"Novos transportes urbanos entram em funcionamento dia 1"
Vão entrar em vigor, dia 1 de Julho, dois circuitos de transportes urbanos na cidade da Marinha Grande. A apresentação teve lugar ontem no salão nobre da Câmara Municipal da Marinha Grande (CMMG).
Alberto Cascalho assumiu o momento como sendo de "particular satisfação", tendo em consideração o percurso da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG).
"Quero valorizar o facto de estarmos a honrar um compromisso assumido perante os marinhense", disse o autarca.
O serviço vai ser garantido pela Rodoviária Tejo, "parceira fundamental no arranque dos transportes", e, numa primeira fase, vai ser de utilização gratuita, durante dois meses.
Uma forma que a autarquia encontrou para habituar os marinhenses a deixar o carro em casa.
"Estamos convictos da importância dos transportes urbanos a nível económico, social e ambiental", acrescentou.
Inicialmente, vão estar em vigor apenas duas linhas, entre o Casal Galego e a Zona Industrial (linha verde) e uma linha circular que tem início junto aos correios (linha azul), com intervalos de espera de 15 e 20 minutos.
Segundo Alberto Cascalho e Artur Pereira, vereador autárquico e presidente do conselho de administração da TUMG, as duas linhas adequam-se aos horários de maior tráfego de pessoas e veículos.
A decisão de implementar as duas linhas vai de encontro às directivas propostas no estudo de mobilidade apresentado em Abril do ano passado, encomendado pela própria autarquia, e que previu quatro cenários possíveis. "Esta preocupação surgiu na perspectiva de conseguirmos um planeamento estratégico para a Marinha Grande", justificou o autarca. Com esta decisão, Artur Pereira considera que os "objectivos da TUMG foram atingidos", após um período de irresoluções e de situações "irregulares e ilegais" em que a extinção da empresa esteve em cima da mesa.
João Pereira, membro do conselho de administração da TUMG, revelou ainda que a CMMG tem um encargo de cerca de 75 mil euros, correspondente aos primeiros nove meses de funcionamento das linhas. Um valor que aumenta se se somar uma verba de 50 mil euros, resultante da 'oferta' dos dois meses de transporte.
"O objectivo final é implementar as quatro linhas e dotar as paragens com condições de comodidade para os utentes", concluiu Alberto Cascalho.
Os primeiros meses são experimentais e passíveis de ajustes.
A campanha de promoção
Pela cidade já se encontram 'muppies' promocionais à nova rede de transportes urbanos.
Trata-se de uma estratégia de "habituação" para os eventuais utentes das vias tomarem consciência da "nova realidade" da cidade. Cinco marinhenses deram, literalmente, a cara pela promoção que segue o lema 'Vai por mim'. Pessoas com várias profissões que mostram as facilidades que os transportes urbanos podem trazer.
O presidente Alberto Cascalho pretende ainda chegar mais próximo dos utilizadores com folhetos nas caixas do correio.
(surripiado do Diário de Leiria)
Vão entrar em vigor, dia 1 de Julho, dois circuitos de transportes urbanos na cidade da Marinha Grande. A apresentação teve lugar ontem no salão nobre da Câmara Municipal da Marinha Grande (CMMG).
Alberto Cascalho assumiu o momento como sendo de "particular satisfação", tendo em consideração o percurso da empresa municipal Transportes Urbanos da Marinha Grande (TUMG).
"Quero valorizar o facto de estarmos a honrar um compromisso assumido perante os marinhense", disse o autarca.
O serviço vai ser garantido pela Rodoviária Tejo, "parceira fundamental no arranque dos transportes", e, numa primeira fase, vai ser de utilização gratuita, durante dois meses.
Uma forma que a autarquia encontrou para habituar os marinhenses a deixar o carro em casa.
"Estamos convictos da importância dos transportes urbanos a nível económico, social e ambiental", acrescentou.
