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quinta-feira, 25 de junho de 2009

Revista de Imprensa

Serviços da câmara da Marinha Grande trabalham com dois tipos de mapas

"Sistema informático diferente induz munícipes em erro"


A Câmara Municipal da Marinha Grande funciona com sistemas informáticos diferentes, o que induz em erro os munícipes que precisam de tratar de assuntos relacionados com o departamento
de obras.
Um terreno cedido à Câmara da Marinha Grande pelo proprietário de um loteamento, não foi registado em nome da autarquia. A falta de informação no mapa que a autarquia vende aos munícipes permitiu que um casal comprasse a mesma parcela e a registasse.
Antes de adquirir o terreno, os visados tomaram todas as medidas preventivas para verificar se a construção era viável. No entanto, acabou “enganado”, porque o mapa fornecido nos serviços do rés-do-chão da autarquia não é idêntico ao do Sistema de Informação Geográfica, na posse do departamento de obras, situado no 1º andar do mesmo edifício.
“Antes de adquirirmos o terreno fomos à câmara comprar o mapa para verificar se haveria algum problema. Não visualizando qualquer marca no local que impedisse a construção avançámos para a compra”, revela o visado, que prefere não se identificar.
O casal dirigiu-se à secção de obras e preencheu um requerimento de viabilidade de construção, que entregou junto com o levantamento topográfico e com uma carta pedindo informação sobre o planeamento territorial para a zona. “A resposta só foi dada quatro meses depois” e a qual “para um leigo nada informa sobre o terreno em concreto”.
A compra concretizou-se e o projecto entrou na câmara. Pouco tempo depois, foi enviado um ofício pedindo para regularizar algumas situações. “A construção nunca esteve em causa”, salienta. Como já tinham passado quase nove meses sem resposta do projecto, foi pedida uma audiência. O casal foi surpreendido com a justificação do indeferimento: “(...) por violar normais legais (...) ao propor a edificação em parcela afecta ao domínio público, constituída no referido alvará como zona verde”.
Os visados foram então informados que a parcela que compraram é da câmara, mas legalmente esta não precisa de a registar. Por isso, foi possível inscrevê- la em seu nome nas Finanças e na Conservatória do Registo Predial. “Estamos a pagar Imposto Municipal sobre Imóveis de algo que não é nosso. Pagámos os valores do registo, a conservatória indica que não pode anular a escritura e agora temos um terreno em nosso nome e que é da autarquia.”
O JORNAL DE LEIRIA sabe também que o sistema informático da autarquia está ultrapassado e que o acesso aos computadores é efectuado por qualquer pessoa, sem qualquer password.
Até ao fecho da nossa edição não foi possível ouvir a autarquia.



(surripiado do Jornal de Leiria)

7 comentários:

Anónimo disse...

No melhor pano cai a nódoa.....

Será que nem assim se percebe o mau serviço que a CDU e os seus vereadores têm prestado ao CONCELHO? e aos MUNICIPES?

Especialmente este Vereador Sindicalista?

Fica assim, demonstrado, de forma inequivoca, que esta letargia que colocaram o Concelho, tem de ser denunciada, e avaliada, levando uma valente negativa no momento próprio e exacto.

Ao Exmo Vereador, que tantas acusações fez e soube fazer, catalogando, rotulando empresários, classificando e avaliando Gestão de empresas....que dirá agora? terá a vergonha necessária e esperada para se colocar no seu lugar e silenciosamente sair de cena, para que as cenas tristes nao se repitam nem continuem?

Mas quando o patrimonio da Câmara é assim gerido, desgovernado dentro dos póprios serviços, como podemos nós municipes, contribuintes acreditar numa so ideia, frase ou afirmação proferida por tais autarcas?

Deve ser erro meu, ter estas ideias....os erros so têm os banqueiros, e Administradores dos Bancos.......seguindo a cartilha das capas vermelhas deve ser isso que la vem escrito!

informático, eu? disse...

Não tentem localizar isto nesta vereação. A falta de ordem e organização informática, são de responsabilidade de outra vereações anteriores também.

O problema como eu o li é bastante mais complexo e vai dar pano para mangas compridas, ai vai, vai.

Anónimo disse...

Relembro que o sistema informático foi aquisição no mandato dos xuxas.

Anónimo disse...

la tinham de vir as justificações, saõ uns coitados os comunas..........

Anónimo disse...

Os xuxas fizeram, e os comunas nada fizeram, fazem, ou irão fazer (a não ser as malas)!
Só criticam, e esse tal vereador que pelo acaso causado, a J.B.Duarte, também é vice presidente, outrora, um dos coveiros da industria vidreira, devia tornar publico o seu património ou então o vencimento que auferia como sindicalista mor, grande sindicalista na defesa dos desprotegidos, dos desempregados mandriões, e de alguns “supostos” vidreiros que nem na cana sabiam pegar!
Agora a culpa é do programa, dos computadores, dos técnicos e dos Xuxas que por lá passaram!
Ah Ah Ah Ah Ah Ah e ainda gozam com o vereador do PSD, o mega Artur Anónimo.
AH AH AH.

O melhor que este espécie de executivo, tem a fazer é alugar as barracas na zona desportiva e começar a fazer humor. Penso que em Francês se diz Stand Up Comedy.

Anónimo disse...

Não estou a perceber como isso foi possivel.!!!.Então esta Camara não é a tal quem tem os tecnicos "do melhor a nivel nacional" tal como diz Cascalho e JP Pedrosa? Só pode ter sido um pequeno deslize, porque de resto todas as divisões funcionam muito bem, sempre com alto profissionalismo, rigor e competência.

Anónimo disse...

Ah Grande ANONIMO das 8:59
CONCORDO EM TUDO.

Esse Profissional do Sindicalismo, é a prova provada do Clientelismo, da Incompetência em TUDO