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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Revista de Imprensa (actualizada)

A Câmara Municipal da Marinha Grande pretende renegociar com a Direcção Geral do Tesouro a permuta de terreno para o alargamento da Zona Industrial por forma a incentivar a instalação de novas empresas naquela zona.
O presidente da autarquia, Alberto Cascalho, aguarda a marcação de uma reunião com o secretário de Estado do Tesouro, por entender que o acordo entre o Governo e o anterior executivo camarário (PS) é “prejudicial” para o interesse do município. Este acordo previa a alienação de um terreno com 64 hectares, junto à freguesia do Coimbrão - propriedade da autarquia - e o Governo cederia 54 hectares para permitir o alargamento.
Com a actual conjuntura económica, o Governo decidiu alterar alguns dos pressupostos e a autarquia terá de pagar uma verba à tutela de cerca de 4,5 milhões de euros para proceder ao alargamento da ZI. “Se queremos atrair mais empresas para o concelho e proporcionar-lhes boas condições, não podemos pagar essa verba, porque se o tivermos que fazer teremos que vender o metro quadrado de terreno a um preço muito alto”, explica Alberto Cascalho, desafiando o Governo a ter “bom senso” na renegociação da permuta, para que o município possa atrair mais investimento.
No passado dia 29 de Maio, aquando da visita do ministro da Economia à cidade vidreira, Alberto Cascalho falou com Manuel Pinho e este mostrou- -se receptivo a tratar do assunto com a autarquia marinhense. “A receptividade dele foi total, por isso aguardo que seja marcada a tal reunião com o secretário de Estado do Tesouro para a renegociação da permuta”, acrescenta o autarca.
Segundo Alberto Cascalho, caso consiga a renegociação com o Governo, existem “todas as condições” para a autarquia “oferecer” melhores condições aos empresários que pretendam instalar as suas unidades industriais na cidade vidreira.



(surripiado do Diário de Leiria)

3 comentários:

Esmeril disse...

Este tema da ZI, ja tem barbas.....

Será que so se fala dele em época de eleições?

Quem não se lembra da afamado Fábrica de Ecrás de TV?
( são tantos os produzidos que passaram a usar-se os plasmas!)
Isto no tempo do "outro Senhor"...

Retomando os dias de hoje, é no minimo caricato, fantasioso, ver um Presidente de Câmara, invocar preocupações com a ZI, e a captação de industria para o concelho, se a que ainda existe é sistematicamente ignorada, tem a vida dificultada pela própria Câmara, e pelo seu executivo!

Pelo menos, existe uma coerência... Já que o "cangalheiro Mor" tem pelouro....cumpra-se a pratica de anos de tentativas de fazer desaparecer com a industria Vidreira. Têm esse mérito, têm conseguido, e quase na sua totalidade em termos Nacionais, e 99% em termos de concelho!

Mas a necessidade de alargamento da ZI, é para que empresas? têm pedidos? demonstrações de interesse?
Em boa da verdade a Marinha Grande tem uma ZI ainda com espaço para intalar novas empresas, Vieira de Leiria..... naõ seria uma demonstração de responsabilidade dos cargos que ocupam, criar forma dos potenciais interessados ( isto se exsitem) de se localizarem numa freguesia que desertifica-se a cada dia que passa?
Nãaaaaa
seria pensar muito! daria pouco nas vistas e poucas fitas a cortar......................

Falam mal do Antonio S, mas são todos Iguais......... ou piores!
Sim, refiro-me ao Dr, nao ao Eng.

Para remate, deixem de chamar à Marinha Grande a cidade Vidreira, isso é um insulto, a todos quantos dedicaram as suas vidas a essa industria que hoje nao existe mais. Passem a chamar a capital do.......molde? do plastico? talvez do compadrio?
Será um bom desafio para o Largo, criar uma votação para escolher a nova forma de identificar a MArinha Grande.............

Deixe-se o Exmo Sr. Presidente de ideias, ou malabarismos de ultima hora, porque o mal está feito, o que podia ter feito nao fez, e nao são estes meses que restam que podem marcar a diferença ou esquecer todo um mandato APAGADO, INEXISTENTE, SEM HISTORIA, SEM OBRA, SEM NADA!!!!
( claro que virá em tempo oportuno o Exmo Sr Presidente da AM, defender com numeors, argumentos e historias.....que nada valem)

" Siga o polimento............."

vinagrete disse...

