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sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Revista de Imprensa II
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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
23 comentários:
Afinal até é possível a Marinha Grande ganhar mediatismo por boas razões! Que interessante. Já não estavamos habituados. Lá vão as bandeiras negras ganhar bolor novamente. Que pena para alguns. Estranho também a ausência de bitates neste post. Estranho, ou talvez não. As medidas positivas já nem sequer merecem comentários? Por onde anda o "confiante"? Lembram-se desse bitaiteiro? Que saudades.
Parabens, finalmente a nossa Marinha está a ser noticia por bons motivos. O orgulho de ser marinhense começa a renascer.
Bem hajam.
Alguns bitateiros andam com a auto estima muito por baixo.Então o facto de a Autarquia dar mil euros por cada nascimento já é motivo de exaltação.Esta medida ainda que positiva não deixa de ser socialmente injusta.Então os casais recebem todos por igual mil euros independentemente dos seus rendimentos?Há alguma demagogia e populismo barato nesta medida.Não pelo facto de ser dar mil euros que também se atrai mais jovens para a nossa terra.Eles vêm para cá se houver trabalho com direitos e remunerações compativeis com a exigência de ser pai de um ou mais filhos.Depois nem nunca nem sempre as bandeiras negras fazem parte do património de luta dos trabalhores da Marinha Grande na defesa do seu emprego e da economia local.Porque quanto mais empresas fecharem mais desemprego existe e menos capacidade temos de atrair mais jovens para o concelho.E a luta pela defesa dos direitos dos povos não é vergonha nenhuma,antes constitui parta da nossa dignidade como Marinhenses de gema.E honrra o nosso passado democrático e Republicano do direito à indignação e por isso mesmo este Concelho é de progresso e de trabalho feito por homens e mulheres que nunca vergaram e souberam estar na primeira linha da luta contra o fascismo pela democracia e pelo 25 de Abril.
Concordo que esta medida tem aspectos bastante positivos, mas, de facto, deveria contemplar uma certa diferenciação!
Quanto ao facto de ela ser indutora do aumento da população, sobretudo pela vinda de jovens casais para a nossa terra como uma forma de 'ocuparem' a muita habitação devoluta, é primeiro necessário pensar em geral empregos por cá!
E, nesse domínio, há muito trabalho a fazer...
De qualquer forma, aplaudo a tendência dinâmica que se desenha neste executivo!
Louvar as bandeiras negras ao extremo de as confundir com a honradez do nosso passado de lutas, inconformismos e dignidade republicana é, quanto a mim, demagogia pura. Ninguém, penso eu, no seu perfeito juízo pode colocar em causa tão digno passado de luta por melhores direitos. Ninguém! Essa é sem dúvida uma das 3 melhores "marcas" deste Concelho. A justa luta de uma classe de operários inconformada com as injustiças socias, a modernidade e dinamismo industrial e técnológico e a génese da industria do vidro em Portugal. A MG é a soma de tudo isso. Quanto à bondade e sentido de oportunidade desta medida, que quanto a mim indicia um novo ciclo de dinamismo que já não se via há 4 anos, e, por isso, deverá ser apludida. Quanto à imagem oportunista de alguma tendência política no uso e abuso das bandeirinhas negras, marchas de trabalhadores e penus a arder (durante alguns anos - já depois do 25 de Abril), ninguém poderá dizer que não foi essa a única imagem que prevaleceu neste Concelho e foi, durante anos, alimentada por alguns dos nossos autarcas (alguns deles já estrategicamente aburguesados e abrigados noutras forças políticas ditas mais moderadas). Enfim, a verdade é que saúdo sem qualquer indice de auto estima em baixo, uma medida, que em si mesma transmite uma ideia de preocupação, modernidade e capacidade de empreender (coisa a que, como todos sabem, não estavamos habituados com o anterior executivo; sim porque este só tem 2 meses de vida e as mudanças começam a ser mais que muitas - essa é que é a verdade). Esta medida é só uma delas.
Será que algum tomará a decisão de ter um filho porque irá receber um cheque de mil euros? Só se forem inconscientes.
Importante é implementar uma rede de berçários e cresces. Isso sim seá de aplaudir e é um passo importante. Mais, não deverá ser a Camara a fazer, deve sim apoiar as actuais e promover a criação de novas IPSS, envolvendo assim os cidadãos.
Mais, deve incentivar e criar condições para que essas ou outras IPSS apoiem os idosos e suas familias numa verdadeira rede de solidariedade.
