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quarta-feira, 25 de junho de 2008

pois é, para os grandes desígnios há sempre dificuldade em encontrar consensos

Balanço do Piquenicão Nacional divide maioria e oposição
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3 comentários:

Anónimo disse...

Para o Código de Trabalho foi mais fácil, já se adivinhava o consenso:

"O Governo PS, associado às confederações patronais e com a zelosa contribuição da UGT visa: facilitar os despedimentos tornando-os mais fáceis, rápidos e baratos para as entidades patronais; desregulamentar os horários de trabalho, com consequências graves para a organização da vida pessoal e familiar dos trabalhadores; contemplar soluções que conduzem à redução dos salários e das remunerações; subverter o direito do trabalho consagrando a eliminação do princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; preconizar a destruição da contratação colectiva eliminando direitos fundamentais dos trabalhadores. O acordo agora subscrito, a pretexto do combate à precariedade, quando na prática a legaliza, abre uma grande área de transferência de verbas da segurança social para a acumulação dos lucros do capital e ataca a liberdade de organização e acção sindicais.
A farsa negocial de todo este processo como a intenção do Governo em querer associar, agora, ao acordo um simulacro de discussão pública. É revelador da natureza antidemocrática da política do Governo PS, que este queira reduzir o tempo de discussão pública de trinta para vinte dias, ainda mais se se atender ao facto de em nome da chamada simplificação se irem misturar entre si mais de mil artigos hoje constantes do Código do Trabalho e das leis da sua regulamentação. O que o Governo quer é de facto liquidar a possibilidade de uma participação informada das organizações dos trabalhadores na discussão desta legislação de trabalho fundamental, pondo em causa princípios constitucionais.
a farsa negocial de todo este processo como a intenção do Governo em querer associar, agora, ao acordo um simulacro de discussão pública. É revelador da natureza antidemocrática da política do Governo PS, que este queira reduzir o tempo de discussão pública de trinta para vinte dias, ainda mais se se atender ao facto de em nome da chamada simplificação se irem misturar entre si mais de mil artigos hoje constantes do Código do Trabalho e das leis da sua regulamentação. O que o Governo quer é de facto liquidar a possibilidade de uma participação informada das organizações dos trabalhadores na discussão desta legislação de trabalho fundamental, pondo em causa princípios constitucionais.a farsa negocial de todo este processo como a intenção do Governo em querer associar, agora, ao acordo um simulacro de discussão pública. É revelador da natureza antidemocrática da política do Governo PS, que este queira reduzir o tempo de discussão pública de trinta para vinte dias, ainda mais se se atender ao facto de em nome da chamada simplificação se irem misturar entre si mais de mil artigos hoje constantes do Código do Trabalho e das leis da sua regulamentação. O que o Governo quer é de facto liquidar a possibilidade de uma participação informada das organizações dos trabalhadores na discussão desta legislação de trabalho fundamental, pondo em causa princípios constitucionais."

Anónimo disse...

Hum...
Para o piquenicão já há dinheiro...Então e para a Casa dos Afectos?
Realmente, nesta cidade, enquanto houver pão e circo, tá tudo bem...

Anónimo disse...

Esta imensa confusão que existe, cá na terra, entre acções 'do partido' e a coisa autárquica, é algo confrangedor!
Por essas e por outras é que há muito boa gente que, embora podendo gostar de participar em certas iniciativas que até têm aspectos bem positivos, delas se afasta a quatro pés, pois não está para ser contado como mais um que engrossou fileiras que sempre e inevitavelmente são usadas para os fins propagandísticos que todos conhecemos...

Já agora eu sou daqueles que gostariam de ver bem esclarecido esse negócio de dinheiros públicos (nossos) a serem utilizados em iniciativas promovidas sem que as águas estejam bem separadas.