Se eu fosse poder na "Aldeia da PCPcóvia"

Já se fizeram excursões a pé a Lisboa, com manif à porta do 1º. ministro-
Já se montaram barracas e tendas na Praça Stephens, onde os sindicalistas se divertiram a agredir os autarcas que estavam ao lado dos trabalhadores.
Já se cortou a linha do comboio tanta vez.
Já se bloqueou a Estrada da Nazarè (EN242).
Já se invadiram os Correios com o camarada José Augusto Esteves a comandar.
Já se deu e levou muita pancada da GNR.
Já se agrediram os autarcas locais só porque não eram do PCP.
Já se pressionou muita vez o Sr. Governador civil e se conseguiu reunir com ele.
Tudo isto, ou quase tudo, em nome da defesa dos trabalhadores vidreiros, supostamente, porque na verdade, a verdadeira razão era o combate político para derrubar a Câmara e atacar o governo.
Portanto, se eu fosse o Presidente, mobilizaria os mesmos exércitos, os mesmos protagonistas, as máquinas da Tumg e todo o arsenal "bélico" possível, utilizando as tácticas em que o PCP se especializou, para obrigar alguns iluminados deste Governo a cumprir os termos de um acordo para permuta de terrenos de pinhal,que a Câmara prontamente adquiriu, exigindo agora compensações financeiras que nunca foram acordadas.
Ao contrário do bitaiteiro do PSD que me antecedeu, é imperativo para o Concelho a existência de uma ALE, que é muito mais que a expansão da actual Zona Industrial, porque quando vier a retoma e ela virá, temos que dispor de uma oferta de lotes capaz de incentivar a vinda de novas empresas, de preferência de sectores onde pontifica a nano tecnologia, a industria bio-médica e outros sectores onde a inovação e os novos saberes se afirmam.
Sem essa reserva de espaço, ficaremos limitados à ambição de qualquer medíocre militante de direita, que acha que se pode empurrar os novos empresários para Vieira de Leiria, porque há lá meia dúzia de lotes a criar mato.
Atenção que a expressão "se eu fosse" é mera retórica, porque nunca fui, não sou, nem serei.
No entanto, como cidadão atento que observa a lenta agonia do Concelho, posso sugerir que, ao menos, marquem uma reunião com Basílio Horta e se mostrem disponíveis para estabelecer parcerias financeiras com o Estado, em que fique garantido que as "mais valias" com a venda dos lotes reverterão totalmente para os cofres do Estado, porque a Câmara não é uma qualquer empresa imobiliária que ganha dinheiro com a venda de terrenos, antes e só, se preocupa com a criação de novos e bons empregos e com o desenvolvimento económico do Concelho.
Pronto. Já fiz a minha boa acção de hoje, restando-me pedir que os bitaiteiros que se interessam pelo Concelho, batam o record de entradas do "anarcabe"

Anónimo disse...

Sr Vinagrete,

Capacidade de muito falar e pouco dizer, é uma realidade sua que se torna impossivel de desmentir.

Passemos aos factos:
- Se sou de direita, de esquerda, do centro, gostaria de saber que relação tem isso em torno de um assunto contreto, Velho, Gasto e sem resultados pratico alguns, nem no tempo que fariam lógica?
Pois, trata-se da pratica politiqueira de fuga aos temas, refugiando-se em categorizações de pessoas e não focaliznado nos assuntos e nos temas concretos.

A sua postura, Clara e Objectiva da forma que classifica e como classifica a ZI da Vieira, em nada abona em seu favor, nem traduz uma leitura isenta e preocupada do concelho, porque a Vieira tb é cncelho da MG.

Quanto as teorias, explanadas, que podem ter aspectos verdadeiros, e correctos, mas traduzem uma dose de dependência excessiva de vinculo Politco/Partidário, e isso desde logo impede que qualquer raciocinio seja isento, livre e potenciador de uma discussão livre e construtiva.

Quanto à sua "baixa de nível" ao referir que o "de direita" (eu) teria uma defesa e postura contra a evolução da MG, deixe que lhe lembre, e com isto não autorizo nem assumo que a sua classificação partidária esteja correcta, que gostaria de saber, conhecer, inumerar quais os EMPRESÁRIOS, repito, EMPRESÁRIOS de sucesso consolidado, que criaram riqueza, deram notariedade a esta Terra e que se situam no plano politoc/partidário da ESQUERDA? naõ me refiro aos que foram da ESQUERDA como forma de garantir uma paz social nas empresas que nasciam, com as cumplicidades dos sindicatos, dos partidos e que depois em tempo util, passaram a tal "maioria" silenciosa do ISENTOS!!!!!!! vulgo chamado TEMPO DOS BM's.......

Por isso, com tanta capacidade de análise, conhecimento detalhado de industrias e empresas que se devem instalar, não se sabe quando.... mas que se devem, deixe que discorde com a sua manifesta falta de disponibilidade de assumir uma posição clara e frontal de ocupar um cargo ond epossa operacionlizar todas essas teorias e deixar que a MG recupere o seu passado industrial!!!

Sabe, como diz o Povo .... Bem pregas Frei Tomás......faz o que ele te diz, nao faças o que ele FAZ!