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segunda-feira, 9 de abril de 2007
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DECLARAÇÃO DE INTERESSES
. Nós não quisemos ser cúmplices da indiferença universal. E aqui começamos, serenamente, sem injustiças e sem cólera, a apontar dia por dia o que poderíamos chamar – o progresso da decadência. Devíamos fazê-lo com a indignação dramática de panfletários? Com a serenidade experimental de críticos? Com a jovialidade fina de humoristas?
. As Farpas (Maio de 1871)
Localizado no coração da Marinha Grande, o largo que actualmente apresenta o topónimo de Largo Ilídio de Carvalho (antigo Largo do Magalhães ou Largo da Fonte), ficou conhecido pelo Largo das Calhandreiras em virtude de ser local e ponto de encontro para uma das mais apreciadas, saudáveis e seculares tradições do povo desta terra – a calhandrice.
. Durante 5 anos cumpriu-se esta genuína tradição!
4 comentários:
Também já me aconteceu.
Quem haveria de dizer que nos viríamos a perder no centro da nossa própria cidade!
Mas no fundo não admira. Com uma tão grande ‘lavoueira’!!
em S. Pedro vão ser breves, aí o santo dá uma ajuda e depois aí vive o Seu João.
No centro... diz-se no texto que foi a um funeral e perdeu-se, mais grave, já há relatos de homens (que até se davam bem com as esposas) que sairam para comprar tabaco e ainda não voltaram (repito: davam-se bem com as ditas, logo não fugiram...) e segundo as más-linguas perderam-se lá pelo centro.
As obras do centro, que segundo li algures estão a ser efectuadas num centro que ainda tem oxigénio, vai daí é do oxigénio que aquilo está como está...
Aqui se vê a incompetência deste executivo, como o reclame da super-bock, só aqui em vez da perfeita, é incompetência:
- nunca se podia fechar o centro;
- as obras deviam ser executadas rua por rua como aliás estava proposto pelo Presidente Órfão;
- a empresa devia trabalhar, e não como acontece, meia dúzia de gatos pingados e que trabalham devagarinho;
- reduziram-se os espaços de estacionamento;
- os passeios largos, para quê? Dizem-me os comerciantse que é para os cães... não acredito...ehehe
- e por fim o ramalhete (o saudoso guarda-redes) o alcatrar da rua do Montepio e depois voltar a abrir...
Mas e para não pensarem que a incompetência atinge 100%, há uma nota positiva por parte deste executivo que é:
não elaboração do forum municipal, aquel livrinho com as obras, que era pura propaganda, e por isso fica aqui a minha nota positiva para o Seu joão, nada ed gastar dinheiro com propaganda, parabéns...
Bom avatar, qualquer coisa, fui comprar tabaco... ( e reparem, dou-me bem com as minhas caras metades, a da Barosa já gostei mais...)
A Marinha Grande é uma cidade em deriva, cambaleando entre o inoportuno do momento e o momento da oportunidade perdida. Consubstancia-se o acessório em detrimento do essencial, tudo é sinistramente indecisão ou a obstinada razão de não ter capacidade para decidir, vive-se e pensa-se na limitada razão da liderança.
O modelo político desta coligação anti-natura é a imprevisibilidade da decisão, que mais não é do que a velha forma reaccionária e populista de fazer política, de decidir consoante os ventos mediáticos, procurando os dividendos eleitoralistas em detrimento da razoabilidade pragmática.
Parece-me que nas obras do centro da Marinha ficaria mto bem esta placa:
"PEDIMOS DESCULPA PELA OBRA
O INCÓMODO SEGUE DENTRO DE MESES
PROMETEMOS SER ETERNOS"
Autocolante Artur
Abareador da Câmbra
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