Utentes querem mais médicos no Centro
A Comissão de Utentes do Centro de Saúde da Marinha Grande pretende que a administração daquela unidade de saúde contrate médicos para analisar os doentes que surjam com sintomas de Gripe A (vírus H1N1) para evitar a sobrecarga no Serviço de Atendimento Permanente (SAP/24 horas)
Em comunicado, a comissão considera importante o combate a um surto de qualquer epidemia, por ser um “um dever do Estado”, mas defende que a unidade de saúde tem de ter um corpo clínico para tratar especificamente os utentes que surjam na unidade de saúde com sintomas de Gripe A.
“É, porém, no nosso entender, na defesa dos serviços que o Centro de Saúde presta à população e, para que esta não fique desguarnecida na assistência que lhe é devida, que o funcionamento regular do SAP não deve ser afectado pela abertura no Centro de Saúde deste novo serviço", refere a comissão de utentes.
Como os médicos são os mesmos que atendem os doentes do Serviço de Apoio à Gripe (SAG), a comissão denuncia que a situação está a “prejudicar fortemente o funcionamento regular do SAP”.
“O SAG deveria funcionar com meios próprios, o que implicaria a existência de pessoal médico autónomo. Mas não. Socorre-se do SAP, retirando deste um médico e um enfermeiro para apoio ao SAG. Esta é uma medida que a população não aceita”, acrescenta a comissão.
No entender da comissão, o serviço do SAG da Marinha Grande presta apoio à população do concelho e de outros limítrofes, o que “provoca uma sobrecarrega dos serviços médicos”. “Chega-se ao cúmulo de, a partir da 17h00, no SAP, não haver nenhum enfermeiro, pois o que normalmente existe é deslocado para o SAG, ficando o SAP com apenas um médico. Só a boa vontade dos nossos clínicos (…) permite ainda que, apesar de poucos meios, se mantenham alguns serviços no SAP”, denuncia a comissão.
Perante esta preocupação, que vai fazer chegar de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Interior II), a comissão propõe, para além de um corpo clínico médico autónomo para o SAG, a manutenção do funcionamento regular e em condições do SAP/urgências 24 horas e a melhoria da organização do funcionamento do Centro de Saúde.
Até ao fecho da edição não foi possível obter uma reacção do ACES do Pinhal Interior II.
(surripiado do Diário de Leiria)
notícia relacionada – “Gripe A: 10 novos Serviços de Atendimento na Região Centro"
A Comissão de Utentes do Centro de Saúde da Marinha Grande pretende que a administração daquela unidade de saúde contrate médicos para analisar os doentes que surjam com sintomas de Gripe A (vírus H1N1) para evitar a sobrecarga no Serviço de Atendimento Permanente (SAP/24 horas)
Em comunicado, a comissão considera importante o combate a um surto de qualquer epidemia, por ser um “um dever do Estado”, mas defende que a unidade de saúde tem de ter um corpo clínico para tratar especificamente os utentes que surjam na unidade de saúde com sintomas de Gripe A.
“É, porém, no nosso entender, na defesa dos serviços que o Centro de Saúde presta à população e, para que esta não fique desguarnecida na assistência que lhe é devida, que o funcionamento regular do SAP não deve ser afectado pela abertura no Centro de Saúde deste novo serviço", refere a comissão de utentes.
Como os médicos são os mesmos que atendem os doentes do Serviço de Apoio à Gripe (SAG), a comissão denuncia que a situação está a “prejudicar fortemente o funcionamento regular do SAP”.
“O SAG deveria funcionar com meios próprios, o que implicaria a existência de pessoal médico autónomo. Mas não. Socorre-se do SAP, retirando deste um médico e um enfermeiro para apoio ao SAG. Esta é uma medida que a população não aceita”, acrescenta a comissão.
No entender da comissão, o serviço do SAG da Marinha Grande presta apoio à população do concelho e de outros limítrofes, o que “provoca uma sobrecarrega dos serviços médicos”. “Chega-se ao cúmulo de, a partir da 17h00, no SAP, não haver nenhum enfermeiro, pois o que normalmente existe é deslocado para o SAG, ficando o SAP com apenas um médico. Só a boa vontade dos nossos clínicos (…) permite ainda que, apesar de poucos meios, se mantenham alguns serviços no SAP”, denuncia a comissão.
