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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
7 comentários:
A confusão tem a ver com as barbas
Não houve alguem aqui quem já lhe chamou J.P.Barbas? ou foi ao J.Barbas Duarte?
A Propósito o Osvaldo Castro foi eleito, gostava de ver a reacção da criatura quando se encontrarem no novo parlamento... mas com a falta de vergonha do referido, ainda lhe vai dar umas palmadinhas nas costas e guardar a faca no bolso...
Já agora e sabendo nós que vem aqui ao largo, escareça lá onde é que o Dr. Osvaldo confirmou que esteve de acordo com a recambolesca ida para Setubal, na quota do seretário geral?
E não acham que esta questão já deveria ter sido esclarecida pelo Dr. Osvaldo Castro? Estará confortável neste diz que disse?Não estará a fazer tabu como o outro?
Caro Vento de Norte
Pelo que li o Dr.Osvaldo esclareceu a situação num dos jornais de Leiria(não me lembro qual)Quem afirmou aquilo que me parece não ser verdadeiro foi o J.P.P, naquele lamentavel bitaite.
Mas basta ler o que escreveu O Dr. Osvaldo na noite da reunião da Distrital do PS em que foi "aprovada" a lista para se perceber.
Procure este post no Praça Stephens
Toque de silêncio...o virtuosismo de Melissa sob a direcção de Rieu...
Obrigado pela ajuda.
O seu Nick Name é expressivo. Como diz o povo, ninguém diz ai que não lhe doa.
Apetece-me também dizer que, a mim, também me dói. Tenho muita pena que o Dr. JPP tenha escrito aquele desabafo a meu ver tão desajeitado. Mas, como diz o mentor dele, - “Oh…como eu o compreendo”.
Um, o Dr. OC, as agruras, os “despautérios da vida”, as feridas dos golpes palacianos que recebeu na corte onde há muito também é par, por berço e por temperamento, tentou curá-las refugiando-se na belíssima interpretação de “O Silêncio”, que em boa hora quis partilhar connosco. Não podiam ser mais expressivos aqueles silêncios, o da peça e o dele. Foi uma extraordinária demonstração do estado de alma e da sua sensibilidade. E que eu saiba, nunca mais se pronunciou, certamente porque sendo par, pese embora toda a revolta que possa sentir, acata disciplinadamente as regras com décadas, diria até quase ancestrais, que provavelmente ajudou a instituir.
Já o outro, na gíria do seu desporto favorito, recém-chegado à lista dos convocáveis para alinhar no 1.º team, também ele deve ter sido designado segundo as mesmas regras, que provavelmente já encontrou instituídas. Se é o lugar que ocupa na Distrital que lhe dá o direito de integrar as listas, suponho que o obteve em eleições entre os membros, ou não? Talvez por isso não merecesse tanta desconsideração e insulto como os que temos lido por aqui, a que, talvez por temperamento, por excesso de combatividade e por edução (por lá, pela minha terra que é a dele, também se diz que quem não se sente não é filho de boa gente) talvez, sempre talvez, tivesse respondido de maneira imprópria à injustiça sentida.
Não tenho mandato de defesa nem estou de acordo com muitas das atitudes públicas que o Dr. JPP tem tomado, mas reconheço-lhe o direito de dirigir a sua vida pessoal e político/profissional como melhor entender, desde que o faça sujeitando-se às regras.
Por isso, também dou comigo a tentar filtrar nos reparos que tenho lido onde estão comentários e críticas justas e construtivas e os gratuitos, que apenas resultam da maledicência e da inveja.
Por outro lado, pessoalmente sou contra a eternização dos cargos políticos sejam eles quais forem. São representações do Povo ou do Estado numa República que é Portugal, não são legados régios. Bem sei que a experiencia, a capacidade e o prestígio do Dr. Osvaldo Castro não podem nem devem ser desperdiçados. Mas ele lá está, candidato designado supra Direcção Distrital, como parece ser norma instituída para quem atinge uma craveira de homem de estado. Concordo. Antes estas, que as outras nomeações político financeiras que todos, incluindo pelo perfil conhecido o Dr. Osvaldo Castro, tanto abominamos.
