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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
25 comentários:
Andam aqui "vozinhas" de arruaça!
Este belogue é só comunistas e neles se incluem os encapotados do Bloco que são comunistas embrulhados em pratas de bombons! Gosar com os professores é de muito mau gosto duvidoso. O Sr. Sócrates que meta a mão na sua consciência e pare um pouco para reflectir o mal que está a fazer a quem ensina os nossos filhos e netos.
Excelsa Dna. Manuela, minha cara amiga.
Mas foram os homens e mulheres de esquerda que sempre estiveram ao lado dos professores, ou não tinha reparado nisso?
Então, então Dna. Manuela os comunistas não dão injecções atrás da orelha, como a Sra. aprendeu... esse tempo já passou.
Quanto aos bombons, também gostava... mas não posso, eu gosto mesmo é de lambuzar as mãos no chocolate, sem prata nenhuma.
Bom fim de semana.
badalhoco
???????????????????
Eu, cá por mim, também gosto de ma embadalhocar com chocolate. E mais não sou do BE!
Eu nem preciso de me embadalhocar com chocolates. Bastou-me ouvir nas notícias que a Ministra da Educação se manifesta disponível para adiar o processo da avaliação dos professores até 2012.
De repente, mesmo sem chocolate, todo o respeito que tinha pela senhora desapareceu. Está-se a confundir humildade democrática com cobardia política. O marketing sobrepôe-se à racionalidade dos princípios.
Os partidos dos "Bota Abaixo", onde se inclui o PCP e o BE, que nunca hão-de ser poder, porque no dia em que o fossem se dissolviam como manteiga ao sol, ufanam de gozo e o braço armado do PCP no movimento sindical, já vem dizer que suspender não basta. A ministra tem que reconhecer que tudo o que fez foi mal feito e é preciso partir do zero, ou seja, tudo como dantes.
Assim vai a política e a coerência que se lixe.
Não é difícil concordar em parte consigo Vinagrete.
A sra. ministra e este governo não aguentaram a pressão das próximas eleições. Perderam a pouca credibilidade que detinham. O que afinal vem dar razão a quem contestava... não havia urgência e estava mal feita a avaliação!
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO – SIADAP 3
http://bit.ly/IWFF3
http://inlusao.blogspot.com/2009/06/siadap-orientacoes.html
Não ouvi, nem li, as notícias a que o Vinagrete alude, o que não quer dizer que não acredite no que ele diz. Infelizmente já estou por tudo...
Se é este o tipo de coisas que o Governo (e o seu chefe) pretende fazer para cativar eleitorado... bem, se é isto, estamos conversados. Se havia algum capital de esperança que muitos portugueses (eu atrevia-me a dizer - a maioria dos portugueses) tinham contabilizado a favor deste Governo, salvaguardando uns escusados tiques de incontida arrogância, era exactamente a 'firmeza' posta nas reformas que efectuou ou pretendeu efectuar.
Agora assim, ao primeiro sinal de barulho 'atirar o banho e o bébé pela janela fora', é o descalabro completo!
Para mim seria preferível que o PS, mesmo correndo o risco de perder as eleições legislativas, mantivesse a linha de rumo que inicialmente traçou. Isso não impediria que 'amaciasse' o discurso, embora impondo-se, isso sim, a explicar, muito claramente, as razões que levaram às medidas que tomou e deveria consolidar. Além disso deveria informar quais seriam os impactos e os benefícios que, na perspectiva do Governo, eles trariam às nossas vidas futuras.
Enfim, mudar assim, repentinamente, de discurso e de rumo para ir ao sabor da arruaça partidária - que outra coisa não é aquilo a que temos assistido ao longo destes quatro anos - é o verdadeiro suicídio para o PS (e isso seria o mal menor), mas, pior que tudo, são as perturbações que tal atitude acarreta para a própria vida futura dos portugueses.
Dizer, como diz o Anarcabe, que a 'exigência' da avaliação dos professores, não é (não seria) matéria urgente, que me desculpe mas não deve saber muito bem do que fala.
Atente-se no facto de, como é reconhecido pelas organizações internacionais a que pertencemos, um dos principais problemas que contribui (entre outros, é certo) para a menos conseguida preparação dos nossos jovens e, sobretudo, para as enormes taxas de abandono escolar que se verificam entre a nossa população escolar, se deve à falta de uma adequada de avaliação dos nossos professores.