Inicialmente, vão estar em vigor apenas duas linhas, entre o Casal Galego e a Zona Industrial (linha verde) e uma linha circular que tem início junto aos correios (linha azul), com intervalos de espera de 15 e 20 minutos.
Segundo Alberto Cascalho e Artur Pereira, vereador autárquico e presidente do conselho de administração da TUMG, as duas linhas adequam-se aos horários de maior tráfego de pessoas e veículos.
A decisão de implementar as duas linhas vai de encontro às directivas propostas no estudo de mobilidade apresentado em Abril do ano passado, encomendado pela própria autarquia, e que previu quatro cenários possíveis. "Esta preocupação surgiu na perspectiva de conseguirmos um planeamento estratégico para a Marinha Grande", justificou o autarca. Com esta decisão, Artur Pereira considera que os "objectivos da TUMG foram atingidos", após um período de irresoluções e de situações "irregulares e ilegais" em que a extinção da empresa esteve em cima da mesa.
João Pereira, membro do conselho de administração da TUMG, revelou ainda que a CMMG tem um encargo de cerca de 75 mil euros, correspondente aos primeiros nove meses de funcionamento das linhas. Um valor que aumenta se se somar uma verba de 50 mil euros, resultante da 'oferta' dos dois meses de transporte.
"O objectivo final é implementar as quatro linhas e dotar as paragens com condições de comodidade para os utentes", concluiu Alberto Cascalho.
Os primeiros meses são experimentais e passíveis de ajustes.
A campanha de promoção
Pela cidade já se encontram 'muppies' promocionais à nova rede de transportes urbanos.
Trata-se de uma estratégia de "habituação" para os eventuais utentes das vias tomarem consciência da "nova realidade" da cidade. Cinco marinhenses deram, literalmente, a cara pela promoção que segue o lema 'Vai por mim'. Pessoas com várias profissões que mostram as facilidades que os transportes urbanos podem trazer.
O presidente Alberto Cascalho pretende ainda chegar mais próximo dos utilizadores com folhetos nas caixas do correio.
(surripiado do Diário de Leiria)
13 comentários:
Obrigado, P.S.D.
Porreiro pá.
Assim já podemos ir votar de caleche!
Ao fim de quase uma década de criação da TUMG, chegaram os autocarros.
Estes gajos que não fazem nada, ainda conseguiram fazer os autocarros andar mais rápido que o PS. Vá-se lá perceber?
Não querendo ser Velho do Restelo...ainda agora a procissão nao saiu da igreja..............
Com tanta coisa, publicidade, pompa e circunstancia, mas que circuitos? onde estão para os utilizadores saberem e poder programar as suas vidas?
Isto tudo nao passa de uma triste e lamentavel brincadeira, fazer de algo que deveria ser para apopulação, uma acção de campanha politica, eleitoral.
Sejam profissionais, correctos, IDONEOS, e promovam na verdade um serviço publico e nao se sirvam do "publico" para interesses próprios.
Pelo que vem nos jornais será enviado para a sua casa o itinerário.
Porra para estes gajos que não fazem nada.
Caros amigos vamos lá falar de coisas sérias.
Fiz uma busca no SAPO e não consegui saber saber nenhuma informação sobre os TUMG. Depois tentei o site da CMMG. Nada!
Na pesquisa do site da CMMG digitei "TUMG". nada! Digitei "transportes". Nada!
Depois fui ver os cartazes.
Não vi nehnhum potencial utilizador a fazer publicidade.
Estamos perantes uma série de factos graves.
-Não está acessível a informação de como utilizar este serviço
-Estamos a fazewr publicidade enganosa! O Rui Nobre e a Isabel Pedrosa (pelo menos)não usam transportes públicos!
-Estamos a gastar dinheiro que tanta falta nos vai fazer em acções de propaganda.
-Ninguém sabe quais os circuitos!´
-Quantos utilizadores estão previstos para os TUMG
-Etc, etc,etc
Qual plano de negócios para esta empresa?
Estamos perante um caso de incompetência politica e de gestão.
