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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Noticias da nossa terra.
Marinha Grande corta fornecimento de água a 500 munícipes por falta de pagamento
20 de Janeiro de 2010, 15:54
A Câmara Municipal da Marinha Grande (PS) anunciou hoje que está a cortar o fornecimento de água a cerca de 500 munícipes por falta de pagamento, alertando os cidadãos para a necessidade de cumprimento dos prazos.
«Recentemente, o número de clientes registados com incumprimento de prazos de pagamento situa-se em cerca de 500», informa a autarquia, acrescentando que «é esse o número de suspensões do fornecimento do serviço que a Câmara Municipal está a efectuar».
O vereador com os pelouros da Água e do Saneamento, Paulo Vicente, explicou à Agência Lusa que não estão incluídos nesta lista os munícipes que informaram a autarquia de dificuldades em cumprirem com o pagamento da factura da água a tempo e horas.
«As pessoas que têm dificuldade em pagar podem fazê-lo por prestações»,assegurou Paulo Vicente, salientando que os habitantes sabem que nestes casos «há alternativas para facilitar o pagamento».
Segundo o responsável, as dívidas dos cerca de 500 clientes são de 80 mil euros e reportam-se quer a particulares, quer a empresas.
«São casos de esquecimento, de desleixo», admitiu o autarca, justificando que muitas pessoas têm segunda habitação no concelho devido às praias.
Por outro lado, o vereador referiu que se tratam de situações em que munícipes desabitaram a casa onde moravam e não rescindiram o contrato do abastecimento de água.
Paulo Vicente adiantou que o anúncio da autarquia do corte no fornecimento de água pretende sensibilizar os clientes, que são cerca de 21 mil no concelho, para que estas situações não se repitam.
A autarquia está por isso a apelar ao cumprimento do prazo de pagamento das facturas relativas aos serviços de água e saneamento, salientando que se tal acontecer «evitam-se os transtornos» das interrupções no fornecimento do serviço, assim como das «despesas inerentes» a nova ligação dos contadores.
SAPO/Lusa
20 de Janeiro de 2010, 15:54
A Câmara Municipal da Marinha Grande (PS) anunciou hoje que está a cortar o fornecimento de água a cerca de 500 munícipes por falta de pagamento, alertando os cidadãos para a necessidade de cumprimento dos prazos.
«Recentemente, o número de clientes registados com incumprimento de prazos de pagamento situa-se em cerca de 500», informa a autarquia, acrescentando que «é esse o número de suspensões do fornecimento do serviço que a Câmara Municipal está a efectuar».
O vereador com os pelouros da Água e do Saneamento, Paulo Vicente, explicou à Agência Lusa que não estão incluídos nesta lista os munícipes que informaram a autarquia de dificuldades em cumprirem com o pagamento da factura da água a tempo e horas.
«As pessoas que têm dificuldade em pagar podem fazê-lo por prestações»,assegurou Paulo Vicente, salientando que os habitantes sabem que nestes casos «há alternativas para facilitar o pagamento».
Segundo o responsável, as dívidas dos cerca de 500 clientes são de 80 mil euros e reportam-se quer a particulares, quer a empresas.
«São casos de esquecimento, de desleixo», admitiu o autarca, justificando que muitas pessoas têm segunda habitação no concelho devido às praias.
Por outro lado, o vereador referiu que se tratam de situações em que munícipes desabitaram a casa onde moravam e não rescindiram o contrato do abastecimento de água.
Paulo Vicente adiantou que o anúncio da autarquia do corte no fornecimento de água pretende sensibilizar os clientes, que são cerca de 21 mil no concelho, para que estas situações não se repitam.
A autarquia está por isso a apelar ao cumprimento do prazo de pagamento das facturas relativas aos serviços de água e saneamento, salientando que se tal acontecer «evitam-se os transtornos» das interrupções no fornecimento do serviço, assim como das «despesas inerentes» a nova ligação dos contadores.
SAPO/Lusa
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11 comentários:
Este sim, é um bom sinal de determinação e de vontade de organizar a casa.
Espera-se transparencia na avaliação de quem não pode pagar de imediato e uma fiscalização séria e rigorosa que não permita a existencia de aproveitamento por parte dos oportunistas.
Apoio a 100% esta medida da Autarquia. Finalmente a demagogia do "coitadinho" acabou e a época de deixa andar parece que chegou ao fim. Para além da contenção nas despesas uma boa gestão também se reflecte na arrecadação das receitas devidas pela prestação dos serviços.
Vamos com calma, tá bem, ainda vai aparecer por ai alguém a lamentar-se que não pode pagar os 23€ da água, porque lhe fazem falta para por "gaisol" no BMW.
Desde já, garanto que tenho as minhas contas em dia, apesar de ultimamente este serviço deixar muito a desejar. Mas o que me leva a intervir, é o facto de conhecer pessoas que não têm mesmo possibilidades de pagar e que sofrem muito por isso. Assim, vamos lá ter alguma compreensão e não julgar as pessoas todas pela mesma vitola. Ou será que a Marinha Grande não foi afectada pela crise?