É incompreensivel decisão de baixar o IRS origine uma poupança fiscal às familias com maiores rendimentos em prejuizo das receitas do orçamento.
É preciso definir bem os objectivos e avaliar bem os efeitos pretendidos a aproveitar os escassos recursos de forma meticulosa.
Não podem e não devem ser tomadas medidas avulsas.
Há muito tempo, por razões meramente profissionais, não tenho tido disponibilidade para visitar o Largo com a regularidade que ele merece.
Hoje, porque é domingo, não quero deixar de expressar a minha opinião quanto às medidas de carácter social já anunciadas pelo executivo liderado por Álvaro Pereira.
Na situação em análise, subsídio à natalidade, estou de acordo com o princípio e acho que não deve haver descriminação em função do rendimento das famílias, desde que o controlo da utilização desse dinheiro seja eficaz. Em bom rigor, como a Autarquia sugeriu, não deve circular dinheiro, mas sim vales de compras, ficando os comerciantes obrigados à apresentação das facturas ou Vendas a dinheiro que identifiquem o beneficiário.
Objectivamente é uma medida que promove e incentiva um maior número de nascimentos, canaliza para o comércio local um fluxo interessante de recursos financeiros e transmite sinais, aos casais jovens de que vale a pena fixarem-se no Concelho, especialmente se a rede de creches para idades dos 0 aos 3 anos se multiplicarem.
Já quanto aos apoios para manuais escolares, acho que a situação financeira dos agregados familiares deve ser considerada, porque não é socialmente justo, com o dinheiro dos nossos impostos, estar a conceder subsídos a quem pode suportar a educação dos filhos.
O mesmo se aplica à redução do IRS, porque me parece que neste caso, o efeito é perverso.
Os mais carenciados e de menores recursos, em grande percentagem, estão isentos de IRS e vão ser os ordenados mais elevados os grandes beneficiados.
Nesta fase dificil da nossa vida colectiva, estes apoios devem ser selectivos. Os desempregados, os reformados e idosos devem estar na primeira linha e a Câmara, que cobra taxas e tarifas por diversos serviços, em particular as tarifas de água, saneamento e RSU, poderá usar uma política de bonificação dos escalões, introduzindo factores de correcção com critérios claros e objectivos.
Em síntese, saúdo as medidas anunciadas e a revelação de sensibilidade para as questões sociais, mas penso que vale a pena reflectir sobre algumas para se proceder às necessárias afinações.
Resumindo o que disse o Apartidário e o Vinagrete.
Até têm vontade de fazer alguma coisa mas não têm uma linha de actuação coerente.
Tomam medidas avulso sem pensarem muito bem na relação custo/beneficio nem se quem beneficia é mesmo quem precisa.
Governar não é isto!
Para governar é preciso estudar os dossiers, conhecer as necessidades, ouvir, ouvir, fazer contas, definir prioridades, etc e explanar tudo isto um plano de actividades. Só depois se deve agir.
Se têm quase quatro anos tinham tempo suficiente para fazer um plano coerente.
Não era necessária esta pressa.
Anda tudo doido!
Mil euros de prémio para ter um filho!
Algum casal no seu perfeito juizo vai tomar a decisão de ter um filho para receber mil euros?
Expliquem-me.
Ou não entendem ou não querem entender o alcance e a intenção desta medida. É óbvio que ninguém decidirá ter um filho pelo "apoio" de 1.000 € gastos em produtos para recem nascidos adquiridos no comércio local. Isso parece-me evidente, como evidente e claro me parece a postura da Câmara no que respeita ao respeito pelas pessoas, pelo seu conforto, dignidade e qualidade de vida. Esta medida é o mesmo que dizer: "a nossa primeira preocupação são os nossos municipes: é simplesmente para vocês que estamos a trabalhar."
Meu caro Marinhense sereno
Se o alcance é esse então é só fachada pois não terá efeito na natalidade.
Provavelmente seria melhor gastar energias a fazer coisas com efeitos positivos no "conforto, dignidade e qualidade de vida."
Não acha que se intervissem para acabar com os escandalo que é as pessoas terem que pagar para ter consulta no posto médico haveria mais efeitos sobre "conforto, dignidade e qualidade de vida" da população mais débil?
Só uma perguntinha ao ilustre bitaiteiro anterior? Como é que um executivo municipal faz isso?
Ideia interessante!
Agora vamos ver a aplicação do plano, tenho a impressão que não vai ser fácil, mas..
