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sexta-feira, 5 de junho de 2009

Revista de Imprensa

Não é autarca quem quer, tem que se nascer autarca


Francisco Duarte apresentou-se a esta entrevista confiante na vitória nas próximas eleições autárquicas. Considera que a população reconhece o trabalho realizado.

EMG : Há quantos anos ocupa este cargo?
Francisco Duarte: Há três mandatos, estou a completar 12 anos. Tive uma interrupção de 1997 a 2001 e este é o terceiro mandato.
EMG:Que diferenças encontrou entre os executivos da CDU e do PS?
FD: Não encontrei diferenças significativas, porque existe um protocolo. O relacionamento com as Câmaras não tem sido um problema, para mim. De resto, as Câmaras têm cumprido com os protocolos.
EMG : Qual o trabalho mais importante realizado pela Junta?
FD: O trabalho mais importante que esta Junta fez, independentemente de muitas pessoas poderem não o conhecer. Existiam 300 pisos em tout-venan, que causavam os prejuízos e dissabores, que toda a gente conhece, no Verão a poeira e de Inverno a lama, e passaram a ser em massa asfáltica, que permite uma melhor qualidade de vida às populações. Na área social dispomos de uma psicóloga, na Junta de Freguesia, dois dias por semana, que tem dado a possibilidade a muitas pessoas de ter uma consulta nesta área, que de outro modo não teriam condições de a obter. Na cultura, temos a Orquestra Ligeira, que merece todo o respeito e toda a dedicação. Um agente cultural da maior importância.
EMG: Considera importante o contacto directo do autarca com o cidadão?
FD: Considero da maior importância. E costumo dizer que não é autarca quem quer, tem que se nascer autarca. Porque há necessidade de contactar com as pessoas, de conhecer os problemas ir aos locais e trocar impressões, para os resolver. Às vezes as pessoas já ficam satisfeitas só por nos deslocarmos aos locais.
EMG: Sempre que tem conhecimento de alguma situação, como é que age?
FD: De imediato vou tentar resolver o problema. Não gosto de protelar as situações e só se não puder resolver o problema de imediato é que a Junta de Freguesia não o resolve.
EMG: Quais as principais questões que os munícipes colocam à Junta de Freguesia?
FD: Até há uns anos eram os tais pisos, que estavam em condições deploráveis. Agora, os munícipes colocam-nos questões de toda a ordem, social, dificuldades financeiras, o desemprego, problemas relacionados com as colectividades. Não consigo especificar os temas sobre os quais as pessoas fazem incidir as suas queixas.
EMG: Qual o papel da Junta de Freguesia na nossa sociedade?
FD: É da maior importância, não só por estes trabalhos, nos lugares limítrofes, que as populações citadinas não se apercebem, como dos contactos que é importante fazer para a Câmara. Grande parte são feitos aqui e não têm hora marcada para serem atendidos. Em todas as áreas da vida marinhense, a Junta tem uma palavra a dizer. Pertencemos à Rede Social e à Comissão de Protecção de Menores, estamos nas colectividades com subsídios ou apoio logístico e presença nas realizações. Podemos intervir em toda a área da vida da Marinha Grande. É pena que não tenhamos a capacidade financeira para intervir tantas vezes quanto gostaríamos. Os meios financeiros não nos permitem. Nas questões sociais já temos resolvido muitos problemas, nomeadamente na recuperação de habitações degradadas.
EMG: Que balanço faz da sua actividade na Junta de Freguesia?
FD: Dentro das disponibilidades, acho que temos cumprido. A minha preocupação não é fazer grandes planos de actividades, que muitas vezes não são realizados, mas é sentir as necessidades das populações e desde que seja possível agir de imediato. Temos metas a atingir, como a execução do novo edifício da Junta, cujo concurso está para ser aberto.
EMG: O seu nome foi apontado para a Câmara Municipal, podia ter sido?
FD: Achei ser normal não poder ser apontado como candidato à Câmara. Já houve alturas em que me senti mais disponível para enfrentar esse desafio. Mas, neste momento, sou o candidato no sítio certo.
EMG: Que perspectivas tem para as autárquicas, confia na sua vitória?
FD: Confio que os munícipes saberão reconhecer, que esta Junta tem estado ao serviço das populações.
EMG: A ser reeleito, qual vai ser o seu plano de acção?
FD: Vai ser, continuar a ouvir bem as populações, elaborar os planos de actividade de acordo com as suas pretensões e continuar a lutar, para nos atribuírem algumas competências, que temos capacidade para realizar vindo as verbas directamente do Orçamento de Estado. Tentar concluir a obra da sede da Junta de Freguesia é importante para mim.



(surripiado do jornal “Expressões da Marinha Grande”)


5 comentários:

surpreendido !!! disse...

Há poucos verdadeiramente politicos na Marinha, mas o FD é um deles. Infelizmente ficou de fora das decisões importantes da nossa terra.

Os responsaveis das concelhias menosprezam os municipies, mandando os mais capazes para acções menores e lançando um bando de inconpetentes para nos dirigirem.

averdadechateia disse...

Sou uma nova calhandra e não poderia estar mais de acordo com o surpreendido.

É o único politico da Marinha que sabe ouvir e que conhece bem as necessidades do nosso concelho.

Tenho pena de só termos 1 e que a junta tenha tão pouca influencia no nosso bem estar.

Mais ainda...

Já repararam que o FD vale sempre muitos mais votos do que os outros senhores do partido?
Um é incompetente porque não consegue decidir nada e o outro porque é caceteiro e arrogante.

Anónimo disse...

Poucos conhecem o verdadeiro FD.
Uma junta, pode fazer bem mais do que esse senhor tem feito.

Anónimo disse...

1º não sou da cor politica do Xico Mantilha.
2º É um Marinhense que pune pelos interesses dos Marinhenses e de quem vive na Marinha Grande.
3º Amigo Xico acho que não está no lugar certo.
4º Anda por aí um Cascalho que nem da Marinha é, só lhe falta a areia para ser argamassa, que também não está no lugar certo.

Para um bom entendedor !!!!!

averdadechateia disse...

Embora chateie muita gente (principalmente os do PC) é verdade que o homem sabe da poda e vale muitos votos. Tal como nos outros anos, nas próximas eleições a CDU vai ter (possivelemente até muitos) mais votos na Junta do que para a Câmara e para a AM. Mas ninguém vai tirar conclusões. É o tiras ...
Para aprender é preciso puxar pelos neurónios!