Se a avaliação foi bem apresentada, se ela apresentou níveis de dificuldade e obrigava a processos burocráticos inaceitáveis, isso poderemos discutir. Agora que a avaliação é uma exigência que o povo português deve ter em conta e reclamá-la junto dos partidos que pretendem ser governo, isso é um facto.
O trabalho de sapa e intoxicação a que o sindicato dos professores afecto ao PCP se prestou, foi dos serviços mais negativos que uma organização de classe poderia ter prestado à nação e ao povo português.
Sim caro Anacleto Fontainhas, se esses "ses" todos fossem contemplados... Outro galo cantaria, mas não foram e andaram dois anos a gritar uns para um lado e os outros para o outro, verdade? Quanto tempo perdido?
O anarcabe, mais anarca do que BE, (ou será que o BE também é anarca? que está sempre contra
surpreendemtemente é a favcor da avaliação de professores.
Pelo menos concorda com o amigo Anacleto Fontainhas quando descreve (e bem):
"Se a avaliação foi bem apresentada, se ela apresentou níveis de dificuldade e obrigava a processos burocráticos inaceitáveis, isso poderemos discutir. Agora que a avaliação é uma exigência que o povo português deve ter em conta e reclamá-la junto dos partidos que pretendem ser governo, isso é um facto."
Será que percebi bem?
Ao Anacleto
Disse com todas as palavras o que eu resumi de mais, mas cumprimento-o (a) por isso e assino por baixo-
Caro Anacleto
concordo consigo pois se todos nós nas nossas actividades profissionais somos avaliados de diversas formas,formas essas que passam pela produtividade assiduiade entre outras, porque será que os professores tem assim tanto medo de serem avaliados,que a forma como o governo os quer avaliar nao seja a mais correta tudo bem.
Cabe então á ministra da educaçao aos sindicatos encontrarem a melhor forma de a fazerem,quanto mais tarde pior quem paga são os homens e mulheres de amanhã
Cara verdade (nunca) chateia.
Nunca me leu, estando sempre contra como diz. Essa inverdade dá jeito à direita.
Nunca me leu a dizer o contrário e muito menos ouviu, bastava estar atenta.
De forma diferente a leio. Está consecutivamente contra, o que também não me admira.
Em conclusão se, todos os "ses" tivessem sido de acordo com todos Professores e Ministério, estávamos todos de acordo, não era? Agora íamos discutir se calhar porque é que o PP quer dar mais uma mãozinha ao PSD... por exemplo.
Caro aprendiz. O problema é sempre esse, encontrar uma forma de estarem de acordo. são os tais "ses".
Alguém me traduz o que é que ele queria dizer?
O homem deve ser muito culto.
Confusa? é natural e não é de agora,
http://31daarmada.blogs.sapo.pt/2719789.html
O primeiro estudo realizado pela OCDE sobre as condições de trabalho dos docentes indica que os professores portugueses são os mais precários: 32,4% não têm contratato permanente, o dobro da média dos 23 países analisados. O estudo revela também que 17,4% dos professores portugueses têm contratos inferiores a um ano. A Fenprof confirma que muitos docentes estão há mais de 15 anos em situação precária.
Portugal é o campeão da precariedade docente, mesmo atrás de países como a Eslováquia, Turquia, Estónia, Brasil, Malásia e Polónia, sendo o único com valores inferiores aos 70% de estabilidade contratual (67,6%), contrastando com a média dos restantes países, que é de 84,5%. A tabela comparativa encontra-se na página 42 do relatório da OCDE.
Confrontado pelo Diário Económico com estes números, o secretário de Estado da Educação Jorge Pedreira afirmou que se o estudo tivesse sido feito depois dos resultados do actual concurso de professores os indicadores seriam diferentes. "Como os concursos de professores são feitos de três em três anos, nos interregnos desses concursos só podemos contratar professores através de contratos a prazo" acrescentou Pedreira.
Uma tese contestada por Manuel Grilo. Em declarações ao Esquerda.net, o dirigente do SPGL sublinha que praticamente só conseguem colocação efectiva nos concursos nacionais os professores que já são efectivos noutras escolas. Como tal, a quase totalidade dos professores precários ou continua nessa situação ("há alguns há mais de 15 anos a saltar de escola em escola") ou pura e simplesmente "vão para o desemprego".
Além disso, as vagas de quadro abertas são sempre poucas, o que implica que imediatamente a seguir aos concursos, haja necessidade de recorrer à contratação precária. Manuel Grilo esclarece ainda que a única forma que o governo encontra para diminuir o número de professores precários é "através do aumento do desemprego docente".
