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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Revista de Imprensa

"QREN “dá” sete centros educativos ao distrito"


O distrito de Leiria viu apoiados sete projectos de requalificação da rede escolar do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar, no segundo concurso do “Mais Centro” – Programa Operacional Regional do Centro 2007-2013 que aprovou 29 projectos, no âmbito do QREN - Quadro de Referência Estratégico Nacional.
O Centro Educativo da Batalha, a construção da EB 1 e jardim-de-infância de Santiago da Guarda (Ansião), o Centro Escolar de Castanheira de Pêra, a construção de raiz do Centro Escolar Dr. Correia Mateus (Leiria), os complexos escolares do Furadouro e do Alvito (Óbidos) e a construção do jardim-de-infância e escola do Ensino Básico de Pedrógão Grande foram os projectos do distrito apoiados nesta segunda fase, que decorreu de 9 de Abril a 2 de Maio. Nesta fase, foram aprovados investimentos na ordem dos 53 milhões de euros, dos quais 26 milhões são suportados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
No primeiro concurso, realizado de 3 de Janeiro a 31 de Março deste ano, foram aprovados 23 projectos, dos quais sete no distrito de Leiria (em Caldas da Rainha, Nazaré e Ansião). O terceiro concurso, que se decorreu no mês de Maio, ainda está em processo de análise e de decisão. Está agora em andamento o quarto concurso referente à requalificação da rede escolar do 1º ciclo do ensino básico e da educação pré-escolar. A existência de uma carta educativa homologada pelo Ministério da Educação é condição indispensável para as autarquias concorrerem a este concurso, que fecha dia 27.



(surripiado do Região de Leiria)

sublinhado nosso: A existência de uma carta educativa homologada pelo Ministério da Educação é condição indispensável para as autarquias concorrerem a este concurso, que fecha dia 27.

9 comentários:

Anónimo disse...

Então e nós cá p'lo concelho vidreiro? Não há nada? Porquê?

Anónimo disse...

Porque os malvados da oposição não querem aprovar a carta educativa. São uns malandros esses opositores!!!!!

Anónimo disse...

A oposição não quer aprovar a carta educativa? Isso é verdade?
Mas qual carta educativa? Por acaso já foi elaborada alguma?
Já agora era bom que a posição nos esclarecesse sobre este assunto. Eu, cá por mim e como munícipe, gostava de saber o que se passa sobre este caso que, afinal, é muito importante para a nossa comunidade.
Haverá alguém por aí que nos esclareça?
(Por exemplo, eu gostei muito dos esclarecimentos que nos foram dados sobre a TUMG por alguém que até parecia não só estar bem informado, mas também saber da poda!).

Anónimo disse...

Sabem que havendo 7 hipóteses de voto 4 fazem a maioria! Porque é que não trabalham e continuam a acusar a oposição de votar contra?

Anónimo disse...

É curioso, isto, não é?

Anónimo disse...

Estamos a viver um período da história da humanidade, em que as transformações se dão a um ritmo alucinante.
Modelos de desenvolvimento que no passado recente se mantiveram activos durante décadas, hoje são objecto de ajustes e de grandes alterações em períodos que não excedem uma década. No sector da educação, ainda hoje permanecem funcionais as velhas escolas primárias mandadas construir na década de 50 por Salazar, com ajustamentos que a democracia veio introduzindo.
A Carta Educativa procura romper com o actual modelo de pequenas escolas dispersas pelo Concelho que na época se justificavam devido à fraca capacidade de mobilidade das pessoas, que se deslocavam a pé ou de bicicleta, com professor único durante todo um ciclo educativo, com algumas vantagens, mas com muitos inconvenientes, para lançar desafios na procura de novos modelos de gestão do ensino.
Cada vez mais as Autarquias vão assumindo novas responsabilidades na área da educação, através da descentralização de competências do Estado e muito bem.
O problema coloca-se quando falta a visão estratégica que trace os caminhos do futuro e os autarcas se refugiem nas medidas paliativas, com medo do risco, agarrados a conceitos conservadores, que impedem o salto em frente que temos que dar, hoje ou ámanhão. É só uma questão de tempo.
No caso da Marinha Grande, os actuais políticos que detêm a maioria, deveriam recorrer às suas memórias e repescar a acção política de um HOMEM GRANDE, um Professor com maiúsculas e um autarca da CDU, com o pelouro da Educação, que esteve à frente do seu tempo quando exerceu as funções de Autarca.
As escolas da Várzea e do Casal de Malta, construidas na 1ª. metade da década de 80, já seguiam o modelo que hoje, com algumas nuances, se desejaria implementar com a Carta Educativa.
Concentrar os recursos, dar massa crítica e promover economias de escala, é o caminho a seguir.
Quem se limitar a fazer pequenos remendos e construir anexos no que já existe, está fora do nosso tempo e compromete o curso das reformas que terão que ser feitas.
Este é um dos temas em que pareceria mais fácil chegar a alargados concensos.
Se quem manda não consegue adaptar-se a esta imposição dos novos tempos, então as nossas expectativas não deverão ser muito altas em relação ao que o futuro nos reserva.

Anónimo disse...

Parabéns ACSantos. Gostei do enquadramento que fez do problema, enquadramento que subscrevo.
Parabéns também por ter trazido à memória esse professor, homem honesto e de grande simplicidade mas larga visão que foi, penso não errar, o prof. Veríssimo.
Convivi com ele, noutras lides, e estou em posição de atestar o seu inegável valor e qualidades.
Oxalá houvesse, ao menos, a capacidade de tentar imitar-lhe o gesto e a acção!

Anónimo disse...

Na continuação do que já foi referido sobre a educação venho só lembrar que o horário das escolas passou a ser alargado até às 17h e 30m para as crianças do 1º ciclo e pré escolar, o que requer outras actividades e outros espaços para serem desenvolvidas. É de fraca visão a oposição à criação de novos centros educativos que abarquem a construção de espaços necessários a novas valências.

Anónimo disse...

Este anónimo falou que nem livro aberto. Mas quer-me cá parecer que o seu livro não tem letras… Pelo menos eu fiquei sem saber quem é que faz oposição à criação de novos centros educativos.
Será que é o PS que diz ter um projecto para a criação desses centros educativos e, ao que dizem, feito com base numa filosofia abrangente e inovadora, ou será o executivo que, segundo oiço, quer enveredar por uma política de acrescentos mais ou menos remendados dos espaços existentes?
Agora pergunto eu como munícipe e como eleitor: Quando é que se deixam de tretas e passam à discussão séria dos problemas do nosso concelho e à elaboração de um projecto de futuro de que todos nós possamos beneficiar, quer seja no que respeita aos centros educativos, quer seja no que respeita aos restantes vectores da nossa vida colectiva.
Cá por mim começo a estar farto de tricas, de tretas e de conversa fiada!