- O vereador com os pelouros da Água e do Saneamento, Paulo Vicente, explicou à Agência Lusa que não estão incluídos nesta lista os munícipes que informaram a autarquia de dificuldades em cumprirem com o pagamento da factura da água a tempo e horas.
«As pessoas que têm dificuldade em pagar podem fazê-lo por prestações»,assegurou Paulo Vicente, salientando que os habitantes sabem que nestes casos «há alternativas para facilitar o pagamento».
Isto sim... uma Câmara que exige rigor mas também está atenta às dificuldades económicas dos seus municipes e disponivel para os ajudar.
Nota 20
Ó amigo anónimo,
Uma coisa é ser uma Camara que exige rigor e outra é o facto de depois de algumas medidas apressadas e inconsequentes haver agora uma medida de rigor
De todo o modo gostaria que tivesse toda a razão e que este tipo de medidas rigorosas e coerentes passassem a ser a regra.
Medidas apressadas?
Resolver apressadamente, a reorganização dos serviços e funcionários.
Resolver apressadamente, o equilíbrio das contas relativas à magnífica gerência? da cdu/psd.
Resolver apressadamente, e tentar perceber os protocolos/projectos, existentes?
Resolver apressadamente, e protocolar mente, com a BA o projecto IVIMA.
Resolver apressadamente, o mercado da resinagem.
Resolver apressadamente, o edifício do tribunal.
Resolver apressadamente, custódio e Z.I.
Resolver apressadamente, o problema do SAMA.
Resolver forçosamente e calmamente, outros problemas…
Resolver apressadamente, formas de captar investimento para o nosso Concelho.
Resolver apressadamente, outros…
Começam a ser medidas apressadas, inconsequentes e incoerentes a mais, para tão pouco tempo de gerência.
Sobre o post acima estamos conversados: rigor,coerência e sensibilidade.Parabens ao executivo!
Munícipes dizem que quem não paga não deve ter água
A Câmara Municipal da Marinha Grande (PS) anunciou, quarta-feira, que está a cortar o fornecimento de água a cerca de 500 munícipes por falta de pagamento, alertando os cidadãos para a necessidade de cumprimento dos prazos.
Ontem, nas ruas da cidade vidreira ainda eram poucos os que tinham conhecimento da medida mas os marinhenses que acederam falar à nossa reportagem, não se mostraram nada surpreendidos.
"Eu concordo. É como em tudo, se não pagam acho muito bem que cortem. Se a tenho, tenho que a pagar", sublinhou Maria Ferreira, frisando que, "graças a Deus" nunca falhou uma conta.
Já Paulo Moreira, ressalvando não saber se a medida "é legal ou não", considera "correcto" que quem não paga não deve usufruir do serviço até porque, conclui, "sempre foi assim".
Paulo Bernardino é mais cuidadoso e fala num 'pau de dois bicos', porque, diz, "é difícil falar da miséria das pessoas". Não deixa no entanto de sublinhar que "a água é um bem precioso e tem que ser pago", frisando que "o desperdício e o roubo de água sempre existiu".
Para este comerciante há que analisar se dos 500 casos detectados todos terão possibilidade de pagar, mas vereador com os pelouros da Água e do Saneamento, Paulo Vicente, explicou que não estão incluídos nesta lista os munícipes que informaram a autarquia de dificuldades em cumprirem com o pagamento da factura da água a tempo e horas.
No entanto o comerciante frisa que também "não é justo colocar torneiras, de borla, nos acampamentos. Para uns é tudo de graça e outros têm que pagar tudo".
Sem saber das medidas da autarquia estavam também Rosário Gonçalves e Celeste Ferreira, com esta última a olhar, precisamente para a factura de água que tem para pagar, no valor de 3, 49 euros, e que irá liquidar entretanto, e como sempre fez.
Ambas concordam que se gastam água têm que a pagar, e confessam que o que mais as preocupa são "os aumentos de que já se fala por aí".
Quanto à medida, parece-me que estamos todos de acordo, até pelo que me parece o custo mensal de agua no concelho é bastante acessivel nas situações mais comuns ( pouco mais do que um pacote de cigarros ou um lanche numa pastelaria. Agora há os grandes consumidores; empresas; grandes jardins e até piscinas, aí pia mais fino. Mas como se costuma dizer "quem não tem dinheiro não tem vicios".
Sem duvidas que a medida está correcta, mas partindo do principio que a lassidão existente até agora,tambem é responsável, tudo indica que aos agregados familiares com mais dificuldade, será dada alguma facilidade temporal para que a situação seja regularizada. Há no entanto algumas situações a ter em conta. Pelo menos eu conheço um caso duma familia individada perante os serviços de agua, cuja razão se prende com o roubo de agua de que foram vitimas e aqui creio que deveriam, este e outros casos ser devidamente ponderados.
Pois...pois....provavelmente serão esses mesmos...os das piscinas, os dos grandes jardins e de brutais "bombas" que se esquecem de pagar as contas da água. Coitados tem outras preocupações...
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