Perante esta preocupação, que vai fazer chegar de Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) do Pinhal Interior II), a comissão propõe, para além de um corpo clínico médico autónomo para o SAG, a manutenção do funcionamento regular e em condições do SAP/urgências 24 horas e a melhoria da organização do funcionamento do Centro de Saúde.
Até ao fecho da edição não foi possível obter uma reacção do ACES do Pinhal Interior II.
(surripiado do Diário de Leiria)
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5 comentários:
Ouvi dizer que o "Cabeças", que anda sempre com a perna entrapada e come da máquina de sandes e chocolates que há no posto médico, também faz parte desta comissão.
Sim, porque aqueles técnicos de reputada qualidade que estão a acompanhar e a gerir esta pandemia é que são uns cochos ignorantes..
Não há pachorra.
Até para fazer política, alguns se pôem em bicos dos pés a bitaitar do que nada sabem.
Haja Deus e paciência.
Não sabia que havia uma comissão de utentes.
Ainda bem e gostaria de conhecer melhor o seu trabalho e fundamentalmente as acções realizadas no sentido de que:
-Todos os doentes terem direito a consulta;
-Não seja necessário ir às 7 da manhã par ter consulta ao meio dia para pedir uma receita;
-Todos utentes, especialmente os idosos, serem tratados com dignidade
Eu defendo o SNS mas que trate os doentes com dignidade. Infelizmente o da Marinha Grande tem sido um mau exemplo e obriga a que as pessoas tenham entupir as urgencias para ter consulta que muitas vezes não seriam urgentes.
Suspeito que todos os problemas se devem a uma grande falta de liderança da direcção que origina alguns interesses instalados e indisciplina dos médicos e funcionário no cumprimento das suas obrigações para com os utentes.
Antes de pedirem mais médicos já avaliatam novas formas de reorganização dos serviços? Espero que sim.
Eu conheço uma pessoa da Urqueira que me diz que não precisa de ir para a bicha para ter médico.
É com ir a um consultório particular, pois têm sempre consulta garantida.
São só 2 médicos e 1 empregada.
Quando é só para receitas deixam o pedido à empregada e no dia seguinte vão buscar.
Um dia por mês é reservado a consultas de rotina de pediatria e outro para as consultas de rotina dos diabéticos.
Nesses dias as pessoas tentam evitar de ir ao posto médico, mas se precisarem têm sempre consulta.
Disseram-me que tem a ver com a organização e profissionalismo dos 2 médicos e da empregada.
É engraçado que quando as pessoas querem as coisas funcionam bem. Não acham?
Infelizmente é raro mas é um bom exemplo.
Isto é Verdade e Chateia quem não tem, como é o caso dos marinhenses.
Era um bom sitio para a comissão de utentes ir e ver como é que estão organizados para atender os doentes da gripe A. Talvez viesse alguma ideia engraçado (como diz a nossa amiga).
" A forte afluência de pessoas aos Serviços de Atendimento à Gripe A (SAGA) tem gerado algum descontentamento, como é o caso da Marinha Grande, onde o médico de escala no Serviço de Atendimento Permanente do Centro de Saúde é o mesmo que atende os utentes no Serviço de Atendimento à Gripe. “É complicado estar nos dois locais ao mesmo tempo.
As pessoas esperam no mínimo 30 minutos desde a inscrição até serem atendidas. A morosidade é um pouco longa e cria transtornos aos utentes e ao funcionamento do SAP”, referiu António Jesus, médico responsável pelo SAG da Marinha Grande. A Comissão de Utentes para a Defesa do SAP/24 horas, criada na Marinha Grande para exigir a manutenção deste serviço, lamentou que a criação do SAG esteja a afectar o normal funcionamento do SAP e defende que o atendimento à gripe funcione com uma equipa de médicos autónoma. A Administração Regional de Saúde do Centro garante que não faz sentido que exista uma equipa de médicos e enfermeiros “parada” à espera que apareçam doentes. "
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