O dirigente sindical adianta também que existem áreas disciplinares onde a totalidade dos professores se encontra numa situação precária, nomeadamente nas áreas artísticas, ou de electricidade e mecânica. A Fenprof defende que ao fim de seis anos de contratos a termo os professores tenham direito ao vínculo permanente.
O estudo da OCDE indica também que Portugal é dos piores países em matéria de equipamentos e recursos humanos para apoio educativo nas escolas.
Caro Anarcabe
Louvo-lhe o estofo e tenho que valorizar o facto de, pelo menos na parte que lhe interessa, ler os relatórios da OCDE.
Não contesto o que transcreveu, mas quero acrescentar, também do relatório da OCDE, o seguinte:
- Actualmente investimos tanto na educação, em % do PIB, como a média dos países da OCDE, considerada o clube dos ricos. Gastamos mais do que a Alemanha, a Espanha, a Irlanda e a Rep. Checa.
- Se considerarmos só o ensino público, gastamos na educação 5,8% do PIB, mais do que a Alemanha (4,5%), a Espanha (4,5%), a Grécia (4%), a Holanda (4%)a Irlanda (4,1%), o Reino Unido (5,1%), ou a média da OCDE, que é de 5,2%.
- Nas despesas por aluno, gastamos tanto como a Finlândia e o Canadá, mas muito mais do que a Coreia do Sul, países com elevada qualidade educativa. Gastamos mais por aluno do que os checos, os húngaros, os eslovacos, os neozelandezes, os espanhois, os alemães e os irlandeses, sabendo-se que todos estes países têm desempenhos escolares muito superiores aos nossos.
O problema não é gastar mais e afectar mais recursos. O problema é gastar o mesmo ou menos, mas melhor, com mais eficácia e eficiência.
- A verdade é que a "qualidade educativa" em Portugal é muito baixa e no mais representativo inquérito comparativo em 57 países (PISA- Programme for International Student Assessmant)ocupamos o pnúltimo lugar do ranking, estando pior que nós o México e por vezes a Turquia, continuando o nosso País, apesar de progressos significativos dos últimos anos, a ter as mais baixas taxas de escolaridade da OCDE.
- Quanto à taxa de abandono escolar, mais uma vez, só a Turquia e o México nos ganham.
Os países de Leste que agora aderiram à União Europeia, têm taxas residuais de abandono e gastam muito menos que nós por aluno e por % do PIB.
Na verdade, a desertificação das zonas rurais do interior deixou escolas nos lugares com um reduzido número de alunos, o que impôs a necessidade inquestionável de proceder a grandes reformas, que passam pelo encerramento de milhares de salas e a concentração dos recursos disponíveis nos novos agrupamentos.
Isto veio determinar um número excessivo de professores e daí a argumentação dos precários, dos excedentes, etc.
Se pegarmos no ordenado médio dos nossos professores e no número de horas de trabalho e o número de meses em cada ano, verificaremos que ganham mais do dobro do salário médio mensal em Portugal e até à pouco tempo, se podiam reformar com 35 anos de carreira, com o salário por inteiro, na ordem dos 2.500,00€/ mês.
Convenhamos que o insucesso endémico da educação dos portugueses não é por falta de incentivos financeiros aos professores nem por falta de investimento.
Logo, os Sindicatos deveriam estudar esta problemática e porem-se ao lado do Governo, deste ou doutro, para se ultrapassar a mediocridade instalada, porque enquanto isso não acontecer, continuaremos todos na cauda da Europa.
Caro anarcabe
Agradeço o link que me enviou mas não percebi o que é que a cota tem a ver com a perdigota.
O amigo tem que ler tudo e não só o que lhe convém. Isso é que é ser democrata.
Como o Vinagrete é amigo ajudou-o a esclarecer a sua ideia. Se calhar não lhe deu muito jeito mas a verdade tem destas coisas. Paciência!
De qualquer forma nem tudo é mau e já deu um passo em frente, isto é, mesmo muito parcial já apresentou alguns factos.
Então quer dizer que cara "verdade chateia", não é parcial? Mas olhe que parece. Então e os seus factos?
Por afazeres vários, vou parar um tempo.
Obrigado a todos, divirtam-se.
O homem bate em retirada! já não era sem tempo.
Ponto de ordem .......
não deixa de sintomático que, num tópico dedicado ao Irão, a esquerda desta terra rapidamente vire o azimute e passe a outros temas ........... sentir-se-ão comprometidos ??
Comprometidos?... pois claro! à bruta, digo eu que sou da Moita!
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