Caro Anónimo das 18:21
O problema das consultas do posto Médico tem como maior efeito uma grave injustiça no acesso aos serviços médicos por parte de quem não pode recorrer aos serviços privados.
Penso que o problema tem várias causas, nomeadamente:
-Ausencia de cultura de serviço e de interesse pelos utentes por parte dos funcionários e dos médicos
-Incapacidade de gestão (para não chamar outra coisa) dos dirigentes locais e regionais na SS.
Partindo destes factos e de outros que desconheço a CMMG, por exemplo, poderia fazer um diagnóstico da situação, propor soluções e apresentá-lo às autoridades competentes.
Possivelmente uma pequena parte dos meios finaceiros que prescidiu com a baixa do IRS poderiam ser um contributo para ajudar e pressionar a SS a resolver o problema.
Seguramente que existem mais soluções. É uma questão de meterem mãos à obra e de dar prioridade à resolução deste problema.
Sobre as pessoas que se aproveitam para extorquir, sim extorquir, o dinheiro aos mais necessitados é um caso de policia, não acha. Até está nas "barbas" da policia.
Será que o Senhor Presidente e os autarcas de todos os partidos querem continuar a assobiar para o lado?
Bem parece-me que se está a medir a parte pelo todo.
Ao que julgo saber as medidas sociais a levar à pratica pela Câmara até têm coerência e um fio condutor, proporcionar melhores condições de vida aos seus municipes num período de crise.Se não vejamos:
1º Baixa de IRS que contenpla. obviamente quem o paga;
2º Apoio à natalidade e consequentemente apoio ao comercio local (não esquecer que somos dos paises da UE com uma população mais envelhecida)
3º Criação de uma rede de breçários e cresches, uma das quais a funcionar 24 horas, não esquecer as mães trabalhadoras que trabalham por turnos
4º Oferta de livros escolares a todos os alunos do 1º ciclo - nível de ensino da responsabilidade das autarquias - não esquecer que a escolaridades obrigatória é até ao 12º ano
5º Criação dos centros educativos que inclui o Pré-Escolar e o 1º Ciclo isto é ESCOLAS DO SÈCULO XXI com todas as condições e valências que uma sociedade moderna requer
6º Desagravamento das taxas e tarifas de água e saneamento, numa descriminação positiva para as familias numerosas, desempregados, idosos e familias de fracos recursos económicos.
Isto tudo li no programa do PS à Câmara e é o que foi noticiado.
Há coerência e um fio condutor nestas medidas. ISTO SÃO AS VERDADEIRAS NOVAS POLITICAS SOCAIS.
Ora aí está o que é.
Caro Eleitor atento:
Qualquer organização através das sua politicas tentará obter efeitos concretos. Neste caso, estamos perantes medidas que se pretende que sejam de reequilibrio social e apoiem os mais necessitados.
Dos 6 pontos que refere só 3 me parecem coerentes
Eu explico:
Quanto aos pontos 3, 5 e 6 estou convicto que se bem aplicados cumprem os seus objectivos sociais.
Quanto ao nº 1 é uma decisão incompreensivel do ponto de vista social. Estará de acordo comigo se eu disser que beneficia apenas quem tem mais rendimentos.
É evidente que o nº 2 não contribuirá para aumentar a natalidade. Portanto é um subsidio discriminatório aos comerciantes que vendem artigos para crianças. Não percebo o critério. Porquê a estes e não a outros?
Quanto ao nº 4 seria compreensivel num período de prosperidade económica. Estou seguro que a maioria das familias podem pagar os livros dos filhos. Porque não estabelecer critérios e pagar apenas a quem necessita?
A boa gestão está em conseguir os maiores efeitos com menos recursos. Tenho pena que estejamos a desperdiçar recursos que nos irão falta para outras causas sociais.
Caro Eleitor atento:
O que é que acha da extursão de dinheiro que fazem aos utentes do posto médico para poderem obter uma consulta? É justiça social?
Meu Caro "Andam a brincar com coisas sérias" apetece-me perguntar-lhe, o que é que o cu tem a ver com as calças?
Tanta culpa tem quem exturque como quem se deixa extorquir, é obvio.
Este deve ser dos que vai para exturquir.
Oh anónimo 20:43 deves estar a ver-te ao espelho. Há limites para tudo olha que não te sou nada.
Oh anónimo 20:43 deves estar a ver-te ao espelho. Há limites para tudo olha que não te sou nada.
Espero bem que não.
Não sou médico do posto médico nem funcionário, nem politico. Se fosse ficaria muito envergonhado com a situação.
Pelos vistos não é o seu caso!
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