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quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Momento Zen da Semana




Embora retirada do seu contexto original, esta frase serve-nos para a construção metafórica “erguida” paredes meias entre os Paços do Concelho e o busto do nosso candidato. É bom recordar que a causa pública vai muito para além dos interesses particulares que povoam os dois lados da “barricada”. Os muros servem para dividir mas também servem para manter afastada a “má vizinhança”. Contudo, viveríamos muito mais felizes sem eles. Bastava para isso que todos respeitássemos as frágeis fronteiras da liberdade.

O Largo das Calhandreiras é talvez o local da cidade onde confluem mais ruas, para sermos mais precisos, seis entradas e saídas. É nossa obrigação mantê-las desimpedidas para que todos possam circular à vontade e em segurança.

3 comentários:

Anónimo disse...

O Povo da Marinha, talvez por resquícios de xenofobia, ergueu um murozito ali naquele local da foto, que de tão baixo, o nosso candidato da metáfora poderia ter saltado sem receio, ou poderia ter derrubado com a ajuda dos pedreiros, dos mestres e de outros artífices seus amigos. Por puro pudor, ou por outra razão, não o fez! Depois teve que andar a saltar sempre que queria entrar ou sair. Como "quem os inimigos poupa, às mãos lhe morre", veio então o Professor (tinha que ser professor) e, sem mais aquelas, aconselhou-se com os confrades que não eram pedreiros mas tinham muita experiência de muros e, zás, transformaram-no em muralha com arame farpado, fortaleceram-no, e agora, o Homem da metáfora e a equipa, mesmo representando metade do Povo do Concelho, só entra e sai pela mão dos guardiães do muro. Pior, não vai lá fazer nada dentro. Só se for alguma necessidade fisiológica inadiável, mas mesmo para essa, tem que tirar senha.
Dizem uns que o muro entretanto vai abaixo. Outros, que não: É para continuar! Se não for derrubado, então que se democratize um pouco a passagem e se tire algum proveito. Das duas uma, ou se cria uma taxa de disponibilidade do muro que todos pagaremos, ou se criam portagens.
Duma ou doutra receita se encarregará o futuro Candidato da actual aliança, que já tem muita experiência de impostos.
Bem, ao menos o muro ainda é visível, porque pior são os subterrâneos.

Anónimo disse...

É lixado, este vieirense ......

ou melhor .... está lixado.

Anónimo disse...

Ainda se o muro fosse de vidro como as paredes do outro partido... agora assim, com a opacidade do tijolo vermelho, só com meios electrónicos poderemos saber o que se cozinha lá dentro. A menos que o especialista das cassetes volte a dar música ao seu amigo Director encartado e futuro doutor com pós graduação em Marx.
Creio que esta é mesma a função principal do muro - evitar curiosos!