A protecção civil da Marinha Grande revela que “está atenta” aos perigos que constituem as arribas para os banhistas, e este ano desenvolveu um conjunto de diligências junto das entidades responsáveis para serem tomadas medidas.
Entre o mês de Abril e o início de Setembro, a protecção civil e técnicos da autarquia participaram em reuniões com técnicos da Administração de Região Hidrográfica do Tejo (ARH), efectuaram uma deslocação ao terreno com os técnicos das duas instituições para verificação das situações, e enviaram à ARH Tejo um levantamento das placas de sinalização, por a protecção civil entender que devem ser colocadas ou substituídas nas zonas mais problemáticas.
Outra acção desenvolvida durante o mês de Agosto foi a distribuição de desdobráveis nos hotéis, restaurantes e cafés das praias, como medida de sensibilização junto dos clientes.
No final do mês passado, técnicos da autarquia acompanharam a deslocação de um geólogo, para identificação de locais do areal a sinalizar.
Segundo a protecção civil, a colocação de placas de sinalização de perigo de queda de blocos no areal de S. Pedro de Moel, em conjunto com a Polícia Marítima, realizou-se no dia 2 deste mês.
Recorde-se de que as obras de consolidação das arribas de S. Pedro de Moel, concelho da Marinha Grande, estavam previstas para arrancar este mês, num investimento de cerca de 1,9 milhões de euros, segundo informação do Instituto Nacional da Água.
Trata-se de uma empreitada que deverá decorrer ao longo de 10 meses. Os trabalhos de consolidação das arribas poderão estar concluídos no início da próxima época balnear .
Entre os trabalhos previstos encontram-se o desmantelamento de blocos que poderão estar em queda.
Está igualmente prevista a construção de estruturas de contenção, obras de drenagem, a recuperação vegetal, execução dos passadiços, com vista a evitar a aproximação das pessoas às arribas e obras de alvenaria (construção de estruturas que suportem a base).
De acordo com o presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Alberto Cascalho, a indicação de que dispõe é que os trabalhos “só arrancam no início do próximo ano”...
(surripiado do Diário de Leiria)
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