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quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Revista de Imprensa

Orçamento sob fogo “rosa”

A instabilidade provocada pela substituição do presidente poderá trazer polémica à assembleia municipal de amanhã.

Partindo do princípio que as receitas e as despesas se vão equilibrar ao longo de 2008, o executivo presidido por Alberto Cascalho apresenta um orçamento anual de 35 milhões de euros que, entretanto, foi aprovado em reunião de vereadores, com o representante do PSD a votar ao lado dos comunistas e os três eleitos do PS a chumbarem o documento. A justificação do sentido de voto dos socialistas foi que, "pela primeira vez em 30 anos de poder democrático no concelho", os vereadores da oposição "não foram consultados ou ouvidos para a elaboração do plano e orçamento. Este executivo municipal fica assim na história por ser aquele que mais quer silenciar e restringir a voz de todos os que pensam de forma diferente, a voz de metade dos marinhenses que tiveram uma outra opção de voto".
A oposição denuncia que "a receita corrente assume o mesmo valor da despesa corrente e, se assim for, não há um cêntimo para investimento". Na perspectiva da bancada rosa "a despesa corrente está a crescer a um ritmo alucinante: em 2003 foi de 11 milhões de euros e para 2008 estão previstos 17 milhões".

Despesas aumentam
Em jeito de resposta, o presidente da câmara, Alberto Cascalho, reconheceu que "as imensas necessidades do nosso concelho, em todas as áreas, não são supríveis durante um ano ou mesmo durante um mandato". O homem que assumiu os destinos do concelho, após uma polémica substituição de João Barros Duarte no seio do partido comunista, considerou que, quanto a despesas, "se verifica um acréscimo [em relação a 2007] na ordem dos 850 mil euros, diferença plenamente justificada pela integração a partir de 1 de Janeiro de 2008 na rede de saneamento em alta da SIMLIS que irá absorver cerca de 760 mil euros, para além de um acréscimo previsto nas despesas com o pessoal". A concluir, Alberto Cascalho afirmou que "o aumento da despesa corrente, quando bem aplicada, se traduz em inegáveis ganhos para as populações, no que respeita ao conjunto de serviços que, por esta via, lhe são proporcionados".
A sessão de amanhã da Assembleia Municipal da Marinha Grande vai também analisar o Plano Plurianual de Investimentos do Município para o período 2008-2011, que contempla um financiamento de 16,2 milhões de euros para o primeiro ano do quadriénio referido.
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(surripiado do Diário as Beiras)

1 comentário:

Anónimo disse...

O que falta são "Secadores na Piscina Municipal"!!
Afirmação da Deputada Socialista Catarina Castro na ultima sessão da Assembleia Municipal.
Será que ela já comprou uma daquelas sanitas de ultima geração com lavagem e secagem?
Ideias de m....!!