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sexta-feira, 6 de março de 2009

Revista de Imprensa (I)

"Cidade vidreira ganha pólo de competitividade e tecnologia"

A declaração de aprovação do Pólo Tecnológico 'Engineering and Tooling', que integra regiões portuguesas com indústria de moldes e ferramentas especiais, entre as quais a da Marinha Grande, é uma mais-valia para o município, considera o presidente da Câmara.
O pólo contribui "para o reconhecimento do trabalho, qualidade, experiência e conhecimento que empresas, associações e institutos de investigação têm incrementado ao longo dos anos", referiu Alberto Cascalho.
O 'Engineering and Tooling', que foi formalmente reconhecido e aprovado por despacho dos ministros da Economia e Inovação, do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior significa, na óptica do autarca, que "a qualidade de vida do município é valorizada através da criação e mobilização de parcerias".
Alberto Cascalho lembra ainda que "a Marinha Grande é um território de inovação empresarial, que tem apostado no empreendedorismo e criatividade e tem integrado a sua actividade económica e sustentabilidade em redes potenciadoras de inovação".
Assim, "integrando este pólo, a Marinha Grande irá beneficiar das sinergias daí resultantes, que fomentam a afirmação e crescimento desta indústria no contexto internacional, num espírito constante de cooperação, sem nunca perder de vista as preocupações com o desenvolvimento sustentável do território", sublinha o presidenta da autarquia marinhense.
Esta é, pois, "mais uma prova de que a Marinha Grande é um território de inovação e de excelência tecnológica, que persegue a vanguarda das tecnologias através da indústria de moldes e ferramentas especiais que tanto tem afirmado, projectado e dignificado o concelho em todo o mundo", conclui o autarca.


Consolidação da indústria no contexto internacional

No âmbito do pólo de competitividade serão "promovidos e dinamizados múltiplos projectos de dimensão e geometria variada (individuais, em consórcio, redes, etc.), numa lógica de implementação do Plano de Acção preconizado no Plano Estratégico da Indústria de Moldes e Ferramentas Especiais, recentemente concluído. Este plano tem em vista o desenvolvimento e a afirmação colectiva desta comunidade industrial", revelou a autarquia.
O pólo de competitividade e tecnologia 'Engineering and Tooling' assume-se assim, como " plataforma de excelência para a consolidação, afirmação e crescimento desta indústria no contexto internacional, permitindo ao mesmo tempo um efeito sinergético de arrasto e de desenvolvimento sistémico de outros segmentos da economia nacional".
O plano de acção será suportado através de dois projectos âncora, que representam um conjunto de acções colectivas em torno do reforço do processo de internacionalização do Cluster e de afirmação da marca nacional.
Significa ainda uma estratégia conjunta de aceleração do incremento competitivo e da produtividade das empresas, rasgando novos caminhos de desenvolvimento tecnológico e de afirmação diferenciadora, em torno da maquinação de alta velocidade e dos processos de micro fabricação.
Para já, e de acordo com Manuel Oliveira, secretário geral da Cefamol - Associação Nacional da Indústria de Moldes, ainda não "há valores (monetários) globais definidos", uma vez que será atribuído um valor a cada projecto, e neste momento existem "vários em candidatura e outros em preparação". O pólo reúne, actualmente 41 entidades.



(surripiado do Diário de Leiria)

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