogos.

O Presidente da Câmara dirigiu-se aos estudantes dando-lhes palavras de apreço e apoio, afirmando que todos devem lutar por aquilo que acham que são os seus direitos nunca cruzando os braços em circunstância alguma. Alegou ainda que só a união de esforços pode marcar o primeiro degrau na longa caminhada que é a melhoria das condições do ensino público português.

O Presidente Dr Alberto Cascalho levou consigo a Moção que foi lida pelos estudantes na promessa de ser presente em reunião de Câmara para serem tomadas as melhores diligências sobre o assunto, para consequentemente ser remetida ao Ministério da tutela.

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(surripiado do sítio da CMMG)

8 comentários:

Anónimo disse...

Ainda mais Educação Sexual?
Para praticantes ou iniciados?
Esta Área do curriculum cheira-me a hipocrisia ou sou muito antiquado? Fica mais barato ofereçer à miudagem uns manuaizitos de bolso.
Só tretas.

Mais funcionários na calhandrice e a passearem pelos corredores "muito atarefados" ?

Mais professores a não dar aulas convenientemente e a "compensarem" em explicações milionárias? Ganda negócio!!! (muitos sem declararem ao Fisco).

Aproveitem bem os professores e os funcionários que as escolas já têm(salvo as excepções) e coloquem gestores a tomar conta da bandalheira.
Para muitos, sem ofensa para os sérios, aquilo é mesmo um emprego e não um trabalho.

Quanto à manifestação expontânea nem comento a banalização.

Amén

Anónimo disse...

Os meninos não querem exames?
Não admira que os professores não queiram ser avaliados.

Bora um sindicato dos "Professores e Alunos contra os Exames Nacionais"

Mais explicações à vista do tipo:
http://pwp.netcabo.pt/sitio/index.htm
Grandes negócios...

Anónimo disse...

A JCP lá conseguiu mobilizar 50 alunos que não queriam ter aulas no dia para fazer figura triste na praça. Aos anos que já saí da Calazans Duarte e ainda há certas coisas que não mudaram...

Já quando frequentei a escola o que lá não faltava era pessoal que não lhe apetecesse estudar. Hoje poucos reconheço pela Marinha que não tenham acabado ou a viver na Ivima ou com poucas perspectivas de vida.

Lastimo o facto de a Câmara vir na pessoa de alguém que já teve responsabilidades na área apoiar meia duzia de preguiçosos com cartazes contra um mecanismo (exames) que separa o trigo do joio...

Há muita coisa mal na educação em Portugal, mas n é assim que vai mudar o panorama...

Anónimo disse...

"...falta de qualidade do ensino público"

"Os estudantes querem...mais professores funcionários.

"Presidente da Câmara dirigiu-se aos estudantes dando-lhes palavras de apreço e apoio"

Mas o Presidente da Câmara não era professor funcionario do ensino publico ?

Aliás o Presidente da Câmara não era Presidente do Conselho Pedagógico duma escola publica ?

Então o que isto quer dizer, é que o Presidente da Camara assume que não tinha qualidade para aquilo que fazia - ser professor funcionario do ensino publico !!!

Só faltava mais esta confissão.

Antes que haja mais alguma queixa-crime, não seria melhor a PSP chama-lo para o ouvir, assim o Padre Nelson tinha companhia.

Anónimo disse...

Isto está com um nível de comentários... não se arranja nada melhor? Tem que ser rasteiro rasteirinho?

Anónimo disse...

"Tanta parra e pouca uva"

Anónimo disse...

É verdade que é "muita parra e pouca uva", mas olhem que, mesmo assim, as uvas não têm sumo!
Não sei porquê, mas tendo a subscrever a grande maioria dos comentários agora foram feitos...
Esta garotada insolente precisava era de conhecer as dificuldades que existiam no tempo em que passei pelos bancos da escola (ainda nem a Calazans Duarte existia!...), para ver se tinha ideias de protestar contra os exames!...
Excesso de mimos, de mordomias e facilitismos é que têm conduzido a uma mandriice relapsa e a uma falta de conhecimentos que até dói!...
E depois ainda há uns políticos de pacotilha armados em 'gente de espírito avançado' a dar-lhes os ‘ámens’!
Mais trabalho é o que se exige tanto a alunos como a (alguns) professores. Trabalho e, já agora, mais respeito pelo dinheiro dos contribuintes!

Anónimo disse...

Oh Dr. Casca d'Alho....enxergue-se, homem, enxergue-se
Já que não foi bom professor, segundo os alunos em manifestação, veja se faz alguma coisa na funçoes que surropiou ao JBD.