Talvez se fizerem bem as contas saírá mais barato pagar o taxi aos utilizadores. Assim vamos ter que pagar aos "gestores" da TUMG (seria bom que pagassem pelos prejuizos), amortizações ods autocarros, motoristas, etc. etc.
Isto é DEMAGOGIA.
E que tal se investissemos em ciclovias para ligar os lugares do concelho e incentivássemmos as pessoas a poupar e a melhorar a sua sáude utilizando a bicicleta.
Francamente!
As ciclovias são bem vindas, mas nem todos tem capacidades físicas para andar de bicicleta (idosos, por exemplo). Os encargos dos transportes para a Cãmara, nos primeiros 9 meses, serão de 75 mil euros mais os 50 mil para os dois primeiros meses que serão de utilização grátis. Isto quer dizer que os encargos com os transportes não deverão ultrapassar os 125 mil ano para os munícipes, o que me parece pouco para um serviço público deste género. Só no mercado das barracas foi gasto quatro vezes mais. Se houver boa adesão, estes encargos até podem diminuir.
Ó "A Verdade Chateia" se quiser pode pagar-mje o táxi todos os dias que eu não me importo, mas parece-me que é melhor esperar para ver e só depois criticar.
O caro anónimo deve ter informação previligiada! Onde é que soube que pode utilizar os transportes?
A CMMG á divulgou aos utilizadores que refere?
Os custos já divulgou. Quantos utilizadores estão previstos? Quanto vai custar o percurso por utilizador?
Sera´que podemos defender alguma coisa quando não sabemos qual a relação entre custo e o beneficio? Se sabe diga.
As empresas não se gerem com suponhamos. Gerem-se com euros. Ninguém nos disse quanto custaria aos contribuintes.
Voltando ao principio estou mito curiosa em saber como é que connhece o percurso?
O Diário de Leiria já trazia alguma informação sobre os assunto na edição de quarta-feira. Houve diversos jornais online a publicar a notícia da Agência Lusa sobre o assunto e que tem os percursos. Desde ontem que estão a ser colocadas as paragens. A notícias do Diário de Leiria e que vi on-line mencionavam encargos de 75 mil euros para os primeiros 9 meses, acrescidos dos 50 mil dos dois meses de utilização gratuita. E durante a próxima semana começarão a chegar às caixas de correio informação sobre o assunto.
Não respondeu ao que perguntei.
As empresas não se criam para ter prejuizos. Se não é para ser rentável deveria ser um serviço da camara para estar sujeito a um maior controlo.
A qualidade e oportunidade da informação face aos clientes é de eficácia muito duvidosa.
Uma empresa municipal não se rege pelos mesmos parametros das outras. Tem como base a prestação de um serviço público. Ninguém escreveu que vai dar prejuízo. À semelhança do que acontece noutros concelhos a Câmara pagará os custos sociais. O melhor é informar-se sobre o assunto e depois falar.
Quanto à qualidade e quantidade de informação, também a considero má. Mas vai haver dois meses de promoção intensa em que os transportes são gratuitos.
E mais uma coisa. Só para relembrar. Aquela história de pagar os taxis é hilariante.
Caro Anónimo,
Concerteza que já fez as contas aos taxis e concluiu que fica mais caro. Se é assim concordo consigo.
Embora discorde de algumas coisas (mas aceito que haja outras opiniões)parece-me que a informação do amigo Tinta Fresca vem responder a quase todas as questões que coloquei.
Sobre os custos sociais só sabemos alguns no inicio. E nos próximos anos? Quanto vai custar?
Mas continuo a magicar. Porque é que tem que ser uma empresa pública?
Normalmente diz-se que existem para para fugir aos concursos públicos? Ou existem outras razões objectivas e justificáveis?
Ficariamos gratos pelo seu esclarecimento.
Só uma curiosidade. Você não é o Tinta Fresca? É que ele também sabe tudo. Já sei se calhar são amigos.
O Tinta Fresca é um jornal on-line, por isso será difícil ser amigo de algo imaterial.
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