À margem, sendo Vieirense de nascimento e Marinhense por variadas afinidades, acho que na nossa terra quando, mal comparando, alguém pelo mais incontestável mérito chegar a Primeiro-Ministro, a Presidente da República, a Nobel ou a Papa, ainda assim terá que fazer orelhas moucas às intrigas, às invejas e à maledicência com que o hão-de brindar.
Feitios
Caro Vento do Norte
Tambem tenho muito a ver com a Vieira, alias, passo cá mais tempo do que na Marinha e como é obvio tambem conheço alguns ditados populares que por cá se dizem. Conheço tambem o "prestigio" do agora deputado J.P.P e garanto-lhe que não tenho a mais pontinha de inveja pelo seu percurso e posição que acaba de obter. Fui dos bitateiros que escrevi algumas coisas em desfavor do referido, no entanto em nenhum deles atentei contra o seu bom nome ou dignidade, até porque pessoalmente não tenho nada contra o homem, mais,com sapos ou não, sempre votei nas listas em que se apresentou ao eleitorado. Não tem este bitaite qualquer intenção de rebater o seu, cuja argumentação é demolidora para os eventuais detractores do J.P.P. Mas olhe que há quem tenha razão de queixa, provavelmente leu no post em que o mesmo escreveu aquele lamentável texto, o bitaite do "Ressaca da Sardinhada" independentemente dos termos eu subscrevo-o integralmente e não é por simpatia, mas porque sei que o que lá está corresponde à verdade.
Cumprimentos
Caro Ai Ai,
Tenho esperança que ainda venha cá abaixo, a este post tão distante quase enterrado-vivo. Felizmente é fruto da produção que alegremente se vai soltando.
Mais uma vez, obrigado pela referência. Como já suspeitava, sem ironia, há muita gente que sabe muito mais do que eu acerca do posicionamento cívico e da estatura moral do Dr. JPP. Como disse, além da simpatia pessoal e amizade pelo Dr. JPP, não sou apoiante incondicional das suas posições políticas e cívicas. Também não quero ser juiz dos seus comportamentos, por isso não pretendi com o comentário anterior fazer a defesa cega do visado.
Muito embora chocado com os excessos de linguagem utilizados na resposta do Dr JPP e por alguns comentadores, não é o seu caso nem o da Ressaca da Sardinhada, pretendi chamar a atenção para outros aspectos da questão da eleição do JPP e trazer outras visões sobre o assunto da eleição.
Quero acreditar que foi motivado pelo seu sentido de serviço à causa pública que o Dr JPP delineou a sua carreira política e profissional. Desconheço quais são os limites da sua ambição, mas felizmente para ele, tem tido muita determinação e sucesso, mau grado a derrota de há quatro anos. Acho legítimas tanto a ambição como o percurso, independentemente do nosso aplauso ou da nossa contestação e de aceitarmos nele os métodos que nós próprios jamais seguiríamos.
Há porém uma coisa que é incontestável, cujo reconhecimento lhe é devido, que é o seu apego à Vieira, à Marinha Grande e ao Concelho.
Também por esta última razão acho ser a hora de, pelo menos, lhe concedermos o benefício da dúvida e de o motivarmos e apoiarmos. Será muito bom que a sua relação com o Dr. OC, em vez de decorrer de “candeias às avessas” como tontamente parece ser desejo de alguns, seja, como acredito que será, concordante e cooperante e que desse entendimento que não me parece difícil, possa sair muito de positivo para o nosso Concelho.
Já reparou que agora até teremos o Grupo Parlamentar da Marinha? Vamos ajudá-los a ajudarem-nos.
Cumprimentos
Ok caro Vento do Norte!
Desci cá abaixo e li com atenção(aliás com faço sempre)o seu bitaite e acredite que é com agrado que o faço. Na pratica não temos divergencias tão profundas, apenas formas diferentes de olhar para as pessoas. Mas vamos esperar para ver.
Cumprimentos
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